SBD informa mudança no esquema de tratamento para pacientes de hanseníase paucibacilar a partir de 1º de julho




30 de junho de 2021 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) informa aos médicos, equipe de saúde e pacientes que a partir de quinta-feira (1º de julho) pessoas diagnosticadas como portadoras de hanseníase paucibacilar (PB), ou seja, com baixa presença de bacilos causadores da doença no organismo, devem utilizar novo esquema terapêutico definido pelo Ministério da Saúde. O detalhamento desse ajuste de conduta consta de comunicado encaminhado pela entidade.

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Na avaliação da SBD, a mudança traz benefícios ao combate à hanseníase no Brasil, pois com a prescrição desse esquema terapêutico se fortalece este processo. Entre os problemas que poderão ser equacionados está a baixa disponibilidade de exames de baciloscopia, a insuficiente acurácia das equipes de saúde no diagnóstico e classificação da hanseníase e a alta rotatividade dos profissionais.


29 de junho de 2021 0

Quer saber como interpretar os resultados do FAN? Conhecer quais são seus padrões e em que doenças pode estar presente? O que fazer em caso de resultado positivo? Para responder essas e outras perguntas, o SBDcast recebeu Ana Luísa Sampaio, coordenadora do Departamento de Medicina Interna da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Regional Rio de Janeiro (SBD-RJ).

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Em sua participação, Ana Luísa explicou ainda em que situações a solicitação do FAN é indicada e tratou de dúvidas recorrentes, como o fato desse exame, quando positivo, estar associado também a alguns perfis de pacientes, mesmo que sem doença.  Numa conversa leve e descontraída com Cláudia Alcântara Gomes, secretária-geral da SBD, a convidada deixou orientações úteis à prática clínica diária.

Criado pela Gestão 2021-2022, o SBDcast é um serviço de educação continuada, exclusivo para associados. Toda quarta-feira, é exibido um episódio inédito sobre tema de interesse para a rotina do dermatologista. Para conferir este programa e as edições anteriores, basta acessar o aplicativo ou a área do associado no portal da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

 


28 de junho de 2021 0

A abordagem de temáticas e necessidades específicas da população transgênero está sendo incorporada aos programas de formação de médicos especialistas na prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças de pele, cabelos e unhas. A iniciativa é da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) que, com o apoio de serviços de Residência Médica credenciados, passou a estimular essa qualificação durante essa fase. Atualmente, há 90 desses cursos ligados à entidade, com aproximadamente 900 residentes inscritos.

Além desse cuidado com os futuros especialistas, a SBD também tem realizado iniciativas com foco nos mais de 10 mil dermatologistas brasileiros já em atividade. O atendimento à população transgênero no País tem sido discutido em congressos e atividades de educação continuada. Isso acontece porque esse segmento populacional, sobretudo durante a fase de transição, está sujeito a uma série de manifestações dermatológicas que exigem um profissional capacitado para atendê-lo.  
“Acreditamos numa dermatologia de todos, e para todos. Nesse sentido, os médicos da nossa especialidade estão sempre buscando aperfeiçoamento técnico e clínico para dar respostas aos pacientes em suas demandas. É que acontece também nas questões envolvendo a população trans, que merece respeito e um atendimento adequado às suas necessidades”, disse o presidente da SBD, Mauro Enokihara.

As peculiaridades da assistência aos transgêneros resultam quase sempre de efeitos dos tratamentos hormonais, estéticos e cirúrgicos para feminização ou masculinização da face e do corpo. Por exemplo, as mulheres trans, que usam estradiol em combinação com um antiandrogênico (espironolactona ou um inibidor da 5-alfa redutase), podem apresentar redução rápida e persistente na produção de sebo e, por isso, desenvolver xerodermia, prurido e alterações eczematosas.

Além disso, é muito comum que mulheres trans procurem tratamentos para remoção de pelos, como a depilação a laser, e outros procedimentos minimamente invasivos para feminização da face. Já entre os homens trans, que usam testosterona com regularidade, são frequentes os quadros de alopecia androgenética e de acne. O uso incorreto de binders, ou de outros métodos para comprimir e ocultar os seios, também pode acarretar problemas na pele.  

Procedimentos – Além da hormonioterapia, alguns indivíduos trans podem necessitar do suporte dos médicos dermatologistas para reparar cicatrizes inestéticas, deixadas por procedimentos cirúrgicos de afirmação de gênero, como a retiradas das mamas (mastectomia), em homens trans, e a depilação pré-operatória nas mulheres trans que passarão pela vaginoplastia. Os dermatologistas também são capazes de tratar dermatoses nas neogenitálias e de lidar com outras questões comuns enfrentadas pela população transgênero, como as possíveis complicações do uso de silicone industrial.

“Hoje em dia esses problemas continuam acontecendo, pois parte das mulheres trans ainda vive marginalizada, devido ao estigma social e com dificuldade de acesso aos serviços de saúde. Isso as leva a recorrerem a não médicos no processo de transição, iniciado por conta própria, por meio do uso de hormônios sem prescrição e de injeções de silicone industrial, principalmente como preenchedor corporal”, disse Marcio Serra, um dos coordenadores do Departamento de Infecções Sexualmente Transmissíveis e Aids da SBD e professor colaborador do Serviço de Dermatologia do Hospital Universitário Gaffrée Guinle (RJ) da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio).

Infecções – Segundo aponta Márcio Serra, a maior parte das desordens dermatológicas nos transgêneros estão relacionadas à terapia hormonal, que também pode causar xerose e eczemas nas mulheres trans, além de complicações em cirurgias de afirmação de gênero. No entanto, o cuidado dermatológico dessas pessoas não se limita apenas aos aspectos da transição.

“Mulheres trans, por exemplo, têm maior risco de contaminação por infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e HIV, que podem apresentar sinais e sintomas por meio de manifestações dermatológicas”, completa Felipe Aguinaga, também coordenador do Departamento de IST e Aids da SBD e chefe do Ambulatório de Dermatologia e Diversidade de Gênero, do Instituto de Dermatologia Professor Rubem David Azulay, da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro (RJ).

Desafios – Pessoas trans possuem as mesmas necessidades básicas de saúde de quaisquer outras, mas precisam de uma série de cuidados que exigem competências adicionais do médico dermatologista, sem contar com maior tato no processo de atendimento, afirmam os especialistas.

Infelizmente, em decorrência do despreparo de alguns profissionais de saúde para acolher essa parcela da sociedade, ainda há relatos de situações de homofobia e transfobia. Por isso, os coordenadores do Departamento da SBD acreditam que há pacientes que evitam procurar o Sistema Único de Saúde (SUS) com receio de serem vítimas de preconceito e discriminação. Estudos apontam que dois terços dos pacientes LGBTQIA+ referem problemas desse tipo, inclusive pela dificuldade de se identificarem.

“É preciso ter sensibilidade na hora de colher informações, como orientação sexual, identidade de gênero e comportamentos sexuais, já que são dados clinicamente relevantes. Algumas recomendações simples têm amplo impacto na melhora da relação com esses pacientes: respeito ao nome social, uso de pronomes corretos, utilização de formulários que sejam inclusivos e oferecimento de opções de identidade de gênero não binárias (pessoas que não se identificam com o gênero masculino ou o feminino)”, afirma Aguinaga.

Serra lamenta a falta de médicos e membros das equipes de saúde preparados para lidar com as questões particulares da população LGBTQIA+. São profissionais às vezes com dificuldades de assimilar e tratar as demandas específicas. Por isso, Aguinaga considera “essencial a promoção de iniciativas educacionais para que esse grupo – médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos, dentistas e até os integrantes das equipes administrativas, entre outros – sejam capacitados para lidar com esses pacientes, oferecendo-lhes a melhor assistência possível”.

População trans – Em janeiro, a revista científica Nature, publicou artigo que afirma que 1,9% da população brasileira (aproximadamente 4 milhões de pessoas) se identifica como transgênero ou não binário. Apesar desse grande número, os canais para atendimento das demandas específicas são poucos. Segundo o Ministério da Saúde (MS), hoje existem apenas cinco centros no SUS que oferecem atendimentos complexos à população trans, como cirurgias de redesignação sexual e acompanhamento pré e pós-operatório.

São eles: Hospital das Clínicas de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul; Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás, em Goiânia; Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, em Recife; Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, na capital paulista; e Hospital Universitário Pedro Ernesto, no Rio de Janeiro. Devido à insuficiência na rede pública para a realização desse e de outros tipos de procedimentos, muitas pessoas trans recorrem ao atendimento na rede particular para agilizar o processo de transição.

Por isso, a demanda tem sido cada vez mais comum nos consultórios dermatológicos. Diante desse panorama, a SBD investe na atualização dos seus especialistas para viabilizar assistência de excelência à população trans, considerando suas necessidades e demandas específicas.  

Na avaliação de Felipe Aguinaga, é importante que a população trans consiga reconhecer os médicos dermatologistas como profissionais prontos e capacitados para amenizar as disparidades de saúde e melhorar sua qualidade de vida. Afinal, aponta, é uma especialidade com interface direta com a autoestima e com os efeitos decorrentes do processo de afirmação de gênero que tem inúmeras interseções com a pele.

“Há compromisso crescente de todas as áreas da medicina para compreender e melhorar a saúde e o bem-estar das pessoas trans e de outras minorias. Neste sentido, a dermatologia, em seus diversos campos de atuação, desponta como uma especialidade essencial para acolher várias dessas demandas”, salienta o especialista que, apenas na unidade pública onde trabalha, recebe cerca de 30 pacientes com esse perfil por mês.

Conexão SBD – O tema “Dermatologia e Saúde LGBT” também foi abordado na primeira edição do Conexão SBD, iniciativa da entidade que discute, por meio de encontros online, tópicos de interesse da especialidade. As principais infecções sexualmente transmissíveis (IST) na população LGBT, aspectos dermatológicos no paciente transgênero e procedimentos cosmiátricos foram alguns assuntos debatidos pelos médicos dermatologistas Felipe Aguinaga e Márcio Serra. Também esteve em pauta a necessidade de se ter formas de promoção de cuidado mais acolhedoras para pacientes que fazem parte de minorias sexuais ou de gênero.

“Como identidade de gênero e a orientação sexual são informações autodeclaradas, durante o atendimento é importante o médico evitar fazer suposições. Enquanto identidade de gênero se refere a como o indivíduo se identifica (masculino e/ou feminino), a orientação sexual está ligada a como o indivíduo se relaciona sexual e afetivamente”, explica Aguinaga.

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Em 2011, o Ministério da Saúde reconheceu identidade de gênero e orientação sexual como determinantes sociais de saúde. Por meio da Política Nacional de Saúde Integrada População LGBT, propõe diferentes ações de eliminação das iniquidades e desigualdades dessa população e de acolhimento das necessidades de saúde.

“Pessoas que fazem parte de minorias sexuais são mais vulneráveis ao HIV e às infecções sexualmente transmissíveis, isso porque essas pessoas têm práticas sexuais e hábitos específicos. Se nós, como médicos, desconhecermos essas necessidades, podemos deixar de fazer alguns diagnósticos”, informa.

 


25 de junho de 2021 0

Problemas no acesso a equipamentos que permitem tratamento e inexistência de medicamentos específicos para o controle da doença são realidades que afetam as pessoas que vivem com vitiligo. No Brasil, mais de um milhão de pessoas manifestam essa condição (0,5% dos brasileiros). No mundo, a doença atinge, em média, 1% da população. Em 25 de junho, dia dedicado ao tema pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) se une ao movimento em pela conscientização sobre esse tema diversas vezes negligenciado pela população e aponta gargalos no campo da assistência que devem ser superados.

Uma das críticas da SBD com relação ao manejo dos pacientes reside na dificuldade de acesso desse grupo às câmaras de fototerapia espalhadas pelo País, fenômeno que ocorria mesmo antes da pandemia de covid-19.

“Temos essas câmaras em hospitais universitários e serviços particulares. A SBD tem ajudado, ao longo das gestões, os serviços credenciados a desenvolverem um serviço de fototerapia, mas há outras doenças que também necessitam desse tratamento, como psoríase, linfoma cutâneo, por exemplo. Muitas vezes, os hospitais conseguem colocar alguns pacientes de vitiligo na fototerapia, mas não dão vazão à demanda. É uma luta para que nós aumentemos o acesso deles a um tratamento adequado do vitiligo, incluindo o tratamento fototerápico”, declara a coordenadora do Departamento de Fotobiologia da SBD, Ivonise Follador.

Medicação – O assessor do Departamento de Biologia Molecular Genética e Imunologia da SBD, Caio de Castro, concorda que existe, no Brasil, pouca oferta de máquinas de fototerapia para a população. Além disso, ele aponta um outro problema para as pessoas com vitiligo, no mundo inteiro: a falta de medicação específica para a doença.

Além da inexistência de produtos específicos, o especialista alerta que os pacientes com vitiligo devem evitar cremes à base de hidroquinona, que podem piorar os sinais da doença. Castro faz ainda uma recomendação ao portador: se tem tendência a ter vitiligo em área de trauma, evite esportes de contato. A dica é principalmente para as crianças. “Se em áreas onde há trauma surge uma nova lesão, o paciente deve trocar, por exemplo, o jiu-jitsu pela natação”, finaliza.

Outro ponto importante para esse segmento da população é o suporte psicológico, conforme destaca Ivonise Follador. “Precisamos perceber o impacto negativo da mancha no paciente, os medos que existem, e estimular, se for o caso, a busca do suporte em psicoterapia. Isso pode ajudar a prevenir a diminuição da autoestima, o surgimento da insegurança, da depressão e da ansiedade”, ressaltou, lembrando ainda da relevância do papel do médico no seguimento dos casos.

Orientações – Preocupada com o tema, em 2020, a SBD publicou o “Manual Prático de Fototerapia”. Com textos objetivos e didáticos, tem uso garantido em consultório, clínicas e hospitais que atendem pacientes em busca desse procedimento, inclusive pessoas com vitiligo. No mesmo ano, os Anais Brasileiros de Dermatologia (ABD), divulgaram o “Consenso sobre Tratamento do Vitiligo”. O trabalho constitui um guia para tratamento clínico e cirúrgico da doença.

Coloração – O vitiligo é caracterizado pela perda da coloração da pele em virtude da destruição dos melanócitos, células que formam a melanina. Ele não é contagioso, mas causa sequelas emocionais em virtude da discriminação sofrida por pessoas portadoras.

Segundo Ivonise, 25% dos casos aparecem antes dos 10 anos de idade, 50% até 20 anos, e de 70% a 80% antes dos 30 anos. “O Dia Mundial é importante, pois ajuda os pacientes a verem que não estão sós, que existem perspectivas e que há casos de regressão importante das manchas. O mais importante acreditar e fazer um tratamento sério. Existem resultados muito positivos no tratamento. Não ter cura, não quer dizer não ter tratamento”, disse.

O vitiligo pode se manifestar de seis formas: focal (manchas pequenas em uma área específica do corpo); mucosal (manchas somente nas mucosas, como lábios e região genital); segmentar (manchas distribuídas unilateralmente, apenas em uma parte do corpo); acrofacial (manchas nos dedos e em volta da boca, dos olhos, do ânus e genitais); comum (manchas no tórax, abdome, pernas, nádegas, braços, pescoço, axilas e demais áreas acrofaciais); e universal (manchas espalhadas por várias regiões do corpo).

Atualmente, o tratamento do vitiligo é feito com fototerapia com radiação ultravioleta B banda estreita (UVB-nb), fototerapia com ultravioleta A (PUVA), laser, além de técnicas cirúrgicas de transplante de melanócitos. “Estão sendo pesquisados ainda tratamentos tópicos, à base de inibidores de prostaglandinas e à base de inibidores de JAK, por exemplo. Mas, certamente, aparecerão outras medicações em médio prazo. O importante é que o paciente procure ajuda, tenha apoio médico e psicológico e não deixe que a doença o tire do seu propósito de vida”, explica Ivonise.


24 de junho de 2021 0

Aulas com alta qualidade técnica e abordagens que dificilmente são verificadas em outros eventos do País, além de ambiente propício para debates e imersão dos participantes. Essas foram as principais características do II Simpósio de Cirurgia Micrográfica, realizado em formato online, no último sábado (19).

O quarto evento científico promovido este ano pela Gestão 2021-2022 da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) teve saldo positivo. Os coordenadores Mariana Meireles (SP), Leonardo Mello (ES) e Roberto Tarlé (PR) destacaram o sucesso da edição, sobretudo a temática diversificada e a interação do público com os diversos palestrantes, nos intervalos destinados exclusivamente para a apresentação de perguntas e respostas.

Palestrantes – Além da atuação de 40 especialistas brasileiros, o Simpósio contou com a presença de oito reconhecidos especialistas internacionais que trouxeram informações atualizadas sobre a técnica da cirurgia micrográfica. “Esperamos que os experts saiam daqui ainda melhores em suas práticas e que os interessados em conhecer mais sobre a técnica tenham se beneficiado do conhecimento e busquem os serviços formadores credenciados pela SBD para se especializarem na cirurgia micrográfica”, afirma Mariana Meireles.

O presidente da SBD, Mauro Enokihara, frisou que o envolvimento dos especialistas nos temas abordados resultou no êxito deste segundo Simpósio. “Após o resultado positivo, a sensação é de dever cumprido. Esperamos que possamos realizar outras vezes este evento, que sempre traz muito conhecimento sobre a cirurgia micrográfica para nossos especialistas, sejam eles experts ou iniciantes na técnica”, disse.

O conteúdo gerado pelo II Simpósio de Cirurgia Micrográfica ficará disponível para acesso aos inscritos por até 30 dias após a sua realização. Com isso, abre-se mais uma chance de ver ou rever as aulas que mais se adequam às necessidades dos especialistas. Para outras informações, acesse a página oficial do evento.

 

 


24 de junho de 2021 0

Dúvidas sobre como encaminhar pacientes com psoríase são comuns. Por isso, o SBDcast realiza mais uma edição sobre esse tema. Dessa vez, Ricardo Romiti, coordenador do Ambulatório de Psoríase do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP), foi o escalado para trazer informação atualizada para o associado da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

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No programa já disponível, ele aborda questões como a indicação de tratamentos para as manifestações da psoríase nas regiões palmoplantar, genital, ungueal e do couro cabeludo. Em sua participação, ele fornece valiosas dicas para diferenciar o problema de outras doenças com sinais e sintomas semelhantes, como a dermatite seborreica e a onicomicose. O episódio contou com a moderação do vice-presidente da SBD, Heitor de Sá Gonçalves.

O SBDcast é uma iniciativa da Gestão 2021-2022 lançada no início do ano no intuito de fornecer exposições de expert sobre assuntos de amplo interesse dos dermatologistas. Toda quarta-feira, um novo episódio é disponibilizado de forma exclusiva para os associados. Para conferir o programa desta semana e edições anteriores, basta acessar o aplicativo da SBD ou a área restrita no portal.

 


23 de junho de 2021 0

A associação entre covid-19 e manifestações de pele, tema que vem ganhando cada vez mais relevância na investigação clínica dos pacientes acometidos pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), é o principal destaque da nova edição do Jornal da Sociedade Brasileira de Dermatologia (JSBD). A publicação online já está disponível para acesso exclusivo dos associados.

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A SBD divulgou, recentemente, documento científico com ampla revisão de estudos nacionais e internacionais relacionados ao tema. O texto foi disponibilizado para ajudar na atualização dos médicos dermatologistas implicados no tratamento de pacientes com covid-19 ou em fase de recuperação da doença. Nesta edição do JSBD, é apresentado aos leitores um resumo desse documento.

Entrevista – Além disso, na coluna “Entrevista”, a dermatologista Lília Guadanhim discorre sobre a suplementação oral de colágeno, demanda crescente nos consultórios de todo o Brasil. A edição do JSBD aborda ainda outros assuntos de relevância para os associados. Dentre eles, estão: a disponibilização da EBSCO como plataforma exclusiva de atualização do associado; a relação entre os psicofármacos e a dermatologia; e a realização do curso de capacitação para prevenção, diagnóstico e tratamento da hanseníase, como resultado de parceria com o Ministério da Saúde (MS), a Organização Pan-americana de Saúde (Opas) e a DAHW Brasil (ONG alemã).

 


21 de junho de 2021 0

A defesa da segurança do paciente uniu esforços de três das maiores sociedades médicas do Brasil. Com o objetivo de barrar práticas que têm causados danos à saúde e à autoestima de milhares de pessoas, essas instituições que congregam cerca de 25 mil especialistas passarão a agir, sistematicamente, contra abusos e irregularidades praticados. O foco é o combate à atuação de não médicos, sobretudo nos campos da estética e da cosmiatria.

Por meio de manifesto público, a Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF), a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) anunciaram a união inédita das entidades para agir contra situações que têm causado grande prejuízo, com inúmeros relatos de intercorrências graves, mutilações e sequelas em diferentes cantos do país.

“A imprensa tem divulgado reiteradamente casos que mostram os quão deletérios são os efeitos da ação de não médicos que se apresentam para a população como detentores de conhecimento e preparo que não possuem. Entendemos ser necessário alertar sobre esses riscos e impedir a atuação dessas pessoas”, disse o presidente da ABORL-CCF, Eduardo Baptistella.

Ato médico – As entidades argumentam que a Lei do Ato Médico (nº 12.842/2013) precisa ser respeitada, pois estabelece claramente os campos de atuação que são exclusivos dos profissionais da medicina. Em seu artigo 4º, o texto cita expressamente que apenas os médicos podem fazer a “indicação da execução e execução de procedimentos invasivos, sejam diagnósticos, terapêuticos ou estéticos, incluindo os acessos vasculares profundos, as biópsias e as endoscopias”.

Para o presidente da SBD, Mauro Enokihara, ao aprovar essa lei o Congresso Nacional criou mecanismos importantes para a proteção dos brasileiros que devem ser preservados.  “Inúmeras audiências públicas antecederam a elaboração desse texto. Em todas, ficou provado que esses procedimentos exigem um profissional com habilidade, capacitação e atitudes específicas. É o médico que preenche esse perfil, pois com seus atos consegue oferecer maior segurança e eficácia em benefício do paciente”.

Diante desse cenário e com a união de esforços definida, a ABORL-CCF, a SBD e a SBCP devem buscar sensibilização dos brasileiros, dos membros do Poder Judiciário e dos tomadores de decisão com respeito ao tema. A intenção é conscientizar a todos sobre os riscos à vida e à saúde que têm sido causados pelas práticas de não médicos ao realizarem procedimentos estéticos invasivos e coibir essas práticas.  

“O médico especialista é o profissional que detém a indivisível autorização e competência para exercer procedimentos médicos. Ao unirmos esforços, nossas entidades firmam um pacto pela defesa do ato médico, das boas práticas da medicina e da valorização do título de especialistas. Irmanadas, nossas três sociedades médicas manifestarão uma resposta firme contra os excessos”, concluiu Dênis Calazans Loma, presidente da SBCP.

 


16 de junho de 2021 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) convida os médicos dermatologistas a participarem da Consulta Pública nº52/2021 da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec). O tema em análise é a definição de “critérios de diagnóstico, métodos de avaliação da gravidade e extensão das lesões, bem como condutas terapêuticas da psoríase”. As contribuições podem ser feitas até o dia 5 de julho.

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Antes do envio dos comentários, a SBD sugere aos médicos dermatologistas que façam a leitura atenta do relatório cujas informações embasaram a recomendação preliminar da Conitec para a atualização do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) da Psoríase.

A proposta é uma demanda proveniente da Portaria SCTIE/MS nº 40, de 18 de setembro de 2020, que incorporou o risanquizumabe para tratamento, no âmbito do SUS, de pacientes adultos com psoríase em placas moderada a grave.

CONFIRA AQUI A PROPOSTA DE PCDT

Após o fim do período da Consulta Pública, a Secretaria-Executiva da Conitec avaliará as contribuições apresentadas a respeito da matéria. Os envios serão sistematizados e servirão de insumo para a recomendação final de atualização da assistência. 
 


16 de junho de 2021 0

Muitos dermatologistas têm dúvidas sobre como escolher o fio e a agulha de sutura ideais para um procedimento. A resposta está em um episódio do SBDcast feito sob medida sobre este assunto. Na conversa com Luís Henrique Barbizan de Moura, especialista em Cirurgia Dermatológica e em Cirurgia Micrográfica de Mohs, pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), ficam claros os critérios que devem ser observados.

Segundo Barbizan, o perfil do paciente, o tipo de ferida operatória e de tecido a ser suturado, assim como a localização do corte, estão entre os aspectos que precisam ser levados em conta. Completam o check-list:  o custo e a disponibilidade do material, e as preferências do cirurgião dermatológico.

Profundidade – Mas essa foi apenas uma amostra do que foi discutido no SBDcast dedicado ao tema “Fios e agulhas de sutura na cirurgia dermatológica”. Durante a conversa, conduzida por Mauro Enokihara, presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), várias outras questões foram tratadas com leveza e dinamismo, sempre com foco na prática clínica.

O SBDcast é um serviço de educação continuada, criado pela Gestão 2021-2022, exclusivo para associados. Semanalmente, é exibido um episódio inédito sobre tema de interesse para a rotina do dermatologista. Para conferir este programa sobre fios e agulhas e as edições anteriores, basta acessar o aplicativo ou a área do associado no portal da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

 

 





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