Nota à sociedade: CFM repudia violência contra a mulher




27 de maio de 2016 0

O Conselho Federal de Medicina (CFM) divulgou nesta sexta-feira, 27 de maio, nota à sociedade manifestando repúdio e indignação diante da agressão sofrida por uma adolescente de 16 anos, no Rio de Janeiro, submetida a ato de extrema violência. No documento, a autarquia defende que as autoridades devem apurar o ocorrido e garantir que “os responsáveis sejam exemplarmente punidos pelo crime cometido com requintes de frieza e crueldade e pela certeza de da impunidade”.

NOTA À SOCIEDADE

O Conselho Federal de Medicina (CFM) manifesta seu repúdio e sua indignação diante da agressão sofrida por uma adolescente de 16 anos, no Rio de Janeiro, submetida a ato de extrema violência que atinge não apenas uma, mas todas as mulheres. Situações semelhantes materializam a face torpe do abuso e da violência por conta de questões sexuais e de gênero, as quais não podem ser ignoradas ou tratadas com naturalidade. As autoridades devem apurar o ocorrido e garantir que os responsáveis sejam exemplarmente punidos pelo crime cometido com requintes de frieza e crueldade e pela certeza da impunidade.

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA


22 de maio de 2016 0

Com a chegada do inverno, é hora de repensar os prejuízos acumulados durante a época mais quente do ano.

Uma pesquisa da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SDB), divulgada nesta semana, fez um raio-X brasileiro sobre o uso da proteção solar em todo País e mostra que a situação é crítica.

O desleixo foi identificado em todo território nacional e nenhuma capital brasileira atingiu a média ideal de uso de filtro, suficiente para evitar doenças graves de pele.

A negligência é uma das principais responsáveis pelos 328 casos de câncer de pele que todos os dias são registrados no País.

Os moradores de cidades litorâneas não deram exemplo e estão entre os que mais ignoram a proteção.

Enquanto em Brasília, por exemplo, 33,52% da população pesquisada afirmou fazer uso dos bloqueadores, em Recife a média caiu para 27,15%. Em Vitória a taxa foi de 28,03% e Salvador 24,19%, as últimas do ranking nacional. Até a São Paulo “cinza” ficou à frente destas praianas, com 28,9% de índice de uso.

Rio de Janeiro e Florianópolis registram vantagem estatística, com média de uso de 30% e 50,06% respectivamente. Ainda assim, os dados encontrados entre os cariocas não são considerados bons. Nem mesmo a liderança estatística de uso de protetor registrado nas praias de Floripa convenceu os especialistas.

A pesquisa feita com 34.435 pessoas de todas as capitais do País e a média nacional de não uso de proteção solar ficou em 70%, um universo amplo de vulnerabilidade ao câncer de pele.

“As pessoas ainda vivem na fase de usar bronzeador e não protetor, isso em todo Brasil. Prevalece a noção de que estar bronzeado é indicador de saúde, status de boa condição sócioeconomica”, afirmou o dermatologista Omar Lupi, presidente da SBD.

DESCONHECIMENTO X RESISTÊNCIA

Para Lupi, o grande responsável pelos baixos índices de uso de protetor solar entre os brasileiros é o desconhecimento. “As pessoas ainda acham que o produto é para uso estético, quando o filtro solar é um remédio contra o câncer de pele”, diz o presidente da SBD.

Este tipo de câncer, inclusive, cresce anualmente no País. As projeções do Instituto Nacional do Câncer (Inca…


22 de maio de 2016 0

Glicação e oxidação são os principais fenômenos que agem no envelhecimento da pele. Combinados com fatores externos, como a luz solar em excesso e até mesmo a má alimentação, podem potencializar o aparecimento de rugas e perda de viço e luminosidade. A dermatologista Flávia Addor, da Sociedade Brasileira de Dermatologia, explica que o envelhecimento da pele é algo natural. Conforme o tempo avança, as atividades das células da derme e da epiderme vão atrofiando, o que leva à flacidez e, por conseqüência, às rugas.

“Há também o que os dermatologistas chamam de envelhecimento extrínseco, ou seja, que decorre de estímulos externos, como a luz do Sol, poluição, tabagismo, etilismo, má alimentação e estresse, tanto físico quanto emocional”, diz.

Mas, afinal, o que são glicação e oxidação? E qual a diferença entre elas? Segundo Addor, o processo de glicação provoca a deterioração da estrutura de suporte da pele ao danificar as fibras de colágeno e elastina, responsáveis pela sustentação do tecido cutâneo.

“Quanto maior idade, maior é a glicação”, afirma Flávia Addor. Já a oxidação é semelhante à ferrugem que aparece nas partes metálicas de um carro velho.

“Ela altera a função das células, danificando o metabolismo celular da pele. Esta se regenera de maneira mais lenta e de forma menos efetiva”, explica a dermatologista. Apesar de irreversíveis conforme o avanço da idade, existem maneiras de retardar os fenômenos de glicação e oxidação da pele e, dessa forma, minimizar o aparecimento de rugas e manchas. “Além do uso diário de protetor solar e de cremes antienvelhecimento (a partir dos 25 anos), o segredo está no controle dos exageros, isto é, também alimentar-se com moderação e fazer atividades físicas regulares”, pontua Flávia Addor.


17 de maio de 2016 0

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Nos dias 13 e 14 de maio, o tratamento do melanoma – cujas principais causas são a genética e a exposição solar – foi discutido por experts nacionais e internacionais da área de dermatologia, em São Paulo. Idealizado pelo presidente da SBD, Dr. Gabriel Gontijo, o I Melanoma Day da SBD e I Simpósio de Dermatoscopia e Imagem da SBD ofereceu dois dias de programação intensa aos 400 participantes que puderam se atualizar cientificamente sobre o câncer da pele, tendo como principais temas as novas drogas em combinação com os medicamentos biológicos para o aumento na sobrevida em grupos de pacientes com melanoma, novos marcadores genéticos, testes prognósticos, terapias-alvo, tecnologia de ponta em recursos diagnósticos, a dermatoscopia e microscopia confocal na compreensão dos nevos, entre outros assuntos.

De acordo com o membro do Departamento de Oncologia, Luis Fernando Tovo, a SBD preocupou-se na atual gestão em valorizar o ensino da oncologia cutânea por meio de eventos que marcaram a agenda da nossa Sociedade, a começar pelo I Simpósio Internacional de Oncologia Cutânea ocorrido no ano passado, em Inhotim, Belo Horizonte. “O sucesso do evento nos motivou a consolidar esta iniciativa, com mais um importante encontro na agenda do Departamento de Oncologia Cutânea da SBD: o I Melanoma Day da SBD. O dermatologista é na maioria dos caso o primeiro à fazer o diagnóstico do melanoma – neoplasia que mais cresce estatisticamente no mundo, com comportamento extremamente agressivo e muitas vezes imprevisível, mais letal que qualquer outro tumor maligno sólido –, sendo nossa responsabilidade conduzir e, na maioria das vezes, liderar as equipes multidisciplinares que irão abordar o tratamento dos pacientes portadores dessa malignidade”, explica.

Embora pouco incidente, o melanoma representa cerca de 5% dos tumores cutâneos diagnosticados no Brasil, sendo 75% das mortes por câncer da pele causadas por ele. O evento contou com a presença de experts nacionais e exterior dos Estados Unidos, Europa e Argentina, que compartilharam suas experiências e conhecimentos com colegas do Brasil. “O I Simpósio de Dermatoscopia e Imagem da SBD superou todas as expectativas, tendo sido um evento bastante apropriado para a troca de informações científicas sobre o melanoma. Presenciamos um auditório cheio durante todo o evento, com um público altamente interessado e que pode desfrutar de temas de atualização no campo da dermatoscopia e imagem em dermatologia ministrados por dermatologistas experientes no assunto". 

A dermatologia brasileira, representada por seus palestrantes nacionais, demonstrou encontrar-se no mais alto nível de conhecimento. Destaque também aos convidados internacionais, Daniel Siegel (EUA), Giovanni Pellacani (Itália) e Gabriel Salerni (Argentina), que contribuíram por elevar ainda mais o nível do simpósio, opinião unânime de todos que participaram do evento. Ganharam os participantes e a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). Parabéns a sua Diretoria, presidida pelo Dr. Gabriel Gontijo, por promover e abrir importante espaço à dermatoscopia e imagens em dermatologia”, relata Francisco Paschoal, também organizador do evento, satisfeito com o interesse demonstrado pelos participantes. O ponto alto do encontro foi a homenagem prestada ao dermatologista Reinaldo Tovo, um dos grandes nomes da dermatologia do país e do mundo, com 93 anos de idade e 66 anos de medicina.

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10 de maio de 2016 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e a Câmara Técnica de Dermatologia do Conselho Federal de Medicina (CFM) realizaram o I Fórum de Dermatologia do CFM, no dia 10 de maio, em Brasília. Tivemos a participação do próprio CFM, de representantes do Ministério Público, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), de advogados com experiência em responsabilidade médica e em Direito Sanitário, de representantes da Comissão de Ética e Defesa Profissional da SBD, presidentes de Regionais e vários associados envolvidos e preocupados com o exercício ilegal da medicina, invasão da especialidade e riscos da população que se submete à realização de procedimentos feitos por não médicos.

Vejam as principais recomendações surgidas no encontro realizado hoje: – divulgação de uma nota do próprio CFM orientando a população sobre os riscos na realização de procedimentos cosmiátricos e salientando a importância na escolha do profissional que realizará estes procedimentos; – continuar acompanhando as ações judiciais da SBD junto com o CFM, contra os conselhos federais de profissionais não médicos; – continuar acompanhando as ações judiciais da SBD no Ministério Público, que comprovam os riscos e as complicações de procedimentos realizados por não médicos; – continuar estimulando que os associados enviem documentos para a SBD (inclusive documentação fotográfica) comprovando as complicações de procedimentos realizados por não médicos, para serem acrescentadas às ações judiciais em andamento; – estimular que os associados notifiquem casos de complicações com o uso de lasers e outras tecnologias através do NOTAVISA no portal www.anvisa.gov.br; – continuar promovendo Fóruns como esse, com a participação de entidades médicas, Ministério Público, Anvisa e convidando também juízes de direito com experiência nos temas abordados; – continuar cobrando da Anvisa o respeito ao Artigo 6o da Lei 9782 em que esta Agência tem por finalidade promover a saúde da população, por intermédio do controle sanitário da produção e comercialização de produtos e serviços submetidos à vigilância sanitária; – continuar cobrando da Anvisa que o registro e comercialização de produtos e tecnologias deve levar em consideração a experiência de dermatologistas que poderão fundamentar esta agência quanto aos riscos na utilização destes produtos e tecnologias; – complementar os atuais Dossiês da SBD que foram entregues ao CFM e à Anvisa, incluindo a definição, os riscos e as complicações de procedimentos dermatológicos invasivos; – continuar com campanhas junto à população, ressaltando a importância da escolha de um dermatologista com Título de Especialista e RQE, para cuidar da qualidade e saúde da pele, alertando sobre o risco de escolher profissionais para realizar procedimentos através de publicidade de não médicos nas redes sociais; – ressaltar a importância dos presidentes de Regionais terem assessoria jurídica, comissões de ética e defesa profissional, aproveitando as ações e seguirem as recomendações da SBD Nacional a respeito das denúncias sobre o exercício ilegal da profissão, estando comprometidos com ações judiciais junto aos CRMs e Ministério Público; – solicitar que as assessorias jurídicas das Regionais enviem artigos para serem publicados em revistas de magistrados, revistas da Advocacia Geral da União e Ministério Público; – ressaltar aos associados a importância da ética e o respeito às resoluções do CFM; – solicitar que o CFM divulgue quais são os procedimentos cosmiátricos com evidência científica comprovada e reconhecida pelo CFM; – promover sessões durante o Congresso Brasileiro de Dermatologia, reunindo assessorias jurídicas das Regionais da SBD, no sentido de aproveitar a experiência e aprimorar ainda mais as ações de defesa profissional;

DIRETORIA SBD 2015/2016

CÂMARA TÉCNICA DE DERMATOLOGIA DO CFM

 


9 de maio de 2016 0

confianca protecao respeito

Foi lançada no início de maio a Campanha de Valorização do Especialista da SBD, a Direitos da Pele, dessa vez reforçando tudo o que o dermatologista pode oferecer para o bem-estar e saúde da população.

Com peças baseadas em situações do cotidiano médico, a campanha ressalta a importância do respeito, da proteção e do conhecimento, da confiança e do carinho nos cuidados com a pele, que deve ser sempre tratada por um especialista associado à SBD.

“O maior órgão do corpo humano, a pele, merece o cuidado especial de um profissional atualizado, que respeita as práticas médicas, que entende de saúde clínica e procedimentos cosmiátricos e que, acima de tudo, atende o paciente com responsabilidade, compromisso e conhecimento. É esse o profissional que a Sociedade Brasileira de Dermatologia faz questão de valorizar”, frisa uma das peças da campanha.

A mensagem, abraçada pelas suas 24 Regionais, será divulgada para a população brasileira durante todo o longo do mês de maio, período em que serão desenvolvidas várias ações de mídia digital com a inserção de banners no site da instituição, divulgação de e-news, posts no grupo Dermatologistas no Facebook, vídeos institucionais no YouTube e Whatsapp, além e anúncios em publicações oficiais da SBD.

Conhecer, respeitar e proteger são direitos da pele e atitudes que humanizam a dermatologia, a qual deve ser exercida por um profissional capacitado, membro de uma sociedade médica reconhecida pela Associação Médica Brasileira (AMB) e pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).

Clique nos links a seguir para ver os vídeos da ação de Defesa Profissional da SBD e engaje-se compartilhando o conteúdo em suas redes sociais.

#direitosdapele: seriedade
#direitosdapele: cuidado
#direitosdapele: conhecimento
#direitosdapele: proximidade
#direitosdapele: confiança


9 de maio de 2016 0

Cosméticos de fórmulas naturais têm atraído um número cada maior de adeptas preocupadas em cuidar da pele e do meio ambiente de maneira consciente e sustentável. Mas, afinal, será que esses produtos de beleza possuem a mesma eficácia que os quimicamente manipulados?

Responsável pela cútis de famosas como Yasmin Brunet e Cléo Pires, o dermatologista Daniel Coimbra, discorre sobre mitos e verdades da eficácia de cosméticos químicos versus naturais.

 

1. COSMÉTICOS QUÍMICOS SÃO SEMPRE MAIS FORTES QUE OS NATURAIS.
MITO São as concentrações das substâncias que irão determinar se um produto será mais ou menos forte que outro.

 

2. COSMÉTICOS QUÍMICOS SURTEM MAIS EFEITO QUE OS NATURAIS.
Não necessariamente. Outros fatores como a concentração dos ativos dentro do produto, o veículo do produto (se é gel, creme ou sérum, por exemplo) são mais importantes. Como quase não há estudo comparando os dois tipos de produtos, é impossível afirmar que um é mais efetivo que o outro.

 

3. COSMÉTICOS NATURAIS SÓ FUNCIONAM PARA DONAS DE PELES JOVENS.
MITO Qualquer pele pode se beneficiar com produtos naturais, desde que possuam na sua formulação ativos em concentrações adequadas.

 

4. ANTI-IDADE NATURAIS PODEM COMEÇAR A SER USADOS MAIS CEDO NA VIDA QUE OS QUÍMICOS.
Não há estudo comparativo afirmando isso, tanto que os produtos químicos podem ser utilizados por indivíduos jovens.

 

5. COSMÉTICOS NATURAIS NÃO PODEM PREJUDICAR A PELE.
MITO Também podem desencadear alergias ou irritações na pele.

 

6. COSMÉTICOS NATURAIS PODEM SER USADOS SEM ORIENTAÇÃO MÉDICA.
Muitos produtos naturais não possuem estudos clínicos confiáveis que comprovam sua eficácia. O ideal é sempre consultar com um dermatologista especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, ele é o profissional mais indicado para tratar cada pele de forma correta e individualizada.

 

7. O IDEAL É INTERCALAR O USO DE FÓRMULAS QUÍMICAS E NATURAIS EM UMA ROTINA DE BELEZA.
MITO Não há estudos que comprovem essa teoria. Tratamentos com produtos químicos podem ser realizados de forma segura como monoterapia.

 

8. UMA PESSOA PODE ALCANÇAR OS MESMOS RESULTADOS ESTÉTICOS USANDO TANTO UM QUANTO O OUTRO.
Não há estudos comparativos entre eles. O que sabemos é que substâncias como o ácido retinóico e a vitamina C, por exemplo, são extremamente efetivas no tratamento da pele. Dessa forma, é a presença dos ativos dentro dos produtos que será responsável pelo resultado de um ou produto outro.

 

9. COSMÉTICOS NATURAIS COLABORAM PARA A PRESERVAÇÃO DA NATUREZA.
VERDADE Na teoria sim. Porém é necessário avaliar cada produto de forma individualizada.

 

10. PRODUTOS DE BELEZA NATURAIS SÃO MAIS DIFÍCEIS DE ENCONTRAR PARA COMPRAR.
VERDADE Produtos confiáveis sim. Com a dimensão que a estética alcançou nos últimos anos, cada vez mais encontramos produtos naturais e com “efeitos milagrosos” no mercado. Consultar um dermatologista é fundamental para que ele preescreva o melhor produto para cada tipo de pele.

 

Fonte: Vogue Brasil 

9 de maio de 2016 0

Pelo segundo ano consecutivo, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e a SBD-Resp estarão presentes na 23ª edição da Hospitalar – Feira Internacional de Produtos, Equipamentos, Serviços e Tecnologia para Hospitais, Laboratórios, Farmácias, Clínicas e Consultórios – de 17 a 20 de maio, no Expo Center Norte, em São Paulo.

No primeiro dia do encontro, especialistas da entidade vão ministrar o 1º Curso de Urgências e Emergências com Foco em Consultório Dermatológico, voltado apenas para associados da entidade. Sob a coordenação do vice-presidente da SBD, Jayme de Oliveira Filho, do presidente da SBD-Resp, Reinaldo Tovo Filho, e da chefe do Departamento de Dermatologia do Complexo Hospitalar ProMatre/Santa Joana, Flávia Ravelli, e ministrado pelo membro da Diretoria da Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBD) e da Fundação para Segurança do Paciente (FSP) Enis Donizetti Silva e sua equipe ligada ao Hospital Sírio Libanês, irá discutir o diagnóstico e a conduta nas principais intercorrências do dia a dia em um consultório dermatológico. Para isso, serão apresentados a dois grupos de 30 dermatologistas, conteúdos teórico e prático, com ênfase às situações clínicas mais recorrentes durante os diversos procedimentos médicos, focando nos sistemas cardiovascular, respiratório e cerebral.

A cada ano, mais de 12 mil profissionais fazem da Feira Hospitalar o ponto de encontro para atualização e relacionamento com a cadeia internacional de saúde.


5 de maio de 2016 0

Nem tudo que acontece no consultório é compartilhado, sabia? Contudo, certos cuidados devem ser discutidos antes de entregar seu rosto ou corpo aos cuidados de um médico. A Dra. Luciane Scattone, dermatologista de São Paulo, que tem entre seus pacientes a atriz Débora Nascimento selecionou cinco itens pouco discutidos sobre os quais você deve pensar bem antes de submeter a um tratamento estético. São eles:

 

1. DESCONFIE DOS NOVOS PROCEDIMENTOS
Mesmo que órgãos como a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa), no Brasil, e o FDA, nos Estados Unidos já tenham dado parecer favorável e liberado determinado tratamento ou tecnologia, não seja a primeira a experimentar. Segundo a Dra. Luciane é prudente esperar pelo menos um ano de liberação, antes de se submeter àquela promessa maravilhosa da ciência. “É óbvio que os riscos são menores quando órgãos competentes liberam o tratamento. Mas, acidentes de percurso podem acontecer ou novas descobertas acabam transformando o que vem sendo feito. Por isso, é melhor continuar fazendo o que dá certo e esperar mais um pouco antes de experimentar a técnica recente”, diz ela.

 

2. PREENCHIMENTO É TUDO IGUAL? NÃO!
Não há dúvidas entre os médicos que o ácido hialurônico é a melhor substância para preencher vincos profundos de expressão. Mas isso não significa que você deve recorrer a ele sem conhecer o seu histórico de preenchimentos. Houve um tempo em que o metacrilato foi bastante utilizado em preenchimentos. Então, se você já usou o produto, não deve se submeter ao hialurônico, porque corre o risco de haver uma reação entre essas duas substâncias. O resultado disso é inchaço e vermelhidão. O processo é reversível, mas não vale arriscar, né?

 

3. NÃO FAÇA VÁRIOS PROCEDIMENTOS AO MESMO TEMPO

Como se sabe, existem vários procedimentos que acertam seu rosto e corpo em um curto espaço de tempo. Mas não caia na armadilha de querer fazer tudo na sequência, já pensando naquela viagem de férias no final do mês, por exemplo, quando você pretende estar impecável. Converse com o seu médico sobre o que pode ser feito em um curto espaço de tempo e o intervalo necessário entre uma sessão e outra de um mesmo tratamento. “Menos é sempre mais. Fazer procedimentos separadamente, aplicando poucas substâncias na pele garante um resultado mais agradável e natural”, afirma Dra. Luciane.

 

4. O BARATO SAI CARO
Definitivamente, tratamentos estéticos que utilizam produtos de qualidade são caros. Uma coisa é o seu médico de confiança facilitar o pagamento, outra é ele oferecer uma verdadeira pechincha. Se está barato demais, é provável que a substância utilizada não é a top de linha. Daí, não adianta querer o melhor resultado.

 

5. MÉDICO NOVO REQUER CUIDADOS DOBRADOS
Antes de consultar ou fazer um simples peeling ou preenchimento com um novo profissional, certifique-se de que ele é realmente um especialista, certificado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, por exemplo. E, claro, bom naquilo que diz fazer. Hoje em dia existem muitos médicos de outras especialidades que não são os mais aptos para fazer determinados procedimentos, principalmente tratamentos invasivos (quando furamos ou agredimos a pele). Você tem todo o direito de mudar de médico. Mas, além de escolher um especialista, prefira os que já foram recomendados por amigos, parentes ou que você viu o resultado. É mais seguro.

 

Fonte: M de mulher


4 de maio de 2016 0

Com o passar dos anos, a pele passa por mudanças devido à diminuição de alguns dos seus componentes primordiais, como o colágeno e a elastina, falta de hormônios e desgastes físicos. Alguns fatores como radiação ultravioleta, poluição, tabagismo, alimentação, álcool, doenças dermatológicas e estilo de vida, contribuem para o envelhecimento da pele.

Com isso, a pele, aos poucos, perde propriedades importantes para se manter jovem e bonita. Resultado: sinais de envelhecimento, flacidez, fadiga cutânea, rugas e perda do contorno original do rosto. Entre os principais danos causados pelo tempo, está a redução de elastina e colágeno, fibras de sustentação que previnem a flacidez e a formação de rugas.

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) reforça que não existe idade ideal para começar a se tratar e que o importante é manter a pele saudável, independente da idade. Para isso, cuidados de rotina são imprescindíveis, como por exemplo: uso diário de filtro solar, manter a pele limpa, retirando sempre os resíduos, principalmente as maquiagens, e manter o rosto sempre hidratado. Essas são medidas básicas para manter a beleza cutânea facial.

“O tratamento ideal depende das necessidades especiais de cada pele e o ponto chave é sempre a prevenção. É imprescindível consultar seu dermatologista regularmente, prevenir-se do sol, alimentar-se bem e ingerir muito líquido”, explica a dermatologista da SBD, Caroline Assed Saad.

Fique de olho nas dicas de cuidados específicos com a pele por faixa de idade:

– 25 a 40 anos: Nessa faixa de idade a palavra chave é prevenção. Utilize diariamente protetor solar de amplo espectro, anti-UVA e UVB, higienize a pele e aplique cremes antioxidantes tópicos e eventualmente orais, como a Vitamina C, vitamina E, extrato do café verde, por exemplo.

– Acima de 40 anos: Para as mães que têm mais de 40 anos é recomendado usar, além dos fotoprotetores e antioxidantes, agentes firmadores, antirrugas e despigmentantes, se necessário. Isso porque começam a apresentar perda de elastina e colágeno e a hidratação da pele começa a sofrer alterações. Alguns tratamentos estéticos mais invasivos podem ser indicados de acordo com cada caso, sempre com orientação do dermatologista.

– A partir dos 50 anos: Nessa fase as mães já devem passar a usar produtos que estimulam a produção de colágeno na face e ao redor dos olhos. Tratamentos estéticos como peelings e lasers são recomendados, além da toxina botulinica e preenchedores, mas é preciso consultar um dermatologista para saber a melhor indicação.

Encontre um dermatologista associado à SBD no site da entidade: www.sbd.org.br





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