Uso exagerado de antibióticos pode ser prejudicial à saúde




22 de setembro de 2010 0

Pessoas com acne estão abusando dos antibióticos. Os problemas maiores são automedicação e consumo desregrado de drogas, segundo dermatologistas ouvidos pela reportagem do jornal Folha de S. Paulo.

Segundo Omar Lupi, presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia, é comum que as pessoas comecem a tomar antibióticos para acne por conta própria, seguindo tratamentos de amigos: ‘Brasileiro tem mania de automedicação. Quem tem que receitar o antibiótico é só o médico’.
A dermatologista Denise Steiner lembra que muitos dos antibióticos comumente receitados contra a acne, como os que usam a eritromicina por base, podem ser os mesmos que combatem infecções nos pulmões e na bexiga, por exemplo.

De acordo com Steiner, muitos pacientes fazem uso prolongado desses medicamentos, por mais de um ano, sem respeitar a dosagem prescrita, o que pode acabar criando resistência não só ao tratamento da pele, como às medicações indicadas para outros problemas, como os respiratórios.
Andréia Mateus, da Sociedade Brasileira de Dermatologia, também vê um risco na associação desmedida entre os antibióticos de via oral com aqueles de uso tópico (aplicados na pele): ‘O mau uso pode criar resistência às bactérias combatidas por ambos os medicamentos. Deve haver cautela ao misturar os usos.’

Segundo a dermatologista, o uso oral de antibióticos, em casos de acne leve, é prática comum, embora deva ser evitada.


22 de agosto de 2010 0

As marcas de expressão começam a ser notadas por volta dos 40 anos e são decorrentes da contração muscular repetida ao longo dos anos e são mais comuns ao redor dos olhos, testa e lábios. Já as rugas são produto do envelhecimento da pele, causado principalmente pela perda de água. Sendo assim, as rugas são um processo natural e para manter a beleza, não se deve buscar eliminá-las totalmente. ‘Uma mulher de 50 anos que queira parecer que tem 20, não ficará com uma beleza natural’, diz o dermatologista Jorge Mariz, da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Muitas optam pelos preenchimentos nas áreas do rosto que perderam o volume ao longo dos anos, como maçãs e boca, mas o volume colocado não deve ser maior do que era antes, pois em muitos casos a mulher acaba com o rosto deformado.

O botox pode ser um aliado da beleza, mas vale novamente a moderação para não ficar com o rosto paralisado. ‘O bronzeamento artificial é algo que além de esteticamente artificial, é perigoso para a saúde, pois nas câmaras expõe a pessoa a raios ultravioleta, muitas vezes em quantidades exageradas, que podem causar câncer de pele’, diz o dermatologista.


22 de agosto de 2010 0

A Secretaria de Educação de Florianópolis, Santa Catarina, prepara uma campanha de prevenção contra o câncer de pele entre os alunos da rede pública municipal. O lançamento será nos dias 2 e 3 de agosto.

Entre as ações do projeto “Sol e Saúde” está a entrega de um kit de proteção solar com bolsa tipo saco em náilon, filtro Solar, protetor labial, boné e garrafa de água, além de palestras e material informativo.

Segundo estatísticas do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de pele é o de maior incidência no Brasil e está diretamente relacionado à exposição ao sol. Até o final de 2010, conforme o instituto, englobando todos os tipos de cânceres, são esperados mais de 236 mil casos novos para os homens e 253 mil para as mulheres.


22 de agosto de 2010 0

‘Tome com moderação’. O ditado muito usado para o consumo de bebida alcoólica vale também para a prática do banho, uma modalidade em que os brasileiros são ‘campeões mundiais’. Uma pesquisa feita pela consultoria TNS Global Market Research em dez países indica que os brasileiros são os que tomam banho com mais frequência, mas exagerar na dose pode colocar a saúde da pele em risco.

Os dados indicam que, por aqui, a média é de 19,8 banhos por semana, o que dá quase três passadas pelo chuveiro por dia. Depois aparecem os russos, com 8,4 banhos semanais, japoneses (7,9), franceses (7,7), americanos (7,4), alemães e italianos (6,1), britânicos (5,6), chineses (4,9) e indianos (3).

No Brasil, foram ouvidas 1.057 pessoas de ambos os sexos e com idade entre 18 e 65 anos nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Recife.

Apesar de a pesquisa – feita a pedido da fabricante de produtos de higiene Reckitt Benckiser – mostrar que os brasileiros são bem “limpinhos”, tomar banho em excesso pode fazer mal para a saúde da pele. Por isso, é recomendável usar o chuveiro e, principalmente, sabonete, esponja e toalha com moderação.

Dermatologistas dizem que o banho naturalmente reduz o manto lipídico, a camada de gordura que envolve a pele, retém sua umidade e a protege contra intrusos, como fungos e bactérias. Exagerar na dose faz com que a pele fique mais ressecada e sujeita a inflamações (dermatites), que deixam a pele mais vermelha e provocam coceiras.

Andréia Mateus, coordenadora do departamento de cosmiatria da SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia), diz que o grande vilão, na verdade, é o sabonete, que elimina muita gordura da pele.

– Na verdade, ele é um detergente, que remove células mortas, poluição, um pouco de gordura e o odor. Mas é algo para se usar com moderação e cuidado. Aquela imagem que existe nas propagandas, de alguém todo coberto por espuma, é maléfica para a pele. Deve-se ter contato com o sabonete pelo menor tempo possível.

Ficar sem esse manto de gordura na pele pode trazer graves problemas para a pele, conta Meire Brasil Parada, dermatologista colaboradora da unidade de cosmiatria da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).

– Isso faz com que a pele fique muito ressecada, o que favorece a coceira e as infecções. Quando você coça a pele, acaba criando machucados, uns microtraumas, que facilitam a penetração de fungos, o que pode gerar uma micose. Alguma bactéria também pode entrar, provocando infecção. A vermelhidão também aumenta.

ÁGUA QUENTE É GOSTOSA, MAS NÃO EXAGERE

Outro fator que agride a pele é a temperatura alta da água, que tamb…


22 de agosto de 2010 0

O 65º Congresso da Sociedade Brasileira de Dermatologia que ocorrerá de 4 a 7 de setembro, no Riocentro (RJ), pretende alertar os pais para uma doença que se manifesta de forma frequente nas crianças e pode se tornar muito grave. A afecção chamada de mastocitose é pouco conhecida e muitas vezes é confundida com alergias comuns, mas pode ter consequências mais graves.

A mastocitose caracteriza-se pelas múltiplas máculas e pápulas pequenas, pruríticas, pigmentadas de castanho-avermelhadas

Uma pesquisa realizada em São Paulo aponta que 92% dos casos ocorrem em bebês com 1 ano de vida e pode evoluir para outras doenças. É uma doença em que há proliferação de mastócitos na pele e em outros órgãos e tecidos. “É uma patologia predominantemente cutânea e infantil. Por apresentar sintomas parecidos com o de uma alergia comum, pode ser diagnosticada de maneira errada e em raros casos pode ser sistêmica. O diagnóstico precoce é importante, já que na evolução da doença, os pacientes podem ter sintomas respiratórios, ou de outra natureza’, disse a dermatologista pediátrica do Hospital Municipal Jesus, Ana Mósca.

O tratamento para a doença é uma combinação de anti-histamínicos que os pacientes devem toma. Alguns medicamentos como o de ácido acetil salicílico, anestésicos opiáceos, substâncias contendo álcool, podem piorar as manifestações.

O desaparecimento da mastocitose ocorre na maioria das vezes na adolescência. Caso não seja tratada adequadamente, ela pode eventualmente se converter em manifestações alérgicas intratáveis. Nos adulto, o acompanhamento é importante porque pode estar relacionado com neoplasias malignas. O evento em questão contará com a presença de Mósca, além de vários médicos nacionais e internacionais, discutindo os mais diversos temas da área.


22 de agosto de 2010 0

Estas últimas semanas foram de muito trabalho pela equipe de informátoca da SBD. Ajustes e mais ajustes – que continuam sendo feitos -, acertos e reparos para que o nosso novo portal fique cada vez mais funcional, rápido e elegante.

Por conta destas alterações, a ferramenta de inclusão de notícias ficou desabilitada, impedindo que atualizássemos nossa página. Pedimos desculpas a você que acompanha as novidades sobre dermatologia e que consulta este espaço afim de se inteirar do que está acontecendo na SBD. A partir de hoje, voltamos ao normal, com atulizações diárias, trazendo sempre as notícias mais recentes publicadas na grande mídia e, é claro, o conteúdo gerado por nós. Muito obrigado pela compreensão e não deixe acessar nosso novo portal! Aproveite e nos siga no twitter: @sbdermatologia!


22 de agosto de 2010 0

Quem trabalha a céu aberto, exposto aos efeitos nocivos dos raios solares, poderá ter limitação na carga de trabalho, desfrutar de intervalos para descanso e receber remuneração extra. Esses benefícios serão introduzidos na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) caso seja aprovado projeto de lei (PLS 552/09) da senadora Serys Slhessarenko (PT-MT). A proposta está pronta para ser votada, em decisão terminativa, pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS).

Se a CLT passar a regular as atividades a céu aberto, sob o sol, a jornada de trabalho nessas circunstâncias será limitada a seis horas diárias ou 36 horas semanais. A empresa também será obrigada a conceder, a cada 90 minutos de trabalho consecutivo, intervalo de dez minutos para repouso, não incluído no expediente do trabalhador.

O PLS 552/09 classifica o trabalho exercido nessas condições como penoso, situação que garantiria ao empregado um adicional de 30% sobre o salário, descontando-se as incorporações resultantes de gratificações e prêmios. Abre ainda a possibilidade de o trabalhador optar por receber o adicional de insalubridade que eventualmente lhe seja devido. O direito a qualquer dos benefícios cessa, entretanto, com a eliminação do risco à saúde ou à integridade física do trabalhador.

FATOR DE RISCO

Serys buscou dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) sobre câncer de pele para justificar a proteção adicional aos trabalhadores expostos ao sol. Estatísticas do Programa Nacional de Controle do Câncer de Pele (PNCCP) revelaram que, em 2002, 69,2% das vítimas da doença apresentavam como fator de risco ‘exposição ao sol sem proteção’.

‘Não importa que a comunidade médica seja uníssona quanto ao fato de a exposição ao sol acarretar inúmeros prejuízos à saúde do trabalhador, incluindo a grande incidência de neoplasia maligna. Se não está na lei, não está no mundo’, lamentou Serys na justificação do projeto, que aponta ainda a tendência da Justiça de negar adicional de insalubridade nesses casos, por não estarem previstos na legislação trabalhista.

A mesma preocupação foi demonstrada pela relatora, senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO), que ressaltou no parecer pela aprovação do PLS 552/09: ‘Deve a legislação cuidar desses trabalhadores que, se não podem evitar a exposição ao sol para executar as tarefas que lhe cabem, merecem, ao menos, receber alguma compensação pelo risco a que se submetem’.

A proposta chegou a constar da pauta da CAS no esforço concentrado de votações da semana passada, mas teve sua análise adiada por pedido de vista do senador Regis Fichtner (PMDB-RJ).


22 de agosto de 2010 0

Ana Mósca, dermatologista pediátrica do Hospital Municipal Jesus, falará no 65º Congresso da Sociedade Brasileira de Dermatologia, sobre uma afecção chamada Mastocitose muito confundida com as alergias comuns. Apesar de pouco conhecida, conforme pesquisa realizada em São Paulo, 92% dos casos ocorrem em bebês com 1 ano de vida e pode evoluir para outras doenças. É uma doença em que há proliferação de mastócitos na pele e em outros órgãos e tecidos.

Apesar de pouco conhecida, conforme pesquisa realizada em São Paulo, 92% dos casos ocorrem em bebês com 1 ano de vida e pode evoluir para outras doenças. É uma doença em que há proliferação de mastócitos na pele e em outros órgãos e tecidos.

“É uma patologia predominantemente cutânea e infantil. Por apresentar sintomas parecidos com o de uma alergia comum, pode ser diagnosticada de maneira errada e em raros casos pode ser sistêmica. O diagnóstico precoce é importante, já que na evolução da doença, os pacientes podem ter sintomas respiratórios, ou de outra natureza. Por isso é importante detectá-la o quanto antes”, diz a médica.

A mastocitose, quando bem diagnosticada, pode ser tratada e controlada. O tratamento para a doença é uma combinação de anti-anti histamínicos que os pacientes devem tomar durante o curso da afecção. Alguns medicamentos como o de ácido acetil salicílico, anestésicos opiáceos, substâncias contendo álcool, podem piorar as manifestações.

O desaparecimento da mastocitose ocorre na maioria das vezes na adolescência. Caso não seja tratada, ela pode eventualmente cursar com manifestações alérgicas intratáveis. Nos adultos o acompanhamento é importante porque pode estar relacionado com neoplasias malignas. Ana falará sobre o tema no dia 07 de Setembro, no Riocentro e, além da dermatologista, o evento contará com vários médicos nacionais e internacionais, discutindo os mais diversos temas da área.


22 de agosto de 2010 0

Um estudo italiano divulgado na revista Science Translational Medicine afirma que a bácteria salmonela pode ser eficaz no combate ao câncer de pele.

De acordo com os pesquisadores, células T CD8, responsáveis pelo combate a agentes patológicos como vírus e células cancerígenas, conseguem identificar os locais com melanoma no corpo por meio de um peptídeo conhecido como Cx43.

Peptídeos são cadeias de aminas, ligadas ao processo de produção de proteínas. Durante o desenvolvimento do câncer de pele, o sistema imunológico é ludibriado, segundo o estudo, pela ausência de Cx43, que alerta o corpo sobre sintomas de anormalidades por meio antígenos tumorais.

A administração de exemplares enfraquecidos da bactéria no organismo do paciente com câncer pode aumentar o nível de Cx43 e garantir a ação das células T CD8 por meio da liberação de citotoxinas.

Segundo o Instituto Nacional de Câncer, melanomas são menos comuns que outras manifestações de câncer de pele, mas são mais agressivos. Para o órgão, a cirurgia é o tratamento mais indicado. Radioterapia e a quimioterapia também podem ser utilizadas.

A salmonela é conhecida por causar intoxicação alimentar com presença de diarreias, cólicas abdominais e febre.


22 de agosto de 2010 0

A falta de profissionais capacitados e de planejamento dos governos estaduais e municipais, que não instalam centros especializados, impede que o tratamento de lipoatrofia facial seja estendido a todos os pacientes com aids na rede pública de saúde do país, disse à Agência Brasil o dermatologista Márcio Soares Serra, consultor do Ministério da Saúde para esse tipo de distúrbio, que provoca perda de gordura na face.

Há dois anos, Márcio Serra vem treinando médicos do Sistema Único de Saúde (SUS) para fazer o preenchimento facial de forma gratuita, como prevê a Portaria 2.582, do Ministério da Saúde de 2004, que incluiu cirurgias reparadoras para pacientes com aids na tabela do SUS.

O grande problema, segundo o dermatologista, é que o preenchimento é feito com um material permanente “e os profissionais, nem todos, têm habilidade para fazer isso, tornando o procedimento mais lento e o aprendizado mais demorado”. A substância empregada é o metacrilato, pó acrílico que é colocado no gel para que possa ser injetado subcutaneamente. Ele repõe o volume de gordura perdido na face pelos pacientes com aids.

A falta de centros especializados também é outro problema que limita o acesso dos pacientes ao tratamento. No Rio de Janeiro, apenas a Fundação Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Hospital Geral de Bonsucesso têm esse serviço. São Paulo é o estado com o maior número de municípios com unidades de saúde capacitadas para tal. Em Fortaleza (CE) e Cascavel (PR), também existem centros com essa finalidade. “Então, aos poucos, a gente está tendo isso pelo Brasil”, disse Serra.

O médico também destacou a importância do tratamento para a recuperação da autoestima do paciente com aids. “O que todo paciente fala é que melhora a autoestima. Já tive dois pacientes que conseguiram emprego depois que fizeram o preenchimento facial. Porque a pessoa fica com a autoestima baixa e depois, quando volta a ter uma fisionomia normal, ela se sente confiante para voltar à vida”.

De maneira geral, na maior parte dos pacientes e dependendo do grau de atrofia, o preenchimento facial é feito em duas ou três sessões. Na rede privada, “dependendo do profissional”, o custo do tratamento oscila entre R$ 1.400 e R$ 3 mil. A falta de material disponibilizado para a rede pública é outro problema que dificulta a disseminação do tratamento em todo o Brasil.

O assunto foi tema de palestra de Márcio Serra no 65º Congresso da Sociedade Brasileira de Dermatologia, realizado este fim de semana, no Rio de Janeiro.





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