Estrias: dr. Gilvan Alves tira algumas dúvidas




20 de dezembro de 2010 0

O LASER É UMA BOA ALTERNATIVA PARA ELIMINAR AS ESTRIAS?

Ainda não há, cientificamente, nenhum tratamento que elimine em 100% as estrias. A melhor opção é a combinação de métodos. Por exemplo: o uso do laser CO2 em combinação com o Erbium e o Yag. O de CO2 é mais superficial e os outros dois agem mais profundamente, remodelando o colágeno e encolhendo a derme, assim dando um novo aspecto à pele.

POR QUE NÃO HÁ UM TRATAMENTO TOTALMENTE EFICAZ?

A indústria farmacêutica adoraria achar um creme para estrias, pois esse é um problema que afeta as mulheres de todo o mundo. Assim como a celulite, 99% das mulheres apresentam algum grau de estrias, devido a problemas hormonais. Os laboratórios investem muito, mas ainda não há uma solução. As estrias são cicatrizes e, se for obtido um tratamento para elas, a medicina também resolverá o problema da cicatriz.

QUAL TÉCNICA APRESENTA MELHOR EFEITO: A CIRURGIA OU O LASER?

Na minha opinião, a técnica de subcisão tem melhor resultado no tratamento da celulite. No caso das estrias, o procedimento pode causar hemorragias e deixar manchas na pele. Para mim, o laser é superior à cirurgia.

EXISTEM DOENÇAS QUE FACILITAM O APARECIMENTO DE ESTRIAS?

Existem. Há distúrbios endócrinos, como a síndrome de Cushing, que provocam estrias. E até a obesidade, hoje considerada doença, é uma das principais causas desse problema, pois com o ganho de peso, a pele da mulher estica e rasga as células epiteliais, formando as estrias.


20 de dezembro de 2010 0

Pesquisa sugere que algumas substâncias do produto são absorvidas pelo organismo e expelidas no leite materno

Um recente estudo publicado por pesquisadores suíços confirma uma suspeita antiga dos médicos: substâncias presentes em alguns tipos de protetores solares são absorvidas pelo organismo e excretadas no leite materno. Como tais substâncias podem permanecer armazenadas na gordura do corpo durante semanas, especialistas sugerem evitar seu uso desde a gestação.

A descoberta revela que bebês estão sendo expostos a composições químicas com potencial tóxico. “Cérebro, órgãos sexuais, pulmões e inúmeras glândulas estão em formação nestas crianças, ainda muito novas. Não se sabe o que essa contaminação pode causar”, alerta o cosmetologista Maurício Pupo, consultor em desenvolvimento cosmético e coordenador da pós-graduação em cosmetologia da Unicastelo.

A suspeita já existia porque estudos anteriores tinham verificado a presença de algumas substâncias de protetores na urina e no sangue de adultos. “Se o produto penetra na pele e segue para o sangue, era razoável pensar que ele também poderia ir para o leite materno, em mulheres lactantes”, comenta Pupo.

A taxa de contaminação das lactantes não é pequena. No estudo suíço, realizado com 54 mulheres na Universidade de Zurique, 85,2% das amostras de leite materno tinham algum resquício de protetor solar.

“O que chamamos de protetor solar é, na verdade, uma combinação de 20 a 30 substâncias químicas diferentes na formulação. Algumas requerem atenção”, adverte o especialista.

Existem três substâncias que são particularmente problemáticas: 4-metilbenzilideno cânfora (4-MBC), 3-benzilideno cânfora (3-BC) e octocrileno (OC). Elas são chamadas de poluentes orgânicos persistentes (POPs), que podem permanecer acumulados nos tecidos gordurosos de organismos vivos, dentre eles os seres humanos.

“Essas substâncias estão presentes em cerca de 30% dos protetores comercializados no País”, afirma Pupo. E como os protetores são produtos cosméticos, na classificação da Anvisa, todos podem ser vendidos livremente, sem qualquer receita.

DANOS À REPRODUÇÃO

O cosmetologista cita estudos mais antigos, nos quais ficou comprovado que as substâncias 4-MBC e 3-BC afetam o sistema reprodutor de animais. “Elas podem desequilibrar o comportamento sexual feminino, alterar o tamanho da próstata e causar alguns desequilíbrios endocrinológicos”, aponta o especialista. “Em ratos, o crescimento ficou mais lento e a puberdade, post…


17 de dezembro de 2010 0

Dra. Sarita Martins é autora da melhor publicação recente e recebe prêmio de pesquisa em dermatologia

Os efeitos da radiação solar na pela humana são alvo de estudos constantes. Muito se descobriu ao longo dos anos, conseqüência, principalmente, dos avanços tecnológicos aplicados à medicina. Contudo, estudos recentes têm contribuído para um entendimento cada vez mais profundo da questão. Um dos principais incentivadores da divulgação de trabalhos científicos na área da dermatologia, o Prêmio de Pesquisa em Dermatologia da Fundação La Roche-Posay, divulgou este mês o resultado de sua sexta edição. Com o trabalho intitulado “Efeitos da radiação solar crônica prolongada sobre o sistema imunológico de pescadores profissionais em Recife, Brasil”, a dra. Sarita Martins, vice-presidente da diretoria 2011-2012 da Sociedade Brasileira de Dermatologia, recebeu o prêmio de melhor publicação recente. Foi o único trabalho brasileiro premiado.

O projeto, liderado pela doutora Sarita, contou com a participação de outros cinco profissionais, além da colaboração voluntária de 95 homens, todos residentes em Recife, dentre os quais 75 eram pescadores com mais de 10 anos de profissão e 20 não pescadores. O objetivo do estudo, segundo a doutora, foi avaliar o efeito da exposição solar várias horas por dia e por vários anos na pele dos pescadores. A profissão, a exemplo de tantas outras, exige que os indivíduos fiquem expostos ao sol diariamente, por horas seguidas. Geralmente estes trabalhadores não se protegem adequadamente do sol. Qual o impacto desta rotina? A radiação UV é prejudicial quando a exposição é diária por anos seguidos? O organismo se adapta a estas condições? Estas e outras perguntas foram levantadas e o resultado pode não ser o que a maioria espera.

De acordo com o estudo, a exposição solar crônica e prolongada produz alterações cutâneas que representam mecanismos de defesa, ou seja, o nosso organismo, forçado Por anos de exposição ao sol, tenta se adaptar, se defender. “estes achados foram de um aumento do número de camadas celulares da epiderme (engrossamento da pele) e o número de melanócitos (bronzeamento), além da presença de um número maior de células imunocompetentes nestes locais quando comparado com a pele não exposta ao sol. Portanto, não ocorre a diminuição das defesas da pele, diferentemente da exposição esporádica e de curta duração aos raios UV”, explica a doutora. Pessoas que se expõe ao sol de forma esporádica e sem proteção estão, sim, muito mais sujeitas aos malefícios provocados pela radiação UV. Contudo, a dra. Sarita atenta para o fato de que a única maneira de se garantir uma pele saudável, evitando doenças, envelhecimento precoce e, principalmente, o câncer de pele é fazendo da proteção solar um hábito diário, uma preocupação constante.


16 de dezembro de 2010 0

Nossas avós já sabiam, mas a relação entre o sono e a aparência acaba de ser provada cientificamente. Um estudo publicado no periódico ‘British Medical Journal’ mostra que dormir bem deixa a pessoa mais atraente.

Neurocientistas da Instituto Karolinska, na Suécia, fotografaram 23 pessoas em dois momentos: após uma boa noite de sono, e após 31 horas seguidas de vigília.

Observadores, que ignoravam o objetivo do estudo, avaliaram as imagens, mostradas aleatoriamente para que a ordem não influenciasse as considerações.

As fotografias também tinham um padrão – ninguém usava maquiagem e todos tinham a mesma expressão.

Os observadores acharam as pessoas menos atraentes, menos saudáveis e mais cansadas nas fotos feitas quando elas foram privadas de sono.

Durante o sono, o organismo produz hormônios que renovam a pele. Os principais são o GH (hormônio de crescimento) e o ACTH, hormônio que controla a produção de cortisol, explica a endocrinologista Elaine Costa, que é professora da Faculdade de Medicina da USP.

Quando não há repouso adequado, o corpo secreta hormônios associados ao estresse que alteram funções e levam à vasoconstrição, deixando a pessoa pálida e com aparência cansada, diz a dermatologista Flavia Addor, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Mais do que a quantidade, importa a qualidade do sono, especialmente na fase REM, em que o repouso é profundo, de acordo com o neurologista Rubens Gagliardi.

Se o organismo não entra nessa fase, neurotransmissores são produzidos de forma anormal, desregulando a secreção de hormônios.


14 de dezembro de 2010 0

Uma novidade anunciada no dia 12 de dezembro na 50ª Reunião Anual da American Society for Cell Biology, na Filadélfia, Estados Unidos, poderá resultar em alternativas para tratar ferimentos graves sem a formação de cicatrizes.

O ácido hialurônico é uma substância presente no organismo de todos os animais que preenche os espaços entre as células.

Com o avanço da idade, o ácido hialurônico diminui, reduzindo também a hidratação e elasticidade da pele, o que contribui para o surgimento de rugas.

O grupo de Cornelia Tölg, do London Regional Cancer Program, em Ontário, no Canadá, conseguiu bloquear fragmentos de ácido hialurônico que disparam a inflamação.

O bloqueio, feito em ratos com um minúsculo peptídio chamado 15-1, promoveu a cura de ferimentos profundos com a minimização de cicatrizes e a formação de um tecido cutâneo mais forte no lugar afetado.

A equipe, que contou com pesquisadores dos Estados Unidos, identificou no peptídio (molécula composta de dois ou mais aminoácidos) denominado 15-1 a capacidade de bloquear receptores moleculares em células da pele que reagem a fragmentos do ácido hialurônico ao estabelecer um caminho celular para a inflamação.

Nos testes feitos em laboratório, uma única dose do peptídio reduziu a contração do ferimento, os depósitos de colágeno, a inflamação e o crescimento de vasos sanguíneos novos e indesejados. Apesar de o estudo ter sido feito em animais, os cientistas afirmam que os resultados obtidos podem ser extrapolados para eventual aplicação em humanos.

Até o fim da década de 1970, o ácido hialurônico era considerado apenas uma espécie de goma inerte que preenchia a matriz extracelular, mas desde então estudos têm mostrado seu importante envolvimento em uma ampla variedade de processos biológicos, do desenvolvimento embrionário do coração a metástases de tumores, passando pelo reparo de ferimentos.

A relação entre níveis de ácido hialurônico e a regeneração de tecidos é paradoxal, segundo os autores do estudo. Os níveis desse ácido são extremamente elevados em embriões e em recém-nascidos, que são capazes de se recuperar rapidamente de cirurgias sem a formação de cicatrizes.

Mas, durante a vida adulta, os níveis de ácido hialurônico intactos caem enquanto aumenta a proporção de moléculas quebradas da substância. P…


8 de dezembro de 2010 0

O descarte de medicamentos de maneira incorreta causa grande impacto ambiental na medida em que as substâncias medicamentosas entram em contato com as redes de esgoto da cidade. Além de contaminar a água e o solo, favorece riscos à saúde. A reciclagem ou o extravio correto das drogas, dentro do prazo de validade ou vencidos, recai à população e deve estar no consciente do consumidor.

Segundo a farmacêutica da Farma Call, Fernanda Azeredo, o problema é comum e acontece ao jogar remédios no lixo doméstico ou na rede de esgoto, ‘Alguém pode encontrar o produto e consumi-lo, causando intoxicação tanto em humanos como em animais’, explica. Quando lançados na água, ocorre a contaminação, atingindo diretamente a biodiversidade.

‘Infelizmente, esse problema recai ao consumidor, que deve estar consciente das conseqüências do descarte inadequado de medicamentos, a fim de evitar poluições’, ressalta Paulo Kugnharski, diretor da Farma Call.

O destino de drogas inutilizadas são aterros credenciados e de acordo com as regulamentações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa. Por esse motivo, Fernanda aconselha que quando uma pessoa encontra um medicamento fora do prazo da validade, ela deve manter o produto intacto. ‘Deve-se deixar o medicamento na sua embalagem original e levá-lo ao ponto de coleta mais próximo’, agrega a profissional.

Em Porto Alegre/RS, medicamentos vencidos e dentro do prazo de validade podem ser encaminhados à UFRGS, na Rua Ramiro Barcelos, 2.500. ‘Os vencidos são destinados aos aterros sanitários e os remédios que estão ainda em condições de uso são doados.’, completa a farmacêutica.


7 de dezembro de 2010 0

O câncer é um conjunto de doenças nas quais existe uma multiplicação anormal de células doentes. Apesar de ser considerado raro em crianças, depois de acidentes e doenças infecciosas, estudos revelam que o câncer é uma das causas mortes mais frequentes no Brasil. Na maior parte dos casos, não existe uma justificativa do surgimento de um tumor em uma criança. Sabe-se que elas não herdam e nem nascem com a doença.

Quanto antes diagnosticado e com tratamento adequado, maiores serão as chances de cura. Ao ser descoberto o tipo de tumor, o tratamento poderá ser manifestado através de cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou transplante da medula óssea. Na tentativa de amenizar a dor e o sofrimento de crianças e adolescentes paraibanos, um grupo de voluntários campinenses resolveu fundar o Instituto Paraibano de Combate ao Câncer (IPCCAN).

A instituição que não tem fins lucrativos é formada essencialmente por voluntários e amparada através de doações e gestos de solidariedade da comunidade. O IPCCAN atua na cidade de Campina Grande, como uma casa de apoio que atende mães e crianças de várias cidades do Estado. Ao todo, já passaram pelo serviço 300 crianças e adolescentes diagnosticadas com câncer na Paraíba. Atualmente, o instituto atende 45 crianças, sendo 30 em tratamento e 15 em acompanhamento.

Conforme ressaltou a presidente da entidade, Kerma Brasil Gugel, o projeto foi idealizado em março de 2007, mas começou a funcionar ativamente no ano de 2008. Em parceria com o Hospital Universitário Alcides Carneiro (HUAC), um grupo pequeno de voluntários começou a prestar assistência lúdica a crianças que estavam em tratamento na unidade. ‘Devido à superlotação das enfermarias, e até mesmo as condições financeiras das mães que vêm de várias cidades do interior, fomos sentido a necessidade de criar um ambiente que amparasse e desse suporte para essas famílias’, disse.

Através da casa de apoio, localizada no bairro da Prata, são proporcionados as mães, crianças, jovens e adolescentes de 0 a 18 anos, assistência social voltados em trabalhos pedagógicos, fornecimento de cestas básicas, atividades lúdicas e tratamento psicológico. Segundo Kerma Brasil, as mães que trazem seus filhos do interior e que precisam passar mais dias na cidade, devido o tratamento, podem ficar hospedadas o tempo que precisarem na casa.

O espaço, que dispõe de dois quartos, banheiros, sala, cozinha e uma brinquedoteca, funciona três dias na semana, sendo aberto quando necessário em casos de hospedagens temporárias. ‘O tratamento deixa as crianças agressivas, tristes, perdidas e nós participamos da vida deles, na tentativa de minimizar esse sofrimento. A casa serve como suporte para essas famílias e tem dado grandes resultados’, revelou Kerma.


7 de dezembro de 2010 0

O juiz da 14ª Vara da Justiça Federal, em Brasília, validou semana passada uma norma do Conselho Federal de Medicina (CFM) que regulamenta as condições para a prática da ortotanásia. Com a decisão, o médico autorizado pelo paciente ou seu responsável legal fica respaldado para limitar ou suspender tratamentos exagerados e desnecessários que prolonguem a vida do doente em fase terminal.

Ortotanásia é muito diferente da eutanásia. ‘Eutanásia’ significa abreviar a vida de paciente com enfermidade grave ou incurável a seu pedido, usando por exemplo uma medicação. ‘Ortotanásia’ é suspender tratamento invasivo e inútil de paciente com quadro irreversível, desligando, por exemplo, um aparelho que mantém sua vida artificialmente em uma UTI. O médico oferece cuidados para aliviar a dor e deixa que a morte do paciente ocorra naturalmente, deixando que ele passe seus últimos dias em casa com a família, caso queira.

Os princípios que norteiam a ortotanásia são os da ‘morte digna’ e do uso de ‘cuidados paliativos’. Abre-se mão de métodos para prolongar forçadamente, causando agressão ao paciente, a sobrevida de alguém que a medicina não tem mais como curar. Além disso, buscam-se meios para assegurar uma morte sem sofrimento desnecessário.

A sentença do magistrado Roberto Luis Luchi Demo encerra, ao menos em tese, uma controvérsia que começou em 2006, quando a resolução 1805 do CFM foi publicada. O Ministério Público Federal queria a anulação da norma. Mas em agosto deste ano a procuradora da República Luciana Loureiro Oliveira solicitou a desistência da ação.

‘Ao menos em tese’ porque ainda tramitam no Congresso Nacional projetos de lei sobre o assunto e para alguns juristas a legislação brasileira é incompatível com a ortotanásia. Um dos projetos, do senador pelo Espírito Santo Gerson Camata (PMDB), tenta justamente eliminar essa dúvida, deixando explícito no Código Penal que a ortotanásia não é crime.

Em nota, o presidente do CFM Roberto Luiz d’Avila comemorou a valorização da ‘prática humanista’ na medicina, em oposição a uma ‘visão paternalista, super-protetora, com foco voltado para a doença, numa busca obsessiva pela cura a qualquer custo, mesmo que isso signifique o prolongamento da dor e do sofrimento para o paciente e sua família’.


6 de dezembro de 2010 0

Equipamento identifica e trata lesão

Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) desenvolveram um equipamento portátil capaz de diagnosticar e também tratar, de maneira rápida, o câncer de pele.

O aparelho usa a fluorescência e padrões de luz para detectar as lesões. Segundo o físico e pesquisador da USP, Mardoqueu Martins da Costa, para fazer o diagnóstico, uma substância chamada ácido aminolevulínico (ALA) é passada como uma pomada na pele do paciente. Depois, a região é exposta ao aparelho, que emite uma luz que faz a região onde há células cancerígenas ficarem avermelhadas. Com a exposição a uma luz de cor vermelha por cerca de 20 minutos, as células cancerígenas morrem.

— Em apenas uma sessão, as células (cancerígenas) morrem. Mas estamos focando o equipamento, inicialmente, em pequenas lesões. Depois vamos trabalhar com lesões maiores — disse Costa.


2 de dezembro de 2010 0

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, afirmou que 75% de toda a produção nacional de alimentos estão envolvidos na redução de cerca de 230 mil toneladas de gordura trans que deixaram de ir para as prateleiras brasileiras em 2009.

O montante faz parte de um estudo divulgado pela Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia), durante a assinatura de um acordo de cooperação que prorroga por três anos o Fórum da Alimentação Saudável.

– Isso demonstra o acerto da estratégia do governo e da indústria ao estabelecer uma agenda, uma pauta onde a questão da saúde pública foi colocada à mesa. Os resultados estão aí. Grande parte das matérias-primas usadas na preparação dos alimentos já estão com o teor de gordura dentro dos padrões internacionais – disse Temporão.

O ministro ressaltou que, além dos 25% que não reduziram a taxa de gordura trans em seus produtos, a pasta pretende priorizar também os pequenos e médios produtores de alimentos no país, como padarias.

– Vamos ter que fazer um grande esforço para levar a informação, a orientação técnica, para a pessoa que faz comida em casa para vender. Dar assistência para o produtor para que ele saiba preparar os alimentos – acrescentou.

De acordo com dados do ministério, o consumo de altas taxas de gorduras trans e de sal aumenta os riscos de obesidade, doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão e acidente vascular cerebral (AVC).





SBD

Sociedade Brasileira de Dermatologia

Av. Rio Branco, 39 – Centro, Rio de Janeiro – RJ, 20090-003

Copyright Sociedade Brasileira de Dermatologia – 2021. Todos os direitos reservados