SBDcast traz esclarecimentos sobre o FAN na prática diária



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2 de setembro de 2021 0

29/06/2021 05:46


 

Quer saber como interpretar os resultados do FAN? Conhecer quais são seus padrões e em que doenças pode estar presente? O que fazer em caso de resultado positivo? Para responder essas e outras perguntas, o SBDcast recebeu Ana Luísa Sampaio, coordenadora do Departamento de Medicina Interna da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Regional Rio de Janeiro (SBD-RJ).

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Em sua participação, Ana Luísa explicou ainda em que situações a solicitação do FAN é indicada e tratou de dúvidas recorrentes, como o fato desse exame, quando positivo, estar associado também a alguns perfis de pacientes, mesmo que sem doença.  Numa conversa leve e descontraída com Cláudia Alcântara Gomes, secretária-geral da SBD, a convidada deixou orientações úteis à prática clínica diária.

Criado pela Gestão 2021-2022, o SBDcast é um serviço de educação continuada, exclusivo para associados. Toda quarta-feira, é exibido um episódio inédito sobre tema de interesse para a rotina do dermatologista. Para conferir este programa e as edições anteriores, basta acessar o aplicativo ou a área do associado no portal da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

 

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2 de setembro de 2021 0

06/07/2021 06:02


 

Não tem neve, como costumamos ver no hemisfério Norte, mas no Brasil o inverno não deixa de fazer com que muita gente trema de frio. Além da queda na temperatura, sobretudo nos estados do Sul, a população passa a conviver com a baixa umidade do ar, escassez das chuvas e ventos fortes. E com um agravante: a associação desses fatores causa danos à pele e aos cabelos, exigindo cuidados recomendados pelos médicos dermatologistas.

Neste ano, no Brasil, o período do inverno, que começou em 21 de junho, vai até 23 de setembro. Até lá, a atenção deve ser redobrada para que sua autoestima, saúde geral e da pele sejam conservadas. Os especialistas da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) enumeram a seguir uma série de dicas simples para serem incorporadas à rotina diária. Mas avisam: se perceber situações fora da normalidade ou lesões na pele, marque uma consulta médica para uma avaliação mais criteriosa.

Além dos cuidados específicos nesta época do ano, detalhados abaixo, os médicos dermatologistas reiteram outros que valem para todos os meses:  mantenha uma alimentação saudável e equilibrada; tome sempre água; pratique atividades físicas; e adote o hábito do uso diário e contínuo do protetor solar, ao sair ao sol e em todas as áreas da pele não cobertas pela roupa. A seguir, confira as recomendações extras para o inverno.

Cuidados com os cabelos – Nesta época do ano, em que os banhos quentes são mais comuns, a SBD reforça a necessidade da hidratação extra para conter danos aos cabelos. Isso porque o calor excessivo da água altera as características dos fios e do couro cabeludo, podendo provocar um aumento da queda de cabelos e/ou da caspa.

A coordenadora do Departamento de Cabelos da SBD, Fabiane Brenner, explica que a água quente retira a proteção dos fios, deixando-os mais ressecados e sem hidratação natural. “Para proteger os fios e preservar o brilho nos cabelos, devem ser adotadas medidas simples, que incluem banhos rápidos e com água morna, além do uso de condicionadores que favoreçam a hidratação. Pessoas com tendência à seborreia (oleosidade excessiva) devem utilizar xampus anticaspa pelo menos uma vez por semana”, explica.

Os xampus adstringentes não são aconselháveis, pois ressecam mais a haste capilar. “Uma opção são os xampus micelares e cremes limpadores para eliminar a sujeira sem remover a camada de gordura que auxilia na manutenção dos fios saudáveis e do couro cabeludo hidratado”, afirma Fabiane Brenner. O uso mensal dos óleos vegetais, como os de coco, argan, uva, manteiga de karité e amêndoas, também é recomendado.

Cuidados com a pele – Vento frio, banhos demorados, com excesso de sabonete e água muito quente. Essa é a combinação que pode piorar ou predispor a pele ao ressecamento neste período do ano. A coordenadora do Departamento de Cosmiatria Dermatológica da SBD, Edileia Bagatin, avisa que, diante desse cenário, a pele mais seca não é uma condição grave, mas pode gerar coceira, descamação e dermatite irritativa (a pele fica rosada ou avermelhada), sobretudo no rosto, nos braços e nas pernas. Portanto, é necessária atenção redobrada.

Entre os cuidados básicos recomendados pela especialista da SBD, destacam-se o uso diário de hidratante e os banhos rápidos, de preferência mornos e pouco sabonete. “A orientação é fazer a hidratação logo após sair da ducha. Esse é o momento no qual a pele úmida absorve melhor o creme e são obtidos os benefícios dos produtos. Além disso, é importante evitar o uso de buchas, já que elas esfoliam pele, retiram a proteção natural ou o manto hidrolipídico superficial, danificando a barreira cutânea”, orienta Edileia.

Pessoas com pele oleosa devem utilizar hidratantes oil free em áreas específicas, como rosto e tórax, acrescenta a coordenadora do Departamento da SBD. Já pacientes que possuem dermatoses inflamatórias  como psoríase, dermatite atópica, eczema e rosácea – precisam ser ainda mais cautelosos nesta época do ano, pois o clima mais frio é um fator que pode levar à piora dessas doenças.

Cuidados com os lábios – Outra parte do corpo que merece um cuidado extra durante o inverno são os lábios, que são muito sensíveis ao frio e, sem cuidados, podem apresentar rachaduras. “Para cuidar dos lábios, existem hidratantes específicos que previnem o ressecamento, quando aplicados várias vezes ao dia. Alguns deles podem inclusive conter proteção solar (FPS) e substâncias eficientes na hidratação, a exemplo da manteiga de karité e a vitamina E. Nunca se deve molhar os lábios com a saliva quando houver a sensação de secura, pois pode piorar e causar irritação”, afirmou a coordenadora do Departamento de Cosmiatria Dermatológica da SBD.

Ainda de acordo com Edileia Bagatin, é recomendável beber muita água por dia. Não há um limite bem estabelecido, mas é importante não esquecer de beber água, várias vezes ao dia, mesmo que não sinta sede.

Segundo ela, as pessoas tendem a sentir menos sede em dias frios. “No entanto, manter o equilíbrio hídrico do corpo é essencial, sobretudo para crianças e idosos. Nesse sentido, vale ressaltar também a importância de uma alimentação balanceada, contendo frutas, legumes, verduras e proteínas para evitar as deficiências nutricionais, em qualquer época do ano, para manter a saúde como um todo”, informa. Para saber mais, visite o portal: www.sbd.org.br

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2 de setembro de 2021 0

06/07/2021 06:08


 

É recomendável o uso do WhatsApp numa consulta médica por telemedicina? Quais são os cuidados na hora de mostrar uma lesão de pele via webcam? No atendimento à distância, o paciente tem direito a retorno? Há limites para o atendimento mediado via online? Essas são algumas das perguntas que encontram respostas em um guia lançado, nesta semana, pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). O documento de 84 páginas chega para ajudar os profissionais e a população no manejo dessa nova abordagem.

O Manual de boas práticas em teledermatologia também oferece orientações importantes para a condução dos encontros. Na avaliação da SBD, esse tipo de consulta deve acontecer, idealmente, após um primeiro encontro presencial entre médico e paciente, que, juntos, definem sobre a possibilidade de dar seguimento ao atendimento via online. No texto, também são destacadas a importância da identificação do paciente (certificar se é mesmo a pessoa que se apresenta) e de se registrar tudo em prontuário, inclusive a autorização prévia do paciente para o exercício da teledermatologia, com referências à plataforma utilizada e ao horário (com início e término) de cada sessão.

Outro tema abordado são os pacientes vulneráveis. Quanto a isto, recomenda-se que idosos e crianças, em especial menores de 12 anos, contem com um acompanhante nas sessões, como nas consultas presenciais. O direito do paciente ao retorno de consulta também é tratado pelo Manual, que sugere que o tema seja acordado entre as partes, respeitando-se as normas e leis vigentes (Resolução CFM nº 1.958/2010).

Critérios – No entendimento da SBD, para que a telemedicina no diagnóstico e tratamento de doenças dermatológicas ocorra de forma segura e eficaz devem ser observados, por médicos e pacientes, alguns critérios técnicos e éticos, como o uso de plataformas adequadas para esta finalidade, o preenchimento de condições mínimas na hora da consulta ou exame (iluminação, áudio, imagem, etc) e a garantia de sigilo no trato de dados e informações.

Os esclarecimentos sobre esses tópicos, e outros, aparecem ao longo do Manual de boas práticas em teledermatologia, que aborda – de forma clara e objetiva – aspectos que fazem a diferença durante consultas e exames à distância. Autorizada no Brasil desde o início da pandemia, sem a necessidade de médicos nas duas pontas, a telemedicina tem crescido significativamente nos últimos meses, o que exige dos profissionais e da população preparo para uma nova realidade.

“Acreditamos que a prática médica será afetada definitivamente pela telemedicina. É um contexto que deve perdurar, mesmo após o fim da pandemia. Por isso, cabe aos médicos dermatologistas estarem preparados para oferecer aos pacientes os melhores resultados possíveis”, afirma o presidente da SBD, Mauro Enokihara. Ele conta que, além do Manual, a Gestão 2021-2022 já organizou lives e cursos sobre o tema, com boa adesão por parte dos especialistas.

Limites e cuidados – Para a eficiência da teledermatologia, o Manual recomenda que para o envio de imagens sejam seguidas dicas práticas que cobrem do registro das lesões (com orientações sobre iluminação e ângulo para tirar a fotografia) até os cuidados durante a transmissão e as configurações recomendadas para os equipamentos.  Sobre esse assunto, o documento alerta para as fragilidades da teledermatologia no mapeamento de nevos, na visualização de áreas com pelos e de lesões pigmentadas e em mucosas.

Além das orientações gerais, o Manual apresenta um breve histórico sobre o emprego da telemedicina pela dermatologia. De acordo com os registros, os Estados Unidos sediaram as primeiras experiências de atendimento dessa especialidade à distância, em 1967. No Brasil, a inovação chegou quase três décadas depois, em 1995, em discussões realizadas no âmbito da Regional São Paulo da SBD. Em 2002, com o envolvimento da Universidade de São Paulo (USP) foi realizada uma campanha multicêntrica, baseada na troca de dados à distância.

No Manual da SBD, o leitor encontrará ainda a definição dos principais termos adotados pela área e as referências legais e éticas para realização dos atendimentos. Também são esclarecidas, objetivamente, dúvidas de médicos e pacientes, como, por exemplo, se uma consulta dermatológica por ser feita com o suporte do Whatsapp ou se um profissional que oferece atendimento à distância precisa contar com um serviço de suporte técnico à disposição permanente.

Documento – “Todo conteúdo foi baseado nas principais a legislações atualmente em vigor no Brasil e no mundo, bem como na expertise de alguns dos maiores especialistas no tema no País. Esse Manual expressa a preocupação da SBD em fornecer as melhores referências técnicas e éticas com vistas à proteção e segurança dos médicos e dos pacientes”, ressaltou Daniel Holthausen Nunes, coordenador do Departamento de Teledermatologia da SBD, que participou da elaboração do documento.

Além dele, contribuíram com a iniciativa os médicos Fabiane Noronha Bergonse, mestre pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP); Marcelo Caldeira Guimarães Wieser, ex-presidente da SBD-RESP; e Omar Lupi, ex-presidente da SBD. Também participaram as assessoras do Departamento: Aline Lissa Okita e Karen Scherer Bastos. A revisão ficou a cargo de Chao Lung Wen, chefe da disciplina de Telemedicina do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).

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2 de setembro de 2021 0

07/07/2021 08:00


 

O SBDcast traz um episódio feito sob medida para os médicos dermatologistas que querem se aprofundar na prescrição de antioxidantes orais. Convidada especial do programa, Marcelle Nogueira, assessora do Departamento de Dermatologia Geriátrica, ajuda a esclarecer inúmeras dúvidas relacionadas ao tema.

As doses e possíveis efeitos adversos da coenzima q10 e vitaminas C e E, assim como a pertinência do uso do ácido hialurônico oral, estão entre os tópicos abordados. Numa conversa leve e descontraída com Beni Grinblat, 2º secretário da SBD, ela falou ainda sobre a importância de critérios na prescrição. Segundo Marcelle Nogueira, o médico dermatologista deve ter atenção redobrada nas dosagens e indicações dos antioxidantes orais, em especial porque uma mesma pessoa pode estar sendo exposta a substâncias semelhantes, receitadas por especialistas de diferentes áreas da medicina.

Criado pela Gestão 2021-2022, o SBDcast é um espaço de atualização exclusivo para os associados. Sempre às quartas-feiras uma nova edição é disponibilizada. Para ouvir todas os episódios, basta acessar a área restrita do portal ou o aplicativo da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

 

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2 de setembro de 2021 0

15/07/2021 04:48


 

Os homens são as principais vítimas de câncer da pele no Brasil. Essa é a conclusão de levantamento da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) divulgado nesta quinta-feira (15), Dia do Homem. No período analisado, de 2010 a 2019, do total de óbitos decorrentes de complicações dessa doença, 57,5% (20.959) ocorreram na população masculina. Entre as mulheres foram 42,5% (15.517 mortes). Os dados analisados são os fornecidos pelo Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e pelo Sistema de Informações Ambulatoriais (SIA/SUS) – ambos do Ministério da Saúde.

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O trabalho revela outra situação preocupante no que se refere à saúde da população masculina: a prevenção ao câncer da pele não tem muita repercussão dentro deste segmento. Um exemplo é o que revelam números de exames realizados na rede pública para diagnóstico do câncer da pele. No período de janeiro de 2012 a abril de 2021, do total de pacientes que fizeram exames para diagnosticar a doença, somente 28% (567.940) eram do sexo masculino, em oposição a 45% (914.090) de mulheres, sendo que em 27% dos exames o sexo não foi informado/exigido no prontuário.

“O câncer da pele é um exemplo dos problemas de saúde no campo da dermatologia que são mais prevalentes entre os homens. Mas há outros, como a sífilis e a hanseníase. Todas essas são doenças com prevalência maior dentro da população masculina. Infelizmente, esse grupo ainda tem resistência em buscar orientação e ajuda nos consultórios médicos”, afirma Heitor de Sá Gonçalves, vice-presidente da SBD.

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Carcinomas – O crescimento descontrolado das células que compõem a pele provoca o câncer de pele, que tem diferentes tipos. Os mais comuns são os carcinomas basocelulares e os espinocelulares. Porém, mais raro e letal que os carcinomas, o melanoma é o tipo mais agressivo de câncer de pele, devido à alta possibilidade de provocar metástase.

Segundo Heitor Gonçalves, os homens desenvolvem mais chances de desenvolver o câncer da pele por conta de hábitos que o colocam em risco. “O homem sai muito mais de casa para trabalhar e para lazer. Assim, acaba se expondo muito mais ao sol, principalmente na zona rural”, destacou o vice-presidente. No entanto, esse não é o único problema de saúde relacionado à assistência dermatológica envolvendo a população masculina.

Sífilis – Números analisados pela SBD revelam que entre janeiro de 2010 e junho de 2020 um total de 468.759 homens foram diagnosticados com sífilis no Brasil. Segundo as informações do Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde, até o ano passado, a quantidade de homens contaminados era quase duas vezes maior do que de mulheres.

Em 2020, do total de casos de sífilis diagnosticados 62,6% eram na população masculina e 37,4% na feminina. “Essa doença é mais comum no homem, provavelmente, porque são indivíduos que adotam um comportamento de risco do ponto de vista sexual. Isso aumenta a possibilidade de adquirir a infecção pelo treponema, que é o causador da sífilis”, explica Heitor Gonçalves.

Hanseníase – As bases analisadas pela SBD ainda revelam que a população masculina também se destaca nas estatísticas de hanseníase. No Brasil, os homens representam 55% do total de casos novos detectados na última década. Os números são informados pelo Ministério da Saúde, por meio do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).

O vice-presidente da SBD reitera que “a hanseníase acomete mais o homem no mundo todo. Não há nenhuma diferença imunológica, genética e hormonal que justifique esse fenômeno. Acredita-se que esta alta incidência decorre de fatores como o homem ter que sair mais de casa para trabalhar e sua maior exposição em aglomerações, o que facilita contágio desta doença. Por exemplo, isso ocorre nos meios de transporte urbanos”.

Para prevenção dessas doenças, Gonçalves é enfático em afirmar que a mudança de hábitos é essencial. “Neste sentido, o homem deve evitar comportamento de risco. No campo sexual, deve ter o hábito de usar o preservativo. Quando o assunto é câncer de pele a grande estratégia é usar o filtro solar logo ao acordar, aliado à redução da exposição sol, sobretudo no período de 9h às 15h”.

Queixas – Mas câncer de pele, sífilis e hanseníase não são os únicos problemas dermatológicos que afetam os homens. Os especialistas também citam outros que costumam levar homens aos consultórios. Segundo Fabiane Mulinari Brenner, coordenadora do Departamento de Cabelos e Unhas da SBD, um dos principais motivos é a necessidade de tratar alopecias.

“Esse quadro se divide em dois tipos: cicatriciais e não cicatriciais. As mais comuns são a androgenética, conhecida popularmente como calvície, e a areata. Além dos eflúvios telógenos, que são períodos temporários de queda e rarefação”, explica a especialista. Ela destacou ainda que há manifestações que têm origem genética, autoimune ou decorrentes de episódios de estresse, por remédios ou outras doenças, como a covid-19. No entanto, afirmou Fabiane Brenner, em geral, o tratamento para a alopecia é longo. “Por isso, é importante o paciente ir ao dermatologista, para que o médico o acompanhe”, frisou.

Ela explica ainda que todo paciente, independentemente da alopecia, deve manter cuidados rotineiros para ter cabelos saudáveis. “Entre as medidas, estão: usar xampu adequado ao tipo de cabelo; evitar tratamentos químicos, como alisamento e tintura; cortar o cabelo de forma frequente; desembaraçar os fios no banho e adotar pentes de dentes largos na hora de se arrumar”, disse.

Procedimentos estéticos – Além do tratamento da calvície, as linhas de expressão preocupam o público masculino. Melhorar a qualidade de pele, amenizar a perda de volume facial e remover os pelos também são demandas frequentes em consultórios dermatológicos, relatam os especialistas. Outra dúvida comum é como fazer uma boa hidratação.

“O uso frequente de hidratantes auxilia na manutenção da barreira cutânea íntegra, amenizando o ressecamento da pele. A fotoproteção também não deve ser esquecida pelos homens. O uso diário e contínuo dos filtros solares ajuda a evitar envelhecimento precoce e o câncer da pele”, assinalou a coordenadora do Departamento de Cosmiatria Dermatológica da SBD, Edileia Bagatin.

Segundo a médica, as alterações relacionadas à idade e à exposição solar incluem a flacidez da pele e o aparecimento de rugas e manchas. De maneira geral, Edileia afirma que tratamentos voltados para o público masculino podem ser associados aos cuidados diários. No entanto, para evitar efeitos adversos e complicações é importante que os procedimentos sejam prescritos por médicos, em especial dermatologistas ou cirurgiões plásticos, após uma avaliação clínica e definição de diagnóstico.

 

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2 de setembro de 2021 0

09/08/2021 05:35


 

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), por meio do seu Departamento de Cosmiatria, promove o “Projeto Residente: inspirando a especialização”, que visa apresentar de forma prática e teórica aos residentes e especializandos de serviços credenciados temas relevantes da Cosmiatria. Tudo isso com o acompanhamento de profissionais gabaritados na temática.

Esse ano, a iniciativa ocorre em duas frentes diferentes: uma em parceria com a Merz Aesthetics e a outra com a Galderma.

MERZ – A Merz oferecerá 1 Xeomin e 1 Belotero Intense por Residente (R3), além de 02 Radiesse Duo por serviço credenciado.  Os produtos serão enviados diretamente ao serviço, local onde acontecerá o treinamento prático.

GALDERMA – Já a Galderma promoverá o 1º SUMMIT GALDERMA PARA RESIDENTES (evento para R1, R2 e R3) O evento acontecerá nos dias 11, 12 e 18 de agosto de 2021, a partir das 19h30min. A programação abordará  anatomia e assessment do paciente estético, além de aulas e live injections sobre tratamento com toxina botulínica, preenchedores de ácido hialurônico e bioestimuladores de colágeno. Haverá ainda a participação de consultores que discorrerão sobre a carreira do médico jovem e seus aspectos importantes, marketing e branding. Haverá também aula sobre tendências no tratamento da rosácea e a importância da barreira cutânea em diversas fisiopatogenias. (https://www.academiaderesidentes.com.br/)

Para os residentes do terceiro ano que tiverem participado dos três dias de evento*, a  Galderma oferecerá 1 Restylane Lido e 1 Dysport 300 para uso em atividade científica de treinamento a ser realizada dentro do serviço credenciado da SBD**.

*É necessário estar presente nos 3 dias de evento e assistir a pelo menos 75% do tempo previsto de programação científica, em cada dia.

**Os produtos serão enviados diretamente ao serviço, o qual terá acesso a lista de participantes.

Para participar do Projeto Residentes, devido à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), é necessária a inscrição com o preenchimento do “Termo de Consentimento para o Projeto Residentes” para liberação dos seus dados pessoais.

CLIQUE AQUI E FAÇA A SUA INSCRIÇÃO NO PROJETO RESIDENTES 2021 ATÉ O DIA 10/08

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2 de setembro de 2021 0

25/08/2021 06:44


 

Um dos maiores especialistas em hanseníase do Brasil passou a figurar com destaque no ranking divulgado pela consultoria Expertscape que enumera os cientistas de diversos países que mais contribuíram com estudos relacionados a doenças negligenciadas no mundo na última década. O médico dermatologista Gerson Penna, docente do Programa de Pós-Graduação em Medicina Tropical (PPGMT) da Universidade de Brasília (UnB) e ex-diretor da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em Brasília, figura na oitava posição. O professor também alcançou a primeira colocação no ranking entre profissionais da dermatologia.

“Estar entre os dez cientistas que lideram este ranking e ser o primeiro colocado entre os dermatologistas me honra. Mas não trabalho sozinho. Para o nosso grupo de pesquisa, é um reconhecimento à entrega e ao trabalho diários”, ressalta o professor sobre os esforços de pesquisadores da UnB e da Fiocruz em estudos sobre a hanseníase.

Levantamento – Para apontar este resultado, a Expertscape realizou levantamento em 3.489 artigos publicados na base de dados Publimed. Os textos foram publicados entre 2010 e 2021. Ao longo de sua trajetória, Gerson Penna registra mais de 200 artigos divulgados sobre hanseníase, numa produção relacionada a pesquisas sobre novos tratamentos e medicamentos, determinantes sociais e determinação genética de transmissão da doença.

Ao longo dos anos, Gerson Penna tem trabalhado em sintonia com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), colaborando em iniciativas para aperfeiçoar a assistência oferecida à população brasileira. Isso inclui a elaboração de relatórios que subsidiam a formulação de políticas públicas para doenças negligenciadas, coordenadas pelo Ministério da Saúde.

Sua contribuição repercute também na formação dos dermatologistas e mesmo na capacitação de médicos de outras especialidades e de equipes de saúde para atuarem na prevenção, diagnóstico e tratamento da hanseníase no País. No entanto, ele alerta: “ainda existe um longo caminho a ser percorrido no combate às doenças negligenciadas”.

Carreira – Membro do Comitê Assessor em Hanseníase do Ministério da Saúde, Penna tem extensa trajetória dentro do serviço público, com participação em atividades nas áreas de ensino e de gestão em saúde, em especial na alta complexidade. Essa experiência tem reflexos em sua atuação, por conhecer as diferentes realidades e o impacto das medidas adotadas na ponta. “Costumo dizer que as pessoas pelas quais a gente trabalha nem sabem e nunca sequer saberão que existimos. Isso nos dá a humildade necessária [para atuar] nesses momentos”, ressaltou.

Doutor em Medicina Tropical, pela Universidade de Brasília, e com pós-Doutoramento em Saúde Pública, pelo Instituto de Saúde Coletiva na Universidade Federal da Bahia, Penna também é Deputy Editor do PLOS Neglected Tropical Diseases. Para a SBD, o reconhecimento alcançado pelo professor é exemplo do compromisso com a luta contra as desigualdades na área da saúde.

“Gerson Penna é um profissional que serve de exemplo para a dermatologia brasileira, pela forma como tem atuado, sempre preocupado em criar condições para impedir o surgimento de novos casos de hanseníase e dar atendimento digno aos pacientes com diagnóstico. Esperamos contar com sua contínua colaboração para reforçar essa frente de batalha no campo da saúde pública”, avaliou o vice-presidente da SBD, Heitor de Sá Gonçalves.

Erradicação – Considerada uma doença negligenciada, a hanseníase esteve, por volta dos anos 2000, próxima da erradicação. Atualmente, ela tem avançado em muitos países, incluindo o Brasil, que perde apenas para a Índia em número de novos registros. Os dados do Ministério da Saúde apontam uma média de 30 mil novos casos da doença por ano no País.

“Estamos atuando fortemente para prevenir o avanço da hanseníase. O professor Gerson Penna, juntamente com vários outros especialistas, tem oferecido conhecimento essencial a adoção de protocolos e práticas que beneficiam, em especial, o paciente. Trata-se de trajetória brilhante e digna de reconhecimento”, concluiu Sandra Durães, coordenadora do Departamento de Hanseníase da SBD. (Com informações das assessorias da UnB e Fiocruz)


2 de setembro de 2021 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) comunica o falecimento da médica dermatologista e professora Gisela de Sousa Del Pino, ocorrido na terça-feira (31). Com mais de seis décadas de exercício profissional, ela contribuiu com a formação de inúmeros especialistas. Sua dedicação, generosidade e capacidade técnica são consideradas exemplares pelos colegas que acompanharam sua trajetória, durante a qual teve influência positiva na prática dermatológica.

Graduada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Gisela iniciou sua trajetória na medicina numa época em que poucas mulheres exerciam a profissão, destacando-se na dermatologia e na dermatopatologia.

Por muitos anos, ajudou a formar gerações de especialistas, compartilhando seu conhecimento ao frequentar o Ambulatório de Dermatologia da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, o Ambulatório de Dermatologia Sanitária (ADS) e o Ambulatório de Dermatologia do Hospital das Clínicas de Porto Alegre. Também foi uma das fundadoras do Laboratório de Anatomia Patológica.

A SBD externa seu pesar pelo ocorrido e manifesta sua solidariedade aos familiares, amigos e admiradores da professora Gisela de Sousa Del Pino, cuja atuação profissional será uma referência permanente para a medicina e a dermatologia brasileiras.

 


31 de agosto de 2021 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) informa que na segunda quinzena de setembro estarão abertas as inscrições para as chapas candidatas aos cargos da diretoria executiva da SBD. O registro deverá ser realizado apenas nos dias úteis, das 9h às 17h, na sede da SBD, no Rio de Janeiro.

A chapa deverá ser composta pelos seguintes cargos: presidente, vice-presidente, secretário-geral, tesoureiro, primeiro-secretário e segundo-secretário. Para solicitar a inscrição da chapa, um de seus integrantes deverá entregar na sede da SBD (Avenida Rio Branco, nº 39, 17º e 18º andares, Centro, Rio de Janeiro – RJ) um documento no qual contempla a sua composição, o qual deve estar assinado por todos os membros.

Além disso, será aceito também documento assinado pelo candidato a presidente da chapa contendo a relação de todos os integrantes da mesma, com seus respectivos cargos, ao qual deverão estar anexadas declarações assinadas de cada um dos membros candidatos da chapa, informando que integram a mesma, descrevendo a sua composição e mencionando o cargo que ocupará.

Entre os requisitos para os cargos da diretoria executiva estão: ser associado titular há mais de dez anos; ter desempenhado cargo diretivo na SBD ou em suas Regionais (para os cargos de presidente e vice-presidente); ser associado titular há mais de cinco anos (para os demais cargos da diretoria executiva); e estar em dia com suas obrigações sociais. O tesoureiro deve residir nas cidades do Rio de Janeiro ou Niterói.

A Comissão de Ética e Defesa Profissional da SBD é a responsável por supervisionar e conduzir o processo eleitoral. Ela verificará o preenchimento dos requisitos das chapas inscritas.

Importante ressaltar também que pelo disposto nos parágrafos 6º e 7º do artigo 40 do Estatuto da SBD, os membros da diretoria executiva da SBD não poderão, durante a vigência do mandato, acumular cargos de diretoria em outras sociedades médicas, incluindo as Regionais de outras sociedades e da SBD.

Fica também vedado aos membros da diretoria executiva da SBD, durante a vigência do mandato, atuar como board (conselheiro) ou speaker (porta-voz) da indústria farmacêutica, cosmética e de laser e tecnologias, bem como promover cursos privados com patrocínio da indústria ou figurar como proprietário/sócio de referidos cursos, seja na condição de pessoa física ou jurídica.

 

 


31 de agosto de 2021 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) informa que estão abertas as inscrições para as Comissões Permanentes e o Conselho Fiscal. A eleição ocorrerá na próxima reunião do Conselho Deliberativo, marcada para 2 de outubro de 2021. Para se candidatar aos cargos é necessário que o especialista seja associado titular da entidade há mais de cinco e esteja quite com as obrigações sociais.

Conforme o art. 7º do Estatuto da entidade, são associados titulares todos os médicos dermatologistas, residentes ou não no Brasil, inscritos para esse fim, portadores de título de especialista em Dermatologia, emitido pela Associação Médica Brasileira (AMB), após aprovação no exame promovido pela Sociedade Brasileira de Dermatologia. Para o cargo de membro das Comissões de Título de Especialista, Científica e de Ensino é exigido, ainda, que os candidatos sejam Professores Titulares, Livre-Docentes ou Doutores. Confira abaixo as vagas disponíveis:

QUADRO DE VAGAS

COMISSÃO

NÚMERO DE VAGAS

Comissão de Ética e Defesa Profissional

2 vagas

Comissão de Título de Especialista

1 vaga

Comissão de Ensino

1 vaga

Comissão Científica

1 vaga

Conselho Fiscal

3 vagas

CANDIDATURA – Os interessados devem encaminhar solicitação de inscrição de sua candidatura, endereçada à Diretoria da SBD, para o e-mail diretoria@sbd.org.br, impreterivelmente, até o dia 2 de setembro de 2021. A mensagem deve conter nome completo e o nome da Comissão de interesse ou do Conselho Fiscal.

Os candidatos às vagas nas Comissões de Título de Especialista, Científica e de Ensino deverão enviar, no mesmo e-mail, a comprovação de que são Professores Titulares, Livre–Docentes ou Doutores. Não serão aceitas inscrições recebidas após o prazo acima mencionado, o que inclui a não aceitação de inscrições durante a reunião do Conselho Deliberativo.

Além disso, é necessário que candidato envie um minicurrículo em formato PDF de, no máximo, uma página, em letra Arial ou Times New Roman, tamanho 12, com informações sobre formação profissional e demais tópicos referentes à vaga pretendida.





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