Nota de esclarecimento da Allergan aos associados da SBD




1 de junho de 2017 0

À Sociedade Brasileira de Dermatologia

 

São Paulo, 24 de maio de 2017

 

Prezados senhores,

 

Agradecemos a reunião realizada no dia 22 de maio último na sede da Sociedade Brasileira de Dermatologia com o Presidente Dr. José Antonio Sanches, o Vice-Presidente Dr. Sérgio Palma, o Secretário Geral Dr. Flávio Barbosa Luz, e a 2ª Secretária Dra Silvia Schmidt e, a respeito da correspondência enviada por esta Sociedade à Allergan em 18 de maio de 2017, temos os seguintes comentários:

Inicialmente gostaríamos de salientar que a Dermatologia sempre foi o foco da Allergan que, histórica e consistentemente, tem destinado grande parte de seus investimentos em pesquisa e desenvolvimento de produtos relacionados a esta especialidade. Apenas no último ano realizamos cinco importantes aquisições de empresas com produtos em desenvolvimento ou já em comercialização direcionados a dermatologia estética eterapêutica, ampliando o nosso já diferenciado portfolio de produtos.

Investimos fortemente em plataformas de educação médica voltadas a Dermatologistas, promovemos workshops teóricos e práticos, reuniões científicas, participamos dos principais congressos oficiais da especialidade, além de apoiarmos projetos específicos, como, por exemplo, o programa de Residentes da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Quanto à utilização de preenchedores de ácido hialurônico e de toxina botulínica tipo A por outros profissionais de saúde, esclarecemos que qualquer profissional que tenha legalmente o direito de utilizá-los em seus pacientes tem também o direito de adquiri-los junto aos fabricantes e distribuidores destes produtos. A Allergan tem acompanhado o andamento das ações interpostas pelas Sociedades Médicas contra os Conselhos de Classe e aguarda o desfecho definitivo por parte do Judiciário.

Tal como afirmado em nossa reunião, reiteramos que não há qualquer diferenciação de preços na política comercial praticada pela Allergan junto aos diferentes profissionais de saúde legalmente habilitados para a realização de procedimentos com toxina botulínica e preenchedores de ácido hialurônico.

Na expectativa de termos dirimido suas questões satisfatoriamente, permanecemos à disposição para qualquer esclarecimento adicional e renovamos nosso empenho e esforços para oferecer o que há de mais moderno aos profissionais dermatologistas e seus pacientes.

 

Atenciosamente,

Odair Homma

Direção de Promoção & Vendas – Medical Aesthetics

Allergan Produtos Farmacêuticos

 


1 de junho de 2017 0

Estão abertas as inscrições para os cursos prévios do 2o Simpósio Internacional de Cabelos e Unhas da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), que ocorrerá nos dias 4 e 5 de agosto, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. Confira a programação aqui no site da SBD e inscreva-se. A Comissão Organizadora informa que as inscrições para essas atividades serão aceitas apenas para os participantes do evento.


25 de maio de 2017 0

A SBD apoia o uso responsável das ferramentas de comunicação on-line, pois reconhece os benefícios profissionais, institucionais e sociais da atuação dos médicos nessas mídias. No entanto, a entidade reforça a importância do cuidado com o tipo de conteúdo que você compartilha e com as palavras que você usa. Veja algumas orientações no banner a seguir ou no card animado.

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18 de maio de 2017 0

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Você já se queimou com água-viva ou caravela? Pisou num ouriço do mar? Essas e outras questões foram discutidas durante toda a quinta-feira (18/5), nas colônias de pescadores de Arembepe (Z-14) e Itapuã (Z-6). Quase 100 trabalhadores, entre pescadores e marisqueiras, foram orientados sobre o que fazer nesses e em outros casos e tiraram suas dúvidas. A iniciativa, em parceria com a Federação dos Pescadores e Aquicultores do Estado da Bahia (FEPESBA), faz parte das ações de responsabilidade social do 72º Congresso Brasileiro de Dermatologia – Dermato Bahia 2017, a ocorrer de 7 a 10 de setembro, na Costa do Sauípe, e visa esclarecer pescadores e suas famílias sobre medidas de primeiros socorros e de prevenção de ferimentos, envenenamentos e infecções causadas por acidentes com animais marinhos em seu cotidiano.

 As palestras foram ministradas pelo especialista Vidal Haddad Junior (foto acima) e autor da cartilha "História de Pescador: acidentes com animais marinhos". Ele é dermatologista, professor, pesquisador da Faculdade de Medicina da Unesp e responsável pelo projeto "Pescadores do Brasil". "Procurei orientá-los para que saibam o que fazer na hora dos acidentes, muitos deles dolorosos, alguns até insuportáveis. Desenvolvemos alguns métodos muito importantes, sem a necessidade de orientação médica, em que a pessoa pode autoaplicar no local, como a água quente para tirar a dor de acidente de peixe, água gelada do mar com vinagre para acidentes com as águas-vivas e caravelas e além de esclarecimentos para evitar infecção", disse.

Entre os principais desafios para pescadores e marisqueiras estão o acidente por bagre marinho, cujos ferrões são serrilhados e de difícil extração e os acidentes provocados por arraias. Apesar de mais raras, são mais graves. A dor é violenta e as feridas na pele, mais comuns. "Todo acidente por peixe venenoso deve ter o local atingido imerso em água quente, mas tolerável, por 30 a 90 minutos, pois o veneno dos peixes degenera no calor e a dor diminui. Existem complicações como pedaços de ferrão nos ferimentos e infecções", explicou o especialista. Já os acidentes causados por águas-vivas e caravelas provocam dor e linhas avermelhadas ou marcas redondas no local do contato.

"No momento do acidente é útil o emprego de compressas de água do mar gelada ou gel gelado (gelox) envolto por um pano e banhos de vinagre no local atingido para controle da dor e inativação do veneno. "Se a dor continuar ou aparecer batedeira e falta de ar, procure auxílio médico", completou o professor.      

O presidente da colônia de pescadores de Arembepe, Manoel de Brito, disse que a palestra esclareceu muito as dúvidas dos pescadores. "Sobre o niquim, por exemplo, que encontramos constantemente na região, o professor explicou como ter o alívio imediato". Para a marisqueira Ednalva Maria de Souza, 53 anos, a palestra foi muito importante, pois pode aprender que cuidados deve ter ao entrar em contato com animais marinhos. Ela atua na atividade desde os sete anos de idade e já foi atingida inúmeras vezes por baiacu e bagre. "Muitos peixes que eu vi aqui, como bagre e baiacu, eu não sabia que tinham tanto veneno", disse.

“Levar informações para essas pessoas é um grande avanço. Orientá-los nos deixa muito satisfeitos, sobretudo porque vemos resultados muito bons ao longo desses anos de trabalho”, reforça Vidal. A iniciativa já foi realizada em várias colônias de pescadores em diversos locais do país.

 

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17 de maio de 2017 0

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Dani Andrade, paciente beneficiada ano passado pela campanha

 

De janeiro a março deste ano, a campanha #fortalizese recebeu 2.500 doações de cabelos e 183 perucas. Trata-se de uma ação da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) em parceria com a Exímia, que, este ano, acontece pela segunda vez. Em 2016, foram mais de 13 mil doações. Oficialmente, a #fortalizese começou em abril, e a atriz Alexandra Richter segue como embaixadora da ação. Neste ano, a campanha produziu vídeo incentivando o corte solidário. Chama-se “Entrevista”. Nele, Patrícia Gil, que estrelou o primeiro ano de #fortalizese, contracena com a paciente Dani Andrade (foto), uma das milhares de mulheres que foram beneficiadas em 2016. Juntas, elas conversam sobre a superação de Patrícia, já curada, e a luta de Dani no combate à doença.  

 

Fonte: O Globo


16 de maio de 2017 0

Médicos brasileiros começam a se beneficiar, a partir de janeiro de 2018, de uma importante conquista do ponto de vista tributário: a aprovação da Lei Complementar nº 155, de 27 de outubro de 2016, que atualiza as regras para o enquadramento das empresas no Simples Nacional e beneficia diretamente a categoria, que tem sua tributação reduzida.

O Simples Nacional é um regime simplificado de pagamento de tributos que beneficia microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP). Como as mudanças positivas para a categoria médica entram em vigor em 1º de janeiro de 2018, este ano (2017) será o ano-calendário que definirá as receitas a serem auferidas para fins de opção e permanência nesse regime.

O teto para microempresa ser enquadrada aumentou cerca de 150%, passando de R$ 360 mil de receita bruta anual para R$ 900 mil. Para empresa de pequeno porte, o aumento foi de 33%: de 3,6 milhões para R$ 4,8 milhões. O parcelamento de débitos do Simples Nacional apurados até maio de 2016 também aumentou de 60 para 120 meses para os pedidos de extensão realizados de 12 de dezembro de 2016 a 10 de março de 2017.

A atividade médica, inclusive laboratorial, passou do Anexo VI (que será extinto) para o III – o que é uma mudança benéfica. Para aproveitar a mudança, a razão entre folha de salários e receita bruta da pessoa jurídica deve ser igual ou superior a 28%. Caso contrário, as empresas serão tributadas na forma do Anexo V (menos vantajosa).

As empresas micro e de pequeno porte já em atividade que tenham interesse em ingressar no regime só poderão fazê-lo em janeiro do próximo ano, até o seu último dia útil. Já as empresas desses portes e recém-constituídas podem efetuar de imediato a opção.

Fonte: Conselho Federal de Medicina


16 de maio de 2017 0
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Foto Danilo Verpa/Folhapress

 

Uma mancha escura salta aos olhos do designer gráfico Jonas Lobo, 32, quando ele se olha no espelho pela manhã. “Dependendo do dia, chega a ser assustador.”

Depois de testar rodelas de pepino e batata sobre as olheiras, na tentativa de amenizá-las, optou por “pintar” a área arroxeada com a micropigmentação, técnica oferecida em clínicas de estética para preencher e desenhar as sobrancelhas.

“Doeu para caramba”, diz. “É como se você fizesse uma tatuagem na pálpebra.”

Mas há quem faça exatamente isso para tratar olheiras.

“Adaptei a arte da tatuagem para um procedimento permanente que resolve definitivamente o problema”, diz o tatuador de São Paulo Rodolpho Torres, que atende majoritariamente mulheres.

Ele, que batizou sua técnica de “agulha mágica”, usa a tatuagem para aplicar pigmento na região das olheiras.

Já a tinta da micropigmentação sai depois de cerca de dois anos.

“É uma técnica bastante difícil”, diz Vanessa Silveira, que é formada em relações públicas e, após fazer cursos de estética, fundou a rede de micropigmentação que leva seu nome, presente em oito Estados do país. Ela afirma ser a criadora do método.

“Se a pessoa não souber fazer, há um risco gravíssimo. Recebemos várias pessoas para corrigir a técnica feita de maneira errada.”

A micropigmentação de olheiras custa cerca de R$ 2.300 (aplicação e retoque). Torres não quis comentar quanto cobra pela sua técnica –disse apenas que o preço é semelhante ao de um implante de silicone nos seios, coisa que pode variar entre R$ 7.000 e R$ 15 mil.

É SEGURO?

Ambas as técnicas são alvo de preocupação entre especialistas da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

Especialistas ouvidos pela Folha dizem que a sensibilidade ao redor dos olhos pede cuidado na hora de realizar qualquer tipo de procedimento na região e citam riscos, como os de alergia.

Para Tatiana Gabbi, médica dermatologista da SBD, não se justifica usar a tatuagem para cobrir um problema que pode ser solucionado com medidas menos drásticas.

Torres discorda: “Na verdade, eu estou resolvendo um problema que os dermatologistas e cirurgiões plásticos não resolvem”.

A dermatologista da SBD rebate e afirma que o problema estético deve ser avaliado por especialistas e que, com as técnicas existentes (veja infográfico), é possível resolver quase todos os tipos de olheiras.

Segundo Daniel Coimbra, coordenador do Departamento de Cosmiatria da SBD, a micropigmentação e a tatuagem podem dificultar tratamentos futuros, como os que usam laser. Pode haver também o risco de alergias.

Mário Motta, membro da Sociedade Brasileira de Oftalmologia, também levanta ressalvas quanto às novas opções contra olheiras. Ele afirma que há um risco de as práticas provocarem crescimento anormal dos cílios –que poderiam chegar a ferir o olho– e criarem distúrbios nas glândulas que auxiliam na lubrificação dos olhos.

“Esses problemas são raros, mas, se o procedimento for feito por uma pessoa que não conhece a anatomia de pálpebra, a chance de ter problemas é maior” diz.

Ainda segundo Coimbra, as técnicas só se concentram na questão da pigmentação e não tratam da profundidade das olheiras, que pode ser causada pela flacidez da pele e pelo envelhecimento.

Também é preciso considerar o que causou as manchas, que podem ser de melanina, hemossiderina (substância presente no sangue) ou até mesmo da presença de muitos vasos sanguíneos na área (olheiras vasculares).

O que os tratamentos dermatológicos fazem é basicamente tentar desgastar essas substâncias.

O fator hereditário conta bastante para a aparição das olheiras. Alergias e o ato de coçar muito a região também podem causar as manchas.

Já as olheiras provocadas pelo cansaço e pela falta de sono costumam ser mais passageiras.

Os especialistas ouvidos pela Folha preferem ser cautelosos com os novos tratamentos e afirmam que são necessários estudos para comprovar a segurança dos mesmos.

“As pessoas precisam ter um pé atrás com tudo que parecer milagre”, afirma Daniel Coimbra.

 

Fonte: Folha de S.Paulo

 


16 de maio de 2017 0

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Após 17 anos, a Bahia volta a ser sede do maior Congresso de Dermatologia do País. De 7 a 10 de setembro, Costa do Sauípe receberá o 72º Congresso da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Dermato Bahia 2017. O evento, que irá reunir dermatologistas de todo o Brasil, discutirá a clínica médica, com enfoque nas doenças negligenciadas como a leishmaniose, a hanseníase, os cânceres cutâneos e várias outras que se beneficiam do desenvolvimento de novas drogas ou intervenções. A cirurgia dermatológica e a cosmiatria também fazem parte da programação.

O Congresso, além do cunho científico, tem compromisso com a comunidade que o acolhe. Por isso, inicia com quatro meses de antecedência, parcerias na área de responsabilidade social e ambiental, garantindo legado de educação e saúde para a população local.

A primeira parceria foi firmada com a Federação dos Pescadores e Aquicultores do Estado da Bahia (FEPESBA). A Federação reúne 94 Colônias de Pescadores sob sua jurisdição, espalhadas pelos 27 Territórios de Identidade do Estado. Juntas, a Federação e suas afiliadas assistem diretamente mais de 100 mil pescadores artesanais e marisqueiras, auxiliando-os na busca, acesso e manutenção de seus direitos.

No dia 18 de maio, serão realizadas palestras nas colônias de Pescadores Z-14 e Z-6, Arembepe e Itapuã, respectivamente. O médico dermatologista Dr. Vidal Haddad Jr., professor e pesquisador da Faculdade de Medicina da UNESP e responsável pelo Projeto Pescadores do Brasil, falará sobre “Animais dos mares e rios que podem ferir pescadores e seus familiares: o que fazer na hora do acidente?”. A proposta da iniciativa é fornecer fundamentos para os pescadores e suas famílias para que estes sejam capazes de enfrentar ferimentos e envenenamentos causados pelos diversos animais marinhos presentes no seu cotidiano.

Segundo Dr. Vidal, “essas emergências constituem os acidentes de trabalho mais comuns nas duas profissões, podendo ser provocadas por diversos animais, como os ouriços-do-mar pretos (pindaúnas), as águas-vivas e caravelas e por peixes venenosos como os bagres, arraias, niquins, peixes-pedra ou beatriz e outros. Acidentes traumáticos também ocorrem provocados por siris e caranguejos, bordas afiadas de conchas, espinhas de peixes etc.”, explica o médico dermatologista.

Durante as palestras, através da discussão dos problemas citados com as comunidades envolvidas e distribuição de material didático de linguagem simples e direta para os associados da Federação (que incluirá também informações sobre animais fluviais para as colônias de rios e lagos), serão fornecidas as medidas de primeiros socorros e de prevenção dos ferimentos, envenenamentos e infecções que podem acontecer nessas situações. A iniciativa já foi realizada em várias colônias de pescadores em diversos locais do país, obtendo êxito na prevenção desse tipo de acidente nas comunidades envolvidas.

Mais informações: http://www.sbd.org.br/orientacao/acidentes-com-animais-aquaticos/   Serviço: Arembepe: Colônia de Pescadores Z-14 Rua Manoel Coelho, s/n – Distrito de Arembepe Horário: 9h30 Capacidade: 100 pessoas   Itapuã: Colônia de Pescadores Z-06 Rua Aristides Milton, s/n  Largo da Sereia – Itapuã Horário: 15h30 Capacidade: 100 pessoas   Assessoria de Imprensa Maria del Carmen González – mdcazevedo@gmail.com Rogéria Lemos – rogeria.lemos@fsb.com.br – (21)2217-6522 Tayná Almeida – tayna.almeida@fsb.com.br – (21) 2217-6534


11 de maio de 2017 0
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A Câmara Técnica de Dermatologia reuniu-se na manhã desta quinta-feira (11/5), na sede do Conselho Federal de Medicina (CFM), em Brasília, para debater assuntos de interesse da área, visando a promoção e proteção da saúde da população. Durante o encontro, foram analisadas as ações positivas no Senado em relação ao Projeto de Lei da Câmara (PLC) 77/2016, que regulamenta as profissões de esteticista; discutidas a nova ação conjunta das entidades médicas em desfavor do CFO; além da liminar pelo TRF que suspende, em âmbito nacional, a resolução n. 529/2016 do Cofen, que invade as atribuições dispostas de maneira exclusiva ao profissional médico.

Participaram os dermatologistas José Antonio Sanches Jr. (presidente da SBD), Sérgio Palma (vice-presidente da SBD), Gabriel Gontijo e Denise Steiner (ex-presidentes da SBD), Débora Ormond, Elza Garcia, Ewalda Stahlke e o coordenador da Câmara Técnica de Dermatologia, José Fernando Vinagre.

Essa foi a segunda reunião do ano do grupo técnico. O próximo encontro está marcado para agosto.

 


10 de maio de 2017 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) vem a público e, principalmente, aos seus associados, informar que protocolou no último dia 8 de maio de 2017 uma ação judicial com pedido liminar (autos nº 20776-45.2017.4.01.3400)* objetivando a imediata suspensão, em âmbito nacional, dos efeitos da Resolução nº 529/2016 do Cofen que aprova a atuação do enfermeiro na área de estética. Os fundamentos jurídicos do pedido judicial da SBD estão pautados: 

(1) nos limites legais de atuação regulamentar dos conselhos profissionais;

(2) na lei do ato médico –  que define como ato médico a indicação da execução e execução de procedimentos invasivos – sejam diagnósticos, terapêuticos ou estéticos;

e

(3) na defesa à saúde da população colocada em risco caso haja atendimento por profissional não médico inabilitado cientifico e legalmente. Também foi alegado que o Cofen e vários outros conselhos de fiscalização profissional já tiveram resoluções como essas anuladas pelo Poder Judiciário, mas ignoram essa proibição e continuaram editando normas à margem da legalidade e que invadem a área de atuação exclusiva e privativa do médico, especialmente o dermatologista. Imbuída do mesmo espírito e buscando seus objetivos na defesa do ato médico e da saúde da população brasileira, a SBD por meio de seu Departamento Jurídico, requereu na ação, cautelarmente, a imediata suspensão da resolução nº 529/2016 do Cofen. Sendo assim, na data de 10 de maio de 2017, o juiz federal titular da 4ª Vara Federal do Distrito Federal proferiu decisão liminar** de âmbito nacional suspendendo a resolução Cofen 529/2016.

Em sua decisão, o juiz federal Itagiba Catta Preta Neto ressaltou que foram outorgadas atribuições típicas do profissional da medicina, com anamnese e prescrição de tratamento, prescrição e aplicação de substâncias no corpo humano, intervenção no sistema linfático e outras que, em regra e princípio, fogem à alçada dos enfermeiros. Ressaltamos que essa decisão é fruto do trabalho da atual Diretoria da SBD, por meio do seu Departamento Jurídico.

A atual gestão reestruturou seu Departamento Jurídico, primando pela defesa das prerrogativas profissionais dos médicos dermatologistas e na defesa do ato médico, em consonância com as diretrizes jurídicas estabelecidas pela Comissão Jurídica de defesa do ato médico, criada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).  

 

Departamento Jurídico da SBD

Diretoria da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD)

Gestão 2017/2018

 

 

 * Consulte o processo

 

** Decisão judicial





SBD

Sociedade Brasileira de Dermatologia

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