Sociedade Brasileira de Dermatologia dá dicas para o carnaval deste ano




6 de fevereiro de 2018 0

O carnaval está chegando. É hora de se preparar para a folia! Pensando em quem vai aproveitar a festa na rua, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) alerta para os cuidados necessários com a pele durante os próximos dias.

Veja as dicas:
 

Evite queimaduras causadas pelo sol. Use chapéu, óculos de sol e o filtro solar com FPS 30, no mínimo, e reaplique a cada 2h porque o produto sai com o suor. Prefira o filtro solar físico que tem maior aderência à pele! Se possível, esteja de camisa para também proteger o corpo, principalmente os ombros.
 

Não se esqueça de passar o repelente! Ele deve ser aplicado por cima do filtro solar e reaplicado da mesma maneira- Beba muita água para não ficar desidratado.
 

Sempre que entrar em contato com frutas cítricas (limão, tangerina e caju), seja in natura, sucos ou picolés, lave muito bem a região antes de se expor ao sol para evitar queimaduras e manchas.
 

Tente se programar para acordar cedo e aproveitar os blocos até as 10h, fora do horário de pico do sol. Se preferir, deixe para curtir a folia depois das 16h.
 

Vai levar as crianças para o bloco? Tome alguns cuidados com os pequenos: evite fantasias com tecidos sintéticos que esquentam e podem causar alergia, aproveite fantasias que tenham chapéus, principalmente os de aba larga, não deixe as crianças com roupas molhadas para não provocar micoses. Essa dica também serve para os adultos.
 

Escolha uma fantasia leve e não exagere na maquiagem. Use maquiagem, brilho e glitter de marcas de confiança para evitar dermatite de contato e alergias.
 

Proteja os pés de calosidades, traumas e risco de cortes. Use sapatos confortáveis, folgados ou tênis. Se tiver bolhas nos pés, não estoure para não infeccionar.
 

Os sprays de espuma contêm substâncias tóxicas, tome cuidado, pois o contato com a pele pode causar reação alérgica.
 

Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) podem trazer uma série de danos à saúde. Por isso, não esqueça a camisinha e evite doenças como sífilis, HPV, HIV, hepatites B e C.
 

Lembre-se, caia na folia, mas não esqueça da proteção!

 


6 de fevereiro de 2018 0

Em 13º lugar entre os países que mais produzem artigos científicos no mundo, o Brasil tem a maior porcentagem disponível gratuitamente e sem entraves via internet – o chamado acesso aberto. Os dados estão em relatório publicado em janeiro pela Science-Metrix, uma empresa norte-americana dedicada a avaliar atividades ligadas a ciência e tecnologia.

Dos artigos publicados em periódicos brasileiros, 74% têm acesso aberto. O fenômeno se deve em grande parte à biblioteca virtual  SciELO (sigla de Scientific Electronic Library Online), que reúne 283 periódicos brasileiros e por volta de mil de outros países. O acesso aberto parece ser uma estratégia relevante para difusão da ciência produzida em cada país, dado que artigos facilmente disponíveis têm mostrado um índice de citação maior. O engajamento Brasileiro nessa tendência foi detalhado na edição de setembro de 2017 de Pesquisa FAPESP.

Nos Estados Unidos, o país com maior produção científica no mundo, dois terços dos artigos publicados têm acesso aberto gratuito. Esse tipo de publicação não é homogêneo em todas as áreas do conhecimento, tendo preponderância em ciências da saúde e ciências naturais, mas traz benefícios em todas as áreas. Um achado curioso é que a chamada via verde de acesso aberto, em que os artigos são postos à disposição pelos próprios autores, rende mais citações do que a via dourada, em que a ação é do periódico. Entender essas tendências requer estudo de longo prazo, já que são necessários alguns anos para se avaliar o quanto um artigo é citado.

Fonte: Revista Pesquisa Fapesp


6 de fevereiro de 2018 0

O Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Médica Brasileira (AMB) convocam, a partir da primeira semana de fevereiro, todos os médicos que prestam serviços junto a operadoras de planos de saúde a preencher formulário específico com informações sobre suas qualificações profissionais. As informações, que devem ser enviadas à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) até o dia 9 de março, servirão para compor o chamado Fator de Qualidade (FQ), indicador que deverá ser aplicado pela ANS para reajuste anual dos contratos entre operadoras e prestadores.

O FQ deve ser utilizado pela Agência apenas nos casos em que o contrato preveja livre negociação como única forma de reajuste e que as partes não cheguem a um acordo até os primeiros 90 dias do ano. O Fator de Qualidade é o elemento de cálculo que tem como objetivo refletir a qualificação do prestador no reajuste. Sua aplicação depende do cumprimento dos requisitos de qualidade previstos na Nota Técnica nº 87/2017.

Todos os prestadores privados poderão responder aos questionários, que serão diferenciados para cada tipo de prestador (pessoas físicas, consultórios isolados, clínicas ambulatoriais, hospitais, maternidades, etc). Ao final do período de apuração dos dados, a ANS divulgará a lista de prestadores que preenchem os critérios relativos aos níveis 105% e 100% do Fator de Qualidade.

De acordo com Salomão Rodrigues, coordenador da Comissão Nacional de Saúde Suplementar (COMSU), o CFM e a AMB reiteram seu compromisso com a defesa de interesses dos médicos brasileiros e da medicina brasileira, bem como dos pacientes e da sociedade em geral. "Acreditamos que a formação dos profissionais configura etapa importante na base da boa assistência médica", destacou.

Quais os níveis possíveis de reajuste?

No caso dos médicos e pessoas jurídicas que prestam serviços médicos a operadoras de planos de saúde, são os seguintes os níveis de percentuais definidos:

 1. 100% do IPCA no reajuste, que será aplicado na data de aniversário do contrato em 2018, para os médicos que não têm Título de Especialista (TE) e não preencherem o formulário da ANS; 

 2. 105% do IPCA no reajuste, que será aplicado na data de aniversário do contrato em 2018, para os médicos que têm Título de Especialista e não preencherem o formulário da ANS; 

 3. Mais 5% do IPCA para os que preencherem o formulário da ANS, totalizando 105% do IPCA para os que não têm TE e 110% do IPCA para os que possuem TE.

Como acesso o formulário?

Por meio do portal da ANS, na área destinada aos prestadores, ou no portal das respectivas entidades representativas. 

Fonte: CFM


5 de fevereiro de 2018 0

Uma segunda-feira especial para a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). Dia 5 de fevereiro é comemorado o Dia do Dermatologista. A SBD, por meio da Diretoria Executiva, parabeniza os 8.755 especialistas brasileiros pela data, ressaltando a valorização do dermatologista no diagnóstico, tratamento de doenças e cuidado com a saúde da pele do cidadão brasileiro.

Para marcar a ocasião, a entidade publicou um vídeo nas redes sociais com informações sobre o papel do dermatologista e o que ele pode fazer pela saúde da pele do cidadão brasileiro.

Assista:


3 de fevereiro de 2018 0

O combate ao câncer deve se acentuar nos próximos anos. Isso porque a estimativa é que até 2019 surgirão mais de 1,2 milhão de novas casos da doença no Brasil.

Os dados foram divulgados no dia 2 de fevereiro pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Estão previstas 600 mil ocorrências até o fim do ano. Segundo o órgão, as doenças e agravos não transmissíveis (Dant) já são os principais responsáveis por mortes ao redor do mundo entre eles estão problemas cardiovasculares e tumores malignos.

O câncer da pele não melanoma é o mais frequente, e a perspectiva é de que continue assim nos próximos dois anos. Ao todo, cerca de 165 mil podem ser afetados por essa moléstia no país.

Segundo os dados da pesquisa, há, provavelmente, mais casos de câncer em homens do que em mulheres. Enquanto para eles a estimativa é de cerca de 300 mil novos diagnósticos, para elas, o número fica em 282 mil.

Além disso, os tipos da doença mudam de acordo com o gênero. No sexo masculino, os mais comuns são de próstata, com 31,7%; pulmão, 8,7%; intestino, 8,1%; estômago, 6,3%; e cavidade oral; 5,2%. No feminino, grande parte dos casos é devido à mama, com 29,5%, em seguida intestino, 9,4%; colo do útero, 8,1%; pulmão, 6,2%; e tireoide, 4%.

O estudo também divide os casos por região. Sul e Sudeste devem concentrar cerca de 70% dos novos episódios nos próximos anos. Nesses locais, há o predomínio de cânceres de próstata e de mama feminina, assim como pulmão e intestino. Já no Centro-Oeste, a incidência maior é do de colo do útero e do de estômago.

No Norte e Nordeste, apesar de a próstata e a mama liderarem o ranking, o de colo de útero e o de estômago também têm bastante impacto. A Região Norte é a única do país onde as taxas da doença na mama e no colo de útero se equivalem entre as mulheres. Há, no entanto, vários fatores que podem estar entrelaçados no aumento de casos de câncer no país.

Para o oncologista Paulo Lages, do Instituto Onco-Vida, a expectativa de vida é uma delas. Como o brasileiro, agora, tem uma longevidade maior, há também mais ocorrências de doenças atribuídas ao envelhecimento. "Eu costumo dizer que o câncer se beneficia de todos os avanços da medicina. Antes, havia menos incidência porque as pessoas morriam cedo. Com o avanço da cardiologia, da neurologia e de todas as outras especialidades médicas, os pacientes param de morrer de outras doenças e passam a morrer de câncer", comentou. Outro fator, segundo Lages, é a melhora técnica da medicina. Os diagnósticos são feitos com maior precisão e há aparelhos mais modernos, além da frequência dos exames preventivos.

"É claro que tudo isso também está combinado ao estilo de vida. Hoje, com o dia a dia corrido, as pessoas priorizam menos a atividade física e a alimentação saudável. Isso certamente tem influência, nõs só não sabemos contabilizar quanto", avaliou. Sobre os diferentes tipos de câncer em cada região do país, Lages comenta que há hábitos culturais ou desenvolvimento socioeconômico que podem explicar, a depender de onde a pessoa reside.

"No Sul, por exemplo, há o costume de tomar bebidas quentes, e acaba tendo incidência maior de câncer de esôfago, por exemplo. Da mesma forma, o Nordeste, às vezes, por ser mais pobre e pela condição sociocultural, favorece outros tipos ligados à alta incidência de HPV na região", disse.

Hábitos

Já para o oncologista Rafael Gadia, diretor de radioterapia do Hospital Sírio-Libanês, as principais causas estão ligadas ao consumo e aos hábitos das pessoas. "O clássico e mais bem definido é o cigarro. Tem gente que fumou multo tempo durante a vida, parou, mas a marca não sai. Assim como abuso de bebida alooólica, principalmente associada ao cigarro. E estilo de vida, com certeza, desde o hábito alimentar ao sedentarismo", explicou. Entre outros motivos, está a correlação com infecções, como é o caso do HPV. De acordo com ele, é necessário colocar numa perspectiva número de ocorrências. "Nós temos de ver se está aumentando ou não. A percepção é de que está, mas tem câncer que tem diminuído (a incidência) e tem tipo aumentando", comentou. Apesar de não haver uma justificativa absoluta sobre o motivo que leva mais homens a terem câncer do que mulheres, segundo Gadia, há hábitos que podem influenciar. "Homens fumam mais que as mulheres, e o câncer de pulmão é algo que acontece mais para a frente.

Pode ser também a exposição a agentes químicas. Mas a tendência é de que as mulheres alcancem os homens nisso", previu. Para que a população reduza os riscos ou aumente a detecção precoce, é necessário seguir as recomendações. "Evitar a exposição ao tabaco e o consumo exagerado de álcool, além de mudar hábitos de vida, como sedentarismo", ressaltou o oncologista.

Incidência no mundo

De acordo com o Inca, em 2012, aconteceram 14,1 milhões de novos casos de câncer no mundo. Desse número, 8,2 milhões foram a óbito. Ainda assim, há um predominio masculino na incidência, corn 53%, e também na mortalidade: 57%. As maiores taxas, no entanto, foram observadas nos países desenvolvidos da América do Norte e da Europa Ocidental, além do Japão. As menores, em parte da África e Sul e Oeste da Ásia.

Outro dado é que em países desenvolvidos os tipos de cânceres estão associados à urbanização são os de pulmão, próstata, mama, cólon e reto, enquanto nas nações com menor desenvolvimento, é possível perceber a doença ligada a infecções, como colon do útero, estômago, esôfago e fígado.

Fonte: Correio Braziliense


2 de fevereiro de 2018 0

O Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo, sediará o 11º Simpósio de Cosmiatria e Laser da SBD e 23ª Radesp, de 11 a 13 de outubro. Pelo terceiro ano, a SBD Nacional e a SBD Resp seguem parceiras na realização desses tradicionais eventos do calendário dermatológico brasileiro. 

As inscrições já estão abertas. A primeira data para o pagamento com desconto vence no dia 10 de abril. 

Confira os valores e outras informações na página do evento.

A programação científica está em fase de conclusão e em breve será disponibilizada.


2 de fevereiro de 2018 0

O encerramento das ações do Janeiro Roxo, em Manaus, contou com distribuição de panfletos informativos sobre a doença e iluminação do Teatro Amazonas na cor roxa. A atividade ocorreu no dia 31 de janeiro em parceria com a SBD-AM e Fundação Alfredo da Matta (Fuam).  

Atendimento

No dia 27 de janeiro foi realizado um mutirão de atendimento dermatológico, no bairro Antonio Aleixo, ex-colônia Antônio Aleixo. Foram examinados 467 pacientes, sendo diagnosticados oito casos de hanseníase, cinco de câncer da pele e onze casos de sífilis.

Sob a coordenação da presidente da SBD-AM, Monica Santos, participaram do evento, 21 médicos dermatologistas, 13 enfermeiros e 18 técnicos de enfermagem, entre outros profissionais de saúde.

O objetivo da campanha da Regional Amazonas e Fuam é promover o esclarecimento para rápido diagnóstico e tratamento e, consequentemente, para uma diminuição do número de casos da doença na capital.

Na foto, estão os médicos e demais profissionais de saúde que realizaram atendimento, entre eles, Francisco Helder Cavalcante, diretor presidente da Fundação Alfredo da Matta; Mônica Santos, presidente da SBD-AM; e Raimundo Barreto, representante do Morhan/AM

 


1 de fevereiro de 2018 0

Com eleição agendada para o final do mês de abril, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) apresenta, oficialmente, no dia 1º de fevereiro, a chapa única inscrita para a escolha da nova Diretoria, que tomará posse em janeiro de 2019.

A chapa aprovada na Reunião do Conselho Deliberativo da SBD, durante o 72º Congresso Brasileiro de Dermatologia, na Costa do Sauípe (BA), representará a sociedade médica nos próximos dois anos. A chapa é composta pelo presidente Sérgio Palma (PE); vice-presidente Mauro Enokihara (SP); além da secretária-geral Cláudia Alcântara (RJ); tesoureiro Egon Daxbacher (RJ); primeira secretária Flávia Vasques Bittencourt (MG); e segundo secretário Leonardo Mello (ES). Clique aqui e acesse o hotsite da chapa.

O dermatologista Sérgio Palma, que vem respondendo pela vice-presidência, será o 60º presidente da história da SBD, que iniciou suas atividades em 1912.

 

 

 


1 de fevereiro de 2018 0

Esta semana, o Programa Cabeça pra Cima, da TV Boas Novas, abordou a hanseníase. A médica dermatologista Maria Katia Gomes, do Departamento de Hanseníase da SBD-RJ, foi uma das convidadas para falar sobre a doença, destacando a importância do diagóstico precoce e tratamento imediato.

Segundo a médica, "quanto mais perto do domicílio do paciente estiver um profissional apto a fazer o diagnóstico, mais perto estaremos da meta de eliminar a doença no Brasil". A estratégia da Organização Mundial de Saúde (OMS) para eliminar a hanseníase é de reduzir para menos de um caso para cada 10 mil habitantes.

Assista a íntegra do programa.


1 de fevereiro de 2018 0

De acordo com o Ministério da Saúde, a hanseníase teve mais de 25 mil novos casos em 2016.  Em entrevista à TVeja, a dermatologista e presidente da Fundação Paulista Contra a Hanseníase Marli Penteado Manini, fala sobre diagnóstico, transmissão e tratamento da doença. 

Importante lembrar que o tratamento é feito com remédios, que são oferecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). 

Confira a entrevista completa: 

https://veja.abril.com.br/tveja/estudio-veja/hanseniase-milenar-doenca-tem-28-mil-novos-casos-por-ano/

 





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