Celebridades destacam importância do dermatologista para quem pensa em fazer procedimentos estéticos




8 de maio de 2019 0

A importância do médico na orientação aos pacientes sobre os cuidados na hora de realizar procedimentos estéticos foi destacada pelos participantes do Seminário Cosmiatria e Laser: beleza à luz da Medicina, organizado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), em parceria com o jornal O Globo. Em todas as mesas, os depoimentos tiveram como ponto comum a valorização do papel desse profissional, em especial do dermatologista, para que todos os procedimentos tenham bons resultados.

O seminário, realizado na manhã de terça-feira (7/5), contou com casa cheia e agora tem todas as exposições disponíveis – para quem quiser conferir – na página do Facebook de O Globo. Foram quase quatro horas de interação, durante as quais especialistas, celebridades e interessados no tema puderam compartilhar experiências, ajudando a ampliar a conscientização sobre os riscos que o uso indiscriminado de tratamentos estéticos comporta.  

Para ter acesso a íntegra, clique aqui

“O cuidado com a saúde é multidisciplinar, mas cada área tem seu objetivo. A cosmiatria tem sido banalizada e diversos profissionais que não estão habilitados têm feito procedimentos estéticos. Essa exposição ao risco é extremamente prejudicial para todos que se submetem a ela”, ressaltou o presidente da SBD, Sérgio Palma, um dos palestrantes.

Ele argumenta que números de curtidas e seguidores nas redes sociais não são índices confiáveis e suficientes para a escolha de um profissional para atender um paciente. “Por isso, é de extrema relevância que as pessoas procurem um dermatologista e se certifiquem que ele é registrado na Sociedade da especialidade ou no Conselho Regional de Medicina do estado onde atua”, ressaltou Palma.

Relevância – Em sua participação na mesa que tratou sobre saúde e beleza, a modelo e atriz Luiza Brunet compartilhou um pouco de sua experiência, o que ajudou todos a compreenderem de forma mais exata a relevância do médico em processos estéticos. Segundo contou, quando era jovem, ela pensou em modificar seu nariz, mas acabou desistindo após ser bem orientada por um profissional.

“Hoje estou feliz com meu corpo. Com o passar do tempo, aprendi a ter um relacionamento bom comigo mesma. Tenho muito cuidado em manter minha pele sempre limpa e, para qualquer tipo de procedimento, consulto minha dermatologista” declarou a atriz.

Aconselhamento – A atriz Alexandra Richter, convidada especial da mesa “A era dos injetáveis: habilitação e segurança dos procedimentos”, também ressaltou o valor do aconselhamento que recebe de seus médicos.

“Tenho dois dermatologistas, um deles especialista em preenchimento. Ambos me acompanham há muitos anos e sempre me consulto antes de decidir o que vou fazer. É de extrema importância para quem pensa em fazer qualquer procedimento estético consultar um dermatologista, pois são especialistas responsáveis por estudarem a anatomia da face e saberão dizer quais os problemas e riscos envolvidos”, ressaltou. 

Na terceira mesa – Tratamentos e cuidados dermatológicos: o futuro é agora –, a atriz Cris Vianna e o cantor Paulo Ricardo ajudaram a refletir sobre a banalização de procedimentos. Segundo ela, é necessário bom senso do paciente e do médico.  “A minha dermatologista tem muita sensibilidade em relação a isso e sempre me aconselha de forma correta. Além disso, sempre penso muito antes de realizar qualquer mudança, pois avalio futuros trabalhos para os quais possa vir a ser convidada”, afirmou.

Exagero – Já Paulo Ricardo abordou a relação do sexo masculino com a dermatologia e sua visão sobre o cenário atual brasileiro. “Nós, homens, demoramos para procurarmos esses profissionais. Estamos vivendo uma época de certo exagero e o Brasil se encontra entre os países que mais fazem procedimentos estéticos. Isso é muito perigoso, principalmente quando nos defrontamos com esses casos de pessoas que tiveram finais trágicos porque procuraram profissionais que não estavam habilitados para mexerem com algo tão sagrado como nosso corpo”, disse.

Ao fim do seminário, o presidente da SBD comemorou a participação e o alto nível dos debates. Para Sergio Palma, foi um momento rico de troca de experiências que ajuda a população a criar uma “consciência crítica” sobre os riscos e possibilidades que envolvem os procedimentos estéticos.

“É fundamental que o brasileiro compreenda que o dermatologista é um especialista que pode orientar da melhor forma possível a quem pensa em se submeter a esse tipo de tratamento. Um trabalho que envolve consulta médica completa com anamnese, exame físico e definição de diagnóstico para condução do melhor plano terapêutico. Não contar com esse apoio pode colocar a pessoa num cenário de alto risco, com graves consequências”, alertou.

Fotos: Eduardo Uzal/G.Lab


8 de maio de 2019 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) acende um alerta: está cada vez mais frequente a realização de procedimentos estéticos invasivos por profissionais não habilitados, aumentando os riscos de erros que podem ser irreversíveis. Queimaduras e deformações no rosto e no corpo são exemplos de efeitos adversos enfrentados por pacientes que foram atendidos inicialmente por pessoas sem formação e depois recorrem a dermatologistas na espera de reverter os quadros.

Assim, profissionais não habilitados, clínicas clandestinas e desinformação formam o caldo ideal que traz dores de cabeça para quem quer ser bonito a qualquer custo. “A cosmiatria deve ser realizada por médico especializado, como o dermatologista, o qual está habilitado para isso e preparado para tratar também eventuais complicações que possam ocorrer. Aquele que pretende fazer um tratamento estético não deve se colocar sob os cuidados de não médicos ou mesmo de médicos que não possuem a formação adequada”, explica o presidente da SBD, Sérgio Palma.

Integridade – Segundo ele, o que está em jogo é a integridade física e emocional dos pacientes. O tema foi abordado durante o Seminário Cosmiatria e Laser: beleza à luz da medicina, organizado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), em parceria com o jornal O Globo. Durante os debates, uma situação chamou a atenção: a oferta de serviços pela internet tem ajudado a aumentar o número de problemas decorrentes de erros na realização de procedimentos.

“Muitas pessoas não buscam informações prévias sobre as pessoas que se anunciam como especialistas. Acabam caindo em armadilhas que consomem dinheiro, saúde e muitas vezes deixam sequelas para sempre”, ressaltou Sergio Palma. Um exemplo foi o caso da jornalista Priscilla Aguiar, que realizou uma rinomodelação com ácido hialurônico.

O procedimento realizado por uma biomédica, em Olinda (PE), evoluiu para uma necrose de pele, sendo necessária uma série de tratamentos para recuperação dos danos, pois, apesar de aparente simplicidade, preenchimentos podem resultar em lesões de difícil reparação e deformidades. “Eu não pesquisei sobre o profissional e o resultado foi uma internação no hospital com uma infecção no nariz que poderia ter me deixado cega”, conta.

Diagnóstico – O seminário, que foi palco dessa troca de visões e experiências, buscou alertar participantes e leitores do jornal sobre os riscos de realizar procedimentos estéticos com profissionais não habilitados. “A dermatologia engloba as doenças e a beleza da pele. É preciso lembrar que toda consulta médica começa com um diagnóstico e, posteriormente, o tratamento, caso haja algum tipo de problema. A saúde da pele depende do trabalho de vários profissionais, porém somente o médico pode fazer qualquer tipo de diagnóstico nosológico”, frisou Alessandra Romiti, coordenadora do Departamento de Cosmiatria, que também participou do encontro.

Por sua vez, a presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), Carmita Abdo, lembrou, inclusive, que o dermatologista ajudará a entender a real necessidade dos procedimentos a partir da avaliação do paciente. “Muitas vezes, uma lesão de pele tem origem interna e isso é o dermatologista quem identificará. Outras vezes, o procedimento que a pessoa deseja fazer é descabido e é o médico dermatologista quem explicará o melhor caminho a seguir. É preciso ter cuidado com os procedimentos estéticos, pois, por menos invasivo que pareça, poderá trazer consequências sérias e irreversíveis”, disse.

Ato Médico – Segundo a SBD, a Lei do Ato Médico reserva aos profissionais da medicina a realização de procedimentos chamados de estéticos ou cosmiátricos considerados invasivos. Isso vale para serviços como aplicações de toxina botulínica e outras substâncias, criolipólise e preenchimentos. O entendimento legal se baseia na compreensão de que esses atendimentos exigem uma compreensão maior do organismo humano o que garante a segurança do paciente.

“Cabe ao dermatologista definir as quantidades das substâncias a serem aplicadas, considerando aspectos como a harmonia do rosto ou do corpo e possíveis reações adversas que podem decorrer do seu uso. Considerando-se que mesmo se todos os cálculos forem corretos, a paciente ainda pode sofrer uma reação (mais ou menos grave) e o dermatologista está preparado para uma intervenção imediata de emergência para garantir a vida e a integridade de quem ele trata. A ação de não-médicos deve ser combatida pelas autoridades, pois traz insegurança a pacientes e seus familiares”, conclui o Sérgio Palma.

Participaram do encontro os especialistas da SBD, Sérgio Palma (presidente), Alessandra Romiti (coordenadora do Departamento de Cosmiatria), Meire Parada (médica dermatologista da SBD), Patrícia Ormiga (assessora do Departamento de Cosmiatria) e Bruna Duque Estrada (assessora do Departamento de Cabelos e Unhas). Também estiveram presentes Carmita Abdo, presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP); José Fernando Maia Vinagre, corregedor do Conselho Federal de Medicina (CFM); e Simone Braga, gerente da Coordenação de Vigilância em Saúde do Município do Rio; além dos artistas Luiza Brunet; Alexandra Richter, Paulo Ricardo e Cris Vianna.

Fotos: Eduardo Uzal/G.Lab


8 de maio de 2019 0

A nova versão do Projeto de Lei n°1.559/2019 foi apresentada em reunião, em Brasília (DF), a um grupo de representantes de entidades médicas, dentre eles o médico dermatologista Egon Daxbacher, diretor da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). Ao final do encontro, realizado na terça-feira (7/5), duas convicções: se por um lado, o texto refeito pelo deputado federal Fred Costa (PATRI-MG) considerou alguns importantes alertas da classe médica; de outro, há a convicção de que ainda será necessária uma grande mobilização para alterar itens que ainda podem colocar em risco a saúde da população.

Como parte desse processo de sensibilização, as lideranças médicas voltaram a apresentar ao parlamentar mais esclarecimentos sobre aspectos técnicos, científicos e legais relacionados à procedimentos estéticos, em especial os invasivos. O PL n° 1.559/2019, que deverá ser apresentado à Mesa Diretora da Câmara dos Deputados nos próximos dias, propõe o reconhecimento da estética como área de atuação de outros profissionais.

Egon Daxbacher destaca que entre a proposta inicial e a versão discutida houve ajustes importantes. Por exemplo, houve a exclusão de menções à cosmetologia e a inserção de pontos que impõem limites entre as áreas de atuação da medicina e de outras categorias. 

Alterações – Entre outras reformulações apresentadas pelo deputado, está a definição de que procedimentos em saúde estética somente poderão ocorrer dentro dos limites definidos pelas legislações de regência de cada profissão – as quais, inclusive, já são alvo de questionamentos na Justiça. Outro item incorporado é definição de que os procedimentos englobados não abrangem o exercício profissional dos esteticistas, cosmetólogos e de técnicos de estética. 

Houve ainda a preocupação de atribuir responsabilidade aos profissionais que atuarão na área, de modo que respeitem as normas éticas e legais no País. Por isso, foi acrescida a previsão de penalidades, com base no Código Penal, aos que atuarem sem autorização legal ou excederem os limites estabelecidos. 

No entanto, para Daxbacher (terceiro da dir. para a esq.), é preciso buscar novos ajustes. “A SBD, que tem mais de 100 anos de existência, reconhece a estética como uma prática do cotidiano do dermatologista. Entendemos, portanto, que essa demanda pelo reconhecimento dos tratamentos estéticos por parte dos outros profissionais não deveria sequer estar em pauta, pois os pacientes não podem ser tratados como mercadoria”, pontuou. 

Tramitação – Após ser protocolada a nova redação do PL n° 1.559/2019, a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados definirá a comissão que irá analisar o projeto, designando um parlamentar responsável por elaborar um parecer. O parecer é a opinião fundamentada sobre a proposição, que deve gerar um relatório a ser votado pela comissão.

A expectativa é de que a proposta passe por discussões em pelo menos duas comissões da Câmara, a de Seguridade Social e Família (CSSF) e Constituição e Justiça (CCJ), antes de seguir para o Senado Federal. Lá, o projeto deverá passar por novas comissões, como a de Assuntos Sociais (CAS). O caminho faz parte de um processo que envolve uma série de atos para que qualquer projeto se torne Lei.

O presidente da SBD, Sérgio Palma, defende o engajamento dos dermatologistas nesse processo que acaba de ser iniciado, e garante que a entidade envidará todos os esforços para sensibilizar os parlamentares pela rejeição da proposição. “A SBD e as outras entidades médicas estarão presentes nessa discussão. Mas é preciso mostrar que os médicos, em especial os dermatologistas, se mantém mobilizados com respeito ao tema”.

Além do representante da SBD, também participaram do encontro a diretora de assuntos parlamentares da Associação Médica Brasileira (AMB), Débora Cavalcanti; o membro da Comissão de Assuntos Parlamentares do Conselho Federal de Medicina (CFM) Wirlande da Luz; a vice-presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de Minas Gerais (CRM-MG), Cibele Carvalho; e o presidente do Colégio Médico Brasileiro de Acupuntura (CMBA), Fernando Genschow.
 


6 de maio de 2019 0

Prezados associados,

Na Reunião Ordinária do Conselho Deliberativo que ocorrerá no dia 29 de junho de 2019, no Bourbon Ibirapuera Convention Hotel, localizado na Avenida Ibirapuera, 2927, São Paulo/SP, (salas Gaivota 1 e 2), será escolhida a cidade-sede do Congresso da SBD do ano de 2023.

As cidades candidatas são: Brasília (Regional Distrito Federal), Goiânia (Regional Goiás), Natal (Regional Rio Grande do Norte), Porto Alegre (Regional Rio Grande do Sul) e São Paulo (Regional São Paulo). 

Os associados que preencherem os requisitos dispostos abaixo poderão inscrever sua candidatura para o cargo de presidente do Congresso de 2023 na secretaria da Reunião Ordinária do Conselho Deliberativo, das 09h30min às 11h30min. O endereço da reunião para inscrição da candidatura que deve ser acompanhada de carta assinada pelo próprio candidato consta do primeiro parágrafo deste comunicado. 

São requisitos para o cargo de presidente do Congresso da Sociedade Brasileira de Dermatologia:

– ser associado honorário ou titular com mais de 10 (dez) anos nessa categoria;

– estar quite com suas obrigações sociais;

– ter desempenhado cargos diretivos em Regional ou na SBD;

– ser filiado à Regional sede do Congresso;

– residir no Estado que sediará o Congresso.
 

Informamos, ainda, que serão concedidos dez minutos durante a reunião do Conselho para que as cidades candidatas, representadas pela Regional, defendam suas candidaturas. É essencial que na apresentação a Regional comprove que a cidade candidata possui condições de infraestrutura para sediar o Congresso da Sociedade Brasileira de Dermatologia. 

Após a escolha da cidade-sede, serão concedidos cinco minutos para que cada candidato à presidência do Congresso de 2023 residente no Estado da cidade eleita defenda a sua candidatura. Em seguida, na mesma reunião será eleito o presidente do ongresso de 2023.

Atenciosamente,

Diretoria da SBD
Gestão 2019/2020

 


3 de maio de 2019 0

Estão abertas as inscrições para o 3º Simpósio Nacional de Imunobiológicos e XI Simpósio Nacional de Psoríase. Até o dia 15 de maio, o associado garante valores diferenciados. 

Além de renomados experts nacionais, dois convidados estrangeiros participarão do encontro deste ano: Pablo de la Cueva (ESP) falará sobre anti-IL23 no tratamento da psoríase: eficácia e segurança e Enrique Rivas (GUA) abordará em sua apresentação a importância do perfil de paciente nos estudos de secuquinumabe.

Acesse a programação completa na página do evento aqui no site da SBD e saiba mais.

O encontro será realizado no dia 4 de julho, em São Paulo.

 


3 de maio de 2019 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) divulgou nesta quinta-feira (2/5) nota pública informando que tomará as providências legais cabíveis contra o site "Biomedicina estética”, em função da veiculação de informações distorcidas e imagens falsas, em reportagem da plataforma. No site é apresentada uma suposta denúncia de paciente que teria passado por intercorrências em procedimento realizado por uma dermatologista.

Acesse aqui a íntegra da nota

De acordo com a SBD, o site utiliza o caso de forma tendenciosa, colocando em dúvida a competência de profissionais na área da estética, ao mesmo tempo em que tenta reduzir a questão a uma disputa de mercado de trabalho entre médicos e outras categorias.

A SBD reforça que a proteção da integridade física e emocional dos pacientes deve ser prioritária e, conforme estabelece o Lei do Ato Médico (nº 12.842/2013), os únicos profissionais com legitimidade para realizar tratamentos estéticos são os médicos. “Essa capacidade e esse conhecimento amplo do organismo humano não existem em outras categorias profissionais da saúde, sendo que muitos indivíduos ignoram suas limitações e submetem aqueles que neles confiam ao risco de sequelas e de morte, não sendo raros casos de abandono de pacientes em prontos-socorros ou em locais de atendimento por medo da responsabilidade”, destaca a nota.

A SBD reitera ainda que os dermatologistas devem confiar na ação da entidade, que tem buscado agir com rigor contra abusos, sensacionalismos e quaisquer outras investidas contra atos exclusivos dos médicos. Por sua vez, a população deve estar atenta, evitar promessas enganosas e confiar apenas nos dermatologistas para seus tratamentos estéticos, uma vez que são eles os únicos especialistas que passaram por anos de preparação para cumprirem esse papel.

Legalidade – Nos últimos anos, várias categorias profissionais têm atuado para flexibilizar a realização de procedimentos de competência exclusiva dos médicos. No entanto, repetidamente, tais práticas têm sido veementemente refutadas pela Justiça, em diferentes instâncias.

Em dezembro de 2018, por exemplo, o Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul (MPRS) acolheu denúncia realizada pela SBD em desfavor de uma clínica de biomedicina estética na cidade de Porto Alegre (RS). Segundo a denúncia, a empresa realizava propaganda enganosa e prestava serviços impróprios, como tratamentos estéticos realizados por profissionais não habilitados, configurando grave risco à saúde da população.

Outra vitória, concedida em defesa do Ato Médico, foi a decisão da juíza Raffaela Cássia de Sousa, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF 1), de suspender o curso de capacitação em botox e preenchimento facial destinado a biomédicos, farmacêuticos e dentistas. A decisão foi dada em maio de 2018, a partir da ação ajuizada pela SBD e Conselho Regional de Medicina do Amazonas (Cremam).

Em abril do mesmo ano, a desembargadora-relatora Ângela Catão, do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região, anulou a Resolução nº 573/2013 do Conselho Federal de Farmácia (CFF) que estendia aos farmacêuticos a possibilidade de realizar procedimentos dermatológicos como botox, laserterapia, peelings, preenchimentos e bichectomias. 


2 de maio de 2019 0

O GLOBO – As possibilidades de tratamentos estéticos para o envelhecimento saudável da pele e dos cabelos são variadas — lasers, radiofrequência, preenchedores, toxina botulínica, ultrassom e bioestimuladores, por exemplo. Todas, porém, têm um ponto em comum: precisam ser acompanhadas por dermatologistas. Dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) mostram que vem aumentando o número de denúncias de exercício ilegal da medicina recebidas pelo órgão. De janeiro de 2017 até agora, a SBD registrou 830 representações em diferentes instâncias da Justiça e de órgãos de fiscalização em defesa do cumprimento da lei federal e da segurança dos pacientes. Se em 2017 foram registradas 351 ações, no ano passado o número subiu para 394. Só este ano já são 85 representações.

Para debater os novos desafios que se abrem com os avanços na área da beleza será realizado o Seminário Cosmiatria e Laser, beleza à luz da medicina, no dia 7 de maio, a partir das 9h, no Auditório do GLOBO. O encontro reunirá dermatologistas, psiquiatra, jornalistas, atrizes e representantes do Conselho Federal de Medicina e da Subsecretaria de Vigilância Sanitária para discutir novas tecnologias, ética, limites e riscos de tratamentos aplicados por profissionais não habilitados e em locais inadequados.

— Não são procedimentos simples e é isso que vamos debater e esclarecer no simpósio aberto ao público. Graças aos avanços tecnológicos, é possível envelhecer bem, e um dos papéis do dermatologista é contribuir para melhorar a autoestima do paciente com segurança e ética — diz Sérgio Palma, presidente da SBD.

O simpósio terá a mediação da Diretora de Redaçãoda Revista Ela, Marina Caruso. A abertura ficará por conta da jornalista Priscila Aguiar, que dará seu depoimento sobre como enfrentou uma complicação após uma aplicação de ácido hialurônico no nariz por um profissional não médico. Em seguida, os assuntos vão ser divididos em três mesas, com os seguintes temas: "Beleza e saúde da pele: dermatologia no centro da atenção", com a presença de Sergio Palma, presidente da SBD, e da atriz Luiza Brunet, entre outros especialistas; "A era dos injetáveis: habilitação e segurança dos procedimentos" e  "Tratamentos e cuidados dermatológicos: o futuro é agora".

O evento é gratuito, e o público poderá fazer perguntas e tirar dúvidas com os participantes sobre o que há de mais avançado na área da Cosmiatria. Veja a programação completa e se inscreva pelo site seminariocosmiatriaelaser.com.br . As vagas são limitadas. O auditório do jornal O GLOBO fica na Rua Marquês de Pombal 25, Cidade Nova.

 

 


2 de maio de 2019 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) informa que já acionou seu Departamento Jurídico para a tomada de providências cabíveis contra o site "Biomedicina estética". Nesta semana, a plataforma publicou reportagem com informações distorcidas e imagens falsas na qual faz suposta denúncia de paciente que teria passado por intercorrências em procedimento realizado por dermatologista.

No referido site, o caso é tratado como exemplo de polêmica sobre a competência de profissionais na área da estética, tentando-se reduzir tudo a uma disputa de mercado de trabalho entre médicos e outros profissionais. Porém, os autores do texto ignoram que o que está em jogo é, sobretudo, a proteção da integridade física e emocional das pessoas e da sociedade.

Nesse sentido, a Imprensa e a Justiça reconhecem a legitimidade da atuação dos médicos na realização de tratamentos estéticos. Além disso, sabe-se que em caso de efeito indesejado, o médico é único profissional com preparo amplo e integral para agir de modo urgente em benefício da vida e da saúde.

Essa capacidade e esse conhecimento amplo do organismo humano não existem em outras categorias profissionais da saúde, sendo que muitos indivíduos ignoram suas limitações e submetem aqueles que neles confiam ao risco de sequelas e de morte, não sendo raros casos de abandono de pacientes em prontos-socorros ou em locais de atendimento por medo da responsabilidade.

Diante desse quadro, reitere-se que os dermatologistas devem confiar na ação da SBD que agirá com rigor contra abusos e sensacionalismos, como o praticado pelo referido site. Trata-se de compromisso com os especialistas e com a verdade.  Por sua vez, a população deve estar atenta, evitar promessas enganosas e continuar a confiar o cuidado de sua pele, unhas e cabelos apenas aos dermatologistas, especialistas que passaram por anos de preparação para cumprirem seu papel.  

SOCIEDADE BRASILEIRA DE DERMATOLOGIA
Gestão 2019/2020

 

 


29 de abril de 2019 0

Rio de Janeiro, 29 de abril de 2019. 

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) vem a público manifestar seu repúdio frente à atuação do dentista Marcos Botelho, conforme denúncia veiculada em reportagem (clique para assistir) exibida em rede nacional, pelo programa Domingo Espetacular (TV Record), no dia 28 de abril (domingo).

De forma antiética e em descompasso com os pressupostos científicos válidos, ele oferece tratamentos de modulação hormonal e promete até cura para doenças crônicas, como o câncer. Em síntese, trata-se de exercício ilegal da medicina e com toques de charlatanismo, que tem como consequência o agravamento de quadros clínicos, comprometendo o bem-estar, a saúde e a vida daqueles que confiam em suas orientações. 

Espera-se que a apuração dessa denúncia, que já está sendo conduzida pelo Ministério Público (MP), culmine na punição dos abusos e das irresponsabilidades cometidas. Porém, infelizmente, o caso de Marcos Botelho não é isolado, existindo outros não médicos que têm ludibriado a população com a promessa de resultados e que devem ser denunciados. 

Assim, a SBD pede aos brasileiros que, diante de situações desse tipo, alertem as autoridades competentes e procurem sempre contar com o suporte de um médico para fazer o diagnóstico e o tratamento de uma doença. No caso de procedimentos estéticos ou cosmiátricos na pele, cabelos e unhas, recomenda-se que sejam executados por dermatologista, com título obtido em Programa de Residência Médica ou associado à sociedade da especialidade. 

SOCIEDADE BRASILEIRA DE DERMATOLOGIA (SBD)
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