27/10/2018
Local a confirmar
São Paulo – SP
Em breve as inscrições online serão disponibilizadas
27/10/2018
Local a confirmar
São Paulo – SP
Em breve as inscrições online serão disponibilizadas
31/05 a 02/06/2018
Brasília-DF
Em breve as inscrições online serão disponibilizadas
22 e 24/03/2018
Centrosul – Centro de Convenções de Florianópolis
Av. Gov. Gustavo Richard, 850 – Centro, Florianópolis-SC
Toda mulher sabe que a consulta ginecológica anual é importantíssima para monitorar a saúde. Fazer a mamografia para prevenir ou detectar em fase bem inicial o câncer de mama e o papanicolau para analisar as secreções e diagnosticar doenças como candidíase, clamídia, sífilis e gonorreia, além do câncer de colo de útero, é (ou deveria ser) rotina para nós.
Mas existem muitos outros aspectos da saúde feminina que também merecem atenção e acompanhamento de rotina para que o corpo funcione direitinho. De acordo com estudo da Orizon, empresa referência em dados e análises do serviço de saúde suplementar do Brasil, o que mais faz as mulheres brasileiras acionarem o plano de saúde são as doenças respiratórias. Em seguida vêm os problemas do sistema urinário, como infecções urinárias. O terceiro lugar fica com as questões ortopédicas e a quarta posição, com a infectologia.
Para você saber que especialidades médicas deve ter em seu radar, levantamos as mais relevantes e conversamos com representantes delas, que explicaram a importância de cada uma na saúde da mulher.
Otorrinolaringologia
A otorrinolaringologia cuida da audição, das vias respiratórias, da garganta e das cordas vocais. “A audição é importante para qualquer pessoa, pois ouvir bem é parte de poder se comunicar bem. Os problemas das vias respiratórias não podem ser menosprezados, porque impactam na qualidade de sono e nas doenças dos seios da face, como as sinusites”, diz Wilma Anselmo Lima, presidente da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF).
No que diz respeito à garganta e às cordas vocais, mulheres que exercem funções em que precisam falar bastante – participam de muitas reuniões, dão aulas, trocam ideias em voz alta o dia todo – devem ter cuidado com o uso correto da voz. “É comum usar a voz de forma errada e, com o tempo, desenvolver rouquidão, que muitas vezes é até motivo para afastamento das atividades profissionais”.
Urologia
Você pode se perguntar “Uéééé, mas mulheres vão ao urologista?”. Sim! O urologista é o médico especialista no diagnóstico e tratamento das doenças do aparelho urinário; mulheres têm aparelho urinário e ele precisa de atenção. É nele, por exemplo, que ocorrem as infecções urinárias.
“É uma doença muito comum em todas as faixas etárias da vida da mulher. As causas são inúmeras e algumas mulheres têm episódios recorrentes de infecção urinária. Cada caso exige um tratamento”, explica Carlos Bellucci, coordenador-geral do Departamento de Urologia Feminina e Uroneurologia da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU).
Ele cita também a incontinência urinária como uma doença comum entre as mulheres adultas e cuja prevalência aumenta com o passar dos anos. “Ela pode causar danos como depressão e inflamações da pele da região genital. O urologista é o médico que avalia cada caso e propõe o melhor tratamento, que vai de fisioterapia e medicamentos a cirurgias”.
Ortopedia
A ortopedia é importante na saúde da mulher por tratar tanto das questões ósseas quanto das musculares. O ortopedista André Weber, membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) e da Sociedade Brasileira de Quadril (SBQ), conta que entre as mulheres mais jovens os problemas ortopédicos mais comuns são os musculares e de articulações.
“O motivo está na anatomia. A mulher tem a musculatura menor, e o estrógeno deixa os músculos menos rígidos. As articulações femininas também são mais frouxas. Tudo isso facilita o risco de lesões”, afirma. Outra questão relevante é nossa facilidade para lesões no ligamento cruzado anterior, já que nossas cartilagens dos joelhos são mais moles. “O uso excessivo de sapatos com saltos altos também leva muitas mulheres ao consultório”, complementa o médico.
Já entre as mulheres de idade mais avançada o desequilíbrio hormonal da menopausa pode causar perda de massa óssea e levar à osteoporose, uma doença que aumenta o risco de fraturas, entre elas a dos quadris. “É fácil evitar isso”, garante André. “Combinando medicação, cálcio, vitamina D, consumo de leite e adoção de atividades físicas, é possível fortalecer os ossos e melhorar a qualidade de vida”.
Infectologia
“Vivemos em um país tropical, com doenças infecciosas que permeiam todos. Dengue, zika, toxoplasmose e as sexualmente transmissíveis, como sífilis, gonorreia, hepatite B e C, HIV são as que mais levam as pessoas ao infectologista”, diz Marinella Della Negra, consultora da Sociedade Brasileira de Infectologia.
A infectologista observa que as mulheres ficam em uma situação mais delicada quando estão grávidas, pois as doenças podem prejudicar o feto. Mas nem por isso as que não estão esperando um bebê podem descuidar. A toxoplasmose pode ser contraída em uma salada mal lavada ou de uma carne crua, dengue e zika vêm de um mosquito, e toda mulher que tenha uma vida sexual ativa e não se proteja 100% está sujeita a ter uma doença infecciosa.
Mesmo assim, dificilmente o consultório do infectologista é a primeira parada de quem precisa se tratar com ele. De acordo com Marinella, “o mais comum é um ginecologista ou um clínico geral fazer o diagnóstico e encaminhar a paciente”.
Angiologia
Principalmente por causa de questões hormonais, mulheres têm maior risco de desenvolver trombose. Ao notar os sintomas da doença – apenas uma das pernas inchada, com vermelhidão e talvez dor –, é o angiologista que devemos procurar.
Além disso, o angiologista e o cirurgião vascular cuidam da circulação de uma forma geral, como destaca Ivanésio Merlo, presidente da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV): “Todos os órgãos têm uma drenagem de artérias e veias. Uma doença nas artérias do rim leva à insuficiência renal. De varizes a um AVC, a angiologia e a cirurgia vascular têm uma importância vital, porque um órgão sem circulação sanguínea não existe”.
Endocrinologia
Transtornos das glândulas endócrinas, que secretam hormônios no sangue, são tratadas pelos endocrinologistas. Aí entram questões comuns aos dois sexos – diabetes, colesterol e tireoide, por exemplo – e várias são exclusivas das mulheres – como distúrbios da menstruação, síndrome dos ovários policísticos e a reposição hormonal da menopausa.
“A endocrinologia vê a saúde da mulher de forma ampla. Temos muita atuação em comum com o ginecologista, mas, quando a mulher vai ao consultório do endocrinologista, o todo é observado”, diz Rita de Cássia Weiss, presidente do Departamento de Endocrinologia Feminina e Andrologia da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBOT).
Isso significa que a mulher que vai tratar da síndrome dos ovários policísticos terá acompanhado de perto o maior risco de desenvolver diabetes, assim como a que já é diabética poderá prevenir a osteoporose com as medidas indicadas pelo endocrinologista.
Dermatologia
Mais do que estética, a dermatologia atua no diagnóstico, prevenção e tratamento de doenças relacionadas à pele, aos pelos, às mucosas, aos cabelos e às unhas. “A pele e seus anexos – cabelos e unhas – podem ser sede de inúmeras doenças, incluindo as autoimunes, o câncer, as dermatoses infecciosas e inflamatórias”, afirma Sergio Palma, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).
Muito do que acontece nos órgãos internos é refletido pela pele. Ressecamento excessivo pode ser sinal de diabetes, manchas e pintas podem ser um alerta para o câncer de pele. Claro que você pode e deve procurar sua dermatologista para cuidar da aparência, aproveitando que os tratamentos estão cada vez mais eficazes e seguros, mas lembre-se dela também quando algo estranho surgir em qualquer ponto de sua pele. Pode ser seu organismo pedindo ajuda.
Cardiologia
De acordo com a cardiologista Fátima Dumas Cintra, membro da Sociedade Brasileira de Cardiologia, as doenças cardiovasculares são consideradas uma importante causa de mortalidade em mulheres. “A prevenção e o controle dos fatores de risco são fundamentais para um envelhecimento saudável”.
Ela destaca que, principalmente depois da menopausa, a incidência de doenças cardiovasculares aumenta entre as mulheres. Para evitar isso, temos que começar a nos cuidar ainda jovens, deixando cigarro e sedentarismo de lado e controlando diabetes e obesidade.
Oftalmologia
Existe uma condição dos olhos que é típica no sexo feminino e quase toda mulher tem: olho seco. “Não significa que o olho fique sem hidratação. Ele lacrimeja e arde”, explica a oftalmologista Cristina Nishiwaki Dantas, membro do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO). “O olho seco pode causar lesões na córnea e levar até à cegueira se não for tratado”, alerta. Por isso, ao sentir estes sintomas, agende uma consulta para examinar os olhos.
Ir ao oftalmologista uma vez ao ano também é necessário para verificar se há necessidade de uso de lentes corretivas. Dos 40 anos em diante, deve-se medir a pressão ocular para prevenir o glaucoma.
Nefrologia
O nefrologista e diretor científico da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) Marcelo Mazza do Nascimento conta que fato de cada vez mais mulheres apresentarem o diagnóstico de diabetes faz crescer entre o sexo feminino a incidência de doença renal crônica, que é o mau funcionamento dos rins.
“Outra condição relevante na nefrologia é a pressão alta, que afeta os rins. Atualmente, metade dos adultos hipertensos é mulher, e devemos destacar que algumas situações específicas em mulheres aumentam o risco do aparecimento da pressão alta, como a gestação, o uso de anticoncepcionais hormonais e a menopausa”, diz. Ele recomenda que toda mulher com fatores de risco – e acrescente histórico familiar aí – faça periodicamente exames de avaliação da função renal, que são simples e estão disponíveis na rede de saúde pública.
Proctologia
De novo você pode estar se perguntando “O quê? Mulher no proctologista???”. Sim, miga! O proctologista examina e diagnostica doenças no intestino grosso, no reto e no ânus, e nós temos tudo isso!
“São diversas as condições que acometem estes órgãos, mas certamente a mais temida é o câncer colorretal, que já é um dos cânceres mais frequentes em homens e mulheres”, diz Tomazo Franzini, diretor da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED). A colonoscopia, ou endoscopia digestiva baixa, é o exame que verifica que está tudo ok na região e diagnostica qualquer anormalidade.
Outras questões femininas que atingem bastante os órgãos de especialização da proctologia são o intestino preso, que acomete mais mulheres do que homens, e as alterações do assoalho pélvico, decorrentes de gestações ou cirurgias ginecológicas e que podem causar incontinência fecal. O proctologista é o médico a se procurar para resolver isso. Sem medo nem preconceito, ok?
Fonte: MdeMulher
Nesta quinta-feira, 26 de outubro, a SBD participa do primeiro fórum Saúde da Pele, que debaterá os novos tratamentos na área, o acesso a procedimentos e remédios no Sistema Único de Saúde (SUS) e nos planos de saúde, além do preconceito contra portadores de doenças dermatológicas, como a psoríase e a hanseníase.
Promovido pela Folha de S. Paulo, o encontro ocorre a partir das 8h no Rooftop 5 & Centro de Convenções, no Complexo Axé Cultural (rua Coropé, 88, Pinheiros), em São Paulo.
As inscrições são gratuitas e podem ser feitas diretamente no site Folha Eventos. O dermatologista associado poderá assistir o seminário em tempo real no Grupo Dermatologistas, no Facebook.
Conheça a programação
CREDENCIAMENTO E WELCOME COFFEE HORÁRIO: das 8h às 9h
ABERTURA: Eliane Medeiros, portadora de vitiligo, é modelo para campanhas publicitárias e editoriais de moda
HORÁRIO: das 9h às 9h15
MESA 1: Novos tratamentos: o que podemos esperar?
HORÁRIO: das 9h20 às 10h20h
PARTICIPANTES: José Antonio Sanches, presidente da SBD e professor do Departamento de Dermatologia da Faculdade de Medicina da USP; Caio Cesar Silva de Castro, Coordenador da Campanha de Psoríase da SBD e professor na PUC Paraná; Adriana Porro, vice-chefe do Departamento de Dermatologia da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e Elisabeth Lima Barboza, médica dermatologista portadora de psoríase
COFFEE BREAK
HORÁRIO: das 10h20 às 10h50
MESA 2: Olhares e atitudes: o preconceito contra portadores de doenças de pele
HORÁRIO: das 10h50 às 11h50
PARTICIPANTES: Ricardo Romiti, médico responsável pelo ambulatório de psoríase do Departamento de Dermatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP; Claudia Giuli Santi, dermatologista do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP especialista em doenças bolhosas autoimunes; Roberto Takaoka, dermatologista e fundador da AADA (Associação de Apoio à Dermatite Atópica) e Carmelita Ribeiro, responsável pela coordenação de Hanseníase e Doenças em Eliminação do Ministério da Saúde
MESA 3: Planos de saúde, Governo e acesso ao tratamento
HORÁRIO: das 11h50h às 12h50
PARTICIPANTES: Gládis Lima, presidente da Psoríase Brasil (União das Associações de Portadores de Psoríase do Brasil); Raquel Medeiros Lisbôa, gerente-geral de Regulação Assistencial da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar); Claudia Maia, dermatologista da Comissão de Ética e Defesa Profissional da SBD e Sandro José Martins, responsável pela coordenação de Atenção às Pessoas com Doenças Crônicas do Departamento de Atenção Especializada do Ministério da Saúde
Para combater e prevenir o câncer de pele, o de maior incidência no Brasil e no mundo, a SBD promoveu pelo segundo ano consecutivo, a campanha #dezembrolaranja, convidando os brasileiros a se engajarem e se apropriarem dessa importante ação.
E o convite foi aceito: milhões abraçaram a causa e se vestiram de laranja. Foram milhares de acessos ao site www.dezembrolaranja.com.br e milhões de compartilhamentos nas redes sociais com as hashtags #dezembrolaranja e #controleosol. No Facebook, por exemplo, o conteúdo da campanha foi visto mais de 79 milhões de vezes; e até janeiro de 2016, o site da SBD contabilizou mais de 37 mil acessos.
Alguns dos principais monumentos do Brasil também participaram do campanha: no Rio de Janeiro, o Cristo Redentor, Congresso Nacional, Morro da Urca ganharam a cor laranja. Um rol de artistas e parceiros como a Gol, Multiplan e Riomar, Bodytech, Kinoplex, Fetranspor a artista britânica especializada em Body Art, Emma Fay, conscientizaram o público leigo com ações que agitaram as redes sociais.
Veja como foi o #dezembrolaranja de 2015!
Seja Humano com Sua Pele
Na corrida de prevenção ao câncer da pele, o Parque Ibirapuera (SP) e Praia de Ipanema (RJ) se tornaram palcos de intervenção artística inédita no Brasil. Para marcar a chegada do #dezembrolaranja e ampliar o impacto da iniciativa conscientizando e vestindo o Brasil nas cores da ação, a Sociedade Brasileira de Dermatologia trouxe, pela primeira vez ao Brasil, a inglesa Emma Fay, artista plástica de reconhecimento internacional, especializada em body art. O movimento batizado de “Seja humano com a sua pele” fez intervenções artísticas com contorcionistas que se transformaram em girafa, zebra, babuíno e caranguejos. A ideia foi a de conscientizar as pessoas, de forma lúdica, a se exporem ao sol de forma controlada e com responsabilidade.
Um enorme estúdio de vidro climatizado foi montado nos locais para que o processo de pintura corporal pudesse ser acompanhado pelo público. Os artistas circularam pelo parque e praia interagindo com as pessoas.
Toda a ação, da preparação dos modelos até a reação das pessoas, foi registrada em vídeo. Confira!
.video-flex {
position: relative;
padding-bottom: 56.25%;
padding-top: 0px;
height: 0;
overflow: hidden;
}
.video-flex iframe, .video-flex object, .video-flex embed {
position: absolute;
top: 0;
left: 0;
width: 100%;
height: 100%;
}
Em decorrência da pandemia do novo coronavírus, em 2020, a campanha foi realizada exclusivamente no formato digital em todos os canais de comunicação da SBD. O tema escolhido para a edição enfatizou a gravidade do câncer da pele – o câncer da pele é o tipo da doença mais incidente no Brasil, com cerca de 180 mil novos casos ao ano – e a necessidade da conscientização sobre o tema iniciar ainda na infância.
.video-flex {
position: relative;
padding-bottom: 56.25%;
padding-top: 0px;
height: 0;
overflow: hidden;
}
.video-flex iframe, .video-flex object, .video-flex embed {
position: absolute;
top: 0;
left: 0;
width: 100%;
height: 100%;
}
Em 2019, a campanha do Dezembro Laranja centrou foco sobre a importância da população estar atentar aos sinais do câncer de pele, buscando o diagnóstico e tratamento precoces para a doença. A principal peça publicitária da iniciativa foi um filme que conta a história de luta e superação de Mário, Hélio e Ricardo, pacientes com carcinoma basocelular, carcinoma espinocelular e melanoma, tipos de cânceres de pele.
.video-flex {
position: relative;
padding-bottom: 56.25%;
padding-top: 0px;
height: 0;
overflow: hidden;
}
.video-flex iframe, .video-flex object, .video-flex embed {
position: absolute;
top: 0;
left: 0;
width: 100%;
height: 100%;
}
Em seu quinto ano consecutivo, a Sociedade Brasileira de Dermatologia mostrou seu compromisso com a redução da incidência do câncer de pele no País. Em 2018, a campanha do Dezembro Laranja deu continuidade ao tema “Se exponha, mas não se queime”, cativando o interesse da população ao fazer um trocadilho entre a exposição solar e a exposição nas redes sociais. Além das peças publicitárias, houve uma grande ação comunitária, em diferentes municípios, com a participação de mais de quatro mil médicos dermatologistas e voluntários somarão forças para a prestação de atendimento e esclarecimento quanto à importância de adotar medidas preventivas.
.video-flex {
position: relative;
padding-bottom: 56.25%;
padding-top: 0px;
height: 0;
overflow: hidden;
}
.video-flex iframe, .video-flex object, .video-flex embed {
position: absolute;
top: 0;
left: 0;
width: 100%;
height: 100%;
}
Com a mensagem “Se exponha, mas não se queime”, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) deu a largada na campanha do Dezembro de 2017. No mês em que se reforça a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de pele, a entidade quer tornar a campanha ainda mais conhecida pela população e para isso faz um alerta especial para àqueles que se expõem constantemente aos raios solares em sua rotina profissional ou no dia a dia. Naquele, pela primeira vez, a campanha continuou durante todo o verão, com diferentes ações na internet, ruas, praias e parques.
.video-flex {
position: relative;
padding-bottom: 56.25%;
padding-top: 0px;
height: 0;
overflow: hidden;
}
.video-flex iframe, .video-flex object, .video-flex embed {
position: absolute;
top: 0;
left: 0;
width: 100%;
height: 100%;
}
Fotodano foi o tema do Dezembro Laranja, em 2016. A iniciativa deu ênfase ao papel do sol no envelhecimento cutâneo. Nas peças produzidas, foi mostrado que a exposição excessiva pode causar sardas, rugas, melasma, queimaduras e evoluir para a mais perigosa consequência, que é o câncer da pele. Para alertar a população, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) antecipou o Dezembro Laranja, campanha de prevenção ao câncer da pele, lançando, em setembro, o movimento “O corpo fala – cuide da sua pele”. A intenção foi chamar a atenção sobre as causas menos graves de exposição desprotegida aos raios solares.
.video-flex {
position: relative;
padding-bottom: 56.25%;
padding-top: 0px;
height: 0;
overflow: hidden;
}
.video-flex iframe, .video-flex object, .video-flex embed {
position: absolute;
top: 0;
left: 0;
width: 100%;
height: 100%;
}
Para combater e prevenir o câncer de pele, o de maior incidência no Brasil e no mundo, a SBD promoveu a campanha Dezembro Laranja, convidando os brasileiros a se engajarem e se apropriarem dessa importante ação. E o convite foi aceito: milhões abraçaram a causa e se vestiram de laranja. Foram milhares de acessos ao site www.dezembrolaranja.com.br e milhões de compartilhamentos nas redes sociais com as hashtags #dezembrolaranja e #controleosol. Alguns dos principais monumentos do Brasil também participaram da campanha
Os protetores solares ou filtros solares são produtos capazes de prevenir os males provocados pela exposição solar, como o câncer da pele, o envelhecimento precoce e a queimadura solar.
O fotoprotetor ideal deve ter amplo espectro, ou seja, ter boa absorção dos raios UVA e UVB, não ser irritante, ter certa resistência à água, e não manchar a roupa. Eles podem ser físicos ou inorgânicos e/ou químicos ou orgânicos. Os protetores físicos, à base de dióxido de titânio e óxido de zinco, se depositam na camada mais superficial da pele, refletindo as radiações incidentes. Eles não eram bem aceitos antigamente pelo fato de deixarem a pele com uma tonalidade esbranquiçada, mas isso tem sido minimizado pela coloração de base de alguns produtos. Já os filtros químicos funcionam como uma espécie de “esponja” dos raios ultravioletas, transformando-os em calor.
Carcinoma basocelular (CBC)
É o mais prevalente dentre todos os tipos de câncer. O CBC surge nas células basais, que se encontram na camada mais profunda da epiderme (a camada superior da pele). Tem baixa letalidade, e pode ser curado em caso de detecção precoce.
Os CBCs surgem mais frequentemente em regiões mais expostas ao sol, como face,orelhas, pescoço, couro cabeludo, ombros e costas. Podem se desenvolver também nas áreas não expostas, ainda que mais raramente. Em alguns casos, além da exposição ao sol, há outros fatores que desencadeiam o surgimento da doença.
Certas manifestações do CBC podem se assemelhar a lesões não cancerígenas, como eczema ou psoríase. Somente um médico especializado pode diagnosticar e prescrever a opção de tratamento mais indicada.
O tipo mais encontrado é o nódulo-ulcerativo, que se traduz como uma pápula vermelha, brilhosa, com uma crosta central, que pode sangrar com facilidade.
Carcinoma espinocelular (CEC)
É o segundo mais prevalente dentre todos os tipos de câncer. Manifesta-se nas células escamosas, que constituem a maior parte das camadas superiores da pele. Pode se desenvolver em todas as partes do corpo, embora seja mais comum nas áreas expostas ao sol, como orelhas, rosto, couro cabeludo, pescoço etc. A pele nessas regiões normalmente apresenta sinais de dano solar, como enrugamento, mudanças na pigmentação e perda de elasticidade.
O CEC é duas vezes mais frequente em homens do que em mulheres. Assim como outros tipos de câncer da pele, a exposição excessiva ao sol é a principal causa do CEC, mas não a única. Alguns casos da doença estão associados a feridas crônicas e cicatrizes na pele, uso de drogas antirrejeição de órgãos transplantados e exposição a certos agentes químicos ou à radiação.
Normalmente, os CEC têm coloração avermelhada, e apresentam-se na forma de machucados ou feridas espessos e descamativos, que não cicatrizam e sangram ocasionalmente. Podem ter aparência similar a das verrugas também. Somente um médico especializado pode fazer o diagnóstico correto.
Melanoma
Tipo menos frequente dentre todos os cânceres da pele, com 6.130 casos previstos no Brasil em 2013 segundo o INCA, o melanoma tem o pior prognóstico e o mais alto índice de mortalidade. Embora o diagnóstico de melanoma normalmente traga medo e apreensão aos pacientes, as chances de cura são de mais de 90%, quando há deteção precoce da doença.
O melanoma, em geral, tem a aparência de uma pinta ou de um sinal na pele, em tons acastanhados ou enegrecidos. Porém, quando se trata de melanoma, a “pinta” ou o “sinal” em geral mudam de cor, de formato ou de tamanho, e podem causar sangramento. Por isso, é importante observar a própria pele constantemente, e procurar imediatamente um dermatologista caso detecte qualquer lesão suspeita.
Alias, mesmo sem nenhum sinal suspeito, uma visita ao dermatologista ao menos uma vez por ano deve ser feita. essas lesões podem surgir em áreas difíceis de serem visualizadas pelo paciente. Além disso, uma lesão considerada “normal” pra você, pode ser suspeita para o médico.
Pessoas de pele clara, com fototipos I e II, têm mais risco de desenvolverem a doença, que também pode manifestar-se em indivíduos negros ou de fototipos mais altos, ainda que mais raramente. O melanoma tem origem nos melanócitos, as células que produzem melanina, o pigmento que dá cor à pele. Normalmente, surge nas áreas do corpo mais expostas à radiação solar.
Em estágios iniciais, o melanoma se desenvolve apenas na camada mais superficial da pele, o que facilita a remoção cirúrgica e a cura do tumor. Nos estágios mais avançados, a lesão é mais profunda e espessa, o que aumenta a chance de metástase para outros órgãos e diminui as possibilidades de cura. Por isso, o diagnóstico precoce é fundamental. Casos de melanoma metastático, em geral, apresentam pior prognóstico e dispõem de um número reduzido de opções terapêuticas.
A hereditariedade desempenha um papel central no desenvolvimento do melanoma. Por isso, familiares de pacientes diagnosticados com a doença devem se submeter a exames preventivos regularmente. O risco aumenta quando há casos registrados em familiares de primeiro grau.
Neste vídeo, você vai conhecer os principais mitos e verdades sobre a doença que afeta 125 milhões de pessoas em todo o mundo, sendo 5 milhões apenas no Brasil.
Copyright Sociedade Brasileira de Dermatologia – 2021. Todos os direitos reservados