Compras coletivas: o perigo de escolher a depilação pelo preço




10 de junho de 2011 0

Farta oferta de depilação a laser em sites de promoção pode levar a escolhas erradas. Entenda os riscos e os cuidados necessários
A depilação a laser ganhou popularidade entre as mulheres, se multiplicou nas clínicas de estética e é uma oferta comum nos sites de compra coletiva. Nesses casos, procedimentos que custam em média R$ 1 mil chegam a ser vendidos por R$ 200. O argumento financeiro é tentador, mas é importante pesquisar antes de comprar pacotes de tratamento: existem vários tipos de laser, cada um indicado para um tipo de pele. E comprar no escuro, sem orientação médica, pode trazer mais problemas que benefícios.

Segundo Valéria Campos, dermatologista especialista em laser, queimaduras e até o aumento dos pelos – ao invés de redução – podem ocorrer em caso de escolha inadequada do método ou regulagem equivocada do aparelho. Além disso, manchas na pele também são comuns. “Desconfie de preços milagrosos. Toda vez que a questão principal é preço, o barato sai caro”, diz ela.

Conhecer mais sobre o aparelho utilizado na clínica ajuda o consumidor a não se iludir. Entre os tipos de laser estão o Alexandrita e o Ruby, que são melhores para pelos finos e peles mais claras. Já o NdYAG é a alternativa para peles negras, e o laser de diodo, por sua vez, é indicado para pelos escuros e grossos. Existem no mercado também os tratamentos com luz pulsada, que não são laser, mas podem trazer bons resultados em pessoas de pele clara e pelos finos, desde que indicado corretamente.

RISCOS E INEFICÁCIA

Um dos pontos que devem ser avaliados na aplicação do laser é a intensidade. O método pode estimular ou destruir fios, tudo depende da forma de utilização. Caso a energia aplicada seja muito baixa, é possível que os fios não desapareçam totalmente e sobrem só os mais finos, que são difíceis de remover depois. “Nesse caso o laser não responde mais e é preciso fazer eletrólise ou conformar-se”, diz Valéria. Ela lembra também que nem todos os procedimentos são considerados definitivos e, em alguns casos, os fios voltam a crescer depois de algum tempo.

A retirada dos pelos com sucesso acontece em cerca de cinco sessões. Pacotes de tratamento que exigem uma quantidade maior podem indicar que o consumidor está sendo lesado. “Algumas clínicas fazem menos disparos por vez ou mais fracos. Como um jardineiro que cobra pouco. Ele tira três matos e deixa o resto lá”, exemplifica Valéria.

A promessa de um procedimento indolor também é motivo de desconfiança. Embora os aparelhos mais modernos causem menor desconforto em relação aos primeiros que chegaram ao mercado, a depilação ainda incomoda e não é eficaz se o paciente não sente nada.


1 de junho de 2011 0

O novo mandamento do século 21 deveria ser “não fumarás”. Uma pesquisa recente concluiu que não apenas os cânceres de pulmão, pescoço e cabeça estão correlacionados com o tabagismo, mas vários outros, como o de bexiga, por exemplo, surgem no caminho que as substâncias tóxicas do cigarro percorrem no corpo humano. Nesse rol, estão tumores como os de mama, de intestino e até de colo de útero. Estudos feitos pelo Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), com a colaboração da Universidade de São Paulo (USP), em 2010, concluíram que 65% dos homens e 25% das mulheres com câncer de bexiga eram fumantes ou tinham um histórico de consumo de tabaco. O alerta surge às vésperas do Dia Mundial sem Tabaco, marcado para amanhã.

Os dados foram levantados pelos pesquisadores do Icesp e da USP dentro do estado de São Paulo, mas em termos nacionais essa proporção aumenta. “Podemos dizer que 70% das pessoas com esse tipo de câncer (bexiga) foram ou são fumantes. E o pior, quando se trata de um não fumante, a resposta ao tratamento é positiva em mais de 80%; mas, se for fumante, essa taxa cai para 20% e as chances de sobrevida são bem menores”, explica o oncologista Anderson Silvestrini, diretor técnico do Grupo Acreditar (ex-Ceon), um dos centros especializados em tratamento de câncer do Distrito Federal.

Não é o caso do mineiro Euler de Paula Velozo. Ele acaba de completar 60 anos e afirma que não se deixa abater com a doença, descoberta no fim do ano passado. Ele iniciou há pouco tempo o primeiro dos três ciclos de quimioterapia prescritos e reage bem às sessões. Mas a força maior nesse processo de terapias vem da própria crença de que tudo vai dar certo e de um estado de espírito que o ajuda a superar o trauma e o desespero. “A doença, apesar de ter sido um choque, nos leva a fazer uma série de reflexões sobre a vida. Passamos a dar valor às pequenas coisas e a ter uma percepção mais clara do que realmente é importante nessa vida”, comenta o economiário aposentado.

Euler afirma ainda que a doença permite uma revisão de valores e a recuperação de alguns tesouros pessoais muitas vezes abandonados entre uma fase e outra da vida. Uma dessas conquistas que ele diz ter resgatado foi a sua banda de rock especializada em clássicos dos anos 1960 e 1970, cujos integrantes estão na mesma faixa de idade. Ao contrário do que sugere o nome — Radicais Livres, substâncias vinculadas a processos degenerativos do corpo —, o grupo é movido a alto-astral, humor e nostalgia. “Além de reafirmar a existência da Jovem Guarda, do bom rock dos anos 1960, temos de passar aos jovens essa consciência de que o tempo do cigarro já passou, que não se deve fumar ou comer gorduras”, ensina Euler, com a experiência de um fumante que abandonou o vício há 30 anos.

Efeito retardado
Essa longa pausa no hábito que era moda na geração de Euler não impediu, porém, a aç&a…


27 de maio de 2011 0

Conto pouco conhecido de José de Alencar, ‘A Alma do Lázaro’ ganha edição comentada, lançada hoje no Museu do Ceará. Texto da juventude do escritor, a narrativa trata do estigma da lepra
José de Alencar: texto da juventude tematiza o drama da lepra

Passado quase meio século da descoberta da cura para hanseníase, a doença ainda assombra o imaginário popular, alimentado por séculos de estigma religioso e de convívio com enfermos, deformados, sem opção de tratamento eficaz e sujeitos a práticas de banimento e confinamento em leprosários. O conto ‘A Alma do Lázaro’, do escritor cearense José de Alencar (1829 – 1877), narra as desventuras de um enfermo banido do convívio social no Brasil colônia registradas em um diário lido anos depois por um jovem escritor em busca de histórias.

Texto da juventude de seu autor, foi publicado originalmente na coletânea ‘Alfarrábios: crônica dos tempos coloniais’ (1873). O conto ganha reedição em livro, lançado às 18 horas, no Museu do Ceará. O projeto de reedição foi contemplado pelo I Edital Prêmio Literário para Autor Cearense, da Secretaria da Cultura do Ceará.

Organizadora da nova edição, a historiadora Zilda Maria Menezes Lima é estudiosa do universo da hanseníase em Fortaleza, nas primeiras décadas do século XX, e não do escritor José de Alencar, como se poderia imaginar. ‘O interesse (pelo livro) surgiu porque defendi tese sobre a lepra. Eu o utilizei como fonte histórica’, explica Zilda, que encontrou a obra por acaso, em sites da internet.

Ela defendeu seu estudo em 2007, no doutorado História Social da UFRJ, publicando posteriormente em livro pela Coleção Outras Histórias do Museu do Ceará, com o título ‘Uma enfermidade a flor da pele: a lepra em Fortaleza’. Ainda sobre o livro de José de Alencar, Zilda destaca a abordagem do escritor sobre a doença já como algo que por si justifica a importância da obra. ‘José de Alencar era realmente um escritor à frente de seu tempo. A lepra só aparece como problema de saúde publica em 1920?, diz a historiadora, surpresa pela forma que o escritor aborda o tema em uma época em que o mesmo era pouco discutido.

A reedição mantem o texto integral de José de Alencar, com pequenas correções de erros de ortográficos da primeira edição e acréscimo de apresentação feita pela historiadora.

Lázaro

Escrito por Alencar em sua juventude – estudiosos datam a obra de 1848, quando o escritor contava apenas 19 anos e apresentava os primeiros sintomas da tuberculose que o matou – o livro não tem ainda sua sofisticação estilística, mas destaca-se pela abordagem, bastante original para a época.

Alencar explora o preconceito em torno da doença, enfatizando a face cruel da enfermidade e relatando o drama social e físico dos doentes. O livro é dividido em duas partes: o início, escrito em primeira pessoa, narra a história de um estudante da Academia de Olinda que vaga durante a noite pelas cercanias da cidade em busca de inspiração para escrever. Nas ruínas do Convento de Carmo ele conhece um velho pescador que lhe conta a história um leproso que vivia em uma casa abandonada, próximo dalí.

Enquanto narra o cotidiano sofr…


25 de maio de 2011 0

A limpeza e proteção da pele são importantes em todas as situações, independente da prática de esportes ou não. Além dos cuidados básicos, as corredoras ainda acrescentam à rotina de obrigações os procedimentos que devem ser feitos antes e depois dos treinos – sobretudo nos dias mais frios. Por isso, a W Run preparou um guia prático para as esportistas que buscam mais informações sobre como tratar a pele e minimizar os impactos da prática de exercícios ao ar livre:

PARA CORRER DE MANHÃ: LAVAR, HIDRATAR E PROTEGER – Antes do treino, o ideal é lavar o rosto com um sabonete neutro ou específico ao seu tipo de pele. Isso porque os produtos que foram aplicados à noite devem ser removidos. Em contato com o sol, eles podem manchar ou arder. A seguir, é necessário aplicar um hidratante e, somente depois, um protetor solar com alto FPS (no mínimo 30) e proteção UVA – de preferência com resistência à água e ao suor.

Há também alguns produtos que associam o hidratante com o filtro solar. Recomenda-se que aqueles que contenham vitaminas e antioxidantes sejam os escolhidos. Depois de correr, lave a pele novamente e hidrate com fotoproteção.

PARA CORRER À NOITE: LAVAR E HIDRATAR – Nesse período os cuidados com a limpeza também são importantes. É preciso, antes de tudo, tirar a maquiagem do dia e lavar o rosto com um sabonete específico. O uso do protetor solar é dispensável, mas não abra mão de um hidratante com propriedades antioxidantes.

Depois do treino, o ideal é lavar bem o rosto e, se tiver pele mais oleosa, utilizar produtos com ácido salicílico. O hidratante vem logo em seguida, e as corredoras com a pele seca devem optar por produtos mais pesados, enquanto o indicado para as com pele oleosa são os mais leves, com absorção rápida. Quem realiza tratamentos dermatológicos para rejuvenescer ou clarear a pele deve tomar mais cuidado e conversar com especialistas, porque eles normalmente são aplicados nesse horário.

DESCUBRA O SEU TIPO DE PELE – A dermatologista Denise Steiner elencou as principais características de cada tipo de pele para você descobrir qual é o seu:

> NORMAL: Se caracteriza por uma superfície lisa e aveludada, com brilho normal e poros praticamente imperceptíveis. Crianças costumam ter esse tipo de pele.

> OLEOSA: Produz óleo excessivamente, o que confere mais brilho e provoca a abertura dos poros principalmente na zona central (testa, nariz e queixo). Em geral, tolera melhor as agressões e envelhece mais lentamente. Também é mais suscetível à seborréia e à …


23 de maio de 2011 0

A oferta de procedimentos médicos e exames feitos em casa, por conta própria, está crescendo no Brasil. Esse nicho de mercado é composto por um público cada vez mais interessado em tecnologia e medicina acessíveis para leigos.

TESTES CASEIROS BUSCAM PÚBLICO FEMININO

Uma parte dos produtos surgiu para atender pacientes que trocam os hospitais por atendimento domiciliar, mas não é só isso.

‘Não existem pesquisas oficiais, mas calculamos que o mercado de produtos para cuidados de saúde em casa está crescendo cerca de 20% ao ano no Brasil’, diz Patrícia Cardoso, diretora de Home Healthcare Solution (divisão de produtos de saúde em casa) para a América Latina da Philips.

Entre os produtos oferecidos pela empresa, diz Cardoso, há equipamentos para quem está interessado em cuidar da saúde com mais ‘autonomia’. É o caso do desfibrilador caseiro, portátil e leve.

‘Normalmente, a desfibrilação é feita no hospital. Mas o avanço da tecnologia criou aparelhos portáteis que podem ser usados por leigos, desde que recebam um treinamento mínimo’, afirma o cardiologista José Carlos Pachón, do Serviço de Arritmias do HCor (Hospital do Coração), de São Paulo.

COM AS PRÓPRIAS MÃOS

A procura individual por esse tipo de equipamento ainda é restrita, até porque a complexidade das doenças cardíacas assusta os interessados em fazer ‘medicina com as próprias mãos’.

Já as tecnologias na área da dermatologia não parecem intimidar os consumidores, que buscam na internet ou em viagens ao exterior os novos aparelhos de laser para uso caseiro.

Embora não existam equipamentos domésticos a laser registrados no Brasil, há pelo menos um site de um representante brasileiro dos produtos importados.

São oferecidos escovas para combater a queda de cabelos e aparelhos para depilação, com frete gratuito para todo o país.

DEMANDA

Na internet ou lá fora, também são procurados os equipamentos para rejuvenescimento da pele com laser. ‘Há demanda aqui para isso. Precisamos ver o que as agências reguladoras vão determinar sob a pressão da indústria e do público’, diz o dermatologista Davi de Lacerda, da USP.

Os fabricantes estão apresentando esses aparelhos para a classe médica com cautela, segundo Lacerda.

‘Como o…


20 de maio de 2011 0

Os médicos não podem cobrar valores adicionais de seus pacientes conveniados aos planos de saúde, conforme divulgado por alguns jornais nesta sexta-feira (20). O esclarecimento foi feito pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), que distribuiu nota à imprensa e à sociedade, detalhando o ponto. Para entidade, a decisão da justiça federal contra medidas preventivas adotadas pela SDE foi uma vitória da categoria e da sociedade.

NOTA DE ESCLARECIMENTO À IMPRENSA E À SOCIEDADE

Em atenção à imprensa e à sociedade, em virtude de notícias veiculadas nesta sexta-feira (20), o Conselho Federal de Medicina (CFM) vem esclarecer que:

1) A decisão da Justiça Federal que suspendeu os efeitos de medidas preventivas adotadas pela Secretaria de Direito Econômico (SDE) não autoriza os médicos a cobrarem valores adicionais de seus pacientes conveniados aos planos de saúde;

2) O CFM – amparado pelo Código de Ética Médica – proíbe este tipo de ação por parte de profissionais;

3) Deve ser ressaltado que a decisão da Justiça autoriza os médicos e suas entidades a retomarem no processo de negociação em curso com as operadoras o uso de valores referenciais para a definição dos honorários, balizados pela Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM), que tem sido referendada pelo Poder Judiciário;

4) Para o CFM, os médicos insatisfeitos com os valores oferecidos pelas operadoras podem se descredenciar – seguindo os critérios previstos em contratos – e preservando a assistência médica;

5) A decisão da Justiça deixa claro que a SDE não tem competência sobre os médicos e suas entidades, pois não se tratam de empresas, mas, sim, de profissionais liberais e seus representantes.


16 de maio de 2011 0

Omar Lupi, ex-presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia (2009/2010), toma posse na Academia Nacional de Medicina no próximo dia 17 de maio. O profissional, de 43 anos, foi eleito com votação expressiva, e é o mais jovem acadêmico nos últimos 20 anos da entidade. Lupi, que vai ocupar a 57ª cadeira da secção de medicina, também coordena a ONG “Protetores da Pele”, que leva ao público informações atualizadas na área de dermatologia e prevenção de doenças da pele.


13 de maio de 2011 0

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, será convidado a prestar esclarecimentos na Câmara dos Deputados sobre a recente decisão da Secretaria de Direito Econômico (SDE), ligada à sua pasta, de vedar às entidades médicas nacionais a organização do movimento dos profissionais por honorários dignos.

CONFIRA O REQUERIMENTO AQUI.

O requerimento partiu do deputado Eleuses Paiva, ex-presidente da Associação Médica Brasileira e da Associação Paulista de Medicina. ‘A Secretaria não deve saber, por exemplo, que se as operadoras de saúde tivessem cumprido a contratualização, os médicos e pacientes não estariam nessa situação’, afirma, referindo-se à Resolução Normativa nº 71, publicada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar em 2004. Pela determinação, os contratos das empresas com os prestadores de serviço devem conter forma e periodicidade de reajuste dos honorários.

Para ele, se a SDE tivesse as informações sobre os lucros exorbitantes das empresas e sobre as interferências das operadoras de planos de saúde no trabalho dos médicos, não teria tomado as medidas. ‘Se a Secretaria tivesse todas as informações, não seria possível que fosse contra as entidades médicas pretendendo ajudar os usuários.’

Além disso, três comissões da Câmara – Seguridade Social e Família, Defesa do Consumidor e Trabalho, Administração e Serviço Público – estão requerendo a revogação da medida da SDE por parte do Ministério da Justiça.

No dia 10 de maio, as mesmas comissões realizaram audiência pública na Câmara sobre a defasagem dos honorários médicos e as interferências dos planos de saúde sobre a autonomia profissional, com restrições a exames, cirurgia e internações, o que prejudica diretamente os pacientes. ‘É muita coincidência que a medida da Secretaria tenha sido tomada na véspera da audiência’, ressalta Paiva.

SAIBA MAIS AQUI.


13 de maio de 2011 0

A consulta entre pessoas interessadas em fazer cirurgia plástica e o médico agora será guiada por uma espécie de check list. O Conselho Federal de Medicina (CFM) lançou ontem um protocolo da cirurgia, com informações mínimas que têm de ser passadas para o paciente e cuidados que profissional devem adotar em todas as fases do procedimento: desde a primeira consulta até a alta. A expectativa é de que o documento ajude a reduzir as queixas feitas por pacientes contra profissionais. Fruto de mais de dois anos de discussões da Câmara Técnica de Cirurgia Plástica do CFM, o protocolo indica o básico.

Por exemplo, que médicos têm de informar como e onde a cirurgia vai deixar cicatriz, a necessidade ou não do uso de dreno depois da operação, ou o telefone, para que paciente possa encontrá-lo depois de deixar o hospital. Além de informações simples, o protocolo traz ainda dados sobre os cuidados do pré-operatório, as medidas adotadas na sala cirúrgica e justificativa caso tenha ocorrido uma mudança de planos iniciais – como a técnica ou extensão da operação feita no paciente.

O protocolo estará disponível no site da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e, dentro de aproximadamente um mês, deverá ser adotado pelos profissionais. O documento, preenchido em duas vias (uma para o paciente, outra para o médico), no entanto, não deverá substituir o prontuário médico, obrigatório. ‘Além de melhorar a informação, o documento vai ajudar a reduzir o número de aventureiros nessa área’, avalia o cirurgião plástico Antonio Pinheiro, integrante do comitê do CFM. Uma pesquisa feita em São Paulo durante 2006 e 2007 indica que 90% dos médicos alvo de reclamações de pacientes não eram especialistas em cirurgia plástica.


12 de maio de 2011 0

A psoríase é uma enfermidade crônica inflamatória, não contagiosa, que afeta a pele, couro cabeludo, unhas e mucosas e atinge cerca 190 milhões de pessoas no mundo (2 a 3% da população) e por volta de 3 milhões somente no Brasil. Porém, estima-se que somente 5% dos pacientes esteja em tratamento.

“Embora a psoríase tenha causa ainda não conhecida, sabe-se que as escamas ocorrem porque as células da pele se reproduzem com rapidez excessiva”, explica Letícia Secco, médica dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia. “Normalmente, a pele leva de 21 a 28 dias para ser substituída, mas nas pessoas com psoríase, as células se reproduzem de maneira muito rápida, entre 2 e 6 dias, o que explica o aspecto espessado da pele”, completa.

Segundo a especialista, existe uma suspeita que os linfócitos T, células encarregadas de defender o organismo de qualquer ataque inimigo, estimulem a proliferação de células epidérmicas, provocando a queratinização acelerada e a inflamação da pele. Além disso, estatísticas mostram que um indivíduo que tenha um dos pais com a doença, tem 14% de probabilidade de sofrer de psoríase. Quando ambos os pais sofrem com a doença, as cifras aumentam para 40%.

“É muito importante evitar a automedicação e o uso indiscriminado de produtos com corticosteróide, que podem ter efeitos colaterais importantes”, alerta Dra. Letícia. “Ter a indicação de um tratamento adequado e cumprir as orientações do médico são fatores-chave para o controle da psoríase e para a melhora do paciente”, finaliza.

Apesar de não ser a causa exata, existem outros fatores desencadeantes que podem causar ou agravar a psoríase, entre eles a ansiedade e as infecções de vias aéreas superiores.

Os sintomas são lesões na pele, com placas avermelhadas e escamas. Pode vir acompanhada de coceira e acometer em qualquer parte do corpo.

DIAGNÓSTICO

O diagnóstico da psoríase é relativamente simples. Um médico dermatologista pode, com uma simples análise clínica visual, detectar a doença. Nos casos de dificuldade para estabelecer um diagnóstico claro, uma biópsia é realizada. Existem diferentes tipos de psoríase, com diferentes manifestações, entre elas a psoríase em placas, mais comum de todas, em partes do corpo muito definidas; psoríase em gotas, com múltiplos pequenos pontos vermelhos dispersos; a psoríase pustulosa, que provoca lesões em pústulas e psoríase eritrodérmica, que causa o avermelhamento de todo o corpo. Outros tipos menos comuns de psoríase são ungueal (das unhas) e a do couro cabeludo. Dentre os pacientes com psoríase, até 30% deles enfrentam tam…





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