Superlive organizada pela SBD levou aos médicos informação de alto padrão científico sobre hanseníase



Superlive organizada pela SBD levou aos médicos informação de alto padrão científico sobre hanseníase

22 de janeiro de 2021
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“No Brasil, cerca de 30 mil novos casos de hanseníase são detectados todos os anos. Esse número revela a dimensão do problema de saúde pública que a doença ainda representa. Ciente desse cenário, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) entende que prevenir e combater a hanseníase são desafios que dependem da ação contínua de todos: do poder público, dos pacientes, dermatologistas, médicos de outras especialidades e demais profissionais de saúde”.

Com essas palavras, o presidente da SBD, Mauro Enokihara, deu início à superlive organizada pela entidade, nesta sexta-feira (22/1). O evento que durou três horas, de 9h às 12h, é uma das iniciativas organizadas pela entidade como forma de lembrar a passagem do Janeiro Roxo, mês dedicado à conscientização e ao enfrentamento da doença.

Janeiro Roxo – Na abertura do evento online, transmitido pelo canal da SBD em rede aberta, Mauro Enokihara destacou ainda a participação ativa dos associados e o empenho da atual diretoria da SBD na construção do Janeiro Roxo, primeira campanha coordenada pelo novo grupo gestor da entidade, que coordenará as ações no período de 2021 a 2022. O conteúdo foi gravado e está disponível no perfil da SBD no YouTube.

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O vice-presidente da SBD, Heitor de Sá Gonçalves, salientou também que nos próximos dois anos temas da dermatologia sanitária, assim como é o caso da hanseníase, serão enfatizados pela atual gestão. “Capitaneados por Mauro Enokihara, estaremos empenhados em dar visibilidade a problemas de saúde, como as manifestações dermatológicas, ainda negligenciadas, sempre com o intuito de prover melhores condições de tratamento à população e destacar o papel central dos dermatologistas nesses atendimentos”, disse.

Esquema terapêutico – Sá Gonçalves deu início à série de explanações técnicas e científicas da superlive. Ele abordou o tema “Novos métodos diagnósticos para a hanseníase”. O especialista foi sucedido pelo assessor do Departamento de Hanseníase, Maurício Lisboa Nobre, que discorreu sobre “Evidências da poliquimioterapia (PQT) ”, esquema terapêutico estabelecido como padrão de tratamento no Brasil.

A grade de apresentações técnicas contou também com a participação do coordenador do Departamento de Doenças Infecciosas, Egon Daxbacher, falando sobre “Efeitos adversos da PQT”; e das assessoras do Departamento de Hanseníase, Maria Araci Andrade Pontes e Lucia Martins Diniz, discorrendo respectivamente a respeito do “Tratamento com Esquema Uniforme de Multidrogas (UMDT) ” e “Quadro clínico dos Estados reacionais”.

Estados reacionais – Na oportunidade, a coordenadora do Departamento de Hanseníase, Sandra Durães, ainda protagonizou a sessão de comentários sobre “Tratamento dos Estados reacionais”. Durante a sua palestra, a especialista também ressaltou o compromisso da SBD de promover eventos com alto padrão científico, elaborados para fornecer aos espectadores as informações mais atualizadas segundo as evidências da literatura médica.

Coube à professora da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Janeiro (UFRJ), Maria Leide Wand del Rey de Oliveira, encerrar as palestras individuais, fornecendo ponderações técnicas sobre os “Prós e contras da quimioprofilaxia”. Ao final das apresentações, os experts da superlive da SBD responderam ainda uma série de questões encaminhadas pelo público, entre elas: baciloscopia no acompanhamento após a alta do paciente; análise de exames diagnósticos após medicação; inclusão de insumos nos protocolos do Ministério da Saúde; tratamento indicado para estados reacionais; entre outras.

 





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