Câncer de pele é o mais prevalente no Brasil; saiba como se proteger




4 de fevereiro de 2011 0

O câncer de pele é o tipo mais comum de câncer no Brasil, para homens e mulheres. Por sua localização, o país conta com altos índices de raios ultravioleta (UV) e, apesar disso, a população nem sempre segue à risca as recomendações para se proteger do sol corretamente.

“Estima-se que houve 120 mil casos de câncer de pele no país em 2010”, afirma o médico Dolival Lobão, chefe da seção de dermatologia do Inca (Instituto Nacional de Câncer). A maior parte deles (cerca de 1150 mil) refere-se ao câncer não melanoma, que possui letalidade bem menor que o tipo melanoma.

Os grupos de maior risco são aqueles que possuem pele clara, sardas, cabelos claros ou ruivos e olhos claros. Tanto que a Região Sul é a que tem maior prevalência de câncer de pele no país. Também estão mais predispostos os indivíduos com histórico da doença na família, além daqueles que já sofreramqueimaduras solares, têm dificuldade de se bronzear e apresentam pintas.

Lobão esclarece que o melanoma costuma se caracterizar por pintas escuras, com bordas irregulares, que mudam de cor ou têm o tamanho aumentado. Já o câncer não melanoma é caracterizado por manchas ou feridas que não cicatrizam e costumam sangrar com facilidade. Além de procurar o médico sempre que desconfiar de algo, vale a pena consultar o dermatologista com regularidade para uma avaliação, já que nem sempre conseguimos observar todas as partes do corpo.

PROTETOR SOLAR

O médico explica que evitar o sol entre 10h e 16h é importante para evitar os raios UVB, associados ao câncer de pele. Mas ele alerta que os raios UVA, que têm a mesma intensidade o dia inteiro, são coadjuvantes dos raios UVB e provocam o envelhecimento da pele. Evitar a exposição somente na hora do almoço, portanto, não basta. “Não existe bronzeamento saudável”, enfatiza.

Além do uso de roupas, chapéu com abas largas e óculos (que protegem os olhos da catarata), é preciso prestar atenção ao uso correto do protetor solar. Um estudo realizado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) em 2009 indica que a população só usa metade da quantidade ideal do produto, o que significa que o fator de proteção solar (FPS) real também fica 50% menor.


2 de fevereiro de 2011 0

Quem sofre com as manifestações do herpes deve redobrar os cuidados preventivos durante o Verão.

Os raios ultravioleta são mais intensos neste período, e ativam o vírus, que atinge 94% da população. Os dados são da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Mesmo não tendo cura, a doença pode ser tratada quando aparecem os primeiros sintomas. Isto evita o aparecimento da ferida que, é muito dolorida.

Boa parte da população tem o Herpes Vírus Simplex (VHS), adquirido ainda na infância, mas que nem sempre se manifesta, como ressalta o vice-presidente daSociedade Brasileira de Dermatologia, sessão Minas Gerais, Glaysson Tassara.

O vírus persiste no organismo, sendo capaz de apresentar manifestações periódicas. No Verão, essas manifestações aumentam devido à exposição solar mais frequente em praias e piscinas.

Os tipos mais comuns da doença se dão nas formas labial e genital.

‘Praticamente todo mundo tem, em algum momento, contato com o vírus do herpes simples, que pode ser transmitido por meio da saliva do beijo, por relação sexual ou por outras secreções”, destaca o dermatologista.

Glaysson Tassara ressalta que, erroneamente, muitos acreditam que o contágio maior se dá por meio do beijo, quando na verdade o vírus se prolifera principalmente por vias áreas.

No caso de recém-nascidos, deve-se evitar a permanência em locais fechados , assim como beijos.

Segundo a dermatologista Ana Clara de Oliveira, o vírus sobrevive, podendo se manifestar em qualquer fase da vida. “A maioria das pessoas é portadora do vírus e não chega a desenvolver a lesão”, atesta a médica.

O herpes labial se divide em quatro estágios, começando com uma coceira e ardência. O inchaço aparece formando bolhas frequentemente dolorosas.

Quando essas bolhas rompem-se e juntam-se ocasionando uma ferida com secreção é que o vírus pode ser transmitido a outras pessoas com maior facilidade.

“A ferida seca e sara. Formam-se crostas e ocorre a cicatrização. O vírus pode infectar outras partes do corpo se tocada logo após o contato com a ferida labial”, enfatiza Ana Clara.

Estas lesões reaparecem com frequência variada em cada pessoa. No caso da vendedora S C T, 38 anos, por exemplo, o herpes labial já se manifestou duas vezes em toda a sua vida. Sua sorte, como conta, é que a doença sempre se manifestou de forma mais branda.

“Sempre procurei proteger os lábios com batons que têm protetor solar justamente para prevenir o herpes. Agora estou grávida e vou tomar muito cuidado para não contagiar meu filho”, disse a vendedora.

A ferida do herpes costuma de…


1 de fevereiro de 2011 0

Pelo menos 5% dos adultos acima de 35 anos apresentam acne em algum grau, e o problema atinge principalmente as mulheres. Nem sempre ele está relacionado à história da doença na adolescência. Até mesmo fatores emocionais, relacionados a estresse, por exemplo, podem desencadear a infecção. O tema foi o escolhido pelos leitores no site do Jornal O Globo para a coluna desta semana. Segundo a dermatologista Sumaya Neves, da Sociedade Brasileira de Dermatologia e do setor de cosmiatria do Hospital Federal dos Servidores do Estado do Rio, a acne tem solução e mesmo as marcas deixadas pela doença são tratadas com ótimos resultados.

QUAL É A DIFERENÇA ENTRE ACNE NA ADOLESCÊNCIA E NO ADULTO? O PROBLEMA COSTUMA SE MANIFESTAR MESMO SEM HISTÓRIA NA JUVENTUDE?

SUMAYA NEVES: A acne juvenil em geral surge na puberdade em ambos os sexos; às vezes é imperceptível ou dura toda a adolescência formando erupções graves que podem persistir até a idade adulta, deixando cicatrizes em alguns casos. Nos adolescentes ela tem relação com o tamanho da glândula sebácea e a produção de hormônios. Além disso, existe a ação de bactérias que causam a inflamação, produzindo as espinhas. No adulto o problema geralmente ocorre a partir da atividade de hormônios. Nas mulheres as causas mais comuns são desequilíbrio do sistema hormonal, presença de cistos ovarianos e estresse. $homens pode-se dizer que são os fatores genéticos e o estresse. Ainda assim, a acne é prevalente no sexo feminino.

EXISTE ALGUMA FORMA DE PREVENIR ACNE NO ADULTO?

Em primeiro lugar, é necessário investigar as causas e fazer um diagnóstico detalhado para indicar formas de prevenir e tratar. Isso inclui analisar a dosagem hormonal e controlar o estresse emocional. Para prevenir, é importante também evitar o uso de cosméticos que possam causar acne, como pomadas ou cremes, não manusear óleos e não consumir suplementos vitamínicos, corticoides e hormônios e outros produtos sem orientação do médico dermatologista.

QUAL É O TRATAMENTO PARA ACNE NO ADULTO?

Ele dependerá do grau e da intensidade das lesões na pele. Para a acne no adolescente, no caso de cravos e seborreia, são receitadas substâncias de aplicação local para limpeza, como sabões e loções à base de enxofre, ácido salicítico, entre outras. Para retirada dos cravos fechados e limpeza de pele indica-se ainda o uso do medicamento tretinoína 0,025 a 0,05% em gel.

Na fase de adaptação, ele pode causar irritação na pele. Nessa fase deve-se evitar exposição solar e lembrar de aplicar o filtro solar. No caso de espinhas com pus, pode-se usar antibióticos associados ou não ao peróxido de benzoíla, sempre com…


31 de janeiro de 2011 0

Um em cada três pacientes que sofrem com doenças de pele sofre com problemas emocionais, como estresse, ansiedade e depressão. É a estimativa da SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia). Na avaliação de dermatologistas, com a maior expectativa de vida da população e o dia a dia mais corrido, a tendência é de aumento do número de pessoas com esses problemas.

O fenômeno, chamado de psicodermatose, é percebido em qualquer doença de pele, como vitiligo, acnes, manchas, psoríase e dermatite atópica.

Para a diretora do Instituto Superior de Medicina e Dermatologia, Roberta Motta, diversos estudos já comprovaram que ‘a pele é o espelho do alma’. Segundo a médica, o problema atinge todas as faixas etárias.

– Estresse, depressão e ansiedade podem ocasionar distúrbios sérios, podendo chegar até a automutilação, como a tricotilomania, que é quando o paciente arranca os próprios cabelos.

Roberta afirma que o primeiro passo para o tratamento é identificar o problema na pele e, em seguida, o fator psicológico provocador.
– Fizemos um estudo com dois grupos de crianças que tinham vitiligo. Um fazia tratamento com medicamento e com acompanhamento psicológico, o outro grupo não. Identificamos que a taxa de cura foi 80% maior no primeiro grupo. Entre as crianças, muitas vezes, o nascimento de um irmão, entrada na escola ou até separação dos pais eram desencadeadores da doença.

Um dos casos que chamaram a atenção da dermatologista é de uma mulher que tinha vitiligo desde jovem e nunca havia tratado a doença, pois dizia não acreditar na cura. Mas, quando a filha dela, de seis anos, manifestou a doença e melhorou com tratamento, a mãe também começou a melhorar, devido ao apoio psicológico.
Ana Regina Coelho de Andrade, dermatologista e coordenadora Estadual de Dermatologia Sanitária da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, observa que os tipos mais comuns de doenças na pele provocadas por problemas emocionais são a acne, caspa, irritações, psoríase, queda de cabelo, e lesões em joelhos e cotovelos.

– Percebemos nos exames que não se trata de problema imunológico e, sim, sentimental. Então, encaminhamos para tratamento psicológico, paralelamente ao da pele. A pele e o sistema nervoso se originam do mesmo folheto embrionário. Por isso, um influencia tanto o outro. O importante é tratar o mais rapidamente possível, antes que vire um problema crônico.

O analista de suporte Leandro Lacerda Ruppo, 33 anos, conta que descobriu a psoríase há dez a…


31 de janeiro de 2011 0

Um em cada três pacientes que sofrem com doenças de pele sofre com problemas emocionais, como estresse, ansiedade e depressão. É a estimativa da SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia). Na avaliação de dermatologistas, com a maior expectativa de vida da população e o dia a dia mais corrido, a tendência é de aumento do número de pessoas com esses problemas.

O fenômeno, chamado de psicodermatose, é percebido em qualquer doença de pele, como vitiligo, acnes, manchas, psoríase e dermatite atópica.

Para a diretora do Instituto Superior de Medicina e Dermatologia, Roberta Motta, diversos estudos já comprovaram que ‘a pele é o espelho do alma’. Segundo a médica, o problema atinge todas as faixas etárias.

– Estresse, depressão e ansiedade podem ocasionar distúrbios sérios, podendo chegar até a automutilação, como a tricotilomania, que é quando o paciente arranca os próprios cabelos.

Roberta afirma que o primeiro passo para o tratamento é identificar o problema na pele e, em seguida, o fator psicológico provocador.
– Fizemos um estudo com dois grupos de crianças que tinham vitiligo. Um fazia tratamento com medicamento e com acompanhamento psicológico, o outro grupo não. Identificamos que a taxa de cura foi 80% maior no primeiro grupo. Entre as crianças, muitas vezes, o nascimento de um irmão, entrada na escola ou até separação dos pais eram desencadeadores da doença.

Um dos casos que chamaram a atenção da dermatologista é de uma mulher que tinha vitiligo desde jovem e nunca havia tratado a doença, pois dizia não acreditar na cura. Mas, quando a filha dela, de seis anos, manifestou a doença e melhorou com tratamento, a mãe também começou a melhorar, devido ao apoio psicológico.
Ana Regina Coelho de Andrade, dermatologista e coordenadora Estadual de Dermatologia Sanitária da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, observa que os tipos mais comuns de doenças na pele provocadas por problemas emocionais são a acne, caspa, irritações, psoríase, queda de cabelo, e lesões em joelhos e cotovelos.

– Percebemos nos exames que não se trata de problema imunológico e, sim, sentimental. Então, encaminhamos para tratamento psicológico, paralelamente ao da pele. A pele e o sistema nervoso se originam do mesmo folheto embrionário. Por isso, um influencia tanto o outro. O importante é tratar o mais rapidamente possível, antes que vire um problema crônico.

O analista de suporte Leandro Lacerda Ruppo, 33 anos, conta que descobriu a psoríase há dez a…


27 de janeiro de 2011 0

Dados do Ministério da Saúde (MS) revelam que foram registrados no Brasil em 2009 aproximadamente 38 mil novos casos de hanseníase, também conhecida por lepra, significando uma media de 19 casos em cada 100 mil habitantes. Já em Alagoas, dados da Secretaria de Estado da Saúde, apontam que foram registrados 409 casos novos, sendo 13 casos para cada 100 mil habitantes.

Segundo a Sesau, somente no ano passado o estado registrou 333 novos casos de hanseníase. Os registros foram feitos em 58 dos 102 municípios alagoanos. Na última segunda-feira (24), foi celebrado o Dia Mundial do Hanseniano.

De acordo com a coordenadora Nacional do Programa de Hanseníase, Maria Aparecida de Farias Grossi, que esteve em Alagoas nos últimos dias para participar do seminário promovido pela Sesau sobre a hanseníase, todo ano é feita uma programação de acordo com o número de pacientes. ‘É importante que os estados e municípios estejam preparados para atender esses pacientes, proporcionando o tratamento medicamentoso e tratamento de reabilitação com fisioterapias, para evitar e restabelecer as lesões’, explica Maria Aparecida.

Segundo ela, no Brasil foram registrados cerca de três mil novos casos registrados em crianças e adolescentes menos de 15 anos, 28 registrados em alagoas.

‘São atribuições do Ministério da Saúde o controle da doença e apoiar os estados e municípios proporcionando treinamentos, capacitações e material educativo, além de repassar a medicação para os estados, que são distribuídos aos municípios’, ressaltou Maria Aparecida Grossi.

Conforme a coordenadora, todo tratamento da doença, como medicação e fisioterapia estão disponíveis na rede pública na atenção básica e primária. Os novos casos são notificados no registro de notificação compulsória para assim ter o controle de cada paciente que está iniciando o tratamento.

Nem toda forma de hanseníase é contagiosa, mesmo que o paciente apresente a forma de contagio, na primeira dose do tratamento, 99% dos bacilos são eliminados e não há mais chances de contaminação, com isso o mesmo já não passa mais a transmitir.

‘É uma doença causada pelo bacilo de Hansen, o Mycobacterium leprae: é um parasita que ataca a pele e nervos periféricos, mas pode afetar outros órgãos como o fígado, os testículos e os olhos’, explicou a coordenadora.

O diagnóstico consiste, principalmente, na avaliação clínica: aplicação de testes de sensibilidade, força motora e palpação dos nervos do…


24 de janeiro de 2011 0

Um dos órgãos mais vulneráveis às emoções, a pele sinaliza quando elas fogem ao controle. Ouvir o alarme, procurar um médico e seguir o tratamento nem sempre resolve o problema. Você precisa também equilibrar o que está nos bastidores dessa trama

Segundo maior órgão do corpo, a pele é mais do que uma embalagem: é um espelho do que acontece co nosco. A naturalista americana Diane Ackerman diz em seu livro Uma História Natural dos Sentidos (ed. Bertrand Brasil) o quanto ela é importante: “A pele respira e produz secreções, protegendo-nos contra os raios nocivos e os micróbios, isolando-nos do calor e do frio, regulando o fluxo sanguíneo, atuando como moldura para nosso tato, auxiliando-nos na atração sexual, definindo nossa individualidade”. Rica em terminações nervosas e dotada de intensa rede de vasos sanguíneos, está tão conectada ao cérebro que sofre os efeitos dos altos e baixos emocionais. Uma equipe da PUC do Rio Grande do Sul achou evidências da sua conexão com o emocional. Na pesquisa, de 2009, psicólogos avaliaram 205 pessoas entre 20 e 49 anos com problemas de pele: 63% haviam passado pouco antes por stress. “Perda de uma pessoa querida, de emprego, brigas na família ou uma cirurgia podem desencadear, por exemplo, a psoríase”, afirma o dermatologista Alan Menter, da Universidade de Baylor, em Dallas, nos Estados Unidos.

Ele estava à vontade para comentar: é o presidente do Conselho Internacional de Psoríase, presente no Congresso da Sociedade Brasileira de Dermatologia, que discutiu o tema no Rio de Janeiro há três meses. Mas nem sempre basta recorrer a medicamentos. “Psicoterapia ou métodos que controlam o stress, como acupuntura e ioga, podem ajudar a diminuir os sintomas e ainda previnem novas crises”, afirma a dermatologista Denise Steiner, de São Paulo. Veja as principais doenças de pele que são agravadas pela ansiedade, tristeza, angústia e outros sentimentos.

VITILIGO

Distúrbio em que ocorre perda de melanócitos, células que produzem a melanina, pigmento que dá cor à pele. Surgem manchas lisas e esbranquiçadas.

CAUSA Predisposição genética. O próprio sistema de defesa entra em curto e produz anticorpos que destroem essas células.

EMOÇÕES Fatores como a tristeza por perdas (morte ou separação) podem desencadear ou piorar as manifestações da doença.

TRATAMENTO Para estimular a pigmentação, laser e cre mes (sensíveis à luz, com ação oposta à do protetor solar) combinados à radiação ultravioleta, corticoides e transplante de pele.

NOVIDADES Imunomoduladores, como imiquimod, estão em e…


21 de janeiro de 2011 0

Raios ultravioleta são mais intensos neste período do ano e ativam o vírus, que atinge 94% da população

Quem sofre com as manifestações do herpes deve redobrar os cuidados preventivos durante o Verão. Os raios ultravioleta são mais intensos neste período, e ativam o vírus, que atinge 94% da população. Os dados são da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Mesmo não tendo cura, a doença pode ser tratada quando aparecem os primeiros sintomas. Isto evita o aparecimento da ferida que, é muito dolorida.

Boa parte da população tem o Herpes Vírus Simplex (VHS), adquirido ainda na infância, mas que nem sempre se manifesta, como ressalta o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia, sessão Minas Gerais, Glaysson Tassara.

O vírus persiste no organismo, sendo capaz de apresentar manifestações periódicas. No Verão, essas manifestações aumentam devido à exposição solar mais frequente em praias e piscinas.

Os tipos mais comuns da doença se dão nas formas labial e genital. “Praticamente todo mundo tem, em algum momento, contato com o vírus do herpes simples, que pode ser transmitido por meio da saliva do beijo, por relação sexual ou por outras secreções”, destaca o dermatologista.

Glaysson Tassara ressalta que, erroneamente, muitos acreditam que o contágio maior se dá por meio do beijo, quando na verdade o vírus se prolifera principalmente por vias áreas.

No caso de recém-nascidos, deve-se evitar a permanência em locais fechados , assim como beijos. Segundo a dermatologista Ana Clara de Oliveira, o vírus sobrevive, podendo se manifestar em qualquer fase da vida. “A maioria das pessoas é portadora do vírus e não chega a desenvolver a lesão”, atesta a médica.

O herpes labial se divide em quatro estágios, começando com uma coceira e ardência. O inchaço aparece formando bolhas frequentemente dolorosas. Quando essas bolhas rompem-se e juntam-se ocasionando uma ferida com secreção é que o vírus pode ser transmitido a outras pessoas com maior facilidade.

“A ferida seca e sara. Formam-se crostas e ocorre a cicatrização. O vírus pode infectar outras partes do corpo se tocada logo após o contato com a ferida labial”, enfatiza Ana Clara.

Estas lesões reaparecem com frequência variada em cada pessoa. No caso da vendedora…


21 de janeiro de 2011 0

Cientistas localizaram um mecanismo molecular em camundongos que ajuda as células do câncer de pele a confundir o sistema imunológico do animal, de acordo com um estudo publicado esta quarta-feira na revista científica britânica Nature.

A descoberta, se reproduzida em humanos, pode um dia resultar em tratamentos capazes de bloquear este mecanismo e, consequentemente, o crescimento do câncer, destacou a pesquisa.

Nos experimentos com ratos, os cientistas demonstraram pela primeira vez que uma proteína chamada interferon-gama (IFN-gama) desempenha um papel chave na disseminação do melanoma, uma forma sabidamente agressiva de câncer resistente à quimioterapia padrão.

O mesmo tipo de radiação ultravioleta que causa queimaduras de pele fez com que os glóbulos brancos do sangue infiltrassem a pele dos roedores, explicou Glenn Merlino, cientista do Instituto Nacional do Câncer dos EUA e principal desenvolvedor do estudo.

As células brancas do sangue, ao contrário, ‘podem produzir o IFN-gama. Acreditamos que o IFN-gama pode provocar o melanoma em nosso sistema modelar e, talvez, nas pessoas’, destacou em mensagem enviada por e-mail.

Os cientistas descobriram que injetar anticorpos nos ratos que bloqueiam o IFN-gama interrompeu este processo sinalizador, reduzindo efetivamente o risco de aparecimento de câncer de pele induzido por UV.

‘Nós estamos tentando desenvolver inibidores que sejam mais práticos que os anticorpos, uma molécula pequena, por exemplo’, disse Merlino.

De forma ideal, este tratamento significaria que alguém exposto a grandes doses de radiação UV – como longos verões na praia sem protetor, por exemplo – poderia escapar da ameaça potencialmente letal do câncer de pele.

‘Mas nós nunca encorajaríamos tal exposição ao sol, mesmo se tal tratamento estivesse disponível’, alertou Merlino.

Casos de melanoma cutâneo estão crescendo mais rápido do que qualquer outro tipo de câncer.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), no ano 2000, cerca de 200 mil casos de melanoma foram diagnosticados e houve 65.000 mortes associadas a este tipo de tumor.

A descoberta pode derrubar suposições sobre os vínculos entre as proteínas de interferon e o câncer.

Até agora, acreditava-se que os interferons impedissem a formação de tumores cancerígenos. Um em particular, o interferon-alfa, tem sido amplamente usado para tratar o melanoma, tanto como uma droga de primeira linha quanto como auxiliar.

Uma pesquisa anterior levantou dúvidas sobre a eficácia do tratamento, que também tem sérios efeitos colaterais.

A maior incidência registrada foi na Austrália, onde as taxas anuais são de 10 a 20 vezes as da Europa, respectivamente, para homens e mulheres.

Os maiores fatores de risco são a alta exposição ao sol e outras fontes de UV como câmaras de bronzeamento, além de fatores genéticos.

A doença é muito comum em pessoas de pele clara, olhos azuis e cabelos ruivos ou claros.

Até agora, acreditava-se que os interferons impedissem a formação de tumores cancerígenos. Um em particular, o interferon-alfa, tem sido amplamente usado para tratar o melanoma, tanto como uma droga de primeira linha quanto como au…


18 de janeiro de 2011 0

Henna pode causar dermatite de contato, principalmente nas crianças Alergia ao uso de bijuterias é um sinal de alerta para evitar procedimento Ter um desenho sobre a pele, mesmo que temporário, é febre durante o verão. Para obter o recurso, uma das opções mais procuradas é a tatuagem de henna, principalmente por crianças e por quem quer apenas experimentar antes de optar por um sinal definitivo. A tatuagem de henna, no entanto, pode causar um inconveniente: alergia na pele, conhecida no meio médico como dermatite de contato. — A própria henna, se a pessoa for alérgica, as substâncias para aumentar a durabilidade ou os pigmentos para deixar a cor mais escura podem causar a dermatite — explica Mauren Seidl, dermatologista e professora na Universidade de Caxias do Sul (UCS).

Mauren e Louise Lovatto, também dermatologista e professora, orientaram a aluna de Medicina Carla Cerutti Mattei, 24 anos, em um trabalho sobre a dermatite de contato causada pela tatuagem de henna. Durante cerca de um ano, elas acompanharam o caso de duas crianças que apresentaram reações alérgicas após utilizar o pigmento. A alergia à henna se manifesta por meio de coceira, vermelhidão, formação de bolhas e descamação. — Uma delas (das crianças acompanhadas) só foi ao médico num segundo momento, quando a coceira e as lesões já haviam passado. A pele já estava com uma marca branca igual à tatuagem, de um escorpião — relata Carla. A orientação, no entanto, é procurar um dermatologista logo no primeiro sinal de irritação.

O procedimento consiste em, primeiramente, remover a tatuagem. Após, a alergia é tratada com pomadas. Nos casos em que a dermatite evoluiu para mancha branca na pele, o tratamento é semelhante ao aplicado em pacientes com vitiligo, com medicações que estimulam a pigmentação da pele, explica Mauren. Nos dois casos, a pele das crianças não apresentou sequelas após o tratamento. No entanto, o trio sugere que a henna não seja utilizada nos pequenos. — As crianças são mais sensíveis, têm propensão maior à alergia. Por isso, deve ser evitado que entrem em contato com potenciais alergênicos. O risco não vale a pena – entende Louise.

SINAL DE ALERTA

A alergia ao uso de bijuterias é um sinal de alerta para não fazer qualquer procedimento com henna. Segundo a dermatologista Rafaela Bergmann Correia, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, o níquel, presente na maioria das bijus, é uma das substâncias químicas adicionadas à henna natural para potencializar a qualidade da pintura. Partículas de chumbo e fósforo também costumam fazer parte da composição. — O níquel é um grande fator alergênico — diz Rafaela. Segundo a dermatologista, não são apenas as tatuagens com henna que podem causar reações. Tinturas de cabelo e até pintura de sobrancelha com henna podem gerar alergias. Em todos os casos, a orientaç&ati…





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