Pílula e injeções de hormônio aumentam chance de contágio pelo HIV




26 de julho de 2011 0

Um estudo descobriu que as mulheres infectadas com o vírus HIV na África ficam mais propensas a infectar seus parceiros se estiverem usando métodos contraceptivos à base de hormônios.

As mulheres observadas no estudo tinham o dobro de chance de transmitir o vírus se estivessem tomando pílula ou injeções de hormônio, se comparadas com aquelas que não utilizavam estes métodos para não engravidar. A pesquisa é a primeira a focar nesta questão, de acordo com Renee Heffron, da Universidade de Washington, que participou da pesquisa.

O estudo também mostrou que mulheres sem o vírus tinham o dobro de chance de serem infectadas com o HIV de seus parceiros se usassem a contracepção a partir de hormônios, se comparadas com aquelas que não usavam.

Os pesquisadores checaram se não havia diferenças significativas no uso de camisinha, comportamento sexual ou outros fatores que poderiam interferir no resultado. A pesquisa foi apresentada nesta quarta-feira durante a 6ª Conferência da Sociedade Internacional de Aids (IAS), em Roma.

Os pesquisadores disseram que as descobertas ainda precisam ser confirmadas com novos estudos, e não devem fazer as mulheres trocarem imediatamente o método contraceptivo que usam.

O aumento do risco de infecção pelo HIV também deve ser avaliada frente as consequências da gravidez indesejada, que na África pode incluir complicadores como a mortalidade materna e a miséria, eles explicaram.

‘A contracepção é incrivelmente importante para o desenvolvimento econômico e social de mulheres e crianças no mundo todo’, disse Dr. Jared Baeten, outro pesquisador da Universidade de Washington que participou do estudo.

As injeções de hormônio liberam progestina, que impede os ovários de liberarem os óvulos e também estreita o endométrio do útero. As pílulas contém progestina ou progestina e estrogênio e funcionam da mesma forma.

Ainda não está claro como os hormônios ajudam a espalhar o vírus, mas o risco já foi observado em estudos anteriores. Um estudo no Quênia mostrou um aumento na células infectadas pelo HIV no tecido cervical depois que mulheres começaram a usar vários métodos contraceptivos hormonais.

O novo estudo foi realizado entre 2004 e 2010 em sete países da África: Quênia, Uganda, Ruanda, Botswana, Zâmbia, Tanzânia e África do Sul.

Ele incluiu quase 2.500 mulheres com HIV com parceiros não i…


26 de julho de 2011 0

Exames que detectam uma proteína no cérebro ou no sangue e um outro teste que mede a largura de vasos sanguíneos na retina são as novas promessas para o diagnóstico precoce da doença de Alzheimer, que afeta 36 milhões de pessoas no mundo.

Os novos métodos foram discutidos em uma conferência internacional de Alzheimer, que acontece em Paris. Hoje, o diagnóstico da doença se baseia no histórico familiar e em informações do paciente, como avaliação mental e sinais neurológicos.

O teste mais promissor, em processo de aprovação no FDA (agência americana para o controle de alimentos e remédios), consiste em injetar no sangue um contraste que, por meio de tomografia computadorizada, torna visíveis as placas da proteína beta-amiloide, que parecem desencadear a doença.

Autópsias no cérebro de pessoas que morreram de Alzheimer mostram que essas placas, ao se acumular em áreas corticais, destroem os neurônios, levando à degeneração cerebral irreversível.

‘Mesmo que a gente ainda não tenha medicamentos para tratar ou retardar o Alzheimer, esse teste será importante, até para excluir os casos que não são Alzheimer. Não é a solução final, mas é o que temos de mais promissor’, diz David Schlesinger, neurologista e pesquisador no Instituto do Cérebro do Hospital Albert Einstein.

Um outro teste mede o nível de beta-amiloide no sangue ou no líquido espinhal. Quanto menor a quantidade, maior a chance de desenvolver Alzheimer. Isso porque, na doença, a proteína migra do sangue (ou do líquido espinhal) para o cérebro.

Um terceiro método, em fase inicial de estudos, mede a largura de vasos sanguíneos na retina. Em pessoas com Alzheimer, esses vasos seriam mais largos do que nas pessoas saudáveis.

RESSALVAS

‘Ainda serão necessários mais estudos para demonstrar que essas alterações estão relacionadas com o Alzheimer e não com outras doenças que também provocam mudanças no calibre dos vasos da retina’, diz o neurologista Eli Faria Evaristo, do Hospital Oswaldo Cruz.

O médico também não é otimista em relação aos outros testes. ‘Eles mapeiam, mais ou menos, a mesma fase, quando a doença já está em andamento. Estimamos que o processo se inicie muito antes disso.’

Para ele, a melhor recomendação ainda é investir em fatores que, comprovadamente, reduzem as chances de desenvolver o mal de Alzheimer: educação, exercícios e controle do diabetes e da hipertensão.


26 de julho de 2011 0

Uma nova moda de alisar os cabelos, a escova de carbocisteína lembra à de formol, inclusive nos efeitos e perigos. Com a falsa promessa de alisar os fios, reduzir sensivelmente o volume, hidratar e dar brilho, ela pode causar sérios danos à saúde, alertam dermatologistas e a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa). Primeiro, é impossível alisar com cisteína; um aminoácido. E o mais grave, em vez desta substância, esteticistas aplicam um primo menos conhecido do formol: o glutaraldeído, vulgo glutaral, que também causa ardência nos olhos, queimação e danifica os cabelos, e aumenta orisco de câncer.

O formol e o glutaral (da família aldeídos) alteram o DNA, elevando o risco de leucemia, tumores de sistemas respiratório e nervoso central, falhas de memória, dificuldade de movimentos e infertilidade, alerta Maria Fernanda Gavazzoni, professora da pós-graduação em dermatologia do Instituto Professor Azulay na Santa Casa de Misericórdia do Rio e da diretoria da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Ela afirma que a escova de carbocisteína é um engodo.

Isso porque os cabelos são constituídos de proteína: a queratina, que contém a cisteína que deixa os fios enrolados. Portanto, escova de carbocisteína é só uma isca, diz. Esta substância pode servir, por exemplo, para farmacêuticos fazerem droga expectorante;nunca para alisar.

– A carbocisteína está em xarope de criança. Cabeleireiros pegaram este nomeemprestado e inventaram uma escova que não existe – avisa Fernanda.

– O que se vê é o glutaral, usado em hospitais como microbicida e até em baias de cavalos.

Ou seja, o glutaral age igual ao formol; não atua na queratina e, portanto, não é um alisante. Apenas impermeabiliza o cabelo alisado através do secador, impedindo que elevolte a absorver a umidade.

– Só que o cabelo fica danificado, quebradiço – diz.

TRATAMENTO REQUER CUIDADO SEMANAL

É difícil saber o que o cabeleireiro está aplicando; nem todos os produtos ardem nos olhos ou têm mau cheiro. Uma dica é olhar o frasco. Em vez de dose única, como amaioria das substâncias aprovadas, o glutaral vem em recipientes grandes. Com umfrasco, que custa cerca de R$ 700, é possível fazer 20 escovas, a R$ 300.

Outros ditos ‘alisantes’ que não existem é hidróxido de amônio e queratina líquida, alertaFernanda. Os aprovados pela Anvisa são ácido tioglicólico, hidróxidos de sódio; de lítio,guanidina e cálcio. Ela chama a atenção para um detalhe: clientes com cabelo clareadoartificialmente devem evitar alisar, mesmo com os produtos aprovados, porque fiosdescoloridos se quebram ainda mais:

– Tentar ficar loura e de cabelo liso só estraga os fios.

Dudu Meckelburg, do HBD SPA, também alerta para o risco de alisar cabelo com produtos de procedência duvidosa.

– Evite fórmulas receita de bolo, usadas na mesma dose para todos. A dosagem deve ser individual – afirma Dudu, que sugere tioglicolato de amônia, que permite dosagem precisa, efeito natural; porém é necessária manutenção semanal, que inclui hidratação. Uma dica depois de alisar, para quem não pode ir ao salão com frequência, é aplicar o vinagre de maçã, ensina.

– Use…


25 de julho de 2011 0

Unhas saudáveis, corpo inteiro protegido. Mudanças na coloração, formato e textura das unhas podem indicar alguns problemas de saúde, como anemia, micoses, dermatites e até mesmo doenças renais ou pulmonares. E tudo isso pode ser detectado por meio de um simples autoexame, garantem os especialistas ouvidos pela reportagem.

As unhas dão sinais e eles servem de alerta, afirma a dermatologista Fátima Rabay, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Regional São Paulo (SBD-SP). Várias doenças dermatológicas ou sistêmicas podem ter repercussão nas lâminas ungueais (unhas). É por esse motivo que alguns médicos costumam olhá-las no exame clínico, ressalta Joaquim Mesquita Filho, dermatologista membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD).

Para detectar problemas nas unhas, contudo, é preciso conhecer qual é o padrão de normalidade delas. São rosadas nas pessoas mais claras e escurecidas em morenos e negros. Têm textura rígida e compacta, sendo arredondadas na base e curvas nas pontas, lista a médica.

Há também características que estão ligadas à idade. Nos jovens, ela é lisa. Nos mais velhos, costuma descamar e pode até mesmo ficar áspera depois dos 50 anos – ou da menopausa, nas mulheres, segundo os dermatologistas.

Algumas alterações são consideradas normais, como as típicas manchinhas esbranquiçadas. Na grande maioria das pessoas, essas manchas brancas são traumas e desaparecem em pouco tempo. Mas também podem indicar anemia, carência de zinco e proteínas, alergias ou psoríase, informa Mesquita Filho. Daí a necessidade de observar com cuidado todas as alterações.

DE OLHO

O diagnóstico de problemas de saúde por meio das unhas requer sutileza. Para diferenciar as doenças é importante que o médico não inicie o tratamento imediatamente. É necessário descobrir qual é causa real daquela alteração nas unhas, afirma Fátima.

Mesquita Filho lembra que alterações provocadas pela diabete e por doenças pulmonares, por exemplo, são bastante parecidas. Em ambas, as unhas exibem uma coloração ou manchas amareladas.

Para quem deseja experimentar o autoexame, os especialistas aconselham um teste feito em três etapas. Primeiro, é preciso identificar mudanças na coloração. Por exemplo, se o leito (pele que fica abaixo da lâmina) estiver escuro é sinal de que o sangue não está circulando, afirma Fátima.

Observar a textura é o segundo passo da vistoria caseira. A unha é uma capa protet…


19 de julho de 2011 0

Em 1978, Neville Davis disse: “o melanoma escreve a sua mensagem na pele com a sua própria tinta e ela está lá para que todos possam ver.” Essa frase diz respeito ao fato de esse tumor, que representa 2% dos cânceres da pele, apresentar-se, na maioria dos casos, como uma coloração escura, oriunda da produção do pigmento melanina pelas células tumorais. Apesar de sua crescente incidência ser relativamente baixa (132 mil novos casos por ano no mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde), quando comparado a outros tumores, como o de mama ou de próstata, o melanoma pode ser fatal e é responsável por 75% dos óbitos relacionados ao câncer da pele. Entretanto, se diagnosticado em estágios iniciais, as chances de cura podem chegar a 100%.

Todavia, temos observado uma diminuição da mortalidade pelo melanoma. Em parte, devido às campanhas de conscientização, como a Campanha Nacional do Câncer da Pele, promovida pela Sociedade Brasileira de Dermatologia desde 1999, mas também devido à melhoria das técnicas para a detecção precoce. Atualmente, lesões cutâneas suspeitas com menos de dois milímetros de diâmetro podem ser detectadas através de métodos não invasivos e com custo acessível. A orientação sobre o autoexamedas “pintas”, a educação quanto à exposição solar e um exame clínico dermatológico anual são medidas simples, pouco dispendiosas e comprovadamente eficazes para combater o melanoma.

Paradoxalmente e talvez pela impressãode superficialidade que um tumor na pele possa sugerir, ainda é impressionante o quanto o câncer dapele em geral e o melanoma, em especial, são negligenciados. Mesmo por pessoas esclarecidas, principalmente pelos homens. E o atraso no diagnósticopode significar uma vida.

Com os avanços científicos e tecnológicos das últimas décadas, a maneira como o melanoma é tratado vem sendo progressivamente modificada. As técnicas cirúrgicas empregadas são mais conservadoras e a biologia molecular assume um papel de destaque. Desde testes genéticos para detecção de mutações até o desenvolvimentode drogas cada vez mais específicas como a terapia alvo. Tivemos no primeiro semestre de 2011 uma época sem precedentes na história da medicina no que diz respeito ao tratamentodo melanoma em estágios avançados, com o lançamento, enfim, de medicamentos capazes de aumentar a sobrevida desses pacientes.

Estamos, portanto, presenciando atualmente uma reedição da frase referida acima de autoria do médico australiano Neville Davis, na qual quem escreve a mensagem é a Ciência, e ela também está aí para que todos nós possamos ver e nos beneficiar.


19 de julho de 2011 0

A Aliança de Controle do Tabagismo – ACT, parceira da Sociedade Brasileira de Dermatologia, está fazendo uma campanha para a compra de uma nova cadeira de rodas para o aposentado José Carlos Carneiro, que teve suas pernas amputadas devido a uma doença cuja causa é o tabagismo: a tromboangeíte obliterante.

José Carlos ficou conhecido ao ter sua imagem estampada nas advertências sanitárias dos maços de cigarros, em 2004. Hoje, aos 64 anos, ele é um símbolo nas campanhas antitabagismo.

O valor de uma cadeira de rodas elétrica está em torno de R$ 7 mil. Na campanha da ACT, você pode doar qualquer valor, não há uma quantia mínima. Doações a partir de R$ 50,00 têm direito a uma camiseta “Largue o Cigarro Correndo” ou “Diga Não à Propaganda de Cigarros”.

Sua doação pode ser efetivada através de depósito em conta, boleto bancário, transferência eletrônica ou cartão de crédito. Acesse a campanha em http://www.actbr.org.br/comunicacao/campanha-ze-carlos.asp e participe.

QUE RESPONSABILIDADE SOCIAL É ESSA?

Ex-trabalhador da área de segurança, aposentado por invalidez permanente aos 45 anos e recebendo um salário mínimo mensal, José Carlos fumava desde a adolescência, como acontece com 90% dos fumantes: “Fumava de brincadeira, quando vi estava viciado no cigarro, mas não sabia que era dependente químico. Depois desse começo, passei a fumar um maço por dia de Continental sem filtro”.

Em 1976, aos 30 anos, começou a sentir os pés dormentes, mas nenhum médico diagnosticou a doença. Aliás, ninguém fazia uma pergunta básica: se ele era fumante. Em 1981, finalmente teve o diagnóstico de tromboangeíte obliterante, quando formam-se coágulos nas artérias, impedindo a circulação sangüínea e cuja causa é o tabagismo. O membro atingido passa a ter isquemia, ou seja, morte dos tecidos por falta de circulação. Por isso, José Carlos teve que amputar a perna direita.

Com a volta para casa, bateu uma depressão: “Fiquei profundamente deprimido. Tinha parado de fumar durante a internação e nessa época voltei a fumar pesado, uns três maços por dia”.

Em 1983, a perna esquerda começou a apresentar os mesmos problemas e também teve que ser amputada.

Em 1998, José Carlos entrou com um processo contra a Souza Cruz, empresa fabricante da…


18 de julho de 2011 0

A Comissão de Seguridade Social da Câmara aprovou projeto de lei (PL 3.796/04) que cria a Política Nacional de Orientação, Combate e Controle dos Efeitos Danosos da Exposição ao Sol à Saúde.

O texto prevê que o governo faça campanhas sobre o assunto durante as férias escolares.

O relator do projeto, deputado Osmar Terra, do PMDB do Rio Grande do Sul, explica que o projeto também determina que o Executivo reduza os impostos incidentes sobre protetores solares, mas isso terá que ser feito por lei específica:

‘Por meio de leis específicas, o Poder Público deve reduzir as alíquotas dos tributos que incidem sobre o protetor, o bloqueador, o filtro solar ou isentar estes produtos. Para baratear, para facilitar o acesso da população a esse tipo de produto’.

O presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia no Distrito Federal, Gilvan Alves, afirma que é preciso acabar com a ideia de que o bronzeamento é uma coisa saudável. Segundo ele, as pessoas precisam de apenas 5 minutos de sol por dia sem o uso de protetores.

O médico explica que o sol causa o envelhecimento precoce e produz manchas na pele. Em alguns casos, pode provocar o câncer, sendo que o mais grave é o melanoma. Gilvan detalha o ABC do melanoma:

‘Ele, geralmente, é uma pintinha que vai aumentando em área, que é a letra A; o B, ele tem uma borda irregular, lembra um mapa geográfico; e o C, ele tem variação de cor dentro dele. Então ABC até o D, que é o diâmetro maior do que meio centímetro. Então, para não levar pânico à população, são essas três ou quatro características, essa pintinha, que pode representar a sua vida’.

O texto determina ainda que os bronzeadores terão que conter mensagens sobre os efeitos nocivos do sol em excesso. O projeto veio do Senado e terá que passar pela Comissão de Constituição e Justiça e pelo Plenário da Câmara.


15 de julho de 2011 0

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso aprovou na quarta-feira, em segunda votação, o projeto de autoria do deputado estadual Mauro Savi (PR) que obriga as empresas públicas e privadas a fornecerem protetor solar aos funcionários que exerçam funções expostos ao sol. A matéria segue agora para análise do Executivo, que poderá sancioná-la ou vetá-la.

Caso o projeto se torne lei, caberá à Secretaria de Estado de Trabalho, Emprego, Cidadania e Assistência Social estabelecer as regras bem como as sanções e multas em caso de não cumprimento da lei. Se o governador Silval Barbosa (PMDB) vetar o projeto, o veto passa necessariamente pela apreciação dos deputados estaduais, que podem derrubá-lo ou mantê-lo.

De acordo com o projeto aprovado, a aquisição e o fornecimento do protetor solar serão de responsabilidade da empresa ou do órgão contratante, não devendo os seus empregados e funcionários arcarem com qualquer ônus.

“O nosso Estado tem elevada temperatura e alta incidência solar o ano inteiro, por isso é necessário se preocupar com possíveis enfermidades e danos ao ser humano resultantes da exposição prolongada aos raios solares. E a proteção é ó único meio de evitar danos imediatos ou posteriores à pele”, argumenta o parlamentar ao observar que Estatísticas do Instituto Nacional de Câncer informam que o câncer de pele é o de maior incidência no Brasil e está diretamente relacionado à exposição solar.

Mauro Savi também ressalta há um grande número de trabalhadores que se expõe diariamente ao sol, durante toda a jornada de trabalho, a exemplo dos garis, carteiros, catadores de papel e trabalhadores da construção civil, entre outros. “Esses trabalhadores precisam de proteção redobrada, ou seja, além das roupas de manga longa, bonés e luvas, que normalmente usam, o protetor solar é fundamental”, frisou.

O projeto de lei determina ainda que, além de distribuir protetores solares, as empresas divulguem em local visível, no interior de suas dependências, cartazes informando a importância de se proteger contra os raios violetas.


15 de julho de 2011 0

O pelo encravado é tecnicamente conhecido como foliculite, um problema que ocorre em mulheres e homens. Isso acontece quando o pelo não nasce corretamente, ou seja, não consegue romper a pele, mas cresce internamente causando uma inflamação do folículo piloso, formando bolinhas acompanhadas de uma vermelhidão no local, dor e, quando infeccionado, pode apresentar pus.

Segundo a dermatologista Valéria Campos, os pelos normalmente nascem um pouco encurvados, mas os de algumas pessoas tendem a nascer mais recurvados e encravar. Além da tendência genética, a depilação é uma grande responsável pelo encravamento. A médica explica que arrancar os pelos com cera fria ou quente causa mais pelos encravados do que a lâmina ou o creme depilatório. Por isso, ela recomenda evitar a depilação ou aumentar o intervalo entre as sessões.

A lâmina usada incorretamente pode piorar o quadro principalmente no caso de virilha e barba. É importante evitar escanhoar, isto é, barbear no sentido contrário ao do crescimento do pelo.O indicado é utilizar a lâmina de forma bem suave e com a pele bem hidratada, de preferência após o banho. Quem já tem propensão a ter pelos encravados, a calça muito justa ou calcinha podem ser agravantes, assim como o excesso de esfoliação e cremes gordurosos ou óleo corporal.

Valéria Campos explica que o desencravamento manual de cada pelo é feito com agulha esterilizada, colocando-a sob a alça formada e levantando-o com delicadeza e, na medida do possível, evitando lesar a pele. Mas, se o pelo estiver inflamado, o médico dermatologista deve ser procurado para indicar um creme anti-inflamatório e antibiótico ou, nos casos mais graves, antibióticos orais.

Se o encravamento for leve e não houver sinais de infecção, uma esfoliação suave com fubá e mel ou creme hidratante não oleoso pode dar certo. ‘Em caso de inflamação leve recomenda-se apenas compressa com água ou soro em temperatura morna em cima da região inflamada’, complementa.

Uma consequência do trauma da depilação é a hipercromia pós-inflamatória, que resulta em manchas escuras temporárias ou definitivas na pele. De acordo com a dermatologista Juliana Romanini, o tratamento desse problema seria a depilação definitiva a laser e, quando houver ausência ou rarefação de pelos, um clareamento à base de produtos específicos orientados por um especialista.

Já as depressões causadas pela manipulação inadequada dos pelos encravados podem ser definitivas. Espremido insistentemente, um pelo encravado corre o risco de inchar e virar uma lesão chamada granuloma. A remoção pode ser cirúrgica ou à base de ácidos. A técnica mais indicada para resolver o problema &eac…


6 de julho de 2011 0

Você olha para o chão do boxe depois do banho e acha que há cabelo demais. Ao acordar, observa o travesseiro e, mais cabelo. Na escova ou no pente, nem se fala: depois de se pentear, lá está um monte de fios. Para completar, desconfia de que o cabelo está menos volumoso. É, você pode estar realmente perdendo fios ou até constatando o começo de um processo que muitas vezes leva à calvície. Porém, isso não é mais motivo para que você perca ainda mais cabelos.

De acordo com a dermatologista Marcia Ramos e Silva, professora associada e chefe do Serviço de Dermatologia do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (Fundão) e da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), pode-se dizer que existe hoje cura para algumas formas de calvície. “O resultado dependerá da causa e também de o tratamento ser iniciado precocemente”, informa.

A médica esclarece que existem diferentes tipos de calvície, provocados por causas diversas. “A mais comum é a chamada alopecia androgenética, que se divide em alopecia de padrão masculino e de padrão feminino. As características clínicas e o tratamento poderão ser diferentes também. Há algumas doenças que provocam queda de cabelo e entre as causas frequentes estão as alterações da tireoide. Além disso, excesso de oleosidade e seborreia podem ser fatores desencadeadores de queda”, explica.

MEDICAMENTOS POTENCIALMENTE DANOSOS

O uso de produtos locais que danificam o cabelo e medicações internas também podem provocar queda de cabelo, informa a dermatologista. “Existem diversos medicamentos que provocam a queda dos cabelos, como antidepressivos, quimioterápicos e hormônios, entre outros. É bom lembrar que o mau uso de certas substâncias corriqueiras, como o excesso de vitaminas, pode também provocar queda”.

Marcia aponta a finasterida como um dos medicamentos mais eficazes contra a calvície. “É hoje um dos melhores, senão o melhor tratamento para a calvície. Prático, de fácil manejo e com bem poucos efeitos adversos e contraindicações. Infelizmente, há casos em que não pode ser utilizado, pois não atua em todos os tipos de calvície”, pondera.

LAVAGEM DIÁRIA

Segundo a especialista, dependendo do tipo de cabelo e couro cabeludo, a limpeza constante e frequente dos cabelos não é prejudicial. “Por exemplo, cabelos oleosos devem ser lavados com maior frequência que cabelos secos, mas só se o couro cabeludo for oleoso também. Couro cabeludo seco deve ser lavado com menor frequência. O mais importante é saber a frequência para seu tipo de cabelo e couro cabeludo e utilizar produtos adequados, se for o caso, ao uso diário”, frisa ela, acrescentando que o jaborandi é uma substância que, em m…





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