SBD mobiliza personalidades e ilumina prédios e monumentos públicos em prol do diagnóstico e tratamento da hanseníase



SBD mobiliza personalidades e ilumina prédios e monumentos públicos em prol do diagnóstico e tratamento da hanseníase

31 de janeiro de 2021
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Os Arcos da Lapa, um dos mais famosos cartões-postais da cidade do Rio de Janeiro (RJ), ganharam iluminação especial em apoio à campanha Janeiro Roxo, promovida pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). A intenção foi chamar a atenção para a importância do diagnóstico e tratamento precoces da hanseníase. O monumento somou-se a outros edifícios espalhados por todo o País, como o Congresso Nacional, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Conselho Federal de Medicina (CFM), que também se vestiram de roxo em alusão à causa.

No Brasil, cerca de 30 mil novos casos da hanseníase são registrados a cada ano, resultado que coloca o País em segundo lugar no mundo em termos de incidência da doença, ficando atrás apenas da Índia. Diante desses números alarmantes, diferentes personalidades da sociedade brasileira têm mobilizado seus esforços e emprestado sua imagem à conscientização sobre o tema.

Saúde – “Neste ano, para dar visibilidade ao assunto, o slogan da nossa campanha é ‘A hanseníase é negligenciada, mas sua saúde não!’. É nesse contexto que a SBD convoca o poder público, os profissionais de saúde e a população em geral a atentar para os pacientes, no intuito de juntos superarmos esse problema de saúde pública”, salienta o presidente da SBD, Mauro Enokihara.

Na entidade, a condução dos trabalhos ficou sob a responsabilidade de Heitor de Sá Gonçalves, vice-presidente, e de Sandra Durães, coordenadora do Departamento de Hanseníase. Ambos supervisionaram a produção de conteúdo e participaram atividade da elaboração de documentos e das duas lives temáticas realizadas em janeiro.

Engajamento – Personalidades também gravaram depoimentos em vídeos onde abordaram o tema e orientaram a população. Uma dela foi a jornalista e escritora Cristina Serra. Em sua mensagem, ela destacou que milhares de brasileiros ainda sofrem com a hanseníase porque demoram a receber o diagnóstico e começar o tratamento.  “Fique atento aos sinais, como manchas vermelhas ou esbranquiçadas na pele e formigamento nas mãos ou nos pés. No Brasil, o tratamento da hanseníase é gratuito e oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Lembre-se que a hanseníase tem cura”, disse.

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Apesar da existência de terapêutica acessível e eficaz, a hanseníase continua a registrar altos índices de prevalência. A situação ocorre em parte justamente por atingir em maior grau áreas periféricas ou afastadas dos grandes centros e as camadas socioeconômicas mais vulneráveis da sociedade brasileira. Por isso, é considera como uma doença negligenciada.

Classe médica – O vice-presidente do CFM, Donizetti Giamberardino, também gravou um vídeo em apoio ao Janeiro Roxo, dando ênfase à relevância do movimento, tendo em perspectiva milhares de pessoas que são incapacitadas permanentemente por causa da hanseníase.
 
“O diagnóstico precoce e o consequente tratamento fazem com que o paciente não transmita mais a doença e seja poupado das sequelas. Por isso, é fundamental a adesão a campanhas de conscientização sobre os sinais e sintomas e sobre a importância de sempre procurar imediatamente o médico”, afirmou.

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No mesmo sentido, a vice-presidente da Associação Médica Brasileira (AMB) e presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), Luciana Rodrigues Silva, também parabenizou a iniciativa de levar informação qualificada sobre o assunto ao público em geral. “É fundamental que essa campanha se estenda a todos os estados do País, principalmente porque esclarece mitos, diminui os estigmas e promove a educação em saúde da nossa população”, finalizou.

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