SBD orienta médicos e profissionais a evitarem problemas decorrentes do uso de máscaras, luvas e óculos de proteção durante pandemia de Covid-19



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21 de abril de 2020 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) entrega à comunidade médica e de profissionais da saúde, de forma geral, uma relevante contribuição neste período de enfrentamento à pandemia de Covid-19. Trata-se de documento com orientações específicas aos que estão na linha de frente do atendimento às vítimas do coronavírus que, para se protegerem da contaminação, portam equipamentos de proteção individual (EPIs) durante muitas horas ao longo dos dias.

Acesse aqui a íntegra do artigo

O trabalho foi inclusive tema de reportagem especial na TV Globo, no Rio de Janeiro, em que foram apresentadas situações de médicos e outros profissionais de saúde que desenvolvem marcas e feridas por conta do uso exaustivo de EPIs. “Para remediar esse tipo de situação e apontar caminhos que ofereçam maior conforto às equipes, a SBD elaborou esse documento, que será encaminhado a sociedades médicas e conselhos de outras categorias, como os de Enfermagem e Fisioterapia”, disse o presidente da entidade, Sérgio Palma.

Acesse a reportagem exibida na TV Globo

As orientações – elaboradas pelo coordenador do Departamento de Medicina Interna da SBD, Paulo Ricardo Criado – são úteis na medida em que ajudam médicos e outros profissionais da saúde a incorporarem em suas rotinas atitudes que estimulam o autocuidado, amplificam a percepção de conforto e evitam o surgimento de sinais e sintomas indesejados, além de reforçar a prevenção contra a Covid-19.

“Nessa perspectiva, a SBD se solidariza com as equipes espalhadas pelo país e cumprimenta aos que estão na linha de frente, oferecendo-lhes informação e compartilhando conhecimento, como tem feito ao longo de sua história centenária e continuará a fazer após a superação de crise epidemiológica”, destaca o autor.

Recomendações – O texto apresenta uma série de recomendações e ações preventivas para médicos e trabalhadores da saúde no que se refere ao uso adequado de máscaras e óculos de proteção, entre outros. Também destaca cuidados que cada profissional deve dotar para evitar a contaminação pelo coronavirus e para preservar a pele, cabelos e unhas de desgastes devidos ao uso recorrente de EPIs e mesmo de produtos de higiene e limpeza.

“As sugestões englobam questões relacionadas à higiene pessoal, como o uso de aplicação de álcool em gel (65%-70%) nas mãos. Também são reforçadas recomendações sobre a etiqueta adequada ao espirrar ou tossir (colocar a parte interna do cotovelo ou um tecido na frente das vias aéreas – nariz e boca) e sobre a necessidade de manter distância de pelo menos de um metro de pessoas com sintomas respiratórios”, destacou Claudia Alcântara, secretaria da SBD, que acompanhou a elaboração do documento.

Máscaras – De modo específico, aos profissionais que trabalham na linha de frente de combate ao Covid-19, a SBD recomenda que o uso das máscaras deve ser precedido de cuidados na hora de colocá-las. O artigo adverte ainda que o uso de máscaras do tipo N95 ou FFP2 por períodos maiores que quatro horas pode causar desconforto e deve ser evitado.

De acordo com o trabalho, pesquisas realizadas na China mostram que médicos e profissionais da saúde relatam sintomas como queimação, prurido ou pinicação na pele após o uso prolongado de EPI, no contexto de combate à Covid-19. Os padrões mais relatados de erupções foram ressecamento da pele ou descamação, pápulas e eritema (vermelhidão), além de maceração.

Cuidados específicos – Para reduzir o desgaste decorrente do uso de EPIs e de álcool na desinfecção das mãos, a SBD sugere que os profissionais façam, por exemplo, a aplicação de cremes específicos após cada higienização. Em caso de permanecer com luvas por tempo prolongado, deve-se aplicar emolientes contendo ácido hialurônico, ceramida, vitamina E ou outros ingredientes reparadores. Com relação ao uso de máscaras faciais e óculos de proteção por tempo prolongado, sugere-se a aplicação de hidratantes, loções cremosas, cremes em peles secas ou géis em peles acneicas ou oleosas antes de colocar o EPI.

“Milhares de médicos e demais profissionais da saúde estarão diretamente envolvidos no atendimento das vítimas de Covid-19. Cuidar para que esse grupo saiba como se proteger e ter maior bem-estar é fundamental. Com esse documento, que faremos chegar aos nossos colegas de todo o país, a SBD ocupa seu espaço nesta batalha contra o coronavírus”, ressaltou o presidente Sergio Palma.


17 de abril de 2020 0

Neste sábado (18/4), será realizada as eleições para a nova gestão SBD Nacional para o biênio 2021/2022. Os associados quites com as obrigações associativas que não exerceram o voto por correspondência, poderão fazê-lo presencialmente, das 9h25 às 11h, na sede da SBD (Av. Rio Branco, n. 39, 18º andar, Centro, RJ).

Apenas uma única chapa concorre ao pleito para dirigir a entidade nos próximos dois anos. Com o slogan "Consolidar e Avançar", a chapa candidata à Diretoria Executiva é composta pelo presidente Mauro Enokihara (SP); vice-presidente Heitor de Sá Gonçalves (CE); secretária-geral Cláudia Alcântara (RJ); tesoureiro Carlos Barcaui (RJ); primeiro secretário Geraldo Magela (MG); e segundo secretário Beni Grinblat (SP).

A apuração ocorrerá após o término da votação presencial, e a chapa única eleita se os votos computados forem superiores à soma dos brancos e nulos. 

Confira aqui as propostas de trabalho apresentadas pelos candidatos.

 


14 de abril de 2020 0

Centenas de médicos de todo Brasil estão prestando atendimento gratuito, online, pra ajudar pacientes com sintomas de coronavírus.

O médico já tem o diagnóstico. “A minha recomendação pra você é: fica em casa, se alimenta, se hidrata”, diz.

Jornal Nacional: Tudo bem, doutor, mas cadê o paciente? Está do outro lado da tela. Médico: Olá, meu nome é Leandro, sou médico do Missão Covid. Como posso te ajudar?

Para o paciente, consulta e consultório foram duas palavras que sempre andaram juntas. Durante a pandemia, esse é um dos conceitos que está mudando rapidamente. Em tempos de isolamento, o consultório é na tela do computador.

Com as cirurgias eletivas canceladas, o cardiologista Leandro Rubio passou a ter muito tempo livre. Decidiu juntar os amigos médicos e criar um serviço contra o coronavírus gratuito e online. Em três semanas, foram 10 mil consultas.

“Na avaliação presencial a gente consegue ter uma avaliação mais completa do paciente. Mas na telemedicina a gente consegue ter uma boa avaliação também, dependendo da complexidade do paciente, com sintomas leves e moderados, a gente consegue sim muito bem orientá-los e entregar toda assistência”, explica o médico Leandro Rubio.

“Foi como se tivesse eu e ele frente a frente. E a riqueza de detalhes nas perguntas eu acho que fez com que ele realmente visse o diagnóstico do que eu tinha e me acalmou”, conta.

Acalmar, tirar dúvidas e deixar os hospitais só para os casos mais graves. Os estudantes de medicina da Unicamp também criaram um serviço em Campinas que atende por telefone.

“O paciente está com sintomas. Ele fica com medo de procurar o sistema de saúde e se contaminar, mesmo estando com sintomas leves. Então, a gente faz o aconselhamento seguindo as orientações do Ministério da Saúde”, diz o estudante de medicina David Cirigussi.

O que impressiona é o número de voluntários. David juntou 140 estudantes num só dia. O Dr. Leandro já tem a adesão de 600 colegas. O serviço faz bem aos pacientes e aos próprios médicos.

Em tempos de pandemia, é fácil esquecer que por trás do super-herói de branco existe um ser humano também.

“Muitos médicos estão com idade acima de 60 anos, pressão alta, diabetes. Estão no grupo de risco. Eles não estão na linha de frente dos hospitais e ficam em casa querendo ajudar de alguma maneira. Então olha que bonito. O Missão Covid está conseguindo ajudar esses médicos a ajudar o nosso país”, disse Leandro.

Fonte: Jornal Nacional

 

 


12 de abril de 2020 0

A população deve adotar, em sua rotina, alimentação balanceada, atividade física regular e exposição solar leve e habitual (estender roupa no varal, levar o lixo na rua, caminhar com o cachorro), o que pode estimular a produção de vitamina D no organismo ou sua absorção, contudo deve estar consciente de que, até o momento, não há qualquer evidência científica relevante  de que isso será um fator de proteção contra a Covid-19 ou ao seu agente causador, o coronavírus. Essas são as principais conclusões de documento divulgado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). O texto, disponibilizado no domingo (12/4), afirma que as indicações nesse sentido ainda carecem de mais estudos e pesquisas, sendo, portanto, inconclusivas.
 
Acesse a íntegra do documento da SBD
 
“Ficamos preocupados com a divulgação, por meio da imprensa e nas redes sociais, de soluções mirabolantes, que apontam o aumento da carga de vitamina D como um fator de aumento de proteção contra a Covid-19. Os poucos indícios nesse sentido ainda precisam ser mais bem-avaliados. Qualquer menção dando conta de que ao tomar comprimidos de vitamina D a pessoa ficará mais protegida contra o coronavírus é prematura e irresponsável”, disse o presidente da SBD, Sérgio Palma.

Segundo ele, a divulgação de recomendações nesse sentido vem na esteira da necessidade que alguns grupos têm de encontrar uma resposta para os problemas apresentados “a qualquer custo”, o que, como cita o documento, “abre espaço para que propostas carentes de embasamento técnico e científico tenham visibilidade”.

Faltam estudos – No trabalho produzido pela SBD, suspeita-se que além de os segmentos da população considerados como de risco, como idosos, imunocomprometidos e portadores de doenças crônicas, as pessoas com deficiências nutricionais (ferro, zinco, vitamina D, vitamina C, dentre outros) tenham sua resposta imunológica prejudicada e, por isso, se tornem mais susceptíveis às complicações da doença.

Porém, alerta o documento resultante da análise de vários trabalhos científicos já publicados, faltam estudos controlados que estabeleçam a hipovitaminose D como um fator de risco “independente”, ou um simples confundidor na complexidade do processo saúde-doença. Mais distante ainda, afirma o relatório da SBD, é a evidência de benefício de suplementação irrestrita de vitamina D como agente profilático do coronavírus.

“Esse contexto de resultados inconclusivos quanto à intervenções preventivas, leva a SBD a manter sua recomendação de que os brasileiros, acima de tudo, façam adesão à restrição de contato social, ao reforço aos hábitos de higiene e sejam submetidos à testagem sistemática nos sintomáticos e seus contatos como forma de prevenir o aparecimento de novos casos e o avanço da Covid-19. Todos aqueles com sabida deficiência de vitamina D, devem fazer suplementação oral sob supervisão médica”, conclui o texto da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

 


11 de abril de 2020 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) denunciou ao Ministério Público Federal ação da Associação Brasileira de Harmonização Facial (Abrahof) que, por meio de recomendação amplamente divulgada pela imprensa, sugere que o consumo de altas dosagens de vitamina D como forma de prevenção à Covid-19 e para reforçar o sistema imunológico dos indivíduos ante a exposição ao coronavírus. Contra essa postura, a SBD divulgou nota à população e aos profissionais da saúde pedindo que a orientação da Abrahof seja ignorada.

Leia a íntegra da nota da SBD 

“Essa entidade não mede a repercussão de seus atos. Nesse momento em que todos estão unidos na luta contra a Covid-19, ela reforça a desinformação ao divulgar uma orientação que carece de lastro científico. Até o momento, não há qualquer evidência sólida de que o consumo de vitamina D seja eficaz e seguro contra essa doença”, disse o presidente da SBD, Sergio Palma. 

Competências – Porém, alerta ele, há estudos que relatam que o consumo de suplementos aparentemente inofensivos, como as vitaminas, pode causar efeitos adversos na saúde. Na avaliação da SBD, essa entidade, que conta em sua diretoria apenas com cirurgiões-dentistas, extrapola suas competências legais, pois está assegurado pela legislação brasileira que apenas os médicos podem fazer o diagnóstico e a prescrição de tratamentos para doenças. 

“Diante desses fatos, a SBD repudia a postura da Abrahof e roga a todos que ignorem sua recomendação, aguardando que estudos e pesquisas sejam realizados para indicar quais medicamentos e dosagens são cientificamente recomendados para prevenir e tratar os efeitos da Covid-19 na população. O caso será levado ao conhecimento do Ministério Público para que sejam tomadas as devidas providências contra essa série de abusos”, sinaliza o documento da SBD. 

Para Sergio Palma, a postura da Abrahof não surpreende. “Há tempos, os dermatologistas têm tido que lutar contra abusos cometidos por essa Associação que estimula a realização de procedimentos estéticos invasivos por pessoas sem formação médica. Não são raros os relatos de efeitos adversos que resultam em sequelas e mortes. No momento em que mundo luta contra uma pandemia, esse tipo de recomendação apenas materializa a irresponsabilidade desse grupo que só confirma que não tem compromisso com a vida e com a saúde”, disse. 

Nota à imprensa e população

SBD repudia recomendações da Abrahof sobre prevenção à Covid-19

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), preocupada com o impacto negativo causado pela desinformação, vem a público alertar à população e aos profissionais da saúde sobre os riscos contidos em recomendação da Associação Brasileira de Harmonização Facial (Abrahof).
Em nota, amplamente divulgada pela imprensa, essa entidade, que conta em sua diretoria apenas com cirurgiões-dentistas, sugere que o consumo de doses de Vitamina D3 (colecalciferol) ajuda na prevenção contra a Covid-19, além de reforçar o sistema imunológico de pacientes expostos aos coronavírus e à doença. 

Primeiramente, deve ser ressaltado que a legislação brasileira garante apenas aos médicos a possibilidade de fazer o diagnóstico e a prescrição de tratamentos para doenças. Ou seja, o ato praticado pela Abrahof, que não constitui uma entidade médica, afronta as leis em vigor no país. 

Além disso, os diretores da Abrahof, ao extrapolarem sua competência, influenciam negativamente o comportamento da população num momento crítico de luta contra a pandemia causada pelo coronavírus ao fazerem uma recomendação que carece de base científica sólida, portanto, sem elementos que atestem sua segurança e eficácia. 

Diante desses fatos, a SBD repudia a postura da Abrahof e roga a todos que ignorem sua recomendação, aguardando que estudos e pesquisas sejam realizados para indicar quais medicamentos e dosagens são cientificamente recomendados para prevenir e tratar os efeitos da Covid-19 na população. O caso será levado ao conhecimento do Ministério Público para que sejam tomadas as devidas providências contra essa série de abusos. 

Finalmente, a SBD lamenta o ocorrido, mas não está surpresa por ter ciência de que a postura da Abrahof dialoga com seu histórico igualmente reprovável de estimular que procedimentos estéticos invasivos sejam realizados por pessoas sem formação médica adequada, o que expõe pessoas ao risco de complicações graves, inclusive com sequelas e mortes. 

Rio de Janeiro (RJ), 11 de abril de 2020.

Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD)
Gestão 2019-2020

 


11 de abril de 2020 0

Na próxima segunda-feira, 13 de abril, a partir das 18h30, o presidente da SBD, Sérgio Palma, participará do Webinar “Telemedicina: da norma à prática na dermatologia”, uma iniciativa da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), TheraSkin e a iClinic. O debate também contará com a participação da consultora jurídica especializada em Direito Médico e da Saúde, Sandra Franco.

Os especialistas irão discutir o uso da teledermatologia para orientação e prestação de cuidados ao paciente durante o período de emergência epidemiológica, entre outros assuntos relacionados à utilização desse recurso para o auxílio diagnóstico e/ou terapêutico. A participação é gratuita e para participar basta se inscrever em: https://content.iclinic.com.br/webinar-telemedicina

A videoconferência é voltada para médicos dermatolologistas associados. A SBD informa que disponibilizará aos participantes alguns benefícios em parceria com a TheraSkin e iClinic.


8 de abril de 2020 0

Para orientar os dermatologistas acerca das medidas mais recentes publicadas pelo Governo Federal em virtude da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) e o estado de calamidade pública decretado em março (Decreto Legislativo nº 6/2020), a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), por meio de seu Departamento Jurídico, preparou documento atualizando informações sobre direitos trabalhistas que podem afetar o cotidiano dos especialistas, sobretudo os que mantêm consultórios e clínicas. 

Acesse aqui a íntegra do documento

O texto discorre especialmente acerca das Medidas Provisórias nº 927/ 2020 e nº 936/2020 e da decisão cautelar do Supremo Tribunal Federal (STF), de 6 de abril de 2020. Nele, são abordados temas como o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda, seu funcionamento e especificidades; a definição e implementação do teletrabalho; regras excepcionais nesse período de pandemia para a concessão de férias; realização de exames ocupacionais; recolhimento do FGST; uso do banco de horas; e jornadas de trabalho; dentre outros. 

Conforme explica o presidente da SBD, Sérgio Palma, o documento foi solicitado ao Jurídico em virtude da quantidade de dúvidas que têm surgido sobre as medidas publicadas pelo Governo Federal e como será sua aplicação no cotidiano. "No fim do mês passado, havíamos publicado informações gerais sobre as questões trabalhistas, além da atualização sobre a questão da telemedicina. Com a publicação das novas regras, no entanto, houve uma mudança significativa para os consultórios dos dermatologistas. Nesse momento, é muito importante que todos estejam atualizados”, declarou. 

Programa – O documento foca, especialmente, em uma série de pontos do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda. São eles, o pagamento de Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda; a redução proporcional de jornada de trabalho e de salários; e a suspensão temporária do contrato de trabalho.

“Este benefício será pago pela União quando houver acordo entre empregado e empregador, por escrito, devidamente comunicado ao sindicato de classe, para redução proporcional da jornada de trabalho e quando houver a suspensão temporária do contrato de trabalho. Tem direito a esse benefício o acordo individual comunicado ao sindicato laboral ou negociação coletiva aos empregados com salário igual ou inferior a R$ 3.135,00; ou portadores de diploma de nível superior e que percebam salário mensal igual ou superior a duas vezes o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social”, enfatiza o texto. 

“As informações têm se sucedido com grande rapidez. Esse informativo dá conta de alguns aspectos, mas a SBD continuará atenta e outros documentos do mesmo tipo podem ser preparados e compartilhados com os associados. A Gestão 2019-2020 continuará se desdobrando para assegurar todo o suporte aos dermatologistas brasileiros”, ressaltou Sergio Palma. 

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8 de abril de 2020 0

Para orientar os dermatologistas acerca das medidas mais recentes publicadas pelo Governo Federal em virtude da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) e o estado de calamidade pública decretado em março (Decreto Legislativo nº 6/2020), a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), por meio de seu Departamento Jurídico, preparou documento atualizando informações sobre direitos trabalhistas que podem afetar o cotidiano dos especialistas, sobretudo os que mantêm consultórios e clínicas.

Acesse aqui a íntegra do documento

O texto discorre especialmente acerca das Medidas Provisórias nº 927/ 2020 e nº 936/2020 e da decisão cautelar do Supremo Tribunal Federal (STF), de 6 de abril de 2020. Nele, são abordados temas como o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda, seu funcionamento e especificidades; a definição e implementação do teletrabalho; regras excepcionais nesse período de pandemia para a concessão de férias; realização de exames ocupacionais; recolhimento do FGST; uso do banco de horas; e jornadas de trabalho; dentre outros.

Conforme explica o presidente da SBD, Sérgio Palma, o documento foi solicitado ao Jurídico em virtude da quantidade de dúvidas que têm surgido sobre as medidas publicadas pelo Governo Federal e como será sua aplicação no cotidiano. “No fim do mês passado, havíamos publicado informações gerais sobre as questões trabalhistas, além da atualização sobre a questão da telemedicina. Com a publicação das novas regras, no entanto, houve uma mudança significativa para os consultórios dos dermatologistas. Nesse momento, é muito importante que todos estejam atualizados”, declarou.

Programa – O documento foca, especialmente, em uma série de pontos do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda. São eles, o pagamento de Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda; a redução proporcional de jornada de trabalho e de salários; e a suspensão temporária do contrato de trabalho.

“Este benefício será pago pela União quando houver acordo entre empregado e empregador, por escrito, devidamente comunicado ao sindicato de classe, para redução proporcional da jornada de trabalho e quando houver a suspensão temporária do contrato de trabalho. Tem direito a esse benefício o acordo individual comunicado ao sindicato laboral ou negociação coletiva aos empregados com salário igual ou inferior a R$ 3.135,00; ou portadores de diploma de nível superior e que percebam salário mensal igual ou superior a duas vezes o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social”, enfatiza o texto.

“As informações têm se sucedido com grande rapidez. Esse informativo dá conta de alguns aspectos, mas a SBD continuará atenta e outros documentos do mesmo tipo podem ser preparados e compartilhados com os associados. A Gestão 2019-2020 continuará se desdobrando para assegurar todo o suporte aos dermatologistas brasileiros”, ressaltou Sergio Palma.


6 de abril de 2020 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) reiterou nesta segunda-feira (6/4) seu apoio e confiança no trabalho realizado pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e sua equipe na condução das ações de combate e prevenção ao novo coronavírus (Covid-19).  Em nota, a entidade enalteceu a coragem e dedicação do ministro e clamou às autoridades que, “pelo bem-estar, saúde e vida de milhões de brasileiros”, ofereçam ao Ministério da Saúde o suporte de que precisa nas diferentes áreas.

Segundo a SBD, o apoio expressa o “desejo de ampla maioria da população, bem como de médicos e demais profissionais da saúde, que estão na linha de frente do atendimento em postos, prontos-socorros e hospitais”.

Acesse abaixo a íntegra da nota de apoio 

Sociedade Brasileira de Dermatologia manifesta apoio da especialidade ao ministro Luiz Henrique Mandetta

Preocupada com o avanço da pandemia da Covid-19, cujo enfrentamento passa pela adoção de medidas como a promoção dos hábitos de higiene, da proteção individual e da restrição de contato social, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), vem a público reiterar seu apoio e confiança no trabalho realizado pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e sua equipe na condução dessa grave crise epidemiológica. 

A coragem e a dedicação do ministro e de seus assessores diretos têm recebido amplo apoio da população, conforme demonstram pesquisas de opinião pública, bem como o aval de algumas das maiores autoridades no mundo na área da saúde. Sabe-se que, apesar de alinhado com recomendações e consensos científicos validados pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o Ministério da Saúde do Brasil tem um imenso desafio à sua frente, cuja superação dependerá de apoios institucional, financeiro e político.

Pelo bem-estar, saúde e vida de milhões de brasileiros, a SBD clama às autoridades que ofereçam ao Ministério da Saúde o suporte de que precisa nessas diferentes áreas, o que permitirá que o país, nos próximos meses, avance em sua luta contra o coronavírus e a Covid-19 com segurança técnica e esperança.  Essa é a expressão do desejo de ampla maioria da população, bem como de médicos e demais profissionais da saúde, que estão na linha de frente do atendimento em postos, prontos-socorros e hospitais. 

Rio de Janeiro (RJ), 6 de abril de 2020.

Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD)


4 de abril de 2020 0

JSBDv24n2 – março/abril 2020

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) divulga uma série de informações relevantes para os médicos quanto ao manejo clínico e à prevenção de contágio no atendimento de pessoas com suspeita ou diagnóstico positivo para a Covid-19. Para tanto, foi criada uma página aqui no site institucional que concentra uma seleção de documentos preparados por autoridades sanitárias, como o Ministério da Saúde, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a Organização Mundial da Saúde (OMS), bem como pela própria SBD.
 
Acesse aqui a página da SBD sobre coronavírus

“Essa é uma iniciativa da Gestão 2019-2020 com foco no associado diante da pandemia que acomete o país e o mundo. A informação é uma ferramenta fundamental para enfrentarmos o novo coronavírus e a Covid-19. Por isso, é importante que os dermatologistas conheçam os documentos oficiais referentes aos temas que, mesmo que indiretamente, passaram a fazer parte de seu cotidiano”, disse Sérgio Palma, presidente da SBD.

Ordem alfabética – Na página criada pela SBD, estão disponíveis informações que foram agrupadas em função de palavras-chaves, dispostas em ordem alfabética. Ao ler os textos, o interessado poderá acessar outros documentos relacionados, como notas técnicas, protocolos e manuais. Os tópicos abordados têm relação direta com a dermatologia, mas também com a assistência à população de uma forma geral, como fluxos referenciados de atendimentos a pessoas idosas e gestantes. 

Dentre os temas tratados, também constam, com acesso online e gratuito, orientações sobre uso da certificação digital em receitas; lei da telemedicina; prescrição da hidroxicloroquina; manejo de pacientes com condições especiais; uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs); medicamentos controlados; e medidas de prevenção e controle.

“É importante que os especialistas conheçam os documentos oficiais, uma vez que essa nova realidade já faz parte do cotidiano do atendimento no país. Devido à dinâmica de evolução dessa doença, muitas atualizações e revisões têm sido divulgadas com velocidade. Por isso, a plataforma da SBD será atualizada constantemente para auxiliar os dermatologistas na busca por conhecimento científico sólido e confiável”, frisou Sérgio Palma. 
 





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