Mente e pele – Uma relação muito íntima




15 de agosto de 2011 0

É comum ouvir as pessoas dizerem ‘estou com os nervos à flor da pele’, ‘fiquei vermelho de vergonha’, ‘roxo de raiva’, ou suar mais que o normal na hora de uma reunião importante, ficar cheio de espinhas um dia antes de um encontro especial. Há ainda a possibilidade de apresentar sintomas mais sérios de doenças como psoríase, vitiligo, alergias, infecções, como o herpes, e queda de cabelos em períodos de estresse. Esses problemas podem ocorrer num período de desafios ou dificuldades de relacionamento interpessoal, tais como nos relacionamentos profissionais, sociais, na perda de alguém que se ama ou na relação amorosa.

Uma abordagem científica – a psiconeuroimunodermatologia – comprova que questões emocionais influenciam a pele, os cabelos e as unhas e que é possível tratar estas dermatoses levando em consideração as emoções. Problemas da pele associados com as alterações emocionais sempre foram observados pelos médicos, porém, até pouco tempo, a ciência não conseguia explicar como e por que estas manifestações ocorriam no organismo.

Com o desenvolvimento progressivo da ciência no campo da psiconeuroimunologia é possível afirmar que mensageiros químicos do sistema nervoso – neuropeptídeos e outros neurotransmissores – levam informações do cérebro para os receptores da pele e vice-versa. Por isso, hoje é possível afirmar que ansiedade, euforia, tristeza, angústia, estresse e depressão podem acabar causando alguma reação no organismo, inclusive, na pele, nos cabelos e nas unhas. Diversas pesquisas têm mostrado que os sistemas endócrino, nervoso e imunitário formam um único sistema que recebe a influência direta da mente. Estima-se que mais de 40% das manifestações cutâneas estejam associadas a influências psíquicas.

Quem pode afirmar que está livre do estresse, sobretudo, quando se vive em grandes cidades? Contudo, o que mais importa não é o problema que temos e sim como o elaboramos e que atitudes temos frente a um problema da vida. Podemos inclusive transformar um problema em desafio!

Vejamos um bom exemplo usando uma metaforicamente as escolhas de um surfista. Na hora de praticar seu esporte ele não seleciona apenas as ondas do mar. Antes avalia em qual praia vai entrar, verifica a direção e a velocidade do vento e as condições do mar. Prepara-se fisicamente para só depois praticar seu esporte favorito. Quando está em cima da prancha, ele surfa à sua maneira, buscando aproveitar o que de melhor tem cada onda, utilizando as experiências e técnicas adquiridas nos anos de prática no mar.

Assim precisamos agir na vida. Devemos observar várias atitudes para cuidarmos de nossa saúde, escolher o melhor de cada situação e utilizar nossas experiências para viver da melhor forma possível.

Vários profissionais, como médicos clínicos e especialistas, psicólogos, fisioterapeutas e varias outras &aacu…


12 de agosto de 2011 0

Está no ar o site Poder e Saúde, criado pelo assessor parlamentar da AMB, Napoleão Salles. O site, que é atualizado diariamente com agenda e notícias das Comissões, contém ferramentas de auxilio à pesquisa para o trâmite legislativo, além de todos os projetos ligados a área da saúde – incluindo ainda informações do poder executivo, resoluções da ANS e Anvisa, especificamente. Com a parceira firmada no final do ano passado, todo o conteúdo passa agora a ser de propriedade da AMB, podendo ser acessado pelo endereço www.amb.org.br


12 de agosto de 2011 0

Conferência Brasileira sobre Melanoma acontece no Rio de Janeiro, entre 18 e 20 de agosto.

A 9ª Conferência Brasileira sobre Melanoma será uma edição especial para médicos e pacientes que lidam com a doença. Há mais de 30 anos sem novidades para este tipo de tratamento, o encontro apresentará alguns dos maiores avanços dos últimos anos em relação a este tipo de câncer de pele, que tem como característica ser menos incidente, porém, mais letal. Entre as principais novidades estão duas drogas específicas para o tratamento de melanoma e um equipamento para diagnóstico, que consegue enxergar a doença em tempo real. O evento acontece a cada dois anos e esta edição será sediada no Rio de Janeiro, no Hotel Intercontinental (Av. Aquarela do Brasil, 75 – São Conrado).

Para o presidente da Conferência e diretor da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Dr. Carlos Barcaui, as novidades simbolizaram os principais avanços no tratamento do melanoma das últimas décadas. “Tivemos no primeiro semestre de 2011 um período sem precedentes na história da medicina, no qual finalmente foram apresentadas à comunidade científica duas drogas que têm a capacidade de aumentar de fato a sobrevida de pacientes com melanomas inoperáveis ou metastáticos”, comemora.

Em março de 2011, o FDA — Food and Drug Administration — aprovou o Ipilimumab para o tratamento do melanoma. O trabalho original envolveu 676 pacientes e foi divulgado em 2010 no New England Journal of Medicine, publicação de referência na área médica. Os pacientes em uso do medicamento apresentaram uma sobrevida maior do que os pacientes em uso de vacina. A via de administração é venosa e o tratamento consiste na aplicação de quatro doses com intervalo de três semanas. O tratamento ainda não está disponível no Brasil, mas para ter ideia do que o mesmo representaria no bolso dos pacientes, nos EUA o valor de uma dose é de aproximadamente U$30 mil.

Outra droga, cujo estudo de fase III foi apresentado no último congresso da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO), no início de junho, em Chicago, é o Vemurafenib. Em comparação com a dacarbazina ela apresenta um aumento da sobrevida total e do tempo livre de doença. Só está indicada em casos que apresentam uma determinada mutação, o que representa aproximadamente 60% dos melanomas, principalmente os relacionados com a exposição solar intensa intermitente.

Mas os destaques vão além dos tratamentos. Chegou recentemente ao Brasil a Microscopia Confocal, um aparelho que permite ao médico enxergar em tempo real o que antes só seria visto com a biópsia, resultado que levaria de sete a dez dias para ser entregue ao médico. Para o tratamento do melanoma, doença altamente letal e com período curto de sobrevida, esta antecedência no diagnóstico é imprescindível. No Brasil, hoje, existem soment…


4 de agosto de 2011 0

Um colírio contra uma doença ocular, o glaucoma, pode ajudar no tratamento de pessoas com vitiligo.

O medicamento contém uma substância, a bimatoprosta, também encontrada em um cosmético para aumentar e escurecer os cílios.

Por causa de sua capacidade de ‘coloração’, o composto se mostrou eficaz para repigmentar manchas brancas de pacientes com vitiligo, segundo resultados preliminares de um estudo de pesquisadores do Hospital e Escola Médica Gian Sagar, na Índia.

As conclusões foram apresentadas no último Congresso Mundial de Dermatologia, em Seul, na Coreia do Sul. A exibição rendeu uma medalha de ouro ao trabalho na premiação do congresso.

Vinte pacientes com vitiligo participaram do estudo, mas, no congresso, os pesquisadores mostraram os resultados iniciais de dez deles. Sete tiveram as manchas brancas repigmentadas após dois meses de aplicação diária da substância nas lesões.

Todos tinham vitiligo estável, que não havia aumentado ou diminuído seis meses antes do início da pesquisa.

PROMISSOR

Para a dermatologista Sarita Martins, vice-presidente da SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia), o tratamento é promissor. ‘Os resultados foram muito bons. E os efeitos colaterais foram baixos e pouco frequentes’, afirma Martins.

Dos dez pacientes, dois relataram ardor, principalmente em áreas próximas à boca.

Celso Lopes, membro da SBD e médico do ambulatório de vitiligo da Unifesp, diz ainda que o uso da bimatoprosta pode ser uma opção a mais para o arsenal de tratamento contra o vitiligo.

O dermatologista, no entanto, faz algumas ressalvas ao estudo. A primeira é que o número de pacientes estudados é muito pequeno.

Além disso, os pesquisadores afirmam que os resultados foram melhores na face do que no tronco e em quem tinha vitiligo há menos de seis meses.

Segundo Lopes, resultados semelhantes podem ser conseguidos com medicamentos que regulam a ação do sistema de defesa do organismo, já usados atualmente.

Por isso, ele acredita que seria necessário fazer estudos maiores e que comparassem diferentes tratamentos para atestar a eficácia e a segurança do uso da bimatoprosta. ‘É preciso ter cuidado e esperar até o final da pesquisa para considerar o uso desse tratamento’, diz Lopes.

Martins, porém, afirma que, há um…


1 de agosto de 2011 0

Além das Medicinas do Sono, Paliativa e Tropical, que passam a existir oficialmente, também foram ampliadas as áreas de atuação de Medicina de Dor e da Hepatologia

A Resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) 1973/2011, publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (1º), cria três novas áreas de atuação médica: medicina do sono, medicina paliativa e medicina tropical. Área de atuação é um ramo de especialidade médica. Ao ingressar em programa de residência da especialidade infectologia, por exemplo, o profissional pode, a partir de agora, receber treinamento adicional específico na área de medicina tropical.

“Mudanças nas características de determinados ramos da medicina exigem adaptações de nomenclatura e de distribuição das atenções profissionais; isso é próprio do caráter orgânico da profissão”, avalia Carlos Vital, 1º vice-presidente do Conselho e membro da Comissão Mista de Especialidades. A resolução nº 1.973/11 foi aprovada pelo CFM e entra em vigor na data de sua publicação.

MEDICINA PALIATIVA – A resolução do CFM associa a área de medicina paliativa às especialidades clínica médica, cancerologia, geriatria e gerontologia, medicina de família e comunidade, pediatria e anestesiologia. De acordo com a médica Maria Goretti Sales Maciel, diretora do Serviço de Cuidados Paliativos do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE) de São Paulo, a criação da área traz mais visibilidade a um tipo de trabalho médico que já existe e é realizado com rigor científico.

“A medicina paliativa foi reconhecida no Reino Unido em 1987. A assistência e os estudos da área avançaram muito desde então; processo análogo deve ocorrer aqui”, ressalta Maciel, que é membro da câmara técnica sobre terminalidade da vida e cuidados paliativos do CFM e foi a primeira presidente da Academia Nacional de Cuidados Paliativos (ANCP).

Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) indicam que 65% dos portadores de doenças crônicas que ameaçam a vida necessitam de cuidados paliativos. Com a publicação da norma que cria esta área, a comissão nacional de medicina paliativa da Associação Médica Brasileira (AMB) definirá os critérios para o reconhecimento dos primeiros paliativistas titulados do país.

MEDICINA TROPICAL – A área de atuação medicina tropical, vinculada à…


26 de julho de 2011 0

A diretora de ações institucionais da SBD, Claudia Maia, e os dermatologistas da SBD-RJ Paulo Oldani, João Avelleira e Luna Azulay participaram de reunião com o subsecretário- executivo de Saúde da Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro, Maurício Passos, e com a coordenadora do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (Ceaf), também da Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro, Tatiana Sanjuan Ganem Prado. A finalidade do encontro foi levantar esforços para a criação de uma câmara técnica em dermatologia que facilite o acesso do paciente a medicações que não são liberadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), como os imunobiológicos para psoríase moderada a grave, os imunossupressores para pênfigos e a ciclosporina para dermatite atópica.


26 de julho de 2011 0

Um estudo descobriu que as mulheres infectadas com o vírus HIV na África ficam mais propensas a infectar seus parceiros se estiverem usando métodos contraceptivos à base de hormônios.

As mulheres observadas no estudo tinham o dobro de chance de transmitir o vírus se estivessem tomando pílula ou injeções de hormônio, se comparadas com aquelas que não utilizavam estes métodos para não engravidar. A pesquisa é a primeira a focar nesta questão, de acordo com Renee Heffron, da Universidade de Washington, que participou da pesquisa.

O estudo também mostrou que mulheres sem o vírus tinham o dobro de chance de serem infectadas com o HIV de seus parceiros se usassem a contracepção a partir de hormônios, se comparadas com aquelas que não usavam.

Os pesquisadores checaram se não havia diferenças significativas no uso de camisinha, comportamento sexual ou outros fatores que poderiam interferir no resultado. A pesquisa foi apresentada nesta quarta-feira durante a 6ª Conferência da Sociedade Internacional de Aids (IAS), em Roma.

Os pesquisadores disseram que as descobertas ainda precisam ser confirmadas com novos estudos, e não devem fazer as mulheres trocarem imediatamente o método contraceptivo que usam.

O aumento do risco de infecção pelo HIV também deve ser avaliada frente as consequências da gravidez indesejada, que na África pode incluir complicadores como a mortalidade materna e a miséria, eles explicaram.

‘A contracepção é incrivelmente importante para o desenvolvimento econômico e social de mulheres e crianças no mundo todo’, disse Dr. Jared Baeten, outro pesquisador da Universidade de Washington que participou do estudo.

As injeções de hormônio liberam progestina, que impede os ovários de liberarem os óvulos e também estreita o endométrio do útero. As pílulas contém progestina ou progestina e estrogênio e funcionam da mesma forma.

Ainda não está claro como os hormônios ajudam a espalhar o vírus, mas o risco já foi observado em estudos anteriores. Um estudo no Quênia mostrou um aumento na células infectadas pelo HIV no tecido cervical depois que mulheres começaram a usar vários métodos contraceptivos hormonais.

O novo estudo foi realizado entre 2004 e 2010 em sete países da África: Quênia, Uganda, Ruanda, Botswana, Zâmbia, Tanzânia e África do Sul.

Ele incluiu quase 2.500 mulheres com HIV com parceiros não i…


26 de julho de 2011 0

Exames que detectam uma proteína no cérebro ou no sangue e um outro teste que mede a largura de vasos sanguíneos na retina são as novas promessas para o diagnóstico precoce da doença de Alzheimer, que afeta 36 milhões de pessoas no mundo.

Os novos métodos foram discutidos em uma conferência internacional de Alzheimer, que acontece em Paris. Hoje, o diagnóstico da doença se baseia no histórico familiar e em informações do paciente, como avaliação mental e sinais neurológicos.

O teste mais promissor, em processo de aprovação no FDA (agência americana para o controle de alimentos e remédios), consiste em injetar no sangue um contraste que, por meio de tomografia computadorizada, torna visíveis as placas da proteína beta-amiloide, que parecem desencadear a doença.

Autópsias no cérebro de pessoas que morreram de Alzheimer mostram que essas placas, ao se acumular em áreas corticais, destroem os neurônios, levando à degeneração cerebral irreversível.

‘Mesmo que a gente ainda não tenha medicamentos para tratar ou retardar o Alzheimer, esse teste será importante, até para excluir os casos que não são Alzheimer. Não é a solução final, mas é o que temos de mais promissor’, diz David Schlesinger, neurologista e pesquisador no Instituto do Cérebro do Hospital Albert Einstein.

Um outro teste mede o nível de beta-amiloide no sangue ou no líquido espinhal. Quanto menor a quantidade, maior a chance de desenvolver Alzheimer. Isso porque, na doença, a proteína migra do sangue (ou do líquido espinhal) para o cérebro.

Um terceiro método, em fase inicial de estudos, mede a largura de vasos sanguíneos na retina. Em pessoas com Alzheimer, esses vasos seriam mais largos do que nas pessoas saudáveis.

RESSALVAS

‘Ainda serão necessários mais estudos para demonstrar que essas alterações estão relacionadas com o Alzheimer e não com outras doenças que também provocam mudanças no calibre dos vasos da retina’, diz o neurologista Eli Faria Evaristo, do Hospital Oswaldo Cruz.

O médico também não é otimista em relação aos outros testes. ‘Eles mapeiam, mais ou menos, a mesma fase, quando a doença já está em andamento. Estimamos que o processo se inicie muito antes disso.’

Para ele, a melhor recomendação ainda é investir em fatores que, comprovadamente, reduzem as chances de desenvolver o mal de Alzheimer: educação, exercícios e controle do diabetes e da hipertensão.


26 de julho de 2011 0

Uma nova moda de alisar os cabelos, a escova de carbocisteína lembra à de formol, inclusive nos efeitos e perigos. Com a falsa promessa de alisar os fios, reduzir sensivelmente o volume, hidratar e dar brilho, ela pode causar sérios danos à saúde, alertam dermatologistas e a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa). Primeiro, é impossível alisar com cisteína; um aminoácido. E o mais grave, em vez desta substância, esteticistas aplicam um primo menos conhecido do formol: o glutaraldeído, vulgo glutaral, que também causa ardência nos olhos, queimação e danifica os cabelos, e aumenta orisco de câncer.

O formol e o glutaral (da família aldeídos) alteram o DNA, elevando o risco de leucemia, tumores de sistemas respiratório e nervoso central, falhas de memória, dificuldade de movimentos e infertilidade, alerta Maria Fernanda Gavazzoni, professora da pós-graduação em dermatologia do Instituto Professor Azulay na Santa Casa de Misericórdia do Rio e da diretoria da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Ela afirma que a escova de carbocisteína é um engodo.

Isso porque os cabelos são constituídos de proteína: a queratina, que contém a cisteína que deixa os fios enrolados. Portanto, escova de carbocisteína é só uma isca, diz. Esta substância pode servir, por exemplo, para farmacêuticos fazerem droga expectorante;nunca para alisar.

– A carbocisteína está em xarope de criança. Cabeleireiros pegaram este nomeemprestado e inventaram uma escova que não existe – avisa Fernanda.

– O que se vê é o glutaral, usado em hospitais como microbicida e até em baias de cavalos.

Ou seja, o glutaral age igual ao formol; não atua na queratina e, portanto, não é um alisante. Apenas impermeabiliza o cabelo alisado através do secador, impedindo que elevolte a absorver a umidade.

– Só que o cabelo fica danificado, quebradiço – diz.

TRATAMENTO REQUER CUIDADO SEMANAL

É difícil saber o que o cabeleireiro está aplicando; nem todos os produtos ardem nos olhos ou têm mau cheiro. Uma dica é olhar o frasco. Em vez de dose única, como amaioria das substâncias aprovadas, o glutaral vem em recipientes grandes. Com umfrasco, que custa cerca de R$ 700, é possível fazer 20 escovas, a R$ 300.

Outros ditos ‘alisantes’ que não existem é hidróxido de amônio e queratina líquida, alertaFernanda. Os aprovados pela Anvisa são ácido tioglicólico, hidróxidos de sódio; de lítio,guanidina e cálcio. Ela chama a atenção para um detalhe: clientes com cabelo clareadoartificialmente devem evitar alisar, mesmo com os produtos aprovados, porque fiosdescoloridos se quebram ainda mais:

– Tentar ficar loura e de cabelo liso só estraga os fios.

Dudu Meckelburg, do HBD SPA, também alerta para o risco de alisar cabelo com produtos de procedência duvidosa.

– Evite fórmulas receita de bolo, usadas na mesma dose para todos. A dosagem deve ser individual – afirma Dudu, que sugere tioglicolato de amônia, que permite dosagem precisa, efeito natural; porém é necessária manutenção semanal, que inclui hidratação. Uma dica depois de alisar, para quem não pode ir ao salão com frequência, é aplicar o vinagre de maçã, ensina.

– Use…


25 de julho de 2011 0

Unhas saudáveis, corpo inteiro protegido. Mudanças na coloração, formato e textura das unhas podem indicar alguns problemas de saúde, como anemia, micoses, dermatites e até mesmo doenças renais ou pulmonares. E tudo isso pode ser detectado por meio de um simples autoexame, garantem os especialistas ouvidos pela reportagem.

As unhas dão sinais e eles servem de alerta, afirma a dermatologista Fátima Rabay, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Regional São Paulo (SBD-SP). Várias doenças dermatológicas ou sistêmicas podem ter repercussão nas lâminas ungueais (unhas). É por esse motivo que alguns médicos costumam olhá-las no exame clínico, ressalta Joaquim Mesquita Filho, dermatologista membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD).

Para detectar problemas nas unhas, contudo, é preciso conhecer qual é o padrão de normalidade delas. São rosadas nas pessoas mais claras e escurecidas em morenos e negros. Têm textura rígida e compacta, sendo arredondadas na base e curvas nas pontas, lista a médica.

Há também características que estão ligadas à idade. Nos jovens, ela é lisa. Nos mais velhos, costuma descamar e pode até mesmo ficar áspera depois dos 50 anos – ou da menopausa, nas mulheres, segundo os dermatologistas.

Algumas alterações são consideradas normais, como as típicas manchinhas esbranquiçadas. Na grande maioria das pessoas, essas manchas brancas são traumas e desaparecem em pouco tempo. Mas também podem indicar anemia, carência de zinco e proteínas, alergias ou psoríase, informa Mesquita Filho. Daí a necessidade de observar com cuidado todas as alterações.

DE OLHO

O diagnóstico de problemas de saúde por meio das unhas requer sutileza. Para diferenciar as doenças é importante que o médico não inicie o tratamento imediatamente. É necessário descobrir qual é causa real daquela alteração nas unhas, afirma Fátima.

Mesquita Filho lembra que alterações provocadas pela diabete e por doenças pulmonares, por exemplo, são bastante parecidas. Em ambas, as unhas exibem uma coloração ou manchas amareladas.

Para quem deseja experimentar o autoexame, os especialistas aconselham um teste feito em três etapas. Primeiro, é preciso identificar mudanças na coloração. Por exemplo, se o leito (pele que fica abaixo da lâmina) estiver escuro é sinal de que o sangue não está circulando, afirma Fátima.

Observar a textura é o segundo passo da vistoria caseira. A unha é uma capa protet…





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