CONEXÃO SBD: Como prescrever biológicos nos dias de hoje




26 de maio de 2021 0

Você tem dúvidas sobre a prescrição de biológicos no tratamento de doenças crônicas? Quer saber mais sobre os exames recomendados antes de indicar esses medicamentos? Tem condições de lidar com possíveis efeitos adversos? Conhece as formas de acesso da população a essas terapias na rede pública e pelos planos de saúde?

Para responder a essas e outras questões, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) organizou uma atividade feita sob medida para lhe ajudar. Será no dia 5 de junho (sábado), a partir de 8h30, com a realização de uma edição especial do Conexão SBD.

Trajetórias – Durante quase três horas, dois especialistas reconhecidos pelas trajetórias vão responder aos questionamentos de residentes e especializandos, bem como de jovens e experientes dermatologistas. De forma prática, objetiva e didática, André Vicente Esteves de Carvalho e Paulo Oldani abordarão questões úteis à qualificação técnica e científica dos participantes.

O Conexão SBD – Edição Especial sobre o tema “Como prescrever biológicos nos dias de hoje” será aberto a todos os associados. A senha de acesso é a mesma utilizada para a área restrita do site e no aplicativo da entidade.

PROGRAMAÇÃO:

08h30 – Abertura

08h35 – Biológicos no Consenso de Psoríase
Dr. Andre Vicente Esteves de Carvalho  (RS)

08h55 – Tire duas dúvidas
Dr. Andre Vicente Esteves de Carvalho (RS)

09h05 – Aula patrocinada Lilly
Tema: Ixequizumabe no contexto atual do tratamento da psoríase
Dra. Juliana Nakano (SP)

09h25 – Acesso aos biológicos pelo SUS e Saúde Suplementar
Dr. Paulo Antônio Oldani Felix (RJ)

09h45 –  Aula patrocinada Abbvie
Tema: Novos Horizontes no Tratamento da Psoríase
Dr. Ricardo Romiti (SP)

10h05 – Tire suas dúvidas
Dr. Paulo Antônio Oldani Felix (RJ)

10h20 – Aula patrocinada Novartis
Tema: A dor no paciente psoriásico e a importância do tratamento completo
Wagner Guimaraes Galvão Cesar (SP)

10h40 – Encerramento

 

 


24 de maio de 2021 0

O concurso da European Academy of Dermatology and Venereology (EADV), que oferece bolsas de estudo a jovens dermatologistas, está com inscrições abertas até 15 de junho. A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), a pedido da EADV, informa que residentes/especializandos e dermatologistas graduados do Brasil estão elegíveis a disputar uma vaga.

PARA INFORMAÇÕES COMPLETAS, ACESSE O LINK

O auxílio ofertado consiste em um ano de adesão gratuita como associado à EADV (com vigência em 2022), além de inscrição para o 30º Congresso da entidade, previsto para ocorrer de 29 de setembro a 2 de outubro, em edição online.

Os benefícios da bolsa incluem:
•    Acesso virtual às sessões científicas da EADV;
•    Acesso virtual à área de e-pôster;
•    Acesso à plataforma virtual para revisão das sessões durante e após o Congresso (até 31.12.2021);
•    Possibilidade de arrecadar créditos ECMEC por meio da participação nas sessões científicas da EADV;
•    Acesso aos perfis de empresas e estandes virtuais;
•    Acesso a sessões virtuais da indústria;
•    Convite para a cerimônia virtual de bolsas de estudo;
•    E mais.

Os critérios para efetuar inscrição consistem em: ter conhecimento adequado da língua inglesa; ser residente, especializando ou dermatologista com menos de 35 anos; e não ter recebido esta mesma bolsa anteriormente. Já os documentos exigidos pela EADV são: uma lista das publicações já escritas pelo especialista; uma carta de recomendação, cópias de certificados profissionais e outros documentos especificados no edital.

 


24 de maio de 2021 0

Entre 27 e 29 de maio, acontece em formato totalmente online o VI Simpósio de Cabelos e Unhas da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e IV Simpósio de Cabelos e Unhas da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Regional São Paulo (SBD-RESP). Além das conferências, a programação conta também com uma série de cursos teóricos, com inscrições a parte e limitadas. Dentre eles, um dos temas abordados será a alopecia androgenética, nos módulos: “Aprofundamento em alopecia androgenética masculina e transplante capilar” e “Aprofundamento em alopecia androgenética feminina”, ambos no dia 28 de maio.

Cabelos – Fabiane Andrade Mulinari Brenner, coordenadora do Simpósio e do Departamento de Cabelos e Unhas da SBD, afirma que o critério para a escolha dos assuntos abordados foi a recorrência de dúvidas que surgem na prática dos consultórios. “Nos últimos 20 anos, a área de cabelos foi a segunda que mais cresceu na dermatologia, tanto em interesse quanto em estudos. Por isso é essencial que tragamos essas temáticas. O nosso objetivo é promover discussões mais interativas, nas quais os participantes possam apresentar as dúvidas que surgem quando estão diante dos seus pacientes. Desta forma, cada curso será único, pois os inscritos, com as suas questões, conduzirão o debate”, analisa.

A médica destaca que os principais pontos que suscitam questões sobre a alopecia androgenética são a respeito do diagnóstico precoce, tratamentos e investigação da causa. “Falaremos sobre a importância de diagnosticar precocemente. Além disso, discutiremos sobre novos tratamentos, alertando sobre a relevância do embasamento científico. É essencial compreender que precisamos ser extremamente claros e honestos com os pacientes, para que eles entendam a importância de basear o tratamento em dados científicos e os riscos que tratamentos alternativos podem representar”, frisa Fabiane.

Mulheres – Sobre a alopecia androgenética feminina, a dermatologista destaca um dos principais impactos da doença, o abalo na qualidade de vida das pacientes. “Cerca de 50% delas tem idade acima dos 50 anos. Este fator não mudou nos últimos anos, porém a realidades dessas mulheres, sim. Antes, elas ficavam mais em casa sem atividades laborativas. Hoje, são mulheres ativas em todos os âmbitos sociais. E, segundo estudos, para muitas a alopecia androgénetica é um fator que faz com tenham dificuldades de relacionamento e percam, inclusive, oportunidades de emprego”, detalha.

Já na área masculina, Fabiane analisa que o ponto mais preocupante e recorrente na prática do consultório se refere ao tratamento. “A maior dificuldade que enfrentamos diz respeito aos efeitos colaterais, especialmente relacionados aos bloqueadores hormonais. Não há evidências contundentes na literatura sobre isso, mas há toda uma crença popular de que esses medicamentos possam provocar questões como: infertilidade, depressão e baixa de libido. Por isso, muitos pacientes assim que chegam no consultório se negam a aceitar determinados tratamentos. É essencial que o dermatologista tenha paciência para ouvi-los e para apresentar os reais riscos, com base em dados científicos”.

 


20 de maio de 2021 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) concedeu inscrições gratuitas para o 43º Simpósio de Dermatologia Tropical a todos residentes/especializandos dos Serviços Credenciados que constam na categoria “sócios aspirantes” nos quadros da entidade.

Os associados aspirantes contemplados com o benefício não precisam realizar inscrição no site do 43º Dermatrop. A vaga foi garantida de forma gratuita. Para participar do evento, basta acessar o link encaminhado por e-mail, nesta quinta-feira (20), a todos os “sócios aspirantes” e proceder conforme as instruções descritas a respeito de login e senha.

Residentes e especializandos que já efetuaram o pagamento podem entrar em contato com a SBD para solicitar o reembolso. A inciativa da Gestão 2020-2021 tem o intuito de contribuir com o aprimoramento científico dos médicos residentes.

O 43ª Dermatrop acontecerá nos dias 21 e 22 de maio, em formato 100% digital, com abordagens sobre os principais temas da dermatologia clínica. Para conferir a programação completa acesse o link: http://eventos.sbd.org.br/43dermatrop/. Participe!

 


20 de maio de 2021 0

O 43º Simpósio Nacional de Dermatologia Tropical (Dermatrop), organizado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), recebe inscrições somente até quinta-feira (20). O evento, que acontece nos dias 21 e 22 de maio, seguirá a tradição de discutir os resultados de pesquisas e outras novidades no tratamento de dermatoses infecciosas endêmicas ou de alta prevalência no Brasil.

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Dezenas de professores e pesquisadores dedicados aos estudos das patologias infecciosas, microbiologia, epidemiologia e parasitologia foram convidados para ministrar as conferências. À frente da coordenação científica estão: o presidente da SBD, Mauro Enokihara; o vice-presidente, Heitor de Sá Gonçalves; e os ex-presidentes da SBD, Sinésio Talhari e Sérgio Palma. Todo o conteúdo apresentado ficará disponível para acesso dos participantes por 30 dias após evento.

Conforme salienta o vice-presidente da SBD, o Dermatrop representa um dos encontros mais tradicionais da dermatologia brasileira, que tem contribuído ao longo de décadas para a disseminação de informação médica de qualidade a respeito de doenças negligenciadas e que ainda representam um desafio para o Brasil.

“O evento reforça o papel social do dermatologista na assistência à saúde da pele, principalmente no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). É fundamental que os médicos da nossa especialidade também invistam tempo para adquirir conhecimento sobre essas patologias no intuito de oferecer o melhor tratamento aos pacientes”, ressalta.

 


19 de maio de 2021 0

A lavagem frequente das mãos e o uso do álcool gel são hábitos de higiene fundamentais no combate à pandemia de covid-19. O comportamento, no entanto, tem aumentado o número de pacientes que chegam aos consultórios dermatológicos com reclamações de irritação na pele. Diante desse cenário, o SBDcast recebeu Rosana Lazzarini, médica assistente da Clínica de Dermatologia da Santa Casa de São Paulo, para debater o tema “Eczema nas mãos”.

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No programa, moderado pela coordenadora Científica da SBD, Flávia Bittencourt, a convidada ofereceu explicações relevantes a respeito das causas do eczema, além de fornecer dicas de cuidado, destacando sobretudo questões como a hidratação das mãos e a escolha adequada do sabonete.

Reações – “O uso diário e contínuo de luvas é outro fator que também pode desencadear reações cutâneas. Para quem trabalha em áreas nas quais esse equipamento de proteção é indispensável, como na saúde, há hábitos que podem ser incorporados na rotina que ajudam a prevenir ou amenizar o problema”, salienta.

O SBDcast é uma ferramenta de educação continuada à distância, desenvolvida pela Gestão 2021-2022 da SBD, para atualizar os dermatologistas sobre temas relevantes para a especialidade. O projeto traz semanalmente – sempre às quartas-feiras – conteúdo inédito, e exclusivo aos associados, apresentado por experts em suas respectivas áreas. Para ouvir todas as edições, basta acessar a área restrita do site ou o aplicativo da SBD.

 

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19 de maio de 2021 0

Entrevista foi publicada na edição de março/abril do JSBD

O enfrentamento de uma pandemia como a da Covid-19 causa danos na vida de todos: tanto da população, que muitas vezes se sente solitária devido ao confinamento e confusa em relação às informações divulgadas pela imprensa, quanto de quem está na linha de frente nos hospitais, como médicos e demais profissionais de saúde, que a cada dia recebem mais pessoas com a doença. Seguir os protocolos do Ministério da Saúde e se informar por meio dos órgãos oficiais e de sociedades médicas de especialidades são ações fundamentais para que menos pessoas se infectem pelo novo coronavírus. Entretanto, mesmo sabendo que a adoção de tais medidas é importante para evitar a propagação, muitos – médicos incluídos – acabam desenvolvendo estresse, ansiedade e até depressão devido ao distanciamento, às incertezas quanto ao futuro e ao medo de contrair a doença. E como não abalar a saúde mental com tantas dúvidas e inseguranças?

Jornal da SBD conversou com a médica psiquiatra Carmita Abdo, professora da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), coordenadora do Programa de Estudos em Sexualidade (ProSex) do Hospital das Clínicas da FMUSP e presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria(ABP) no triênio 2017-2019, para saber como é possível amenizar os reflexos desse período na vida de profissionais da saúde e pacientes. A entrevista foi publicada na edição de março/abril do periódico.

JSBD: O que pode ser feito para minimizar o estresse do confinamento? Atividades de lazer e o estímulo à criatividade são importantes tanto para a população quanto para médicos em geral?
Carmita Abdo: O confinamento, por si só, pode gerar estresse, porque nos sentimos tolhidos, limitados. É ainda pior para aquelas pessoas que não encontram em casa atividades com que se envolver ou que estão em relacionamentos conflituosos. Quanto maior o desconforto doméstico, maior o estresse do confinamento; obviamente atividades, sejam elas de lazer ou de trabalho, ajudam a lidar com essa situação. Prática de exercícios físicos, uma agenda balanceada com entretenimento e tarefas diárias, cuidados com a aparência, contatos virtuais, brincadeiras com as crianças da casa são medidas protetivas. Mas cada um deve buscar preencher seu tempo com escolhas pessoais, para não criar uma rotina mais entediante do que o próprio ócio.

JSBD: E como lidar com a solidão? Especificamente com relação às pessoas que moram sozinhas sejam elas jovens ou idosas.
CA: Estar só pode ser uma preciosa oportunidade de organização interna, de resgate do equilíbrio. Por outro lado, vale salientar que confinamento não é sinônimo de isolamento. Bons filmes, bons livros, papos pela internet, culinária, jardinagem, cuidado com os animais são alternativas para se contrapor ao distanciamento físico das pessoas queridas. É até possível programar um happy hour ou um almoço, cada um na sua casa, num encontro virtual, com direito a fundo musical e boa conversa.

JSBD: No caso de pessoas que já possuem transtornos de estresse agudo, bem como manias e compulsões, em momentos como este os sintomas podem se acentuar? Como agir?
CA: Os sintomas podem se acentuar em quem já apresenta esses transtornos. Nesses casos, uma ajuda especializada deverá ser retomada ou intensificada. Além disso, procurar manter-se ocupado, evitar dormir demais (como fuga) ou de menos (privação do sono é nociva à saúde mental), evitar também a ociosidade absoluta, o sedentarismo, as bebidas em excesso são atitudes que ajudam.

JSBD: Como lidar com as situações de estresse pós-traumático após quarentena tanto na população como também nos profissionais de saúde?
CA: Durante a quarentena, o equilíbrio emocional pode se romper pelo medo da pandemia, pela insegurança econômica, pelo distanciamento físico de pessoas queridas, pela sobrecarga de trabalho (dos profissionais de saúde e dos home office sem hora para começar nem para acabar), pelos hábitos forçosa e repentinamente modificados. A melhor forma de lidar é admitir que se fragilizou, fazer do cuidado pessoal a prioridade, até se restabelecer por meio de relaxamento, mindfulness, exercícios físicos, hobbies, terapias e medicamentos, quando for o caso.

JSBD: Uma vida financeira desequilibrada pode afetar muito o psicológico. E em um país com tantos autônomos, a pandemia fez seus lucros certamente caírem. Como fazer essa equação para não afetar a saúde mental?
CA: A pandemia está nos ensinando que podemos viver com menos e que os desafios nos mantêm vivos. Se de um lado, sofremos perdas; de outro, constatamos que essa perda é geral, o que nos impulsiona a separar o essencial do supérfluo, a socorrer os menos favorecidos do que nós. Estamos reaprendendo que dependemos uns dos outros para conseguir vencer. Vitória é sair saudável dessa guerra. Terminar materialmente mais pobre é o preço que vamos pagar.

JSBD: Muita gente está fazendo lives para manter contato com parentes e amigos. No início, pareceu uma forma de interagir. Mas acredita que com o tempo possa não fazer bem, já que pode gerar algum tipo de ansiedade? Fale sobre isso.
CA: Por enquanto as lives estão cumprindo o seu papel de aproximar as pessoas e propiciar a interação possível. Quando essa alternativa se esgotar, não tenho dúvida de que nossa criatividade já terá descoberto outras formas tão ou mais eficazes. Vamos evoluir num ritmo eletrizante para superar a ansiedade. Pode crer, novos meios de contato serão descobertos e praticados, a cada dia de confinamento. Por exemplo? Cantar e dançar nas varandas dos apartamentos, brindar à distância com cálices presos a hastes, registrar e divulgar cenas pitorescas das nossas ruas quase desertas. Muita gente já começa a se interessar por costumes de países dos quais nunca antes ouviu falar. Estamos ampliando os horizontes e o jeito de fazer as mesmas coisas, confirmando que a criatividade é filha da adversidade.

JSBD: Médicos que estão na linha de frente do combate à Covid-19 tendem a se deprimir mais rapidamente que os demais? Explique por que, uma vez que, em tese, médicos já estão acostumados a lidar com a morte.
CA: Se as circunstâncias nos exigem  acima de nossas forças; se nos sentimos desafiados e desarmados, apesar de nossa coragem; se há falta de perspectiva a curto e médio prazo; se compaixão pelos pacientes é o sentimento possível no momento, não há como o médico não se entristecer ou até deprimir (se a predisposição for para tal). Acostumado a lidar com a morte, ele se mantém hígido, quando sabe o que fazer para curar ou minimizar a doença. Diante de um inimigo praticamente desconhecido, contando com poucas armas para defesa e pouca ou nenhuma munição para o ataque, os médicos que estão na linha de frente da Covid-19 vivem a dolorosa experiência de dias frustrantes e a insana luta por dias mais promissores para si e, em especial, para seus pacientes.

JSBD: Há hoje algum tipo de curso ou atualização para os médicos que estão trabalhando com esses pacientes com corona nos hospitais?
CA: Sim, há inúmeros cursos, palestras, debates e lives sendo oferecidos online para que o médico se instrumentalize melhor e se atualize. E estão sendo divulgados pelas redes sociais. Diversificados quanto às temáticas, contemplam diferentes especialidades e interesses.

JSBD: A crise, pelo que se diz, está apenas começando. Tanto que profissionais das mais diversas áreas de saúde estão sendo convocados. O que diria, neste momento para os médicos de consultório, que não estão acostumados à rotina de hospitais? Como se preparar para isso?
CA: O consultório nem sempre é um lugar mais protegido do que o front de uma pandemia. A crise se alastra para além dos hospitais e será combatida com a experiência que o médico adquiriu no exercício da medicina, em tempos de não crise. Para qualquer situação, o preparo deve ser não só técnico, mas especialmente emocional. Ser verdadeiramente útil, vai depender de estar saudável. Recomendo fortemente que os colegas se protejam com EPIs adequadas e respeitando os seus limites. Não negligenciem de sua integridade física e mental. Só assim estarão aptos para continuar salvando vidas. O certo é que a cada dia saberemos um pouco mais sobre o novo coronavírus, o que nos tornará dia a dia mais habilitados para combatê-lo e vencer.

JSBD: Alguns médicos, pelo fato de estar na linha de frente, vêm-se afastando de suas famílias. Como manter a mente ativa, o trabalho fluindo, quando a vida pessoal está tão destroçada?
CA: Quando está nessa atividade, tenho certeza de que o médico se concentra e nem percebe o quanto (em tempo e espaço) está afastado de sua própria vida. Nos raros momentos de descanso, essa consciência volta. É nesses momentos que o pensamento deve se desapegar do presente. Nada é para sempre! Nem mesmo uma pandemia da magnitude da Covid-19. Sua vida de volta depende de você resistir (recordando os momentos felizes) e acreditar (a cada vida que salva).

JSBD: E os parentes dos doentes? Algum protocolo que esteja sendo seguido pelos médicos para dar amparo a essas pessoas?
CA: Sim, temos protocolos já elaborados e divulgados. Sugiro, por exemplo, acessar o site da Associação Médica Brasileira (AMB) para conhecer as recomendações de como lidar com a Covid-19: https://amb.org.br/. Há outras excelentes diretrizes elaboradas, divulgadas e diariamente atualizadas, à medida que mais vamos sabendo sobre essa doença.

JSBD: A solidariedade entre as pessoas diante de uma pandemia reforça os laços de afeto e é capaz de transformar a maneira como a sociedade enxerga a vida daqui para frente?
CA: A solidariedade é um diferencial que preserva vidas. Só quando pensamos e agimos na direção de proteger o outro, conseguimos proteger a população e, por conseguinte, a nós mesmos. O planeta havia se esquecido disso. A pandemia nos roubou a convivência com nossos pares para que recobrássemos essa consciência.

JSBD: Quando a senhora acha que a vida vai voltar à normalidade de fato?
CA: Essa previsão é difícil de se fazer. Pode ser de repente, porque o acaso ajudou e foi descoberta uma vacina, um remédio. Pode demorar, porque as pesquisas dependem de tempo para um desfecho confiável. De qualquer forma, não há como voltar ao ponto de onde partimos. A normalidade será outra, quando essa verdadeira guerra terminar. Estaremos menos crédulos e menos confiantes em nossa imunidade, porém mais sábios e mais felizes.


14 de maio de 2021 0

A união de esforços em defesa dos interesses dos médicos e dos pacientes motivou a realização de encontro nesta sexta-feira (14) com a participação dos presidentes de três grandes entidades: Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF). Na pauta, ações que visam o aumento da segurança e da eficácia nos atendimentos.

Este foi o segundo encontro envolvendo o grupo de entidades, realizado em maio. A proteção do Ato Médico (Lei nº 12.842/2013) foi abordada novamente, a partir de denúncias recentes de invasão de competências por profissionais não médicos, com consequências graves para a população.

Prerrogativa médica – As situações divulgadas pela imprensa alcançaram repercussão nacional. “Entendemos que a realização de procedimentos estéticos invasivos é uma prerrogativa da medicina por conta do grau de complexidade que encerram”, disse o presidente da SBD, Mauro Enokihara.

Na avaliação das entidades reunidas, é preciso alinhar esforços para conscientizar a população e os tomadores de decisão sobre tema. Segundo o presidente da SBPC, Denis Calazans, é importante buscar a sensibilização de todos para essa questão, apresentando argumentos técnicos, científicos, éticos e legais. O presidente da ABORL-CCF, Eduardo Baptistella, apoiou a iniciativa e chamou a atenção para a necessidade de se implementar uma estratégia conjunta, envolvendo as diretorias e assessorias das três entidades, para atingir os objetivos esperados. Novas reuniões, estão previstas para acontecer de forma periódica para a discussão de futuros encaminhamentos.


13 de maio de 2021 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) emitiu informe, nesta quinta-feira (13), para esclarecer a população e os médicos sobre cuidados na vacinação de pacientes com dermatoses imunomediadas – tais como psoríase, dermatite atópica, hidradenite supurativa e outras.  A SBD destaca que a vacinação é recomendada a pessoas com esse perfil, pois estudos têm demonstrado que portadores dessas doenças apresentam taxas de contaminação pelo SARS-CoV-2 e de desfechos da covid-19 similares às encontradas na população geral.

CLIQUE AQUI PARA LER A ÍNTEGRA DA NOTA

“Nota-se ainda que a maioria dos tratamentos utilizados para estas doenças, incluindo os imunobiológicos, também parece alterar pouco o desfecho da covid-19”, cita o documento que, no entanto, recomenda atenção especial em algumas situações. Por isso, reitera a SBD, cada caso deve ser avaliado de forma individualizada e a decisão da vacinação precisa ser sempre compartilhada entre médico e paciente.

“A vacinação para covid-19 é o meio mais seguro e eficaz, reconhecido até agora, para conter o avanço da pandemia causada pelo coronavírus. É importante que a imunização da maioria da população brasileira ocorra de forma rápida. No entanto, diante das dúvidas percebidas entre pacientes e médicos que acompanham doenças dermatológicas sobre possíveis efeitos da vacina, entendeu-se ser relevante a produção de um esclarecimento”, disse Heitor de Sá Gonçalves, vice-presidente da SBD.


13 de maio de 2021 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) emitiu informe, nesta quinta-feira (13), para esclarecer a população e os médicos sobre cuidados na vacinação de pacientes com dermatoses imunomediadas – tais como psoríase, dermatite atópica, hidradenite supurativa e outras.  A SBD destaca que a vacinação é recomendada a pessoas com esse perfil, pois estudos têm demonstrado que portadores dessas doenças apresentam taxas de contaminação pelo SARS-CoV-2 e de desfechos da covid-19 similares às encontradas na população geral.

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“Nota-se ainda que a maioria dos tratamentos utilizados para estas doenças, incluindo os imunobiológicos, também parece alterar pouco o desfecho da covid-19”, cita o documento que, no entanto, recomenda atenção especial em algumas situações. Por isso, reitera a SBD, cada caso deve ser avaliado de forma individualizada e a decisão da vacinação precisa ser sempre compartilhada entre médico e paciente.

“A vacinação para covid-19 é o meio mais seguro e eficaz, reconhecido até agora, para conter o avanço da pandemia causada pelo coronavírus. É importante que a imunização da maioria da população brasileira ocorra de forma rápida. No entanto, diante das dúvidas percebidas entre pacientes e médicos que acompanham doenças dermatológicas sobre possíveis efeitos da vacina, entendeu-se ser relevante a produção de um esclarecimento”, disse Heitor de Sá Gonçalves, vice-presidente da SBD.

 





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