Acompanhe o calendário de eventos da SBD




19 de março de 2019 0

O presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Sérgio Palma, criticou em entrevista a publicação da Resolução nº 198/2019, do Conselho Federal de Odontologia (CFO), que reconheceu a harmonização orofacial como especialidade odontológica e autorizou esses profissionais a realizarem procedimentos de caráter invasivo e estético. Em conversa com a equipe do jornal O Tempo, um dos maiores de Minas Gerais, ele reiterou que o assunto está sendo tratado no âmbito da Justiça.

ACESSE AQUI PARA LER A ÍNTEGRA DA REPORTAGEM EM O TEMPO

A reportagem, divulgada em 18 de março, informa que quatro entidades médicas pediram à Justiça Federal a concessão de liminar com a suspensão imediata da norma do CFO. Nesse grupo, estão a SBD, juntamente com o Conselho Federal de Medicina (CFM), a Associação Médica Brasileira (AMB) e a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).

“É uma afronta à legislação nacional, desrespeitando o escopo de atuação dos médicos", destacou Sergio Palma, na reportagem. Segundo ele, esse abuso coloca em risco a segurança e a integridade física dos pacientes que se submetem a esse tipo de procedimento em consultórios de dentistas. "De acordo com a Lei dos Dentistas, em nenhum momento (salvo autópsia/necropsia) se permite a realização de atos em face, pescoço e cabeça, tampouco se outorga ao cirurgião-dentista a prática de atos invasivos em tais partes do corpo, já que tais atos são praticados exclusivamente por médicos", citou ainda o presidente da SBD.


18 de março de 2019 0

A SBD apoia o Global Summit Telemedicine & Digital Health, um dos grandes eventos sobre Telemedicina e Saúde Digital da América Latina, a ser realizado de 3 a 6 de abril, no Transamérica Expo Center, em São Paulo (SP). Os associados interessados em participar terão 50% de desconto no valor da taxa, bastando inserir o código DESC50 no momento da inscrição. 

O evento – voltado para médicos de todas as especialidades – abordará temas contemporâneos do mercado como: Telehealth, Digital Health, Wearables, Artificial Inteligence, Internet of Medical Things, Patient Experience & Health, Telemedicine, Mobile Health, Analytics & Big Data, Internet of Me, Health Promotion and Prevention e Machine Learning. Todo conteúdo será ministrado por Key Speakers nacionais e internacionais, que compartilharão suas experiências.

Saiba mais: http://telemedicinesummit.com.br.

 


18 de março de 2019 0

Pela primeira vez o Simpósio de Cosmiatria e Laser e o Simpósio de Envelhecimento da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD Nacional) acontecem juntos. A ideia de unir os dois eventos veio da necessidade de estimular novos conhecimentos acerca de técnicas e tratamentos recentes a serem aplicados no manejo do processo de envelhecimento nas diferentes faixas etárias, valorizando a beleza de cada paciente com foco na saúde e no bem-estar. O encontro ocorrerá de 28 a 30 de março, no Hotel Windsor Oceânico, no Rio de Janeiro.

Os Departamentos de Cosmiatria, Laser e Dermatologia Geriátrica da SBD elaboraram programação científica cuidadosamente planejada que contempla temas de forma prática, multidisciplinar e interativa.

“Este ano ampliamos o debate, incluindo na programação temas com múltiplas abordagens, sobretudo sobre o envelhecimento, processo que vem provocando mudanças na sociedade como um todo, para a reciclagem e atualização científica dos médicos dermatologistas”, explica Sergio Palma, presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

Além das aulas teóricas, serão realizados cursos práticos ministrados por experientes especialistas. Entre eles, o Curso de Anatomia com demonstração em peças de cadáver não formolizado, a ser realizado no primeiro dia de evento (28/3), com o objetivo de promover uma revisão dos aspectos importantes da anatomia facial relacionada aos procedimentos injetáveis. Serão abordados os principais pontos e planos de aplicação para os tratamentos com toxina botulínica, preenchedores e bioestimuladores, além de uma revisão sobre a anatomia do envelhecimento e áreas de risco.

Veja a programação completa do evento em: https://bit.ly/2Mgpcjq.

Lançamento da cartilha de cuidados com a pele da pessoa idosa

Durante o encontro, a SBD lançará oficialmente a cartilha (clique para ler) elaborada em parceria com a Secretaria da Pessoa Idosa, vinculada ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, sobre os cuidados com a pele do idoso. O material destaca as principais doenças da pele das pessoas com idade mais avançada, medidas de prevenção e recomendações sobre envelhecimento e pele saudável. “Diante de tantas alterações na pele do idoso, benignas, malignas ou potencialmente graves, o cuidado é essencial. Ter acesso à informação correta é um importante diferencial no atendimento dessa população cada vez maior e mais atuante na sociedade”, afirma o Dr. Luiz Gameiro, assessor do Departamento de Geriatria da SBD.

Curso de cuidados com a pele do idoso para a população

A SBD também promove, pelo segundo ano consecutivo, o curso “Cuidados da Pele do Idoso: o que é importante a população saber para cuidar da pele envelhecida. A atividade acontece no primeiro dia do Simpósio de Envelhecimento, 28 de março (quinta-feira), das 10h às 12h, no Hotel Windsor Oceânico, na Barra da Tijuca (RJ), e prioriza inscrições para os cuidadores profissionais e familiares de idosos. Diagnóstico precoce do melanoma, doenças mais comuns nesse período da vida e prevenção dessas enfermidades são alguns dos assuntos em pauta. Os interessados em participar da atividade podem se inscrever pelo e-mail graca@sbd.org.br, informando nome completo, CPF, RG e telefone de contato. O curso tem lotação máxima de 50 pessoas e o valor é de R$ 50,00.

Segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2018, o indicador da população idosa estava em 13%. Em 2030, as projeções do órgão apontam para 32%. Isso significa que em cerca de 20 anos, o Brasil terá mais idosos que crianças e adolescentes de 15 anos de idade.

Nessa perspectiva, a SBD entende que a sociedade médica necessita estar preparada para cuidar da pele envelhecida. “O envelhecimento é um processo natural, universal e a pele é um órgão que se modifica muito com o passar dos anos. Perda da hidratação, oleosidade e elasticidade e aumento de sua fragilidade, física e defesa imunológica são algumas consequências do envelhecimento. Portanto, cuidados diários envolvendo o uso de protetor solar, limpeza e hidratação são capazes de garantir o envelhecimento com uma pele saudável”, explica a Dra. Silvia Marcondes, coordenadora do Departamento de Geriatria da SBD.

Serviço:

Curso “Cuidados da Pele do Idoso – O que é importante a população saber”
Data:  28/03/2019
Horário: das 10h às 12h
Local: Hotel Windsor Oceânico – Rua Martinho de Mesquita, 129 – Barra da Tijuca (RJ)

 


18 de março de 2019 0

Está no ar o terceiro vídeo da Campanha de Valorização do Dermatologista: o barato pode sair caro.

O objetivo da campanha "Sua pele sua vida: um alerta da Sociedade Brasileira de Dermatologia” é alertar a população e médicos no reconhecimento do papel do médico dermatologista no diagnóstico, prevenção e tratamento de doenças da pele, cabelos e unhas, incluindo procedimentos estéticos médicos e invasivos.

 


13 de março de 2019 0

A tragédia ocorrida nesta quarta-feira (13/3), na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano (SP), quando um ataque executado por dois jovens deixou vários mortos e feridos, demonstra a necessidade de ações que promovam a convivência pacífica e respeitosa entre os indivíduos.

Esse é o entendimento da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), que divulgou nota de solidariedade às famílias das vítimas. No texto, a entidade alerta ainda para a necessidade de que se aumente a “percepção de segurança para os frequentadores de locais de grande fluxo de circulação, como escolas, unidades de saúde, centros desportivos, clubes, shoppings centers e outras instalações do tipo”.

Para a SBD, somente com políticas públicas desenvolvidas pelo Estado e com o apoio e participação dos cidadãos, o Brasil conseguirá enfrentar os estragos deixados pela violência, responsável pelo aumento dos índices de adoecimento, internação e morte, especialmente entre os mais jovens.

Leia a íntegra da nota:

NOTA AOS BRASILEIROS

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) manifesta publicamente, em nome de seus associados, solidariedade às famílias das vítimas da tragédia ocorrida nesta quarta-feira (13/3), na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano (SP), quando um ataque praticado por dois jovens deixou vários mortos e feridos.

Esse fato demonstra a necessidade de ações que promovam a convivência pacífica e respeitosa entre os indivíduos e que aumentem a percepção de segurança para os frequentadores de locais de grande fluxo de circulação, como escolas, unidades de saúde, centros desportivos, clubes, shoppings centers e outras instalações do tipo.

Somente com essas atitudes, no escopo de políticas públicas desenvolvidas pelo Estado e com o apoio e participação dos cidadãos, que o Brasil conseguirá enfrentar os estragos deixados pela violência, responsável pelo aumento dos índices de adoecimento, internação e morte, especialmente entre os mais jovens.

Rio de Janeiro, 13 de março de 2019.

Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD)


11 de março de 2019 0

JSBD – Ano 23 – N.01 – JANEIRO-FEVEREIRO

Oferecer aos associados e suas Regionais o suporte de uma entidade moderna, atenta às demandas da especialidade, preocupada com a melhora da formação e capacitação dos profissionais, engajada nas diferentes frentes da defesa profissional e cada vez mais transparente e comprometida com racionalização no uso de seus recursos. Essas e outras metas constituem o alicerce dos trabalhos que estão sendo conduzidos pela atual gestão à frente da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). O grupo, que tomou posse em janeiro, começou 2019 disposto a enfrentar os desafios em cada uma dessas áreas, sempre tendo como parâmetros os interesses da dermatologia e as demandas dos especialistas. Em entrevista ao JSBD, o novo presidente, Sérgio Palma, adianta alguns projetos que serão trabalhados no biênio 2019/2020.

Planejamento – Considerando a trajetória de 107 anos e os mais de 9,5 mil médicos filiados, a nova gestão da SBD espera desenvolver ao longo dos próximos meses uma série de ações capazes de alcançar os resultados esperados, segundo um planejamento estratégico.

“Não serão poupados esforços para que todos esses objetivos sejam atingidos, graças ao empenho de nossos diretores, associados e colaboradores. Sabemos de nossa importância para a assistência no país, o que nos dá a convicção de que temos legitimidade e conhecimento para lutar por nossos direitos e por políticas que atendam às expectativas dos médicos e da população”, argumentou o presidente da Sociedade, Sérgio Palma.

O mote que une e motiva o grupo diretor é a busca da inovação, com participação e união. Para tanto, as grandes metas foram reunidas em eixos norteadores para o trabalho que começou a ser implementado e que tende a ampliar seu escopo com a passagem do tempo.

Valorização do profissional – O primeiro eixo engloba as ações voltadas para a defesa da dermatologia enquanto campo de conhecimento e prática médicos, que têm um espaço privilegiado na agenda da gestão da SBD em 2019. Nos planos, está a intenção de realizar campanhas junto à população para mostrar a importância do dermatologista no diagnóstico de doenças e cuidados com a pele, unhas e cabelo. Nesse processo, a comunicação terá papel fundamental. Com o uso de meios modernos, como vídeos, sites e canais de redes sociais, além do fortalecimento do relacionamento com a grande imprensa, a SBD quer se aproximar ainda mais da população em geral e também dos médicos, municiando-os de dados e informações com que possam sensibilizar os pacientes sobre a relevância da medicina no atendimento de suas necessidades.

Justiça e honorários – Como parte dessa estratégia, também ocupam espaço distinto o encaminhamento de demandas dos dermatologistas ao Judiciário e ao Ministério Público por intermédio da SBD. Nos tribunais e fóruns adequados, a Sociedade buscará a proteção do campo de atuação dos especialistas contra os abusos ilegais promovidos por profissionais de outras categorias da área da saúde.

Na perspectiva de assegurar direitos legais, também serão acionados parlamentares (deputados federais e senadores) e órgãos do Executivo (Ministério da Saúde e agências reguladoras) para que compreendam a pauta da dermatologia e possam apoiá-la nesse enfrentamento. Na condução dessa frente, a SBD buscará sempre contar com o apoio institucional de outras representações de classe, como a Associação Médica Brasileira (AMB) e o Conselho Federal de Medicina (CFM).

Entre os pontos de reivindicação que serão tratados nesses encontros com gestores e tomadores de decisão, está um tema urgente para os dermatologistas: a recomposição de honorários pagos por consultas e procedimentos pelas operadoras de planos de saúde. Será igualmente abordada a atualização dos itens de atendimento em dermatologia que constam do rol da chamada Tabela TUSS, que há anos se encontra defasada.

Organização e ensino – Outra frente de ação da SBD será a organização institucional. Isso significa trabalhar para que a Sociedade conte com uma administração participativa, acolhendo sugestões e propostas de quem está nos consultórios e hospitais. De modo prático, o resultado dessas ações será contar com processos internos mais ágeis e até com a ampliação do programa de parcerias, com maior oferta de benefícios e descontos especiais aos associados.   

Também terá destaque a atuação da entidade na qualificação do ensino em dermatologia. Nesse sentido, o objetivo da SBD inclui promover o alinhamento da Matriz de Competência das residências na especialidade; buscar a maior integração das comissões das entidades que se dedicam ao tema com a sua diretoria; e atuar com a AMB pela valorização da formação na residência médica e nas especializações nos Serviços Credenciados.

Pesquisa e ciência – Também existe a preocupação com a produção científica da instituição em termos de quantidade e de qualidade. Entre os produtos da SBD, destaca-se a publicação Anais Brasileiros de Dermatologia (ABD), que circula há 36 anos como referência para a área médica.

Nesse campo, a atual gestão da SBD pretende investir em infraestrutura logística para que suas publicações mantenham alto nível e contem com celeridade e autonomia editorial, o que resultará em relevância das citações e aumento de sua importância no cenário internacional.

Além disso, fazem parte dos planos do grupo diretor a promoção de programas de incentivo à pesquisa e à produção científica nos Serviços Credenciados e o apoio à realização de estudos em hanseníase, prevenção do câncer da pele, vitamina D, entre outras áreas de interesse social. Da mesma forma, já estão em fase de estudos a expansão dos programas e cursos a distância por videoconferências, chats e web.

Sinergia – Para atingir todos esses objetivos e outros que surgirão à medida que novos desafios surjam, a SBD conta com o desenvolvimento de parcerias com as filiadas regionais, o que fará com que o conjunto de ações planejadas alcance repercussão ainda maior. No entendimento da atual Diretoria, o trabalho conjunto é essencial para superar as metas colocadas, o que inclui o apoio de cada associado.  

Na liderança desse movimento que pretende trazer grandes avanços para a dermatologia brasileira, a SBD conta com os seguintes nomes: Sérgio Palma (PE), presidente; Mauro Enokihara (SP), vice-presidente; Cláudia Alcântara Gomes (RJ), secretária-geral; Egon Daxbacher (RJ), tesoureiro; Flávia Vasques Bittencourt (MG), primeira secretária; e Leonardo Mello (ES), segundo secretário. Também integram a equipe: Hélio Amante Miot (SP), coordenador científico; Clívia Oliveira Carneiro (PA), coordenadora da Biblioteca; Caio de Castro (PR), coordenador médico do Jornal da SBD; e Maurício Amboni Conti (SC), coordenador médico da Mídia Eletrônica.

Conheça a Diretoria Estendida e coordenadores de Departamentos

 

 

 


11 de março de 2019 0

JSBD – Ano 23 – N.01 – JANEIRO-FEVEREIRO

Quais são os principais cuidados ao se relacionar com o paciente no mundo virtual?

Como as redes sociais podem auxiliar na prática médica? Primeiramente, o médico precisa dominar as ferramentas tecnológicas e de gestão para oferecer melhores serviços aos pacientes. Ao mesmo tempo, é importante estar atento à ética médica, respeitando a confidencialidade e a privacidade do paciente e o uso responsável da tecnologia. O novo Código de Ética Médica (CEM), lançado no ano passado, inclui informações sobre os limites para o uso das redes sociais pelos profissionais (https://sistemas.cfm.org.br/normas/visualizar/resolucoes/BR/2018/2217).

No mundo moderno, as redes sociais são ferramentas que aproximam médico e paciente. Cabe ao médico, no entanto, levar informações de qualidade e de maneira eficiente. Sua função é educacional e de esclarecimento.

“As redes sociais, desde que utilizadas corretamente, ou seja, de maneira educacional e de esclarecimento, são ferramentas indispensáveis para o contexto social atual da relação entre o médico e o paciente, pois, eliminam barreiras que a distância física muitas vezes impõe. O médico nas redes sociais deve aproximar-se de seu paciente por meio de conteúdos informativos e com linguagem simples, levando em consideração que o alvo de toda a atenção do médico é a saúde do ser humano, em benefício da qual deverá agir com o máximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional”, informa a dermatologista e membro da Comissão de Ética e Defesa Profissional da SBD, Débora Ormond.

Quais são os cuidados que o médico deve ter ao lidar com pacientes nas redes sociais?

“Ao lidar com pacientes por meio das redes sociais, Whatsapp e plataformas similares de comunicação, o médico deve afastar-se de práticas que impliquem violação de regras, comprometendo a segurança da assistência, do sigilo, ou para obter ganho pessoal. O horizonte do comportamento do médico nessa situação deve ser a impossibilidade de substituir as consultas presenciais e aquelas para complementação diagnóstica ou evolutiva pela simples troca de informações a distância”, explica.

Além disso, de acordo com o Conselho Federal de Medicina (CFM), o médico está proibido de prestar consulta pelo telefone ou pela internet; a consulta presencial é insubstituível e fundamental para o bom diagnóstico e tratamento. Também existem punições por má conduta nas redes sociais, que vão de advertência, censura confidencial ou pública, até cassação do direito de exercer a profissão.

Para saber mais, acesse o Guia de Ética Médica nas Redes Sociais publicado pela SBD em 2018. A versão ampliada do documento está disponível na área restrita do site.

 

– Publicar foto com grupos de trabalho e equipe médica

– Publicar, de forma comedida, que participou de cursos e congressos, desde que possa comprovar

– Publicar seu endereço de consultório ou clínica, desde que não em matérias científicas e de esclarecimentos da coletividade

– Publicar que realiza procedimentos, desde que reconhecidos cientificamente e ligados a sua especialidade

– Fazer orientações gerais sobre doenças, sem prescrever ou direcionar suas informações a casos detectáveis

– Trocar informações com pacientes, quando se tratar de pessoas já recebendo assistência, para tirar dúvidas, acompanhar aspectos evolutivos e passar orientações ou intervenções de caráter emergencial

<p– Publicar foto do seu paciente ou em conjunto com o mesmo, fazendo referência a esse vínculo (quebra de sigilo)</p

<p

– Publicar foto de “antes e depois”

– Publicar foto de paciente na sala cirúrgica, relatando o que será realizado ou o que acabou de acontecer (quebra de sigilo, autopromoção, concorrência desleal)

– Publicar que não existem complicações em seus procedimentos ou que todos os seus pacientes estão satisfeitos (promessa de resultado, sensacionalismo, autopromoção e concorrência desleal)

– Publicar figuras de modelos ou artistas, vinculando-os ao nome do médico ou à clínica (autopromoção, sensacionalismo, quebra de sigilo)

Fonte: Comissão e Divulgação de Assuntos Médicos (Codame) e Conselho Federal de Medicina (CFM)

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11 de março de 2019 0

JSBD – Ano 23 – N.01 – JANEIRO-FEVEREIRO

A SBD lança a nova etapa da campanha de valorização do médico dermatologista que tem a marca “Sua pele sua vida: um alerta da Sociedade Brasileira de Dermatologia”. O objetivo da iniciativa é buscar engajar o público leigo e a própria classe médica no reconhecimento do papel do médico dermatologista no diagnóstico, prevenção e tratamento de doenças da pele, cabelos e unhas, incluindo procedimentos estéticos médicos e invasivos.

Assista ao novos vídeo protagonizado pela atriz Maria Clara Gueiros e publicado em março nos canais de comunicação da SBD:

 

 


11 de março de 2019 0

JSBD – Ano 23 – N.01 – JANEIRO-FEVEREIRO

Na primeira semana de fevereiro, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), representada pelo presidente Sérgio Palma, reuniu-se com membros da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), entre eles, o presidente Níveo Steffen e o secretário-geral da SBCP, Dênis Calazans, e o presidente da Associação Médica Brasileira, Lincoln Lopes Ferreira, para discussão de ações conjuntas visando à defesa profissional e saúde da população. O encontro ocorreu na sede da SBCP, em São Paulo. Na pauta foi debatida a Resolução 198/19 do Conselho Federal de Odontologia (CFO), editada no final de janeiro e que reconhece a harmonização orofacial como especialidade odontológica e supostamente permite aos dentistas o uso de toxina botulínica e preenchedores para “harmonizar os terços superior, médio e inferior da face”.

Segundo nota divulgada no site das entidades, o texto “estampou interesses escusos e mercantis, deliberando, entre outros, veiculação de ‘promessas de resultados’ por meio de imagens.

Ainda na mesma semana, as sociedades médicas juntamente com o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Médica Brasileira (AMB) elaboraram nota de repúdio à Resolução, afirmando que serão tomadas medidas em diferentes âmbitos para a defesa dos interesses dos médicos e da saúde da população.

“Trata-se de mais uma tentativa de ampliar irregularmente o escopo de atuação de dentistas, invadindo a esfera de atuação exclusiva dos médicos, segundo disposições expressas da Lei do Ato Médico (nº 12.842/2013). Não raro, tais categorias de profissionais da saúde tentam extrapolar suas atribuições e praticar atos invasivos — que são exclusivos aos médicos, uma vez que demandam perícia profissional e possuem potencial de complicações clínicas —, na tentativa de se beneficiar da demanda da sociedade por procedimentos estéticos. A pretensão de profissionais da saúde não médicos de executar procedimentos invasivos tem o potencial de causar sérios danos à população.”

 





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