Câncer da pele: pintas que mudam de cor, tamanho e formato são alerta




18 de setembro de 2018 0


O câncer de pele pode ser dividido em três tipos principais: carcinoma basocelular, espinocelular ou melanoma
Imagem: Camila Rosa/VivaBem

País com sol e calor na maior parte do ano, o Brasil registra cerca de 180 mil novos casos de câncer de pele a cada ano, o que representa mais de 30% de todos os casos de câncer no país. Felizmente, apenas 3% desses diagnósticos correspondem ao melanoma, o tipo mais agressivo. Os outros tipos, chamados de câncer de pele não melanoma, têm baixa letalidade, mas constituem um sério problema de saúde pública por ser tão comum na população.

O Inca estima que cerca de 6.200 casos de melanoma sejam diagnosticados a cada ano (2.900 em homens e o restante em mulheres), sendo que a doença provoca aproximadamente 1.500 mortes. A seguir você vai descobrir como identificar alterações suspeitas e como afastar os riscos dos diferentes tipos de câncer.

A pele é o maior órgão do nosso corpo e é formado por três camadas:

Epiderme: a mais externa, que vemos a olho nu, tem como objetivo formar uma barreira protetora, dificultando a saída de água e a entrada de agressores, como micróbios. Nessa camada estão os melanócitos, células que produzem a melanina (pigmento que dá cor à pele). É aqui que se formam a maior parte dos cânceres.

Derme: camada intermediária, formada por colágeno e elastina, entre outros componentes que dão tonicidade à pele. A região é cheia de vasos sanguíneos e terminações nervosas, que permitem sensações como frio e calor. Também aqui é que se localizam os folículos de onde nascem os pelos, as glândulas que produzem sebo e suor.

Hipoderme: a última camada, mais interna, é formada principalmente por células de gordura e tem a função de manter a temperatura e acumular energia (calorias).

Como surge o câncer?

Apesar de funcionar como barreira protetora, a pele não é impermeável e alguns agentes externos podem ser absorvidos por ela. O principal inimigo é a radiação ultravioleta emitida pelo sol. Idosos e crianças têm a pele mais fina, por isso são mais vulneráveis a esse agressor, que provoca envelhecimento e pode causar mutações no DNA das células.

O câncer é todo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele, devido a mutações que, na maioria das vezes, são adquiridas ao longo da vida, durante o processo de multiplicação celular. Apenas cerca de 5% dos casos de câncer de pele podem ser atribuídos a mutações genéticas herdadas dos pais.

Tipos de câncer de pele e seus sintomas

Dependendo do tipo de célula afetado, o câncer de pele pode ser dividido em três tipos principais:

CARCINOMA BASOCELULAR

O mais prevalente dos cânceres de pele surge nas células basais, que ficam na parte mais profunda da epiderme. É mais comum em regiões expostas ao sol, como rosto, orelha, pescoço, couro cabeludo, ombros e costas.

Sinais e sintomas: às vezes as lesões podem se assemelhar a outras doenças, como eczema ou psoríase. Em geral se manifesta como uma mancha avermelhada, brilhante, com uma crosta no meio que pode sangrar com facilidade.

CARCINOMA ESPINOCELULAR

O segundo tipo mais comum ocorre nas células escamosas, as mais comuns na parte superior da pele. Também é mais frequente em áreas mais expostas ao sol e mais prevalente em homens do que em mulheres. Alguns casos ainda podem ser associados a feridas crônicas, uso de drogas para evitar rejeição a transplantes ou agentes químicos.

Sinais e sintomas: costumam ter coloração avermelhada e se parecem com machucados ou feridas descamativas que não cicatrizam e sangram às vezes. Mas também podem ter aparência similar a de verrugas.

MELANOMA

Esse é o tipo menos frequente, mas com pior prognóstico, pois envolve maior risco de metástase. Mesmo assim, a detecção precoce traz grandes chances de cura.

Sinais e sintomas: como esse tipo de câncer afeta os melanócitos (que produzem pigmento), a manifestação é sempre uma pinta ou sinal acastanhado ou negro que muda de cor, formato ou de tamanho e pode causar sangramento. As lesões podem surgir em áreas menos visíveis, porém são mais comuns nas pernas, no tronco, pescoço e cabeça. Nos estágios iniciais, afeta apenas a camada mais superficial da pele, mas pode avançar para as mais profundas e alcançar outros órgãos, causando nódulos, inchaço nos gânglios linfáticos ou outros sintomas específicos na região afetada.

OUTROS TUMORES

Existem alguns tipos de câncer de pele não melanoma menos frequentes, como o sarcoma de Kaposi, o linfoma de pele e outros, mas eles representam menos de 1% de todos os casos.

Quando procurar um dermatologista

Muitas lesões cancerosas podem se assemelhar a pintas, manchas ou machucados, por isso de maneira geral é importante procurar um dermatologista toda vez que você perceber alguma alteração na pele, como:

Manchas que coçam, ardem, escamam ou sangram;Sinais ou pintas que mudam de tamanho, forma ou cor;Feridas que não cicatrizam em 4 semanas;Mudança na textura da pele ou dor.

Regra do ABCDE

Para facilitar a identificação de lesões suspeitas, os dermatologistas criaram uma metodologia baseada nas letras do alfabeto:

A metodologia baseada nas letras do alfabeto ajuda a identificar lesões de pele suspeitas Imagem: Divulgação/Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) – A de assimetria: quanto mais assimétrica for uma mancha ou pinta, maior o risco de ser um câncer;

– B de bordas: bordas irregulares também são sinais de perigo;

– C de cor: pintas com mais de uma cor e com tons pretos podem ser melanoma;

– D de diâmetro: lesões com mais de 5 milímetros merecem mais atenção;

– E de evolução: mudanças na cor, tamanho ou forma de uma lesão ou pinta devem ser investigadas

Lesões pré-câncer

Algumas lesões são consideradas pré-câncer, ou seja, são condições causadas pela exposição excessiva ao sol com potencial para se transformar na doença. Um dos exemplos é a chamada queratose solar, que em geral se manifesta como pontos irregulares nas cores rosa, vermelho ou bege.

O carcinoma espinocelular in situ ou doença de Bowen é considerado um precursor do câncer de células escamosas. Em geral, se manifesta por manchas rosadas na pele, com bordas irregulares, e também é provocado pela exposição ao sol.

Fatores de risco do câncer de pele

– Cor da pele: pessoas de pele clara e que se queimam com facilidade têm maior risco de desenvolver a doença.

– Hereditariedade: a maior parte das mutações que levam ao câncer são adquiridas ao longo da vida, e não herdadas. Porém, familiares de pacientes diagnosticados com melanoma têm risco mais alto e devem fazer exames preventivos com maior regularidade.

Exposição ao sol: a radiação ultravioleta (UV) do sol é o principal agente causador de danos no DNA das células da pele. A radiação é mais forte em países com clima tropical ou com altitudes elevadas. A exposição crônica aos raios está associada principalmente ao carcinoma espinocelular; já indivíduos que tiveram queimaduras solares na infância são mais propensos ao carcinoma basocelular e ao melanoma. De acordo com o Inca, trabalhadores que atuam ao ar livre, como os da construção civil, agricultores, pescadores, guardas de trânsito, salva-vidas, atletas e agentes de saúde, entre outros, apresentam maior risco de câncer de pele não melanoma.

Idade: os efeitos da radiação são cumulativos, por isso, quanto maior idade, maior a tendência a ter lesões cancerosas.

Bronzeamento artificial: as câmaras de bronzeamento artificial também fornecem radiação UV e seu uso pode levar ao melanoma. É por isso que esses equipamentos foram proibidos para fins estéticos no Brasil desde 2009.

Radioterapia: alguns pacientes que fizeram radioterapia para tratar outros tipos de câncer podem ser mais propensos ao câncer de pele, especialmente se isso ocorreu na infância.

Histórico: quem já teve câncer de pele tem probabilidade alta de apresentar novas lesões, por isso os cuidados devem ser tomados pelo resto da vida.

Uso de imunossupressores: drogas que evitam a rejeição de órgãos transplantados podem elevar o risco desse tipo de câncer.

Doenças de pele: alguns pacientes com psoríase ou xeroderma pigmentosa (uma doença genética rara) podem ter risco aumentado.

Outros: fatores ambientais ou ocupacionais como a exposição a fuligens, ao arsênico e seus compostos (utilizados na conservação de madeiras, em agrotóxicos e na metalurgia, entre outros), ao alcatrão de carvão (piche), a óleos minerais (industriais, não tratados ou pouco tratados) e a óleos de xisto (utilizados na indústria petroquímica) também podem levar ao câncer de pele.

Como é o diagnóstico do câncer de pele

Com o exame físico realizado com ajuda do dermatoscópio (aparelho com luz que aumenta a imagem) e análise do histórico do paciente, o dermatologista pode solicitar a remoção de uma amostra da lesão ou pinta ou sua remoção completa para biópsia, ou seja, análise de um patologista. Isso pode ser feito com bisturi, lâmina ou cilindro cortante, com anestesia e, muitas vezes, no próprio consultório médico.

Após a análise do tumor, outros exames podem ser solicitados para verificar se o câncer já se espalhou para os linfonodos ou gerou metástase, alcançando outro órgão ou tecido. Com todos os dados em mãos, o médico faz o estadiamento do câncer: é utilizada uma combinação de letras (T de tumor, N de nódulos e M de metástase) e números que podem ir de 0 a 4, sendo que o último refere-se ao câncer avançado. O tratamento varia de acordo com cada estádio.

Pacientes com melanoma costumam ser submetidos a testes genéticos para determinar mutações específicas (por exemplo: BRAF, cKIT, NRAS, CDKN2A e CDK4), que ajudam na escolha dos tratamentos mais indicados para cada caso.

Como tratar o câncer de pele

– Cirurgia: é a principal forma de diagnóstico e tratamento para os cânceres de pele, bem como de lesões suspeitas ou pré-cancerosas. Há diversas técnicas disponíveis, como o uso do bisturi tradicional ou elétrico, laser, congelamento com nitrogênio líquido ou a cirurgia micrográfica de Mohs, que retira o tumor e um fragmento da pele ao redor –escolha frequente em casos de melanoma. Tudo depende do diagnóstico e do tamanho do tumor. Quando gânglios linfáticos são atingidos também é indicada a remoção cirúrgica dessas estruturas. Vale mencionar que carcinomas basocelulares pequenos podem ser tratados apenas com pomadas ou radioterapia.

– Terapia fotodinâmica (PDT): indicadas para os carcinomas, consiste no uso de luz intensa após aplicação de um agente fotossensibilizante na lesão. A técnica destrói as células tumorais causando menor dano aos tecidos sadios.

– Radioterapia: pode ser indicada para destruir células cancerosas, evitar o retorno da doença, ou para aliviar dores em casos de metástases ósseas. Os efeitos colaterais podem envolver náuseas, reações cutâneas, fadiga e perda de cabelo.

– Quimioterapia: embora não seja tão eficaz para o câncer de pele, pode ser indicada para melhorar a qualidade e prolongar a vida dos pacientes com melanoma com metástase. Os principais efeitos colaterais são enjoos, vômitos, perda de cabelo e infecções. Já para lesões pré-cancer ou não melanoma existe um tipo de quimioterapia tópica com menos efeitos colaterais.

– Imunoterapia: é uma opção para o tratamento do melanoma. Alguns exemplos são o interferon, a vacina BCG injetada no tumor, e drogas como o pembrolizumab e o nivolumab, entre outras. Também há um medicamento específico para o melanoma metastásico chamado anti-CLTA4.

– Terapia-alvo: pacientes com melanoma com alterações genéticas específicas, como é o caso da alteração BRAF, podem se beneficiar do uso desse tipo de terapia. Os efeitos colaterais podem incluir dores, fadiga, perda de cabelo, erupção cutânea, coceira e sensibilidade ao sol, entre outros.

Como prevenir o câncer de pele

Evitar a exposição excessiva ao sol é a principal forma de evitar o câncer de pele, especialmente para as pessoas com pele clara. Veja as dicas da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) para afastar os riscos:

Use chapéus, camisetas, óculos escuros e protetores solares para promover uma barreira física contra o sol;Evite a exposição solar entre 10h e 16h;Na praia ou na piscina, fique embaixo de barracas ou guarda-sóis de algodão ou lona, mas lembre-se que eles absorvem apenas 50% da radiação ultravioleta, por isso a proteção deve ser reforçada por roupas e protetor solar. As barracas de nylon praticamente não protegem contra os raios UV;Use filtros solares diariamente, e não apenas na praia ou piscina;Consulte um dermatologista ao menos uma vez ao ano para fazer um exame completo da pele;Tenha o hábito de observar a própria pele e fazer o auto-exame em busca de pintas ou manchas suspeitas.

Como fazer o auto-exame

Em frente a um espelho, com os braços levantados, examine seu corpo de frente, de costas e dos lados direito e esquerdo.Dobre os cotovelos e observe cuidadosamente as mãos, antebraços, braços e axilas.Examine as partes da frente, de trás e dos lados das pernas, além da região genital.Sentado, examine atentamente a planta e o peito dos pés, assim como os espaços entre os dedos.Com o auxílio de um espelho de mão e de uma escova ou secador, examine o couro cabeludo, pescoço e orelhas.Também com o auxílio do espelho de mão, examine as costas e as nádegas.Ao perceber qualquer alteração na pele, consulte um médico.

Como escolher o melhor protetor solar e aplicar o produto

– Opte por produtos que oferecem proteção contra radiação UVA e UVB e que tenham FPS (fator de proteção solar) de no mínimo 30, especialmente se você tem pele clara. Se tiver dúvidas, consulte o dermatologista sobre o produto mais indicado para seu tipo de pele.

– O protetor deve ser usado em abundância –o equivalente a uma colher de chá rasa para o rosto e três colheres de sopa para o corpo — e espalhado de maneira uniforme.

– A primeira aplicação deve ser feita 15 minutos antes de se expor ao sol. Reaplique a cada duas horas ou após entrar na água.

– Existem protetores químicos (que funcionam como “esponja”) e físicos (à base de dióxido de titânio e óxido de zinco), que ajudam a refletir a radiação incidente. O uso de coloração de base reduz o aspecto esbranquiçado desses últimos.

– Lembre-se que só o filtro solar não basta. É preciso se proteger com roupas e guarda-sóis, e buscar sombras nos períodos de maior emissão de UV (das 10h às 16h).

Fonte: UOL

Fontes: Dolival Lobão, chefe de dermatologia do Instituto Nacional de Câncer (Inca); Joaquim Mesquita, coordenador da Campanha Nacional Contra o Câncer de Pele da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD); Instituto Oncoguia; e A… – Veja mais em https://vivabem.uol.com.br/noticias/redacao/2018/09/18/cancer-de-pele-pintas-que-mudam-de-cor-tamanho-e-formato-sao-alerta.htm?cmpid=copiaecola

País com sol e calor na maior parte do ano, o Brasil registra cerca de 180 mil novos casos de câncer de pele a cada ano, o que representa mais de 30% de todos os casos de câncer no país. Felizmente, apenas 3% desses diagnósticos correspondem ao melanoma, o tipo mais agressivo. Os outros tipos, chamados de câncer de pele não melanoma, têm baixa letalidade, mas constituem um sério problema de saúde pública por ser tão comum na população.

O Inca estima que cerca de 6.200 casos de melanoma sejam diagnosticados a cada ano (2.900 em homens e o restante em mulheres), sendo que a doença provoca aproximadamente 1.500 mortes. A seguir você vai descobrir como identificar alterações suspeitas e como afastar os riscos dos diferentes tipos de câncer.

País com sol e calor na maior parte do ano, o Brasil registra cerca de 180 mil novos casos de câncer de pele a cada ano, o que representa mais de 30% de todos os casos de câncer no país. Felizmente, apenas 3% desses diagnósticos correspondem ao melanoma, o tipo mais agressivo. Os outros tipos, chamados de câncer de pele não melanoma, têm baixa letalidade, mas constituem um sério problema de saúde pública por ser tão comum na população.

O Inca estima que cerca de 6.200 casos de melanoma sejam diagnosticados a cada ano (2.900 em homens e o restante em mulheres), sendo que a doença provoca aproximadamente 1.500 mortes. A seguir você vai descobrir como identificar alterações suspeitas e como afastar os riscos dos diferentes tipos de câncer.

Fontes: Dolival Lobão, chefe de dermatologia do Instituto Nacional de Câncer (Inca); Joaquim Mesquita, coordenador da Campanha Nacional Contra o Câncer de Pele da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD); Instituto Oncoguia; e A… – Veja mais em https://vivabem.uol.com.br/noticias/redacao/2018/09/18/cancer-de-pele-pintas-que-mudam-de-cor-tamanho-e-formato-sao-alerta.htm?cmpid=copiaecola

Fontes: Dolival Lobão, chefe de dermatologia do Instituto Nacional de Câncer (Inca); Joaquim Mesquita, coordenador da Campanha Nacional Contra o Câncer de Pele da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD); Instituto Oncoguia; e A… – Veja mais em https://vivabem.uol.com.br/noticias/redacao/2018/09/18/cancer-de-pele-pintas-que-mudam-de-cor-tamanho-e-formato-sao-alerta.htm?cmpid=copiaecola

17 de setembro de 2018 0

O último dia do II Encontro Nacional dos Conselhos de Medicina 2018 (II ENCM2018) foi dedicado a conferências sobre cosmetologia e estética.

Vice-presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Sérgio Luiz Palma destacou que, na cosmetologia, a relação médico-paciente deve ser protagonista – sendo que “a indústria da estética é um ator a ser considerado. Operadoras de planos de saúde e a Agência Nacional de Saúde Suplementar também tem intermediado esse serviço, mas, nem sempre da forma ideal”.

Acidentes resultantes de técnicas mal aplicadas, como queimaduras com luz pulsada, preenchimento labial com substâncias inadequadas e, muitas vezes, adquiridas ilegalmente foram mostrados pelo conferencista – que chamou para a qualidade da formação em Dermatologia e para casos de exercício ilegal da medicina.

Segundo ele, “há 282 denúncias tramitando, nos órgãos de fiscalização, sobre o exercício ilegal da medicina, sendo a maioria dessas contra biomédicos, enfermeiros e fisioterapeutas – além de odontologistas que atuam na área estética, tentando ampliar suas competências”. O dirigente pontou que “Comunicação e atuação jurídica devem caminhar juntas na defesa profissional”.

Sobre a atuação médica, o Palma afirmou que “temos visto abuso médico nas redes sociais e trabalhado para educar. O nosso bem maior é a saúde e o nosso trabalho é em função dos nossos pacientes”, destacando que a SBD lançou o Guia de Boas Práticas nas Redes Sociais “para orientar médicos sobre o melhor uso das mídias, baseado nas resoluções do CFM e, em especial, no Código de Ética Médica – tendo como foco o paciente e o sigilo médico”. O guia está disponível para leitura no endereço eletrônico: www.sbd.org.br .

A conferência foi presidida pelo conselheiro federal pelo estado de Alagoas, Alceu Pimentel.

Fonte: CFM


15 de setembro de 2018 0

Organizado a cada quatro anos pela International League of Dermatological Society (ILDS), que inclui a SBD como uma das afiliadas, encontro é o maior do mundo da especialidade

A Comissão Organizadora de Candidatura do WCD 2023 Rio esteve em Paris, França, durante o 27º Congresso da Academia Europeia de Dermatologia e Venereologia (EADV), realizado de 12 a 16 de setembro, para mais uma ação de divulgação da candidatura da cidade do Rio de Janeiro à sede do 25º Congresso Mundial de Dermatologia (World Congress of Dermatology – WCD) em 2023.

Sob a coordenação das dermatologistas Marcia Ramos-e-Silva e Dóris Hexsel, a equipe brasileira distribuiu material de divulgação da campanha e ressaltou a boa infraestrutura da cidade e a qualidade científica dos nossos especialistas, aspectos fundamentais para receber um evento desse porte. Durante o Congresso da EADV também ocorreu o lançamento do site oficial (https://wcd2023rio.com/), além dos perfis do Facebook (https://www.facebook.com/WCD2023Rio/) e Instagram (https://www.instagram.com/wcd2023rio/).

A cidade, que concorre com Beijing (China), Singapura (Singapura), Dubai (Emirados Árabes), Guadalajara (México) e Sidney (Austrália), apresenta na candidatura o tema "Next Stop: Brazil" e conta com o apoio oficial da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

A SBD é a maior entidade dermatológica da América Latina e a quarta maior do mundo, e até então nunca sediou um Mundial. A realização desse evento no Brasil seria uma excelente oportunidade para a participação do dermatologista brasileiro num Congresso de máxima relevância na dermatologia mundial, além de vitrine da dermatologia do país, cuja especialidade é referência mundial com pesquisadores brasileiros de renome internacional em várias áreas.

"Contamos com a ajuda de todos os dermatologistas brasileiros nesta divulgação para que os delegados das várias sociedades nacionais e internacionais, membros da ILDS, votem no Rio de Janeiro", disse a dermatologista Marcia Ramos-e-Silva.

A eleição ocorrerá em junho de 2019 durante o WCD em Milão. Vamos torcer por essa vitória para o Brasil!


14 de setembro de 2018 0


O vice-presidente da SBD, Sérgio Palma, o presidente da SBCP, Níveo Steffen, e o corregedor do CFM e coordenador da Câmara Técnica de Dermatologia, José Fernando Maia Vinagre

Na manhã da sexta-feira 14/9, na sede do Conselho Federal de Medicina (CFM), em Brasília, o vice-presidente da SBD, Sérgio Palma, representou a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) no 2º Encontro Nacional dos Conselhos de Medicina 2018 (ENCM), com a conferência “Aspectos éticos da cosmetologia”. A mesa debateu o panorama da prática de estética no país e contou ainda com exposições do presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), Níveo Steffen, e do coordenador jurídico do Conselho Federal de Medicina (CFM) e da SBD, José Alejandro Bullón. Entre os participantes, estavam conselheiros federais de vários estados, além do corregedor do CFM e coordenador da Câmara Técnica de Dermatologia, José Fernando Maia Vinagre.

Em sua apresentação, Sérgio Palma abordou a formação médica na especialidade, destacando a importância do conhecimento aprofundado da anatomia e fisiologia da pele, do estudo das doenças e das contraindicações para a prescrição correta e a execução bem-sucedida de procedimentos estéticos. Destacou ainda as ações judiciais e extrajudiciais em andamento promovidas pela SBD e com as entidades médicas em favor do Ato Médico e a importância de uma boa comunicação em saúde com a população.

“É fundamental a consciência do papel do médico dermatologista na saúde da pele em toda a sua dimensão clínica, cirúrgica e cosmiátrica, na prevenção de doenças e em ações de educação e comunicação”, observou o vice-presidente da SBD.

Em sua exposição, Bullón também enfatizou o trabalho do Jurídico da SBD em defesa do Ato Médico. Até setembro foram encaminhadas pelos associados mais de 300 denúncias por exercício irregular da medicina que resultaram em denúncias penais do Ministério Público e ações civis públicas contra a atuação de não médicos.

No encontro, os representantes da SBD e da SBCP discutiram a implementação de ações conjuntas de comunicação para o início de 2019, mostrando estar fortes e unidas, somando esforços pela valorização do Ato Médico na saúde estética.

Os debates contemplaram a formação médica nas especialidades; a valorização e defesa do Ato Médico e da saúde da população; as complicações de procedimentos estéticos invasivos executados por profissionais não médicos em exercício ilegal da medicina; e a divulgação irregular de especialidade médica.

O 2º ENCM foi realizado de 12 a 14 de setembro, em Brasília (DF).


União entre SBD e SBCP pela valorização do ato médico na saúde estética

 


14 de setembro de 2018 0

A SBD Nacional e o Departamento de Laser realizam levantamento inédito para conhecer a realidade do associado, com o objetivo de aprimorar as políticas educacionais que beneficiem o médico dermatologista. O Censo dos Dermatologistas SBD e a Pesquisa do Uso de Tecnologias são fáceis de responder e as informações fornecidas serão mantidas em sigilo.

Para todos que participarem, a SBD informa que sorteará cinco inscrições para o Congresso Brasileiro de Dermatologia no Rio de Janeiro (2019).

Cada associado deve preencher o formulário apenas uma vez.

O prazo para participação encerra no dia 15 de outubro.

Clique para participar.

 


11 de setembro de 2018 0

A Diretoria da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) informa que mais uma vitória foi alcançada em prol da defesa do Ato Médico e em desfavor da invasão da medicina por profissionais não médicos.  

Após receber denúncia da realização de publicidade do curso “Imersão de toxina botulínica e preenchimento orofaciais, uso estético e funcional, preenchimento dérmico com ácido hialurônico”, a ser realizado nos dias 17 e 18 de setembro, na cidade de São Luis (MA), o Departamento Jurídico da SBD ajuizou ação cautelar para que a empresa de eventos, composta por dentistas, fosse impedida de realizar o referido curso e ainda a suspensão imediata da publicidade acerca do evento, em todos os meios de comunicação, inclusive por meio de redes sociais.

No dia 10 de setembro, nos autos do processo n.º 084401-38.2018.8.10.0001, a Juíza da 6ª Vara Cível da Comarca de São Luis (MA) deferiu em parte os pedidos formulados pela SBD Nacional e SBD-MA, concedendo a tutela cautelar e determinando que a parte ré se abstenha de utilizar a toxina botulínica e preenchedores faciais para realizar qualquer procedimento não odontológico com fins estéticos no referido curso, retirando das publicidades a ele referentes, além de toda e qualquer menção à oferta de capacitação para o uso desses compostos para uso exclusivamente estéticos.

E, mais, para cada ato que caracterize descumprimento dessa decisão, foi fixada multa no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais), até o limite de R$ 30.000,00 (trinta mil reais), incidindo, a partir da comunicação e comprovação do descumprimento ao juízo, ônus das requerentes.

Esclarecemos que essa ação foi possível apenas diante da denúncia enviada pelos associados ao Departamento Jurídico da SBD.

A Sociedade Brasileira de Dermatologia segue à disposição para o atendimento dos associados de todo o país. Os contatos são: defesaprofissional-juridico@sbd.org,br ou WhatsApp (61) 99352-3061.

Departamento Jurídico da SBD
Diretoria Executiva da SBD – Gestão 2017/2018

 


10 de setembro de 2018 0


Comissões Organizadora e Científica do CSBD 2018

Hora de retomar a rotina depois de quatro dias de muitas atividades no CSBD 2018 em Curitiba (PR). Salas e estandes cheios, networking, reencontros, reuniões da Diretoria, Comissões e Departamentos, além do Conselho Deliberativo, Assembleia Geral e posse da nova Diretoria (2019/2020) e da sede do CBEM 2022 (Florianópolis).

Sobre esse momento final, o presidente eleito da SBD Nacional, Sérgio Palma deixa sua mensagem: "Parabenizo a professora Lilian Nishino, presidente do 73º Congresso da Sociedade Brasileira de Dermatologia, o professor Jesus Santamaria, coordenador científico, e toda Comissão Organizadora composta por Júlio Empinotti, Fabianne Brenner, Sílvia Schmidt, Hirofumi Uyeda e José Roberto Shibue pelo alto nível científico e de organização do nosso Congresso em Curitiba. Foram dias de congraçamento e maravilhosa acolhida da dermatologia brasileira", disse.

No próximo ano, encontro ocorrerá de 11 a 14 de setembro, no Rio de Janeiro.

Veja alguns registros do CSBD 2018 no Facebook médico da SBD.

 

 


8 de setembro de 2018 0


Da dir. para a esq.: José Antonio Sanches passa a bandeira da SBD para o presidente eleito, Sérgio Palma

Além da diversificada programação científica, importantes reuniões administrativas foram realizadas durante o Congresso de Curitiba, como a Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária, ocorridas neste sábado (8), às 15h30, no Teatro Positivo.

Durante a reunião, o presidente da SBD, José Antonio Sanches, deu posse aos novos representantes para a gestão 2019/2020: Sergio Palma (presidente); Mauro Enokihara (vice-presidente); Flávia Vasques Bittencourt (primeira secretária); Leonardo Mello (segundo secretário); Egon Daxbacher (tesoureiro) e Cláudia Alcântara (secretária-geral).

Sanches agradeceu e cumprimentou Diretoria 2017/2018, a qual fez parte, por todo o trabalho desenvolvido em conjunto pelo melhor da dermatologia.


Novos representantes da SBD Nacional assumem o cargo em janeiro de 2019: Flávia V. Bittencourt, Leonardo Mello, Mauro Enokihara, Sérgio Palma e Egon Daxbacher


8 de setembro de 2018 0

Coordenado pelo conselheiro do Cremerj e responsável pela Câmara Técnica de Dermatologia, José Ramon Varela Blanco, e pelo vice-presidente da SBD, Sérgio Palma, o simpósio “Judicialização da medicina e compliance” foi o destaque deste terceiro dia de evento científico. As palestras realizadas na parte da manhã abordaram a “Experiência da Câmara Técnica de Dermatologia e Comissão de Divulgação de Assuntos Médicos do Cremerj”; “Compliance e ética na saúde”; “A responsabilidade civil médica e o Código de Defesa do Consumidor: entendimento jurídico”; “A importância do Termo de Consentimento Informado nas demandas judiciais”.

Membro da Câmara Técnica de Dermatologia do Conselho Federal de Medicina (CFM) Débora Ormond (MT) ministrou as duas últimas aulas, citando as recomendações e resoluções do CFM para cada caso apresentado. Ao final das palestras os médicos esclareceram as principais dúvidas.

Horários da área de exposição  
A área de exposição do CSBD estará aberta para visitação de 6 a 8 de setembro das 8h às 18h e no dia 9 de setembro das 8h até as 12h30.

Confira as fotos do terceiro dia do CSBD 2018 no Facebook médico da SBD. 





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