Riscos do bronzeamento artificial




22 de janeiro de 2018 0

O presidente da SBD, José Antonio Sanches, fala sobre os riscos do bronzeamento com fita isolante e da importância da vitamina D para a formação e manutenção dos ossos, no programa Domingo Espetacular, veiculado ontem (21/01), na Record.

O programa também mostra depoimentos de pessoas que ficaram com graves queimaduras após se submeterem ao procedimento.

Assista: 

http://noticias.r7.com/domingo-espetacular/videos/grande-reportagem-saiba-os-riscos-de-fazer-bronzeamento-usando-fita-isolante-21012018 

 


22 de janeiro de 2018 0

Faleceu na sexta-feira (19/01), o associado SBD e ex-residente do Serviço de Dermatologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Claudio Jacinto Sturion, casado com a Joana Maeno, também ex-residente do Serviço.

A SBD expressa seu pesar pela perda do dermatologista, aos 60 anos, e envia condolências para familiares e amigos.


20 de janeiro de 2018 0

Um estudo inédito promovido pela SBD durante o II Simpósio Nacional de Cabelos e Unhas, realizado em agosto, no Rio de Janeiro, identificou que a utilização do fotoprotetor e exposição leve ao sol não afeta a capacidade de síntese cutânea de vitamina D. Coordenado pelos dermatologistas Flávio Luz (secretário-geral), Clívia Carneiro, Hélio Miot (1º secretário) e Sandra Durães, o estudo contou com o apoio da equipe do laboratório de análises clínicas da Universidade Federal Fluminense (UFF) e envolveu 95 voluntários, entre dermatologistas, residentes, alunos e participantes do evento.

Os voluntários foram divididos em três grupos: confinados da exposição solar por 24h, expostos a dose suberitematogênica de sol com e sem fotoprotetor tópico (FPS 30). Seus níveis plasmáticos de 25-OH-vitamina D foram medidos na manhã antes da exposição solar e também na manhã seguinte, permitindo o cálculo da variação dos níveis plasmáticos no intervalo de 24h.

A pesquisa revelou que a variação dos níveis plasmáticos de vitamina D foi cerca de 4ng/ml maiores para o grupo exposto com filtro solar do que para o grupo confinado, mostrando que ocorreu síntese efetiva de vitamina D após breve exposição ao sol, mesmo com filtro solar. “A diferença da variação dos níveis plasmáticos de vitamina D entre o grupo exposto com filtro solar e o grupo exposto sem o filtro não atingiu diferença significativa, indicando que não houve prejuízo à síntese de vitamina D”, explica Hélio Miot.

O médico salienta que a síntese de vitamina D depende de doses muito baixas de UVB em pequenas áreas do corpo. A radiação atinge a pele através do vestuário leve e couro cabeludo, além de áreas que não são completamente cobertas pelo filtro solar.

Entre outras informações decorrentes do estudo realizado pela SBD estão:

1. O uso regular de filtro solar nas áreas diretamente expostas ao sol para prevenção ao câncer da pele, queimaduras e fotoenvelhecimento tem sido criticado por alguns profissionais como importante causa da hipovitaminose D na população devido à redução de sua síntese cutânea, imputando ao dermatologista essa culpa. Até o momento, nenhum estudo havia sido conduzido para avaliar e subsidiar recomendações de uso de filtro solar, especialmente, em regimes de exposição solar leve (habitual).

2. A vitamina D é um importante pré-hormônio produzido a partir da ingesta nutricional, e, principalmente (90%) pela pele, a partir da exposição leve à radiação UVB. Desempenha importantes funções no organismo, principalmente no metabolismo ósseo, imunidade e resistência à insulina. Diversas condições clínicas e de hábitos interferem nos níveis de vitamina D, como dietas restritivas, cirurgia bariátrica, obesidade, hepatopatia, nefropatia, idosos, acamados, indivíduos que não se expõem diretamente ao sol, sedentarismo, diabetes mellitus, entre outras.

3. Significativa fração da população mundial apresenta níveis plasmáticos de vitamina D insuficientes e até deficientes. Isso tem originado políticas de suplementação da indústria alimentar (por exemplo, laticínios, sucos industrializados), ou mesmo suplementação oral em populações de risco (por exemplo, idosos, nefropatas e gestantes).

4. Os resultados do experimento subsidiam a manutenção da indicação da fotoproteção regular frente à exposição moderada ao sol e confirmam que a exposição solar mais segura para a pele deva ocorrer fora dos horários de pico do UVB (10h-16h), sob vestuário adequado, sem risco de vermelhidão (o que degrada a vitamina D da pele) e sem compromisso da síntese de vitamina D.

5. A atual epidemia de hipovitaminose D deve decorrer da ingesta insuficiente e, principalmente, dos hábitos de lazer e de trabalho em ambientes abrigados da proteção solar, característicos da sociedade moderna que não se expõe ao sol no seu cotidiano. Isso não depende do uso de filtro solar. Há também elementos ligados ao indivíduo, como a espessura da pele exposta (reduzida em idosos), má-absorção do intestino (sobretudo em pacientes que fizeram cirurgia bariátrica), medicamentos de uso regular, obesidade, sedentarismo, e variações nos receptores de vitamina D nos tecidos, que interferem a síntese e disponibilidade de vitamina D.
 

* Matéria originalmente publicada na edição de nov/dez 2017 do JSBD.


19 de janeiro de 2018 0

A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus transmitido por mosquitos vetores, e possui dois ciclos de transmissão: silvestre (quando há transmissão em área rural ou de floresta) e urbano. O vírus é transmitido pela picada dos mosquitos transmissores infectados e não há transmissão direta de pessoa a pessoa. A doença tem importância epidemiológica por sua gravidade clínica e potencial de disseminação em áreas urbanas infestadas pelo mosquito Aedes aegypti.

Transmissão
O vírus da febre amarela é transmitido pela picada dos mosquitos transmissores infectados. A doença não é passada de pessoa a pessoa. A vacina é a principal ferramenta de prevenção e controle da doença.

Há dois diferentes ciclos epidemiológicos de transmissão, o silvestre e o urbano. Mas a doença tem as mesmas características sob o ponto de vista etiológico, clínico, imunológico e fisiopatológico. No ciclo silvestre da febre amarela, os primatas não humanos (macacos) são os principais hospedeiros e amplificadores do vírus e os vetores são mosquitos com hábitos estritamente silvestres, sendo os gêneros Haemagogus e Sabethes os mais importantes na América Latina. Nesse ciclo, o homem participa como um hospedeiro acidental ao adentrar áreas de mata. No ciclo urbano, o homem é o único hospedeiro com importância epidemiológica e a transmissão ocorre a partir de vetores urbanos (Aedes aegypti) infectados.

A pessoa apresenta os sintomas iniciais 3 a 6 dias após ter sido infectada.

Sintomas
Os sintomas iniciais da febre amarela incluem o início súbito de febre, calafrios, dor de cabeça intensa, dores nas costas, dores no corpo em geral, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza. A maioria das pessoas melhora após estes sintomas iniciais. No entanto, cerca de 15% apresentam um breve período de horas a um dia sem sintomas e, então, desenvolvem uma forma mais grave da doença.

Em casos graves, a pessoa pode desenvolver febre alta, icterícia (coloração amarelada da pele e do branco dos olhos), hemorragia (especialmente a partir do trato gastrointestinal) e, eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos. Cerca de 20% a 50% das pessoas que desenvolvem doença grave podem morrer.

Depois de identificar alguns desses sintomas, procure um médico na unidade de saúde mais próxima e informe sobre qualquer viagem para áreas de risco nos 15 dias anteriores ao início dos sintomas, e se você observou mortandade de macacos próximo aos lugares que você visitou. Informe, ainda, se você tomou a vacina contra a febre amarela, e a data.

Diagnóstico
Somente um médico é capaz de diagnosticar e tratar corretamente a doença.

Tratamento
O tratamento é apenas sintomático, com cuidadosa assistência ao paciente que, sob hospitalização, deve permanecer em repouso, com reposição de líquidos e das perdas sanguíneas, quando indicado. Nas formas graves, o paciente deve ser atendido em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), para reduzir as complicações e o risco de óbito. Medicamentos salicilatos devem ser evitados (AAS e Aspirina), já que o uso pode favorecer o aparecimento de manifestações hemorrágicas. O médico deve estar alerta para quaisquer indicações de um agravamento do quadro clínico.

Prevenção
O Sistema Único de Saúde oferta vacina contra febre amarela para a população. Desde abril de 2017, o Brasil adota o esquema vacinal de apenas uma dose durante toda a vida, medida que está de acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS). Toda pessoa que reside em Áreas com Recomendação da Vacina contra febre amarela e pessoas que vão viajar para essas áreas deve se imunizar.

A vacinação para febre amarela é ofertada na rotina dos municípios com recomendação de vacinação nos seguintes estados: Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Bahia, Maranhão, Piauí, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Além das áreas com recomendação, neste momento, também está sendo vacinada a população do Espírito Santo.

Áreas de risco
Locais que têm matas e rios, onde o vírus e seus hospedeiros e vetores ocorrem naturalmente, são consideradas como áreas de risco. No Brasil, no entanto, a vacinação é recomendada para as pessoas a partir de 9 meses de idade (ver “Orientações para vacinação”) que residem ou se deslocam para os municípios que compõem a Área Com Recomendação de Vacina.

Perguntas e respostas sobre a Febre Amarela

Fonte: Ministério da Saúde
 
 
 

19 de janeiro de 2018 0

A SBD intermediará o financiamento de projeto da ILDS DermLink, que visa contribuir na assistência dermatológica em comunidades carentes sob a temática dermatologia tropical e saúde de populações migrantes. O projeto contempla três modalidades independentes de financiamento:

– Materiais/equipamentos US$3.000

– Treinamento de pessoal US$3.000

– Projeto de campo/comunitário US$5.000

Os associados interessados devem preencher o formulário em inglês e submeter à SBD junto ao projeto (também na língua inglesa) de no máximo duas páginas, via e-mail dermlinkilds@sbd.org.br, impreterivelmente até o dia 25 de fevereiro. 

Os trabalhos serão apreciados pela Comissão Científica da SBD e o melhor classificado será indicado para o financiamento da Liga Internacional de Sociedades de Dermatologia (ILDS), no início de março. 

O DermLink tem como finalidade fornecer fundos anualmente para apoiar as iniciativas de treinamento de dermatologia ou pequenos projetos de campo em áreas de necessidade. É administrado por meio da International Foundation Dermatology (IFD).

Clique aqui para baixar o formulário.


12 de janeiro de 2018 0

Em entrevista ao programa Panorama Visual, da TV INES, primeira webTV em Língua Brasileira de Sinais (Libras) do Instituto Nacional de Educação de Surdos e da Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto (ACERP), o dermatologista e secretário-geral da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Flávio Luz, fala sobre os diferentes tipos de câncer da pele, formas de prevenção e esclarece algumas dúvidas sobre vitamina D e exposição ao sol. O programa também mostra depoimentos de quem enfrentou a doença.

Clique na imagem para assistir a íntegra da entrevista.

 

 

 


12 de janeiro de 2018 0

A nova edição do JSBD (nov/dez 2017) já está disponível para acesso online. O principal assunto da publicação é a Campanha Nacional de Prevenção do Câncer da Pele. Outras iniciativas foram associadas à campanha com o objetivo de sustentar a conscientização sobre a prevenção e o combate ao câncer da pele de forma constante, não se limitando ao dia de atendimento (2 de dezembro), como o Dezembro Laranja, que ocorreu com sucesso em todo o Brasil pelo quarto ano consecutivo.

Durante todo o mês, o movimento contou diferentes apoiadores, incluindo personalidades e locais turísticos que receberam iluminação especial nessa época. Ações em diversos estados deram uma maior visibilidade ao tema entre os brasileiros.

Outro destaque dessa edição é entrevista do presidente da SBD, José Antonio Sanches, que fez um balanço de um ano de gestão, destacando projetos importantes e os desafios para 2018.

O 1º Fórum de Ensino da SBD, Curso de Micologia Online e uma entrevista com os editores do ABD sobre as recentes novidades implementadas na revista e o corte em pesquisas x incentivo à ciência nacional, também foram tema de pauta.

O jornal traz ainda na coluna Opinião dois artigos sobre luz visível x câncer da pele de autoria dos dermatologistas Profs. Ida Duarte (SP) e Nilton Nasser (SC). Já a coluna do Grape dá um resumo de como foi o mutirão dermatológico ao povoado de Araras para o atendimento a pacientes com XP, ocorrido no fim de 2017.

Todas essas informações e outros assuntos estão em destaque na edição de novembro/dezembro do JSBD. Para ler a íntegra da edição clique na imagem abaixo.

 

 


11 de janeiro de 2018 0

A alopecia frontal fibrosante é uma forma de alopecia cicatricial progressiva e, frequentemente, irreversível. Desde sua primeira descrição, em 1994, na Austrália, alguns casos têm sido documentados em todo o mundo.

O vídeo mostra os principais aspectos dessa dermatose inflamatória, que deve ser tratada o quanto antes por um médico dermatologista para prevenir as complicações. Assista e compartilhe com seus amigos e familiares.


11 de janeiro de 2018 0

O site da Associação Médica Brasileira (AMB) disponibiliza até o dia 9 de março os links para os formulários Fator de Qualidade ano base 2017.

Atualmente, o fator é aplicado ao índice de reajuste estabelecido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o IPCA, quando não há acordo após livre negociação entre prestador de serviço de saúde e a operadora de plano de saúde nos primeiros 90 dias do ano.

O índice poderá ser de 105%, 100% ou 85% do IPCA a depender do cumprimento dos requisitos de qualidade previstos em Nota Técnica atualizada anualmente.

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) apoia a luta da Associação Médica Brasileira (AMB) para que a aplicabilidade do Fator de Qualidade valorize o ato médico qualificado e de qualidade, pleiteando sua aplicação também para a remuneração dos serviços médicos e todos os contratos.

Acesse o questionário.

 





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