SBD prepara o lançamento do Manual de Teledermatologia




11 de junho de 2021 0

Uma publicação repleta de indicações práticas para auxiliar os dermatologistas brasileiros a realizarem assistência médica responsável, eficiente e humanizada, por meio de tecnologias digitais. Esse é o intuito do “Manual de Teledermatologia”, que será divulgado em breve pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

O documento, com cerca de 80 páginas, traz orientações acerca das características inerentes ao atendimento à distância, quando realizado em sua forma síncrona ou assíncrona. Todo conteúdo tem como bases principais a legislação atualmente vigente no Brasil sobre o tema, assim como “a preocupação ética em fornecer as melhores práticas em saúde ao paciente”, frisa o coordenador do Departamento de Teledermatologia da SBD, Daniel Holthausen Nunes.

Capítulos – Entre os tópicos abordados no Manual, há esclarecimentos sobre os tipos de teledermatologia existentes, com detalhes sobre as vantagens e limitações de cada método. Além disso, a publicação apresenta um breve relato histórico e uma série de apontamentos para a operacionalização eficiente e segura dessa metodologia:

•    Mídia training para teleatendimento;
•    Guia técnico;
•    Privacidade em ambiente virtual;
•    Plataformas seguras;
•    Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE);
•    Procedimento pós-consulta;
•    E muito mais.

A publicação traz ainda ilustrações, fotografias e quadros esquemáticos que visam facilitar o entendimento do leitor, detalhando temas como: criptografia de dados; cuidados com a captação da imagem; estruturação de laudo; e outros.

Conforme salienta o presidente da SBD, Mauro Enokihara, em função da pandemia de covid-19, a telemedicina de modo geral se impôs como uma nova realidade, que vem exigindo rápida adaptação dos dermatologistas.

“O intuito da SBD, por meio desse Manual, é elucidar ponto a ponto da teledermatologia, com proposições objetivas e práticas voltadas aos cuidados da pele, cabelos e unhas. É um compilado com as informações necessárias para realizar atendimento eficiente e seguro, com um olhar especial direcionado ao paciente”, sintetiza.

O documento está sendo elaborado em parceria pelos dermatologistas: Daniel Holthausen Nunes, coordenador do Departamento de Teledermatologia da SBD; Fabiane Noronha Bergonse, mestre pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP); Marcelo Caldeira Guimarães Wieser, ex-presidente da SBD-Resp; e Omar Lupi, ex-presidente da SBD. A revisão ficou a cargo do chefe da disciplina de Telemedicina do Departamento de Patologia da FMUSP, Chao Lung Wen.

 


11 de junho de 2021 0

Os dermatologistas estão em contagem regressiva para o II Simpósio de Cirurgia Micrográfica, que ocorrerá em 19 de junho, com presença de expoentes nesse tema no Brasil e no mundo, além de especialistas de outras áreas da medicina, como oftalmologia, patologia e radiologia. Os participantes terão acesso a uma atualização completa sobre essa técnica a partir de estudos de caso, evidências científicas e discussões aprofundadas.

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Todas as atividades ocorrerão em formato online, com garantia de interatividade por meio de um chat. Oito convidados internacionais são destaque na programação. Entre eles, está Stephen Snow, um dos cirurgiões micrográficos mais conceituados dos Estados Unidos, autor de livros sobre a técnica, que trará recomendações para melhorar a performance no uso da Cirurgia Dermatológica e de Mohs.

Segundo a coordenadora do II Simpósio, Mariana Meireles, o evento terá dois momentos. Na manhã, será abordada a técnica com foco em quem não tem experiência na realização do procedimento e quer aprender seus benefícios. À tarde, serão debatidos assuntos ligados ao aperfeiçoamento dos que já atuam como cirurgião micrográfico.

Temas – Além de temas, como cirurgia micrográfica de Mohs em regiões anatômicas desafiadoras; ultrassom de alta frequência; microscopia confocal; tratamento complementar e reconstrução após cirurgia micrográfica de Mohs, o Simpósio também reserva espaço para assuntos que vêm ganhando força no meio científico, como cirurgia micrográfica em casos de melanoma. Essa aula será ministrada pelo cirurgião Arash Kimyai-Asadi (EUA).

“Os oito blocos foram estruturados em torno de questões atuais e abrangentes, dentro de um formato dinâmico. Destacamos ainda as aulas clínicoanatomopatológicas, em que um cirurgião apresenta o caso e um patologista comenta, e as que abordarão exames de imagem na Cirurgia Micrográfica”, disse Mariana Meireles.

Com programação rica e estruturada em função do que há de mais atual, o II Simpósio de Cirurgia Micrográfica tem ainda na coordenação os médicos dermatologistas Leonardo Mello Ferreira (ES) e Roberto Gomes Tarlé (PR). Eles lembram que o conteúdo gerado pela atividade ficará disponível para o associado inscrito por até 30 dias, após a realização do evento, na plataforma da SBD.

 

 


10 de junho de 2021 0

Apesar de avanços tecnológicos que têm surgido, o papel do médico dermatologista ainda é fundamental para o diagnóstico de doenças que afetam pele, cabelos e unhas. Essa é a avaliação de especialistas no uso da telemedicina ao avaliar anúncio de lançamento de uma ferramenta pelo Google que ajudaria na identificação de lesões. O serviço, que se chama Derm Assist, pode entrar em operação até o fim do ano, nos Estados Unidos, mas ainda aguarda autorização da Food and Drug Administration (FDA), agência federal de saúde dos Estados Unidos. No Brasil, não há previsão de lançamento.

O coordenador do Departamento de Teledermatologia da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Daniel Holthausen Nunes, considera que esse tipo de mecanismo pode ser útil, mas não substitui a atuação do médico no fechamento do diagnóstico sobre eventuais problemas. Segundo ele, o objetivo do Derm Assist é útil ao apontar possíveis doenças existentes, ficando a cargo do dermatologista confirmar, ou não, a suspeita.

Software – O Google explica que pelo Derm Assist o usuário poderá encaminhar fotos de sua erupção, lesão ou mancha para análise do software abastecido com imagens de referência de 288 doenças de pele. Após buscar correspondências, a ferramenta indica possíveis transtornos associados ao material enviado, mas não é capaz de fazer o diagnóstico definitivo.  

“Essa tecnologia pode acelerar a ida ao consultório médico, facilitando diagnósticos precoces, especialmente na triagem de lesões graves, como o câncer de pele, que normalmente não causa sintomas evidentes nos primeiros momentos. Não é raro o paciente só buscar por um dermatologista quando a situação já está avançada, com prognóstico negativo”, disse Daniel Holthausen Nunes.

Chao Lung Wen, responsável pela Disciplina de Telemedicina do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), reforça que a novidade não substituirá os dermatologistas. “Esse mecanismo não invadirá a responsabilidade e os cuidados médicos com os pacientes. Somente o médico pode assumir as condutas terapêuticas e o tratamento, traçando um raciocínio investigativo, a partir das informações clínicas de cada paciente, como o biótipo”, alerta.

Democratização – Questões éticas devem ser consideradas quanto ao uso de plataformas desse tipo, ressalta Chao Lung Wen. Na sua avaliação, a SBD pode assumir um papel importante, em nome da segurança da população, analisando – quando possível – a beneficência e a não maleficência desta ferramenta, a partir dos preceitos da bioética.

O especialista acredita que o médico moderno – com capacidade de análise crítica, investigativa e de comunicação –, com o suporte da tecnologia, pode ser capaz de aperfeiçoar sua relação de confiança com os pacientes, oferecendo assistência e contemplando aspectos de segurança, eficiência e empatia. “Assim, será viável promover maior comprometimento da população, por meio dessas condutas, ajudando-a a conhecer melhor sua saúde, as doenças e os autocuidados”, finaliza.

 


10 de junho de 2021 0

As características que diferenciam casos de dermatite em crianças e em adultos, quando fazer a indicação de testes de contato, os cuidados tópicos recomendados, as particularidades da prescrição da fototerapia e os critérios para uso de imunossupressores e imunobiológicos. Todos esses temas, que suscitam dúvidas na prática clínica, além de outros, foram discutidos no SBDcast.

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O episódio que abordou aspectos relacionados à “Dermatite atópica no adulto” já está disponível para o associado. O esclarecimento das dúvidas sobre este tipo de manifestação ficou sob a responsabilidade da médica dermatologista Tania Cestari, professora titular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS), especialista reconhecida na área.

Bate-papo – Conduzido de forma leve e descontraída, esse episódio contou ainda com a participação da coordenadora Científica da SBD, Flávia Vasques Bittencourt, que moderou o bate-papo. Ao final, ficou um saldo positivo de informação atualizada e útil para os especialistas.

O SBDcast é um serviço semanal de educação continuada, criado pela Gestão 2021-2022, exclusivo para associados da entidade. Para conferir este programa e as edições anteriores, basta acessar o aplicativo ou a área do associado no portal da Sociedade Brasileira de Dermatologia.


10 de junho de 2021 0

As mais recentes descobertas nas áreas de cosmiatria e tricologia, bem como novas abordagens no tratamento de doenças, serão destaque na programação do 13º Teraderm, organizado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). O encontro acontece de 2 a 4 de julho, ainda em formato virtual, mas com a proposta de manter o tradicional dinamismo nos debates, mas sem abrir mão da qualidade das abordagens.

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Dentre os temas em perspectiva no 13º Teraderm estão:  gestão de consultório na pandemia, uso de minoxidil oral nas alopecias, a relação entre covid-19 e manifestações cutâneas, transtorno dismórfico corporal e transgêneros; e prescrição de imunobiológicos. No total, serão abordados mais 20 temas relacionados à vivência em consultório. Além disso, haverá simpósios satélites diariamente disponíveis aos inscritos.

Dúvidas – Para estimular a interação, serão disponibilizados canais para que os participantes enviem perguntas aos palestrantes e coordenadores. “O objetivo é garantir que haja efetivamente a possibilidade de sanar dúvidas, em tempo real”, complementa John Veasey, coordenador do 13º Teraderm.

O presidente da SBD, Mauro Enokihara, ressalta que a organização do encontro sinaliza o compromisso da Gestão 2021-2022 com a qualificação do médico dermatologista. “Apesar da do distanciamento físico, a SBD oferece opções de educação continuada. Neste sentido, o Teraderm é um exemplo de como unir a modernidade das tecnologias de comunicação à melhor tradição do ensino médico”, disse.

A Comissão Organizadora lembra ainda que o conteúdo gravado durante o 13º Teraderm ficará disponível por mais 30 dias aos inscritos, após a realização do evento. Isso permitirá aos interessados rever apresentações preferidas. Além de John Veasey compõem o grupo de coordenadores, os seguintes dermatologistas: Clarisse Zaitz, Jayme de Oliveira Filho e Ricardo Shiratsu. A coordenação científica da SBD está a cargo de Flávia Vasques Bittencourt.

 


10 de junho de 2021 0

Os dermatologistas têm três grandes encontros marcados com o aperfeiçoamento técnico científico nos meses de junho e de julho. O informe foi dado pelo presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Mauro Enokihara, no encerramento do Simpósio de Cabelos e Unhas, realizado entre os dias 27 e 29 de maio, em conjunto pela SBD e SBD Regional São Paulo (SBD-RESP).

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Segundo ele, os associados devem reservar espaço em suas agendas para participarem do Conexão SBD – Edição especial sobre biológicos, em 5 de junho; do II Simpósio de Cirurgia Micrográfica, em 19 de junho; e do 13º Teraderm, de 2 a 4 de julho. “Estas atividades oferecem aos especialistas acesso a conteúdo atualizado e relevante neste momento de pandemia. Independentemente dos problemas em curso, os dermatologistas precisam estar preparados para responder às necessidades dos pacientes”, disse.

O Simpósio de Cabelos e Unhas abordou avanços e atualizações da especialidade sobre estes temas, a partir da análise de pesquisas e novas abordagens terapêuticas. Mais de 80 palestrantes brasileiros e estrangeiros, com experiência em doenças capilares e ungueais, trouxeram nesta nova edição discussões sobre questões relacionadas a essas duas áreas fundamentais à dermatologia.

Cursos de aprofundamento – Biópsia de leito ungueal com punch leito, envelhecimento capilar e doenças inflamatórias foram alguns dos temas abordados. Além disso, seis cursos de aprofundamento também fizeram parte da programação científica, lançando luzes sobre aspectos da alopecia areata, dermatoscopia nas unhas, alopecia frontal fibrosante, alopecia androgenética masculina e feminina e cirurgia de unhas em consultório.

Durante o encontro, também merecem destaque as homenagens feitas a três especialistas que atuam na área de cabelos e que possuem as maiores publicações internacionais: Rodrigo Pirmez, Paulo Muller Ramos e Daniel Fernandes Melo; além do dermatologista Ival Peres Rosa, chefe do Serviço do Hospital do Servidor de São Paulo, pela sua contribuição à dermatologia brasileira. Ao final, a dermatologista Aline Donati recebeu agradecimento especial pelo trabalho desenvolvido na organização do Simpósio. Além dela, participaram desse processo de coordenação do evento: Fabiane Brenner, Alessandra Anzai, Priscila Kakikazi, Nilton Gioia Di Chiacchio e Nilton Di Chiachio.

“Foram três dias de aprendizado contínuo e dinâmico, com espaço para muita troca de experiências e acesso a conteúdo repleto de inovações úteis à prática médica”, sintetizou Fabiane Brenner, que fez um lembrete aos que participaram: o conteúdo gravado ficará disponível aos inscritos por mais 30 dias, após o encerramento do evento.

 


10 de junho de 2021 0

Mais de 800 inscritos, 28 palestrantes e uma programação científica multidisciplinar e aprimorada. Esse é o saldo do 43º Simpósio de Dermatologia Tropical (Dermatrop). O evento, realizado em formato online pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), nos dias 21 e 22 de maio, discutiu as principais novidades a respeito do diagnóstico e tratamento de doenças infecciosas, parasitárias e outros temas que impactam a saúde pública do país. “A aceitação do público foi a melhor possível”, sintetizou o presidente da SBD, Mauro Enokihara.

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Numa avaliação direta sobre a relevância do Dermatrop, ele também fez questão de frisar que o evento atende justamente à preocupação da SBD com o ensino, o aprendizado e a pesquisa em dermatologia em todos os campos da especialidade, sendo direcionado aos profissionais de todas as gerações. A coordenação do 43º Dermatrop da SBD ficou a cargo dos especialistas Mauro Enokihara; Heitor de Sá Gonçalves (vice-presidente da SBD); Sinésio Talhari (um dos idealizadores do evento); e Sérgio Palma.

“O evento acontece há mais de 40 anos, com apenas duas interrupções ao longo desse período. Sem dúvida é um dos encontros mais tradicionais da dermatologia brasileira, com contribuições para o aprimoramento do atendimento e para a ampliação dos estudos das dermatoses que tanto acometem as populações negligenciadas do nosso país”, disse.

Tropical – O vice-presidente da SBD, Heitor Gonçalves de Sá, salientou que a atual gestão da SBD tem trabalhado em diversas frentes para promover o resgate da dermatologia tropical aplicada às doenças negligenciadas. O esforço visa fortalecer o especialista da entidade e reforçar a dermatologia clínica e sanitária do Brasil.

Segundo adiantou, ao longo deste ano serão implementadas diferentes ações voltadas às doenças tropicais. Entre elas, a capacitação em hanseníase para dermatologistas que atuam nesta área, por meio do programa de atenção básica e estratégia de saúde da família de diferentes estados brasileiros; a criação de nova Campanha de Hanseníase; e ainda a realização do Simpósio Internacional de Hanseníase, programado para agosto.

“São projetos que visam cumprir uma das muitas vocações técnicas científicas da entidade, que é a área de doenças tropicais, bem como seu papel como instituição civil responsável por apoiar a saúde pública brasileira”, salienta Heitor Gonçalves de Sá.

Temas – O total de 31 temas sobre micologia, infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), hanseníase, doenças virais, bacterianas e outros ganharam destaque durante os seis blocos de programação científica do 43° Dermatrop. O encontro também contou com duas sessões de discussão de casos clínicos dos Serviços Credenciados.

Nelas, os especialistas trocaram experiências e ampliaram sua capacidade diagnóstica e terapêutica das doenças tropicais. Além disso, durante todo o evento os participantes puderam esclarecer as dúvidas dos congressistas por meio de um chat exclusivo.

“A importante adesão dos dermatologistas neste evento mostrou o alto interesse em aprimorar conhecimentos a respeito de atuais tratamentos e condutas de dermatoses mais prevalentes nas populações negligenciadas. Nosso compromisso, ao promover eventos de alta qualidade técnica como este, é de incentivar a educação médica continuada, sempre pensando em oferecer o melhor tratamento possível ao paciente”, disse o presidente da SBD.

 


10 de junho de 2021 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) publicou uma cartilha na qual esclarece os principais pontos e dúvidas a respeito da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD – Lei nº 13.709). O dispositivo, aprovado em 2018, está em vigência desde 2020, sendo que suas sanções entrarão em vigor a partir de 1º de agosto deste ano. O material voltado aos associados esclarece, principalmente, o que é a norma e suas implicações.

A LGPD se aplica a pessoas jurídicas de direito público e privado, que realizam o tratamento de dados, como é o caso da SBD; bem como às pessoas físicas que têm seus dados coletados, independentemente do meio (físico ou digital), no país onde estejam ou onde estejam localizadas suas informações.

Dados pessoais – O assunto é de suma importância, pois visa a segurança jurídica, padronizando normas e práticas e promovendo a proteção de dados pessoais de todos os cidadãos, em âmbito nacional. Nesse sentido, considera-se dados pessoais a informação relacionada a pessoa natural identificada ou identificável. Ou seja, quaisquer informações que possam levar a identificação de uma pessoa natural, de maneira direta ou indireta, por referência a um nome, a um número de identificação ou a um ou mais elementos específicos da sua identidade física, fisiológica, psíquica, econômica, cultural ou social.

A cartilha explica, ainda, qual é o papel, nesse contexto, da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), órgão que zela pela proteção dos dados pessoais no Brasil. É esclarecido, então, que compete a ANPD fiscalizar e aplicar sanções em caso de descumprimento à legislação, sendo assim sua responsabilidade é definir, em regulamento próprio, como serão aplicadas essas sanções administrativas. As penalidades pelo descumprimento só passarão a ser aplicadas a partir de agosto deste ano, período estipulado para as empresas se adequarem às normas.

Associados – Nesse sentido, a SBD reafirma seu compromisso em empreender todos os esforços para garantir as medidas necessárias ao enquadramento e respeito à Lei nº 13.709/2018. Especialmente considerando o artigo 18, a entidade se coloca à disposição para qualquer esclarecimento sobre o tratamento de dados, sempre que requisitado pelos associados.

A SBD ressalta ainda que, de acordo com a norma, são direitos da população em geral obter a qualquer momento e mediante requisição as seguintes respostas: confirmação da existência de tratamento e acesso a dados; correção de dados incompletos, inexatos ou desatualizados; anonimização, bloqueio ou eliminação de dados desnecessários, excessivos ou tratados em desconformidade com o disposto na Lei.

Os cidadãos podem ainda solicitar a portabilidade dos dados a outro fornecedor de serviço ou produto, mediante requisição expressa e observados os segredos comercial e industrial, de acordo com a regulamentação do órgão controlador; a eliminação dos dados pessoais tratados com o consentimento do titular, exceto em hipóteses previstas na Lei; informação de entidades públicas e privadas com as quais o controlador realizou uso compartilhado de dados; e informação sobre a possibilidade de não fornecer consentimento e sobre as consequências da negativa.

Aproveite para se atualizar. Clique aqui para fazer o download da cartilha.


10 de junho de 2021 0

Apesar de avanços tecnológicos que têm surgido, o papel do médico dermatologista ainda é fundamental para o diagnóstico de doenças que afetam pele, cabelos e unhas. Essa é a avaliação de especialistas no uso da telemedicina ao avaliar anúncio de lançamento de uma ferramenta pelo Google que ajudaria na identificação de lesões. O serviço, que se chama Derm Assist, pode entrar em operação até o fim do ano, nos Estados Unidos, mas ainda aguarda autorização da Food and Drug Administration (FDA), agência federal de saúde dos Estados Unidos. No Brasil, não há previsão de lançamento.

O coordenador do Departamento de Teledermatologia da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Daniel Holthausen Nunes, considera que esse tipo de mecanismo pode ser útil, mas não substitui a atuação do médico no fechamento do diagnóstico sobre eventuais problemas. Segundo ele, o objetivo do Derm Assist é útil ao apontar possíveis doenças existentes, ficando a cargo do dermatologista confirmar, ou não, a suspeita.

Software – O Google explica que pelo Derm Assist o usuário poderá encaminhar fotos de sua erupção, lesão ou mancha para análise do software abastecido com imagens de referência de 288 doenças de pele. Após buscar correspondências, a ferramenta indica possíveis transtornos associados ao material enviado, mas não é capaz de fazer o diagnóstico definitivo.  

“Essa tecnologia pode acelerar a ida ao consultório médico, facilitando diagnósticos precoces, especialmente na triagem de lesões graves, como o câncer de pele, que normalmente não causa sintomas evidentes nos primeiros momentos. Não é raro o paciente só buscar por um dermatologista quando a situação já está avançada, com prognóstico negativo”, disse Daniel Holthausen Nunes.

Chao Lung Wen, responsável pela Disciplina de Telemedicina do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), reforça que a novidade não substituirá os dermatologistas. “Esse mecanismo não invadirá a responsabilidade e os cuidados médicos com os pacientes. Somente o médico pode assumir as condutas terapêuticas e o tratamento, traçando um raciocínio investigativo, a partir das informações clínicas de cada paciente, como o biótipo”, alerta.

Democratização – Questões éticas devem ser consideradas quanto ao uso de plataformas desse tipo, ressalta Chao Lung Wen. Na sua avaliação, a SBD pode assumir um papel importante, em nome da segurança da população, analisando – quando possível – a beneficência e a não maleficência desta ferramenta, a partir dos preceitos da bioética.

O especialista acredita que o médico moderno – com capacidade de análise crítica, investigativa e de comunicação –, com o suporte da tecnologia, pode ser capaz de aperfeiçoar sua relação de confiança com os pacientes, oferecendo assistência e contemplando aspectos de segurança, eficiência e empatia. “Assim, será viável promover maior comprometimento da população, por meio dessas condutas, ajudando-a a conhecer melhor sua saúde, as doenças e os autocuidados”, finaliza.

 


10 de junho de 2021 0

O International Psoriasis Council (IPC), instituição formada por especialistas mundiais em psoríase, lança, em julho, o projeto “Conhecimento atual e direções futuras na psoríase”. Trata-se de uma série de cinco webinars gratuitos para debater atualizações da doença, perspectivas terapêuticas para os próximos cinco anos, entre outros tópicos.

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) informa aos associados que o objetivo desse projeto é oferecer informações práticas a fim de aumentar o conhecimento técnico e científico dos profissionais que atuam área. Para promover maior interação dos participantes, durante as apresentações haverá espaço reservado para perguntas e respostas.

PARA TER MAIS DETALHES, ACESSE AQUI
 

A primeira aula está marcada para ocorrer no dia 15 de julho e abordará “Estratificação, biomarcadores para uso prático e perspectivas da doença inflamatória intestinal”. Confira, a seguir, os detalhes da agenda de encontros, que serão realizados entre julho deste ano e maio de 2022.

PROGRAMAÇÃO DE WEBINARS DO IPC

Webinar 1
15/07/2021: Estratificação, biomarcadores para uso prático e perspectivas da doença inflamatória intestinal.

Webinar 2
Outubro/2021: Medicina personalizada em psoríase com foco em registros, big data e inteligência artificial

Webinar 3
Janeiro/2022: Imunologia na perspectiva da comorbidade e intervenção precoce

Webinar 4
Março/2022: Como organizar nossas clínicas no momento presente e no futuro?

Webinar 5
Maio/2022: Como se preparar para outra pandemia

 





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