Saiba mais sobre material usado por médico em mulher que morreu




19 de julho de 2018 0

 O polimetilmetacrilato (PMMA) é um produto sintético, similar ao acrílico, utilizado como preenchimento em diferentes áreas do corpo e da face. Seu uso é extremamente limitado porque pode causar edemas locais, processos inflamatórios, reações alérgicas e formação de granuloma.

Foi durante a aplicação de PMMA nos glúteos que a bancária Lilian Calixto, 46, passou mal e precisou ser socorrida. Levada ao hospital, não resistiu e morreu horas depois por causa de uma parada cardíaca, na madrugada de domingo (15).

Lílian, que morava em Cuiabá, no Mato Grosso, tinha ido ao Rio de Janeiro para fazer o procedimento com o médico Denis Cesar Furtado, conhecido como Doutor Bumbum. A promessa é que tudo seria feito em um consultório, no entanto, a bancária foi levada para o apartamento do médico, na Barra da Tijuca, zona Oeste.

Durante o procedimento, Denis recebeu ajuda de uma técnica em enfermagem, sua namorada, que já foi presa, e da mãe, que exercia a profissão de médica ilegalmente após ter o registro da profissão cassado. Os quatro foram indiciados por homicídio qualificado e associação criminosa. Denis está foragido.

De acordo com o cirurgião plástico Dênis Calazans, secretário-geral da SBCP, quando usado em grande quantidade, os riscos de embolia e infecção são grandes. Além disso, ele não deve ser usado em aplicação intramuscular. "Uma vez aplicado é impossível retirar todo o produto. Sempre vai ficar algum resíduo”, afirma.

Outro alerta é sobre procedimentos feitos fora do ambiente hospitalar. Calazans explica que qualquer tratamento estético deve ser feito em hospital, clínica ou consultório. "É um tratamento médico e como todo tratamento do tipo, deve ser feito em um hospital, clínica ou consultório, lugares aprovados pela vigilância sanitária, que seguem os quesitos de biossegurança”.

O PMMA é um produto autorizado pela Anvisa para pacientes com HIV que tenham atrofia na face, chamada de lipodistrofia facial.

A SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia) e a SBCP (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica) se manifestaram sobre o caso, por meio de comunicado. "Procedimentos estéticos invasivos envolvem algo muito sério, a saúde, e não podem estar separados de um atendimento médico responsável”, afirmou a SBD.

Já a SBCP disse que a crescente invasão da especialidade por não-especialistas tem promovido cada vez mais casos de insucesso e casos fatais como esse.

As entidades também destacaram a importância de verificar a formação do profissional que vai fazer o procedimento, restrito a dermatologistas e cirurgiões plásticos, que dispõem de formação necessária para trabalhar com esse tipo de material.

De acordo com o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Sergio Palma, é possível verificar a formação do médico no Conselho Regional de Medicina. "Isso pode ajudar a evitar situações de risco decorrentes de possível atendimento por pessoas sem a devida qualificação e sem competência legal para tanto", afirma.

No caso do cirurgião plástico, a formação leva, no mínimo, 11 anos. Após os 6 anos da graduação em medicina, é preciso passar pela formação de cirurgião geral que dura 2 anos, antes de cumprir mais 3 anos em cirurgia plástica.

Outra crítica é quanto ao uso das redes sociais para a divulação do trabalho médico. O "Doutor Bumbum" costumava usar a internet para divulgar técnicas e procedimentos. “A utilização de mídias sociais para venda de produtos é um problema muito sério, o público acaba comprando a ideia de que o médico é um profissional sério e nem sempre isso corresponde à realidade”, afirma Calazans.

Fonte: R7

Leia mais: No Rio, Paty Bumbum é presa por suspeita de organização criminosa


19 de julho de 2018 0

Não é de hoje que o PMMA (polimetilmetacrilato) carrega má fama, mas a substância continua causando complicações graves.

No domingo (15), a bancária Lilian Calixto, 46, morreu após complicações em cirurgia realizada pelo médico Denis Cesar Barros Furtado, 45, conhecido em redes sociais como Doutor Bumbum. Além de não ter formação em cirurgia plástica, o médico, que está foragido, realizou o procedimento em sua casa, o que é proibido.

A suspeita é que ela tenha sofrido uma embolia pulmonar devido à aplicação da substância PMMA (polimetilmetacrilato) para preenchimento estético no glúteo.

De acordo com a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o PMMA pode ser usado em procedimentos estéticos para corrigir rugas e restaurar pequenos volumes perdidos de tecidos com o envelhecimento.

Mas nem a SBCP (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica) nem a SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia) recomendam o uso do produto para fins estéticos. Segundo médicos das entidades, a exceção seria o uso do preenchimento facial em pessoas com HIV/Aids, para corrigir a lipodistrofia causada pelos medicamentos, indicação prevista pela Anvisa em portaria de 2009.

Segundo o CFM (Conselho Federal de Medicina), quando usado em grandes quantidades, o PMMA não é seguro, tem resultados imprevisíveis a longo prazo e pode causar reações incuráveis, como inflamações, nódulos, necrose e até a morte.

No censo de 2017 da SBCP, a entidade incluiu pela primeira vez dados sobre as sequelas dos implantes com PMMA devido ao aumento no número de complicações. Em 2016, foram feitas 4.432 cirurgias plásticas para corrigir defeitos decorrentes da aplicação da substância, de um total de 664.809 operações reparadoras.

O total de complicações, porém, é bem maior, segundo pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica "“ Regional São Paulo (SBCP-SP). No mesmo ano de 2016, houve mais de 17 mil registros em todo o país.

Para a maioria dos cirurgiões plásticos ouvidos pela entidade, o produto deveria ter seu uso e comercialização banidos do mercado nacional.

O PMMA (polimetilmetacrilato) não é recomendado pela SBCP (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica) para fins estéticos - Rafael Andrade/Folhapress
O PMMA (polimetilmetacrilato) não é recomendado pela SBCP (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica) para fins estéticos – Rafael Andrade/Folhapress

Em 2006, o CFM (Conselho Federal de Medicina) e a SBCP já haviam se manifestado sobre o assunto, condenando a utilização indiscriminada. Em 2007, após ampla discussão, a Anvisa proibiu a manipulação da substância em farmácias.

"Há vários produtos biocompatíveis e seguros, como o ácido hialurônico, que faz parte do corpo e é absorvível. O PMMA é barato, definitivo e traz um monte de riscos, mas as pessoas se enganam pelo sonho, pela mentira, pela fantasia", diz Níveo Steffen, presidente da SBCP.

O material é permanente, ou seja, não é absorvido pelo corpo, e pode causar deformações, inflamações, necrose e até a morte.

"Imagine se você coloca essa substância solta num tecido como a região glútea. Você levanta, senta, anda, se mexe, e o organismo reage àquilo como um corpo estranho, provocando uma reação inflamatória", diz ele.

Para médicos, a autopromoção agressiva em mídias sociais aumenta o risco de problemas do tipo.

"Pacientes estão se deixando levar por médicos blogueiros. A participação nas redes é legítima, mas o conteúdo tem que ser ético e educativo. Parece que quem mais posta está mais atualizado", diz Sergio Palma, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

"As redes sociais estão descaracterizando a valorização do profissional correto. Hoje não é a formação que conta, mas quantas visualizações a pessoa teve em seu Instagram", diz Elvio Bueno Garcia, presidente da SBCP-SP. "Estou cansado de ver gente esclarecida com poder aquisitivo alto tomando decisões erradas, utilizando critérios de escolha equivocados."

Os médicos lembram que, para se certificar da procedência do médico, é recomendável verificar seu nome nos sites da SBCP e da SBD.

 

O que pode dar errado com PMMA

O que é o PMMA

Também conhecido como bioplastia, é um composto de microesferas de acrílico comercializado com diversos nomes como: metacril, pexiglass ou lercite

É usado principalmente para:

Tratar rugas médiasa profundas, como pregas nasolabiais ("bigode chinês")
Preencher cicatrizes
Aumentar lábios finos

Como é aplicado

As aplicações de PMMA são simples de serem realizadas: bastam microcânulas com anestesia local. Custa menos do que outros produtos absorvíveis e mais seguros. O produto é permanente. Depois de aplicado, sua remoção é praticamente impossível, porque o produto se espalha

Fonte: Folha de S. Paulo


18 de julho de 2018 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) vem a público para chamar a atenção da população sobre a importância de saber reconhecer quem é especialista nas atividades profissionais para as quais anunciam habilitação. A forma mais eficaz de saber se o médico é especialista na área que lhe atribui e  atua dentro dos conceitos éticos difundidos pelas sociedades científicas e Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) é o RQE: Registro de Qualificação de Especialista, documento que todo médico deve ter ao se anunciar especialista em alguma área.

O número é obtido no momento em que o médico registra o certificado de conclusão de residência médica credenciada pela CNRM ou o Título de Especialista no CRM do estado em que trabalha.

Para ficar mais claro: o CRM é o número que o médico recebe para exercer a medicina e o RQE é a identificação que o especialista tem para que sua especialidade médica seja reconhecida. Ou seja, um médico que se anuncia dermatologista deverá provar que possui esse número de registro, o qual é concedido aos especialistas que comprovadamente concluíram residência médica em dermatologia ou foram aprovados no Exame de Título de Especialista em Dermatologia (TED) promovido pela SBD/AMB, capaz de mensurar sua qualificação para o atendimento.

Para saber se o médico possui registro de especialista, basta fazer uma simples consulta no site do CFM (www.cfm.org.br) e clicar no campo "Cidadão" e depois “Busca por médico”.

No caso do médico dermatologista, a consulta também pode ser feita pelo nosso site oficial: www.sbd.org.br.

Não fique exposto a profissionais não habilitados que possam colocar sua vida em risco.

 

 


18 de julho de 2018 0

Entre as regras do CFM está a obrigatoriedade de que médicos que detêm especialidades informem seus respectivos números de RQE sempre que expedirem documentos ou se anunciarem na condição de especialistas

No carimbo de identificação médica, além do número do Conselho Regional de Medicina (CRM) consta o RQE. Você sabe o que essa sigla significa?

RQE é o Registro de Qualificação de Especialista que todo médico deve ter ao se anunciar especialista em alguma área. O documento é emitido pelo CRM do estado em que o médico atua.

Para registrá-lo, basta levar o Certificado de conclusão da Residência Médica ou o Título de Especialista emitido pela AMB com a Sociedade de Especialidade.

Sempre válido ressaltar a importância da formação do médico que está prestando os cuidados à sua saúde do paciente, bem como alertá-lo para prevenir profissionais de saúde não habilitados.

 

 


18 de julho de 2018 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia vem a público lamentar a morte no último domingo (15/7), no Rio de Janeiro, de Lilian Calixto, 46 anos, bancária e moradora de Cuiabá.

Trata-se de uma morte acarretada por complicações de procedimento estético realizado por médico não especialista e em local inadequado e em um momento em que há crescente invasão da especialidade por não especialistas. Soma-se a isso as inúmeras informações e promessas de tratamentos estéticos encantadores difundidos nas mídias sociais. Muitos deles sem comprovação científica e propagados por não médicos.

Além de não ter a qualificação exigida, o médico Denis Cesar Barros Furtado realizou o procedimento em sua residência, o que é proibido. Salienta-se que o referido médico não cursou residência médica em Dermatologia e nem possui Título de Especialista em Dermatologia da SBD com a Associação Médica Brasileira (AMB).

Para a formação como dermatologista, é necessário cursar seis anos de medicina, submeter-se a uma prova de seleção e cumprir mais três anos de formação específica em programa de residência médica; além da obtenção do Título de Especialista em Dermatologia conferido pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e pela Associação Médica Brasileira (AMB).

A SBD reforça a importância de a população checar se o médico é especialista e credenciado pela Sociedade. Basta uma consulta aqui no site da SBD ou no portal do Conselho Federal de Medicina (CFM): www.portal.cfm.org.br/.

 


18 de julho de 2018 0

Lilian Quezia Calixto de Lima Jamberci, de 46 anos, bancária de Cuiabá, morreu na madrugada do último domingo (15/7), no Rio de Janeiro, após realizar “bioplastia” nos glúteos, procedimento estético invasivo, geralmente feito com o uso de polimetilmetacrilato (PMMA), com profissional não habilitado. A vítima realizou o procedimento com Denis Cesar Barros Furtado, conhecido “Doutor Bumbum”, na cobertura onde ele morava, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, em vez de uma clínica médica ou hospital.

“A oferta exagerada de procedimentos estéticos invasivos por profissionais que não tenham a devida habilitação e autorização legal para sua execução tem sido sistematicamente publicada em veículos de comunicação e mídias sociais como procedimentos simples e sem riscos à saúde da população. Ao realizar qualquer procedimento estético invasivo, é preciso certificar-se se o profissional escolhido é médico, habilitado e com situação regular no Conselho Regional de Medicina (CRM), evitando situações de risco decorrentes de possível atendimento por pessoas sem a devida qualificação e sem competência legal para tanto”, alerta o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Dr. Sergio Palma.

O polimetilmetacrilato (PMMA), utilizado na “bioplastia”, é um material de enchimento bifásico composto por microesferas suspensas em solução de colágeno bovino, carboximetilcelulose ou hidroxietilcelulose. É utilizado como preenchimento em diferentes áreas do corpo e na face, sendo seu uso extremamente limitado. “Importante alertar que quando utilizado o preenchimento com a substância PMMA, a recomendação é que o procedimento seja feito por médicos, em pequenas doses e com restrições, pois o uso em grandes doses não é seguro, podendo produzir resultados imprevisíveis e indesejáveis, incluindo reações incuráveis e definitivas. O uso dessa substância pode causar edemas locais, processos inflamatórios, reações alérgicas e formação de granuloma, entre outras. Essas reações podem ser imediatas, em curto prazo, após o procedimento ou tardias”, explica o Dr. Sergio Palma.

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) alerta que os procedimentos estéticos invasivos envolvem algo muito sério, a saúde, e não podem estar separados de um atendimento médico responsável. Do ponto de vista da saúde pública, vale ressaltar que a prática da medicina e realização de tratamentos devem ser feitos em estabelecimentos de saúde, como consultórios médicos, clínicas e hospitais, locais onde é possível observar os quesitos de biossegurança dos procedimentos.

É dever do médico guardar absoluto respeito pela vida humana, atuando sempre, em qualquer circunstância, em benefício do paciente; agindo com o máximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional. Nesse sentido, o médico deve envidar o máximo esforço na busca da redução de riscos na assistência aos seus pacientes. Para a execução de procedimentos clínico-cirúrgicos, as normas mínimas para o funcionamento de consultórios médicos e dos complexos cirúrgicos para procedimentos com internação de curta permanência devem ser rigorosamente observadas, atendendo as exigências do Conselho Federal de Medicina (CFM).

O conhecimento e domínio das técnicas de aplicação, da anatomia local e fisiopatologia, das indicações e das contraindicações com base no estudo amplo das doenças que envolvem a pele, são fundamentais para alcançar melhores resultados, bem-estar e segurança do paciente. Também é de extrema importância que o profissional médico executor do procedimento estético esteja preparado para prontamente reconhecer, avaliar e conduzir possíveis efeitos adversos, bem como de realizar diagnóstico prévio de doença impeditiva do ato e da terapêutica.

É valido lembrar ainda que os procedimentos invasivos das áreas dermatológica/cosmiátrica devem ter indicação e execução feita por médicos, de acordo com a Lei 12842/2013. É o que esclarece também o parecer do CFM n. 35/2016.

A SBD reforça a importância de a população certificar-se sobre a capacitação do profissional escolhido para realizar um procedimento estético. Também alerta sobre o cuidado com os sites de compras coletivas e anúncios na internet, que oferecem pacotes baratos e promoções. Deve haver desconfiança dos locais que se dispõem a cobrar preços muito baixos, frequentemente com muita rotatividade de profissionais e, nem sempre, regularizados como estabelecimento de saúde.

A SBD é a única instituição reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pela Associação Médica Brasileira (AMB), como representante dos dermatologistas no Brasil.

Mais informações pode ser obtidas aqui no site da SBD: www.sbd.org.br

 


17 de julho de 2018 0

Um belo dia, fazendo aquela inspeção detalhada em frente ao espelho (quem nunca?), você descobre uma mancha na pele. O que você faz, então? Consulta o dr. Google, corre na farmácia e faz uma "consulta" com o balconista antes de comprar uma pomadinha, testa a receita ensinada por um amigo ou corre para a primeira clínica estética que tem notícia para iniciar um procedimento que irá fazer sumir a mancha.

O que talvez você não saiba é que uma simples mancha tem a possibilidade de ser o início de alguma doença e o procedimento errado pode, não apenas mascarar o problema, mas piorar o quadro.

Especialistas afirmam ser comum as pessoas não darem muita importância às lesões de pele por não estarem informadas sobre o assunto. Por exemplo, quem se preocupa em procurar um dermatologista depois de uma queimadura ou para tratar um quadro de acne? É importante que as pessoas saibam que bactérias, vírus, vermes e fungos aproveitam o tecido exposto por uma queimadura, por exemplo, para entrar no corpo, o que pode comprometer seriamente a saúde do paciente. Nos casos mais graves, podem evoluir para problemas pulmonares, cardiológicos, meningite, encefalite e até levar a óbito.

Um médico, por favor

A procura por tratamento estético sem uma avalição médica tem sido um grande problema no país, e não é incomum pacientes procurarem o consultório do dermatologista para solucionar os erros e problemas  causados por procedimentos indevidos.

A professora de educação física Walmira Benício escapou por pouco de cometer um erro desses. A grande exposição ao sol sem protetor solar ao longo dos anos de aulas ao ar livre provocou várias manchas no rosto, colo e mãos. Ao procurar uma clínica estética, a indicação foi de fazer um peeling. Receosa, foi então que Benício resolveu consultar o dermatologista. O diagnóstico? Adivinhem. Melanoma, o câncer de pele do tipo mais grave.

O vice-presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Sérgio Palma, salienta que os procedimentos invasivos só devem ser indicados e executados por médicos. "Recebemos com frequência pacientes que sofreram queimaduras em procedimentos feitos com laser. É preciso ter muito critério. Por exemplo, um preenchedor de rugas, que atinge camadas profundas da pele, pode provocar graves problemas, até necrose em alguns casos". Palma explica, ainda, que os procedimentos invasivos das áreas dermatológica/cosmiátrica só devem ter sua indicação e execução feita por médicos, de acordo com a Lei 12842/2013. É o que esclarece também o parecer número 35/2016, publicado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).

A receita para quem quer manter a pele saudável, eliminar manchas e rugas de expressão, ainda é muito simples. Faça uso diário do protetor solar e antes de recorrer a qualquer procedimento estético, procure um dermatologista. Só ele poderá fazer um diagnóstico e indicar tratamento.

Que médico é esse?
Especialidade da Medicina que cuida do tratamento e prevenção das doenças do maior órgão do corpo humano, a pele, incluindo boca, cabelos, pelos, unhas e genitais. Depois de se formar em Medicina, o médico precisa estudar, no mínimo, mais três anos para se formar na especialidade "dermatologia".

Além do CRM…
Você sabia que, além do CRM (registro no Conselho Regional de Medicina), seu médico dermatologista deve ter o RQE (Registro de Qualificação de Especialista)?

Melanoma
É um tipo de câncer que se desenvolve nas células responsáveis pela pigmentação da pele. É potencialmente grave.

Furos, agulhas, injeções…
Tratamentos invasivos só podem ser executados por médicos. Por isso, certifique-se antes de iniciar qualquer procedimento com agulhas, por exemplo.
 

Fonte: Destak

Saiba mais sobre o assunto:

Mulher morre após plástica em apartamento no Rio de Janeiro

Morte depois de procedimento estético: médico que fez cirurgia em mulher está foragido


17 de julho de 2018 0

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) disponibiliza em seu portal os documentos relativos à Consulta Pública nº 69, que trata do processo de atualização do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde. O objetivo é reunir sugestões e contribuições da sociedade para a elaboração de uma Resolução Normativa que irá regulamentar o processo administrativo de atualização da lista mínima de cobertura obrigatória dos planos de saúde.

O Rol é a lista mínima de procedimentos que os planos de saúde são obrigados a cobrir para assegurar a prevenção, diagnóstico, tratamento, recuperação e reabilitação de todas as enfermidades que compõem a Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID), da Organização Mundial de Saúde (OMS).

A consulta pública ficará aberta de 19 de julho a 17 de agosto. Para participar, acesse os formulários online disponibilizados na página:

http://www.ans.gov.br/participacao-da-sociedade/consultas-e-participacoes-publicas/consulta-publica-69


16 de julho de 2018 0

A Diretoria da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) agradece a participação do associado no preenchimento do Censo Dermatoscópico e comunica que o sistema ficará aberto até as 23h59 do dia 18 de junho.

Aproveite para enviar seus dados.

O objetivo da pesquisa é traçar um panorama preciso do uso da técnica e embasar futuras ações do Departamento de Imagem.

Para responder ao Censo Dermatoscópico, clique neste link.





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