Assembleia Geral Ordinária da SBD será no Rio de Janeiro



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21 de agosto de 2025

Foi publicado, nesta quinta-feira (21), o edital de convocação da Assembleia Geral Ordinária, convidando os associados quites a se reunirem no dia 05 de setembro de 2025, no Hotel Windsor Barra, Auditório 03, localizado na Av. Lúcio Costa, 2630 – Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Às 17h15min ocorrerá a primeira chamada; e caso não seja atingindo o quórum necessário, a assembleia será realizada às 17h30min em segunda convocação.

A assembleia, que ocorrerá durante o 78º CSBD, seguirá a seguinte ordem: Abertura do Presidente; Inscrição para Assuntos Gerais; Relatório da Secretaria Geral; Quadro Social Atualizado; Atividades da Atual Diretoria até julho de 2025; Resumo das Deliberações do Conselho Deliberativo; Relatório da Tesouraria; Aprovação de Contas do Exercício de 2024 e Assuntos Gerais.

“A Assembleia Geral é a instância soberana da SBD, espaço em que nossos associados reafirmam a tradição democrática da Sociedade e deliberam sobre decisões que sustentam sua credibilidade e legitimidade”, diz Dr. Carlos Barcaui, presidente da SBD.

Clique aqui e veja o edital de convocação.

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7 de agosto de 2025

O curso teórico-prático de cirurgia dermatológica da SBD em parceira com a SBD regional Sergipe, foi um sucesso! Realizado nos dias 30 e 31 de julho, em Aracaju, o evento antecedeu a 42ª Jornada Norte-Nordeste de Dermatologia.

A parte prática foi muito bem avaliada. Realizada ao longo de um dia inteiro, contou com aproximadamente 17 cirurgias dermatológicas variadas, oferecendo uma vivência intensa e produtiva para todos os participantes.

A parte teórica também teve excelente participação dos associados, com discussões ricas, troca de experiências e respostas qualificadas dos três professores convidados. A programação se estendeu por toda a tarde e recebeu muitos elogios dos presentes.

A SBD agradece aos professores Dr. Lauro Lourival Lopes Filho, Dr. Curt Treu e Dr. Guilherme Holanda pela valiosa contribuição.

Os cursos reforçam o compromisso da entidade com a formação médica continuada e a valorização da cirurgia dermatológica em todo o país.

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29 de julho de 2025

A SBD marcou presença no CMG 2025, promovido pela Associação Médica Brasileira entre 24 e 26 de julho, no Distrito Anhembi (SP), com a realização de duas mesas-redondas voltadas ao médico generalista.

Coordenadas por Rosana Lazzarini, Marcela Pavani e Claudia Navarro, as sessões abordaram temas como psoríase, dermatite atópica, colagenoses, ISTs e manifestações cutâneas de doenças sistêmicas, com participação de especialistas da SBD.

A atuação reforça o compromisso da entidade com a educação médica continuada e o diálogo entre especialidades.

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21 de julho de 2025

Belém (PA) foi escolhida para sediar uma das dez ações assistenciais promovidas no mundo como parte da campanha internacional do Dia Mundial da Saúde da Pele, celebrada globalmente em 8 de julho. A iniciativa, liderada pela ILDS (International League of Dermatological Societies) e pela ISD (International Society of Dermatology), foi realizada no Brasil em parceria com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), que selecionou a capital paraense para um projeto de atenção voltado ao diagnóstico precoce da hanseníase.

A ação ocorreu no dia 18 de julho, das 8h às 13h, no Centro de Referência Especializado em Dermatologia da Universidade do Estado do Pará (CCBS – UEPA). O mutirão de atendimento dermatológico com foco em hanseníase foi gratuito e destinado à população de Belém com manchas na pele, especialmente brancas ou avermelhadas — um dos principais sinais da doença.

O atendimento foi feito por livre demanda, sem necessidade de agendamento prévio. Os interessados compareceram ao local com documento de identidade, cartão do SUS e comprovante de residência.

“Essa foi uma oportunidade de levarmos cuidado e informação para a população, com um olhar especial para a hanseníase, que segue sendo um desafio de saúde pública no Brasil. Nosso objetivo foi atuar no diagnóstico precoce, ampliando o acesso e reduzindo o risco de incapacidades. A hanseníase ainda afeta de forma desproporcional populações vulneráveis, historicamente marcadas por pobreza, baixa escolaridade e acesso limitado à saúde. Em 2023, mais de 70% dos casos novos ocorreram em pessoas pretas ou pardas. Precisamos romper esse ciclo com ações concretas, como esse mutirão em Belém, que levou o cuidado para onde ele é mais necessário”, destacou a médica dermatologista Dra. Regina Carneiro, Secretária-geral da SBD.

Segundo o Boletim Epidemiológico de Hanseníase 2025, do Ministério da Saúde, o Brasil notificou 22.773 casos novos da doença em 2023, com aumento de 16% em relação ao ano anterior. O Pará, em particular, apresentou uma das menores proporções do país de detecção de casos por exame de contatos (3,9%), o que reforça a importância de iniciativas como esse mutirão para ampliar o acesso ao diagnóstico ativo na região.

O estado também registrou 1.329 casos de hanseníase em 2022 — o maior número da Região Norte — dos quais 67 foram em crianças menores de 15 anos, evidenciando a transmissão contínua da doença na região.

Durante o mutirão, os pacientes foram avaliados por uma equipe de dermatologistas e, nos casos com suspeita de hanseníase, foi realizado teste rápido no local. Quem teve o diagnóstico confirmado, já saiu com a primeira dose da medicação e encaminhamento para continuidade do tratamento via rede pública de saúde. Todos os casos foram notificados às autoridades sanitárias.

“Ações como essa reforçam o compromisso da dermatologia brasileira com a saúde pública e com a redução das desigualdades de acesso. Segundo pesquisa da SBD em parceria com a L’Oréal divisão dermatológica e o Datafolha, mais de 90 milhões de brasileiros nunca passaram por um dermatologista. Precisamos mudar esse cenário, e o mutirão foi uma forma concreta de começar essa transformação”, reforçou o Dr. Carlos Barcaui, presidente da SBD.

Essa iniciativa esteve em sintonia com o cenário global: em maio de 2025, a Organização Mundial da Saúde (OMS) passou a reconhecer oficialmente as doenças de pele como prioridade global de saúde pública. A ação contou com o apoio da Secretaria Estadual de Saúde Pública do Pará (SESPA), da Secretaria Municipal de Saúde (SESMA) e da Universidade do Estado do Pará (UEPA).


Sobre a hanseníase
A hanseníase é uma doença infecciosa crônica causada pelo bacilo Mycobacterium leprae, que afeta principalmente a pele e os nervos periféricos. Entre os principais sinais estão manchas na pele com alteração de sensibilidade ao calor, dor e tato, além de formigamento, dormência e fraqueza nos membros. A transmissão ocorre por meio do contato próximo e prolongado com pessoas não tratadas, geralmente pelas vias respiratórias.

Apesar de ser uma das doenças mais antigas da humanidade, a hanseníase ainda representa um desafio de saúde pública no Brasil — segundo país com maior número de casos no mundo. O diagnóstico precoce é fundamental para evitar sequelas físicas e interromper a cadeia de transmissão. O tratamento é gratuito, oferecido pelo SUS e pode ser feito em casa. Quanto antes for iniciado, maiores são as chances de cura e menor o risco de incapacidades.


Reconhecimento internacional ao combate às dermatoses negligenciadas

A ILDS (International League of Dermatological Societies) premia anualmente projetos e especialistas em dermatologia. A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) teve, nos últimos anos, profissionais indicados e premiados por iniciativas que se destacam no enfrentamento às dermatoses negligenciadas, como a hanseníase.

Em 2025, o Dr. Egon Luiz Rodrigues Daxbacher venceu o prêmio DermLink na área de doenças tropicais, em reconhecimento ao seu trabalho em treinamento e detecção ativa da hanseníase.

Em 2024, os indicados brasileiros também foram destaque. O Dr. Ciro Gomes recebeu o prêmio DermLink Grants 2024 pelo projeto “Uma só saúde para as populações indígenas do Brasil”, que oferece cuidados dermatológicos às populações Yanomami, focando na prevenção e tratamento de dermatoses negligenciadas.

O Dr. Carlos Chirano foi premiado na categoria Trabalho Humanitário pelo projeto “Dermato Saúde Amazonas”, que leva atendimento e cirurgias dermatológicas a comunidades ribeirinhas em áreas remotas da Amazônia, com atenção especial à hanseníase.

A Dra. Tânia Cestari recebeu o Certificado de Reconhecimento como Liderança Internacional por suas contribuições à dermatologia, com destaque para pesquisas em fotomedicina, doenças pigmentares e condições imunodermatológicas. Sua carreira inclui mais de 100 publicações que impactam diretamente o avanço da dermatologia mundial.

Esses especialistas estão liderando iniciativas essenciais para ampliar o acesso ao cuidado dermatológico em regiões vulneráveis e contribuir para o controle de doenças negligenciadas, com impacto nacional e global.

Clique aqui e encontre o dermatologista mais perto da sua região. Lembre-se, o check-up deve ser anual. 

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15 de julho de 2025

A secretária-geral da SBD, Dra. Regina Carneiro, participou de reunião no Conselho Federal de Medicina (CFM) ao lado de representantes de outras sociedades médicas — como Cirurgia Plástica, Oftalmologia, Otorrino e Cirurgia de Cabeça e Pescoço —, além da presidência e delegadas do CFM.

A pauta principal foi a preocupação conjunta com a possível edição de uma resolução do Conselho Federal de Odontologia (CFO) que ampliaria a autorização para que dentistas realizem cirurgias plásticas faciais, como lifting e outros procedimentos invasivos na face.

Ficou acordado que as entidades médicas elaborarão documentação técnica contra a medida, além de um levantamento sobre complicações decorrentes de procedimentos realizados por não médicos, especialmente cirurgiões-dentistas.

A SBD reforça seu compromisso com uma prática ética, segura e com a defesa da saúde da população.

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8 de julho de 2025

Rio de Janeiro, 8 de julho de 2025 – Neste 8 de julho é celebrado o Dia Mundial da Saúde da Pele, uma iniciativa conjunta da International League of Dermatological Societies (ILDS) e da International Society of Dermatology (ISD) para reforçar a importância de cuidar do maior órgão do corpo humano. A data marca a divulgação de um estudo inédito sobre o acesso à dermatologia, desenvolvido pela Sociedade Brasileira de Dermatologia e pelo Instituto Datafolha, em parceria com a divisão de Beleza Dermatológica do Grupo L’Oréal no Brasil. O levantamento revela que 90 milhões de pessoas, o que corresponde a 54% dos brasileiros com 16 anos ou mais, nunca passaram por uma consulta com um médico dermatologista.  

“Esses dados mostram uma realidade preocupante: ainda falta à população a consciência de que a pele pode ser um sinal de alerta para diversas doenças, das mais simples às mais graves. Estar atento a qualquer mudança e procurar um dermatologista para check-up anual deve ser um hábito. Cuidar da pele vai muito além da estética, é uma questão de saúde”, afirma o presidente da SBD, Dr. Carlos Barcaui.  

Entre os jovens de 16 a 24 anos, a ausência de consultas chega a 70%, enquanto entre os idosos acima de 60 anos, 46% nunca consultaram um especialista. O estudo mostra ainda que quatro em cada dez brasileiros (41%) notaram o surgimento de sinais como manchas, pintas, bolhas ou queda de cabelo nos últimos 12 meses e 20% declarou que não verifica a própria pele, cabelos e unhas. Mesmo entre aqueles que afirmam cuidar da pele, a rotina com um dermatologista ainda é exceção: apenas 6% mantêm consultas regulares. 

Para o presidente da SBD, Dr. Carlos Barcaui, o acesso à dermatologia no Brasil é um dos principais desafios a serem enfrentados. Ele destaca que, neste ano, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu oficialmente as doenças de pele como prioridade global de saúde pública, o que reforça a urgência de ampliar o acesso ao atendimento dermatológico. No Brasil, essa limitação compromete o diagnóstico precoce e o tratamento adequado de diversas condições, que, quando não tratadas, podem evoluir para quadros graves e afetar diretamente a saúde integral do paciente.  

“A ausência de cuidados especializados sobrecarrega o sistema público de saúde, gerando altos custos com tratamentos complexos e internações evitáveis. Por outro lado, quando o atendimento dermatológico é feito de forma preventiva e precoce, os gastos públicos são significativamente reduzidos, e a qualidade de vida da população melhora de forma expressiva”, diz o especialista. 

Os dados provam que há muito desconhecimento sobre o papel do dermatologista. Cerca de 17% da população não o reconhece como médico ou profissional da saúde e, embora 86% saibam que ele trata doenças da pele, poucos conhecem outras áreas de atuação como mucosas, unhas e cabelo. Ainda, segundo o estudo, mulheres com ensino superior e que vivem nas capitais são o perfil que mais acessa cuidados dermatológicos de forma preventiva. Já os homens com baixa escolaridade e sem plano de saúde compõem o grupo com menor frequência de visitas ao especialista. 

Nesse contexto, a Divisão L’Oréal Beleza Dermatológica do Grupo L’Oréal no Brasil reafirma seu compromisso em oferecer soluções abrangentes para a população, facilitando o acesso a consultas dermatológicas em regiões carentes de especialistas; desenvolvendo produtos baseados em pesquisas e testes aprofundados sobre a pele do brasileiro; e disseminando o conhecimento vital sobre saúde da pele através de médicos. 

“Como líder em cuidado com a pele, acreditamos que o acesso à dermatologia é uma questão de saúde pública.  Mapear a pele brasileira é um passo fundamental para compreender suas necessidades reais, respeitando sua diversidade e especificidades. Quando 90 milhões de brasileiros nunca foram a um dermatologista — e 70% dos jovens também não —, estamos diante de um desafio urgente. A pesquisa recém-realizada com a Sociedade Brasileira de Dermatologia e o Instituto Datafolha não apenas valida essa urgência, mas também fortalece o compromisso com a democratização do cuidado com a pele e com o espírito científico que sempre norteou nossa atuação: entender a população brasileira e suas rotinas dermatológicas, aproxima-la cada vez mais dos especialistas e promover informação de qualidade’’, afirma Hanane Saidi, Diretora Geral da Divisão de Beleza Dermatológica do Grupo L’Oréal no Brasil. 

‘’A metodologia utilizada na pesquisa, com entrevistas presenciais em todas as regiões do país, garante um olhar representativo sobre a população brasileira e suas formas de acesso, ou falta de acesso, os cuidados com a pele e os profissionais responsáveis por esse cuidado. Permite também identificar segmentos específicos da população que merecem um olhar mais atento quando o assunto é a saúde da pele’’, complementa Luciana Chong, Diretora Geral do Instituto Datafolha. 

Em 2025, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), que defende fortemente o maior acesso à dermatologia, participa oficialmente da campanha global ao lado da ILDS e da ISD, dando início a uma ampla mobilização nacional, que conta, simultaneamente, com a campanha de valorização da dermatologia, abordando o lema: “Sua pele fala, só o dermatologista entende”. A campanha reforça a importância de manter hábitos de prevenção no dia a dia, como o uso diário de protetor solar, alimentação equilibrada, boa hidratação e visitas regulares ao dermatologista. Um check-up anual pode ser decisivo para a detecção precoce de doenças de pele. 

A entidade já atua fortemente por meio de campanhas como a de Prevenção ao Câncer da Pele – Dezembro Laranja, levando atendimento gratuito e informação à população, além de garantir a formação ética e técnica de especialistas. Também se mobiliza em diferentes frentes, colocando-se à disposição para contribuir, junto aos órgãos competentes, com iniciativas que ampliem o acesso e qualifiquem o cuidado dermatológico oferecido à população.  

A SBD e a L’Oreal ressaltam que, a partir dos dados obtidos na pesquisa divulgada, será elaborado um Dossiê que reunirá análises detalhadas, tendências e novos dados para aprofundar a compreensão sobre o comportamento da população em relação aos cuidados dermatológicos e à saúde da pele. 

Clique aqui e veja mais detalhes do estudo.

Sobre a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) 

A SBD com 113 anos de existência reúne mais de 12 mil dermatologistas associados em todo o país e é a única sociedade de dermatologia reconhecida pelo Conselho Federal e Medicina e Associação Médica Brasileira. Com forte atuação científica, seus membros contribuem continuamente para o avanço da especialidade, especialmente por meio de estudos originais nas áreas de doenças infectocontagiosas, tropicais e dermatologia clínica, cirurgia dermatológica e cosmiatria. Essa produção reconhecida internacionalmente reforça o papel da dermatologia brasileira como referência global, destacando sua relevância na pesquisa, formação médica qualificada e no desenvolvimento ético e técnico da especialidade. 

A entidade é responsável por campanhas públicas de grande impacto, como a Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer da Pele (CNPCP), criada em 1987 e institucionalizada em 1999, que realiza atendimentos gratuitos a cerca de 30 mil pessoas por ano, e a Campanha Nacional de Psoríase, promovida desde 2006 com ações educativas em todo o país. Coordena também a concessão do Título de Especialista em Dermatologia (TED), criado em parceria com a Associação Médica Brasileira (AMB), que assegura a qualificação técnica dos profissionais da área. Conta com 96 Serviços Credenciados, fundamentais para a formação de novos especialistas, e mantém iniciativas como o Programa de Educação Médica Continuada (EMC-D) e o fortalecimento das Sociedades Regionais, consolidando sua missão de promover o conhecimento científico e garantir o acesso da população a cuidados dermatológicos de excelência. 

Sobre o Grupo L’Oréal  

O Grupo L’Oréal se dedica à beleza há 115 anos. Com seu portfólio internacional único de 38 marcas  diversas e complementares, o Grupo gerou vendas no valor de 43.48 bilhões de euros em 2024 e conta  com mais de 90 mil colaboradores em todo o mundo. Como líder mundial em beleza, a empresa está  presente em todas as redes de distribuição: mercados, lojas de departamento, farmácias e drogarias,  cabeleireiros, varejo de viagens, varejo de marca e e-commerce. Pesquisa & Inovação, e uma equipe  de pesquisa dedicada de 4.000 pessoas, estão no centro da estratégia da L’Oréal, trabalhando para  atender as aspirações de beleza em todo o mundo. Reforçando seu compromisso de sustentabilidade,  a L’Oréal anunciou o programa L’Oréal Para o Futuro e estabeleceu metas ambiciosas de  desenvolvimento sustentável em todo o Grupo para 2030, visando capacitar seu ecossistema para  uma sociedade mais inclusiva e sustentável.   

No Brasil, o quarto maior mercado de beleza do mundo, a companhia completou 65 anos em 2024 e é  uma das líderes entre as empresas de beleza, com um portfólio de 22 marcas no país, como L’Oréal  Paris, Maybelline, Garnier, Niely, Colorama, Kérastase, L’Oréal Professionnel, Matrix, RedKen, La Roche Posay, Vichy, SkinCeuticals, CeraVe, Lancôme, Giorgio Armani, Yves Saint Laurent, Ralph Lauren,  Cacharel, Prada, Azzaro, Valentino e Mugler.  

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7 de julho de 2025

Nos dias 4 e 5 de julho, São Paulo recebeu mais uma edição do Teraderm, evento já consolidado e amplamente reconhecido como um dos mais importantes encontros da dermatologia brasileira com foco em terapêutica dermatológica. Com inscrições esgotadas, a programação reuniu dermatologistas de todo o Brasil em dois dias de atualização científica, discussão de casos clínicos e debates sobre os desafios da atuação do médico dermatologista.

A edição deste ano também marcou o lançamento oficial da campanha da SBD para o Dia Mundial da Saúde da Pele, com ações interativas, conteúdos educativos e a ativação de um painel de LED que destacou a foto dos dermatologistas presentes. Veja como ficou no post!

A publicação está disponível no perfil exclusivo @associadosbd. Para acessar, é necessário preencher o formulário disponível na bio e solicitar o acesso clicando em “Seguir”.

A SBD agradece aos palestrantes, participantes e à comissão organizadora, que mais uma vez garantiu a excelência do evento.

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26 de junho de 2025

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) divulga os resultados do Inquérito Epidemiológico/Dermatológico da SBD 2024, estudo nacional que mapeia os principais diagnósticos realizados por dermatologistas no país, em serviços públicos e privados. A pesquisa revela que a acne é a condição mais comum nos atendimentos da rede privada, sobretudo entre jovens de 13 a 24 anos, enquanto o câncer de pele (neoplasias malignas) lidera nas consultas da rede pública.

Esta é a terceira edição do inquérito dermatológico realizado pela SBD, as anteriores ocorreram em 2006 e 2018. O intervalo entre os estudos reforça a relevância da nova edição, que atualiza o panorama das doenças de pele no Brasil e oferece subsídios atualizados para decisões clínicas, acadêmicas e de saúde pública.

“Contribuir com a formulação de políticas públicas, orientar sobres as prioridades na formação e atualização dos dermatologistas, bem como o planejamento da organização dos serviços credenciados e, por fim, balizar os investimentos e pesquisas da indústria farmacêutica, são os principais objetivos e entregas do inquérito”, explica Dr. Heitor de Sá Gonçalves, médico dermatologista e idealizador do levantamento durante sua gestão como presidente da instituição no Biênio 2023-2024.

Com metodologia rigorosa e participação de dermatologistas associados à SBD, o inquérito possibilitou analisar o perfil dos atendimentos realizados em agosto e setembro de 2024. Os dados revelam que:

 

  • Acne foi o diagnóstico mais frequente, representando 9,5% dos casos — com quase 80% dos atendimentos realizados na rede privada, especialmente entre jovens de 13 a 24 anos.
  • Psoríase, com 7,1% dos registros, predominou entre adultos de 25 a 59 anos, sendo mais comum também no atendimento privado, em grande parte durante consultas de retorno.
  • Neoplasias malignas de pele apareceram em 6,9% dos atendimentos, com 58,3% dos casos diagnosticados na rede pública, evidenciando o papel central do SUS na detecção e encaminhamento de casos graves.

“A prevalência de acne entre os jovens é explicada pela busca por autoestima e pelas opções de tratamento hoje disponíveis, que incluem medicamentos altamente eficazes. O crescimento da rede privada também facilitou o acesso ao dermatologista”, detalha Dr. Heitor.

O câncer de pele, mais prevalente nos atendimentos da rede pública, segue sendo um dos principais focos de atuação da SBD. A entidade realiza anualmente a campanha nacional Dezembro Laranja, dedicada à prevenção, diagnóstico precoce e conscientização da população sobre os riscos da exposição solar sem proteção.

“Os dados nos mostram onde estão os principais desafios e onde devemos atuar. O aumento nos casos de câncer de pele reforça a necessidade de fortalecer campanhas de prevenção, além de ampliar a capacitação dos dermatologistas em cirurgia oncológica”, afirma o atual presidente da entidade, Dr. Carlos Barcaui.

Ele destaca ainda iniciativas como as parcerias com o Ministério da Educação para qualificar a formação médica e reduzir a fila de espera por atendimento de câncer de pele no SUS. Além dos cursos da Universidade da Pele, promovidos pela SBD, que são também voltados à oncologia e cirurgia dermatológica.

O levantamento é uma ferramenta valiosa para a SBD, seus serviços credenciados, dermatologistas e residentes em formação, profissionais da saúde, gestores, formadores de opinião e para toda a sociedade, contribuindo para a construção de um Brasil mais informado e com melhores condições de prevenção, diagnóstico e tratamento das doenças de pele.

Clique aqui e confira a íntegra do inquérito.

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25 de junho de 2025

Com a chegada do Dia Mundial do Vitiligo, celebrado em 25 de junho, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) ressalta que com informação, acolhimento e tratamento adequado, é possível resgatar a autoestima dos pacientes e combater o preconceito. 

“É dever de todos abraçar os pacientes com vitiligo, para que se sintam incluídos, respeitados e acolhidos, mas isso só é possível com informação. Ainda há quem acredite, erroneamente, que o vitiligo é contagioso, o que alimenta o preconceito e o isolamento. Por isso, a SBD convida todos a acompanharem nossos canais oficiais, onde divulgamos conteúdos confiáveis sobre as doenças de pele. Educar a população é uma forma de combater o estigma e promover empatia. Afinal, a informação salva vidas e derruba barreiras. Nosso objetivo é contribuir para o resgate da autoestima de pessoas com doenças estigmatizadas como o vitiligo”, afirma o presidente da entidade, Dr. Carlos Barcaui. 

Caracterizado pela perda de coloração da pele, o Vitiligo é uma doença autoimune e genética, que embora não cause prejuízos à saúde física nem seja contagioso, ainda carrega forte impacto emocional e social sobre quem convive com ela. Segundo Dra. Ivonise Follador, médica a dermatologista da SBD, a condição ocorre quando o próprio sistema imunológico ataca os melanócitos, células responsáveis por produzir melanina, o pigmento que dá cor à pele.  

“É uma doença que tem base genética e um forte componente inflamatório. Mas além da predisposição genética, fatores emocionais e traumas físicos na pele também podem desencadear as lesões”, explica a médica. 

Ela destaca que o emocional não deve ser visto apenas como uma possível causa, mas também como uma consequência. “O impacto emocional não se limita ao início da doença. O preconceito e as mudanças na aparência provocam sofrimento psicológico, o que pode agravar ainda mais o quadro”, afirma. 

Na maioria dos casos, o vitiligo se manifesta por manchas brancas na pele, que geralmente não causam sintomas físicos. Em alguns pacientes, no entanto, pode haver coceira leve no início das lesões. O diagnóstico é feito com avaliação clínica, complementada pelo uso da lâmpada de Wood, que ajuda a destacar as áreas afetadas. Em situações específicas, pode ser necessário realizar uma biópsia da pele. 

Controle e avanços 

Embora o vitiligo ainda não tenha cura, há controle eficaz da doença. A principal terapia atualmente é a fototerapia com radiação ultravioleta B, que atua na raiz do problema. “Esse tratamento modula a resposta imunológica de diversas maneiras, aumentando o número de melonócitos, permitindo que as células que produzem pigmento retornem às lesões e repigmentem a pele”, detalha Dra. Ivonise. 

Outras abordagens incluem medicações tópicas, orais e inibidores imunológicos, aplicadas de forma personalizada. “Os resultados são cada vez melhores. Existem casos com respostas profundas ao tratamento, principalmente quando a terapia é iniciada precocemente”, diz a dermatologista. 

No entanto, cuidados específicos são necessários para evitar o agravamento das lesões. Ela alerta que traumas na pele são gatilhos comuns. Uma orientação eficaz, por exemplo, é não retirar as cutículas, apenas empurrá-las. A retirada pode causar microlesões que facilitam o aparecimento de novas manchas. 

Outros procedimentos estéticos também exigem atenção. “Depilação a laser não é recomendada, pois pode destruir os folículos pilosos, que são importantes reservatórios de melanócitos. Da mesma forma, clareadores à base de hidroquinona e peelings agressivos, como o de fenol, devem ser evitados, pois danificam as camadas da pele e podem piorar o quadro”, completa a médica. 

Esperança com novos tratamentos 

Dra. Ivonise ressalta a importância de manter viva a esperança, já que, embora as terapias atuais estejam em constante aprimoramento, a medicina já vislumbra novas abordagens terapêuticas, com potencial para resultados ainda mais eficazes. “Já existem tratamentos inovadores em fase de aprovação, ainda não disponíveis pelo SUS nem liberados pela ANS, mas que devem trazer novas perspectivas para os pacientes em breve”, ressalta. 

Para a especialista, é essencial reforçar que o vitiligo não é contagioso e que muitas pessoas conseguem viver com a doença controlada e com qualidade de vida. “O fato de não ter cura não significa que não tenha solução. Há casos excelentes de controle e melhora. O paciente não deve perder a esperança”, conclui. 

Clique aqui e encontre o dermatologista mais perto da sua região. Lembre-se, o check-up deve ser anual. 

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18 de junho de 2025

Em seu ano centenário, os Anais Brasileiros de Dermatologia (ABD) conquistam um marco sem precedentes: atingiram fator de impacto 3,6, o maior entre todas as revistas científicas brasileiras. 

Além disso, os ABD ocupam agora a 18ª posição entre os 96 periódicos de dermatologia no mundo, consolidando-se como referência internacional na publicação científica da especialidade. 

Este resultado extraordinário, alcançado justamente no ano em que celebramos 100 anos de história, reflete o compromisso contínuo com a excelência, a ética e o avanço da ciência dermatológica no Brasil e no mundo. 

O centenário dos ABD é celebrado com um feito que enche de orgulho toda a comunidade dermatológica brasileira. Uma conquista construída graças à dedicação de autores, revisores, editores, conselhos científicos e de toda a Sociedade Brasileira de Dermatologia. 

Ciência brasileira que atravessa gerações, rompe fronteiras e se consolida no cenário internacional. Agradecemos a todos que contribuíram para esse excelente trabalho.

 





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