Dermatologistas ganham guia para ajudar clínicas e consultórios na fase de reabertura durante a pandemia




30 de junho de 2020 0

Em virtude do período de retomada das atividades em clínicas e consultórios médicos, mesmo durante a  pandemia da Covid-19, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) divulgou, nesta terça-feira (30/6), um guia com recomendações para o funcionamento e a manutenção desses estabelecimentos de saúde, em especial aqueles que oferecem serviços de fototerapia, utilizada no tratamento do vitiligo. As orientações incluem desde o cuidado na marcação das consultas até a indicação dos produtos adequados para a higienização dos equipamentos.

Acesse a íntegra do Guia da SBD

O documento é dividido em seis tópicos, que versam sobre os diversos aspectos para a manutenção das clínicas: “Screening e orientação de pacientes pré-consulta dermatológica/tratamento fototerápico”; “Cuidados com a manutenção do consultório ou clínica”; “Higienização dos equipamentos”; “Acolhimento dos pacientes”; “Entre tratamentos de pacientes em cabine fototerápicas”; “Aferição da irradiância da RUVB-FE”; e “Cuidados com a manutenção e limpeza dos equipamentos”.

Medidas de prevenção – Na avaliação do presidente da SBD, Sérgio Palma, as medidas de prevenção são necessárias para garantir o bem-estar de todos: pacientes, acompanhantes, médicos e equipes de apoio. “Sem essa atenção, os consultórios ficam vulneráveis. Estamos num momento em que as medidas devem reforçadas e toda atenção deve ser dada aos detalhes, como ter sempre álcool em gel à disposição e assegurar a presença do menor número possível de pessoas em cada ambiente”, disse. 

Porém, lembrou ele, isso não significa que antes da pandemia o cuidado era menor: “as clínicas e os consultórios sempre foram lugares seguros. Isso por que os médicos, em sua rotina, sempre respeitam muito as normas de biossegurança, que são vistas como prioritárias. Só que num momento de pandemia, como o atual, esses cuidados redobram”. 

A cautela começa antes mesmo da chegada do paciente, orienta a SBD. Na hora da marcação da consulta, é importante que as recepcionistas e secretárias reforcem a necessidade de pontualidade e assiduidade, para evitar acúmulo de pessoas na sala de espera. A presença de acompanhantes não é recomendada, salvo se for absolutamente indispensável.  

Além disso, pacientes com tosse, febre ou sintomas respiratórios devem ter seu atendimento remarcado para após três semanas. De acordo com a SBD, também se deve questioná-los sobre possibilidade de contato com pessoa sabidamente portadora de Covid-19 ou que apresente sinais e sintomas (febre, tosse, coriza, entre outros). Se isso for confirmado, o atendimento será reagendado para 15 dias depois. Mas essas são apenas algumas das recomendações presentes no guia. 

Manutenção e higienização – Assim como as orientações com foco nos pacientes, é de suma importância que as equipes dos consultórios (médicos, enfermeiras, técnicos e recepcionistas) tenham acesso e portem equipamentos de proteção individual (EPIs), sobretudo se prestam assistência a menos de um metro. Na sala de espera, as cadeiras devem estar organizadas com, pelo menos, 1,5 metro de distância entre si e, caso não exista espaço físico suficiente, o paciente deve aguardar do lado de fora até sua hora do atendimento.

Hábitos e gentilezas como oferta de água, café e lanches devem ser suspensos nos consultórios nesse momento de reabertura, mas com a pandemia ainda em curso. Da mesma, se desaconselha o uso de canetas e pranchetas e a permanência de plantas, folders e revistas nas salas de espera. Para manter a circulação, avisa a SBD, o ideal é deixar as janelas abertas ou o ar condicionado ligado na função exaustão. 

Solução – Outra orientação às clínicas e consultórios é que reforcem as medidas de limpeza e desinfecção. Para tanto, pode-se usar solução de hipoclorito de sódio a 1%, álcool isopropílico 70° ou desinfetante hospitalar a base de peróxido de hidrogênio ativado em diluição própria para descontaminação de superfícies. No caso específico das cabines fototerápicas, utilizadas no tratamento do vitiligo, recomenda-se a aspiração da superfície dos equipamentos para remover resíduos de descamação, o uso de pano úmido ou toalha de papel com álcool 70° nas superfícies da sala, especialmente aquelas com as quais o paciente tem contato físico.

“Esses são apenas alguns dos cuidados”, ressalta Sérgio Palma. Segundo ele, o guia, que será disponibilizado imediatamente aos dermatologistas associados à SBD, não será uma iniciativa isolada. “Estamos acompanhando o processo de reabertura dos consultórios. Com base, há outras iniciativas em avaliação para tornar esse momento mais tranquilo para todos. A pandemia trouxe grandes perdas e estresse, mas nos obrigou a buscar soluções rápidas para a superação da crise”, concluiu. 

A elaboração do guia ficou a cargo das dermatologistas Daniela Antelo, professora adjunta de Dermatologia na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ); e Ivonise Follador, médica dermatologista, mestre e doutora pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).

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30 de junho de 2020 0

Em virtude do período de retomada das atividades em clínicas e consultórios médicos, mesmo durante a  pandemia da Covid-19, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) divulgou, nesta terça-feira (30/6), um guia com recomendações para o funcionamento e a manutenção desses estabelecimentos de saúde, em especial aqueles que oferecem serviços de fototerapia, utilizada no tratamento do vitiligo. As orientações incluem desde o cuidado na marcação das consultas até a indicação dos produtos adequados para a higienização dos equipamentos.

Acesse a íntegra do Guia da SBD

O documento é dividido em seis tópicos, que versam sobre os diversos aspectos para a manutenção das clínicas: “Screening e orientação de pacientes pré-consulta dermatológica/tratamento fototerápico”; “Cuidados com a manutenção do consultório ou clínica”; “Higienização dos equipamentos”; “Acolhimento dos pacientes”; “Entre tratamentos de pacientes em cabine fototerápicas”; “Aferição da irradiância da RUVB-FE”; e “Cuidados com a manutenção e limpeza dos equipamentos”.

Medidas de prevenção – Na avaliação do presidente da SBD, Sérgio Palma, as medidas de prevenção são necessárias para garantir o bem-estar de todos: pacientes, acompanhantes, médicos e equipes de apoio. “Sem essa atenção, os consultórios ficam vulneráveis. Estamos num momento em que as medidas devem reforçadas e toda atenção deve ser dada aos detalhes, como ter sempre álcool em gel à disposição e assegurar a presença do menor número possível de pessoas em cada ambiente”, disse.

Porém, lembrou ele, isso não significa que antes da pandemia o cuidado era menor: “as clínicas e os consultórios sempre foram lugares seguros. Isso por que os médicos, em sua rotina, sempre respeitam muito as normas de biossegurança, que são vistas como prioritárias. Só que num momento de pandemia, como o atual, esses cuidados redobram”.

A cautela começa antes mesmo da chegada do paciente, orienta a SBD. Na hora da marcação da consulta, é importante que as recepcionistas e secretárias reforcem a necessidade de pontualidade e assiduidade, para evitar acúmulo de pessoas na sala de espera. A presença de acompanhantes não é recomendada, salvo se for absolutamente indispensável.

Além disso, pacientes com tosse, febre ou sintomas respiratórios devem ter seu atendimento remarcado para após três semanas. De acordo com a SBD, também se deve questioná-los sobre possibilidade de contato com pessoa sabidamente portadora de Covid-19 ou que apresente sinais e sintomas (febre, tosse, coriza, entre outros). Se isso for confirmado, o atendimento será reagendado para 15 dias depois. Mas essas são apenas algumas das recomendações presentes no guia.

Manutenção e higienização – Assim como as orientações com foco nos pacientes, é de suma importância que as equipes dos consultórios (médicos, enfermeiras, técnicos e recepcionistas) tenham acesso e portem equipamentos de proteção individual (EPIs), sobretudo se prestam assistência a menos de um metro. Na sala de espera, as cadeiras devem estar organizadas com, pelo menos, 1,5 metro de distância entre si e, caso não exista espaço físico suficiente, o paciente deve aguardar do lado de fora até sua hora do atendimento.

Hábitos e gentilezas como oferta de água, café e lanches devem ser suspensos nos consultórios nesse momento de reabertura, mas com a pandemia ainda em curso. Da mesma, se desaconselha o uso de canetas e pranchetas e a permanência de plantas, folders e revistas nas salas de espera. Para manter a circulação, avisa a SBD, o ideal é deixar as janelas abertas ou o ar condicionado ligado na função exaustão.

Solução – Outra orientação às clínicas e consultórios é que reforcem as medidas de limpeza e desinfecção. Para tanto, pode-se usar solução de hipoclorito de sódio a 1%, álcool isopropílico 70° ou desinfetante hospitalar a base de peróxido de hidrogênio ativado em diluição própria para descontaminação de superfícies. No caso específico das cabines fototerápicas, utilizadas no tratamento do vitiligo, recomenda-se a aspiração da superfície dos equipamentos para remover resíduos de descamação, o uso de pano úmido ou toalha de papel com álcool 70° nas superfícies da sala, especialmente aquelas com as quais o paciente tem contato físico.

“Esses são apenas alguns dos cuidados”, ressalta Sérgio Palma. Segundo ele, o guia, que será disponibilizado imediatamente aos dermatologistas associados à SBD, não será uma iniciativa isolada. “Estamos acompanhando o processo de reabertura dos consultórios. Com base, há outras iniciativas em avaliação para tornar esse momento mais tranquilo para todos. A pandemia trouxe grandes perdas e estresse, mas nos obrigou a buscar soluções rápidas para a superação da crise”, concluiu.

A elaboração do guia ficou a cargo das dermatologistas Daniela Antelo, professora adjunta de Dermatologia na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ); e Ivonise Follador, médica dermatologista, mestre e doutora pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).


27 de junho de 2020 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) compôs o grupo de entidades que participou da Reunião de Escopo do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) de hanseníase, realizada por teleconferência, pelo Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis, da Secretaria de Vigilância em Saúde (DCCI/SVS) do Ministério da Saúde. A iniciativa teve o objetivo de produzir o primeiro PCDT para hanseníase no Brasil, documento ancorado em evidências científicas. A entidade foi representada por Sandra Durães, coordenadora do Departamento de Hanseníase.

Com o PCDT, se pretende oferecer apoio a médicos, profissionais e gestores de saúde na tomada de decisões relacionadas ao tema, especialmente diante de casos que tragam incerteza científica nos campos da eficácia, segurança, custo-efetividade e aplicabilidade do tratamento. Assim, a rede integrante do Sistema Único de Saúde (SUS) se tornaria ainda mais eficiente e capaz de oferecer maior qualidade no cuidado integral às pessoas com hanseníase.

“A constatação de que nem sempre as recomendações do Ministério da Saúde estão sendo seguidas e esquemas terapêuticos não recomendados estão sendo utilizados com risco de tratamento insuficiente e/ou produção de resistência medicamentosa, torna a produção deste PCDT importante para fundamentar cientificamente a adoção dos esquemas terapêuticos comprovadamente mais eficazes e suficientes”, explica Sandra Durães. 

O presidente da SBD, Sergio Palma, destaca que a colaboração nas ações de controle da hanseníase é uma prioridade para a entidade, em especial na Gestão 2019-2020, o que se reflete na inclusão da doença nos temas de educação continuada nos Anais Brasileiros de Dermatologia e congressos, na realização de capacitações em hanseníase em todo país e na participação ativa nas campanhas do Janeiro Roxo. “Além disso, dermatologistas da SBD têm histórico de produção científica de excelência na área. Desta forma, podemos agregar uma expertise diferenciada à equipe que discutirá o PCDT”, afirma.

Extensão e abrangência – Durante a reunião, realizada em 9 de junho (terça-feira), foram definidos os aspectos a serem incluídos no protocolo, que servirão para a estruturação das perguntas clínicas ou questões de pesquisa que vão orientar a pesquisa na literatura científica. Também foi avaliada a extensão do PCDT e abrangência das informações a serem agregadas ao documento final.

Na percepção da SBD, o enfrentamento da hanseníase deve ser tratado como prioridade pelo Ministério da Saúde. Nesse sentido, lembra Egon Daxbacher, diretor financeiro da entidade, estão entre as principais estratégias de ação: a detecção precoce e o tratamento imediato de todos os casos e o exame de contatos, com o intuito de prevenir as incapacidades físicas e a interrupção da cadeia de transmissão. 

“Os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) são documentos oficiais do SUS, elaborados pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (CONITEC). Eles têm o objetivo de estabelecer claramente os critérios de diagnóstico de cada doença, o algoritmo de tratamento com as respectivas doses adequadas e os mecanismos para o monitoramento clínico em relação à efetividade do tratamento e a supervisão de possíveis efeitos adversos”, explicou.

Além da SBD, participaram da reunião dirigentes de diversos setores do Ministério da Saúde; e representantes do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan); Academia Brasileira de Neurologia (ABN); Sociedade Brasileira de Hansenologia (SBH); Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI); e Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC).

Vice-líder – De acordo com Sandra Durães, com a implementação mundial da poliquimioterapia (PQT), por incentivo da Organização Mundial da Saúde (OMS), na década de 1980, a carga global da hanseníase diminuiu. Ainda assim, diz, a taxa de registro de novos casos tem permanecido quase estática na última década.

Em ordem decrescente, Índia, Brasil e Indonésia contribuem com a maioria desses novos casos. No mundo, foram reportados à OMS, um total de 208.619 casos novos da doença, em 2018. Desses 28.660 (92,6% do total das Américas) foram notificados no Brasil. 

Do total de 28.660 casos novos diagnosticados no país, 1.705 (5,9%) ocorreram em menores de 15 anos. Dentre os 24.780 (86,5) avaliados no diagnóstico, 2.109 (8,5%) foram classificados como grau de incapacidade 2 (deficiências visíveis causadas pela hanseníase). “Diante desse cenário, o Brasil é classificado como um país de alta carga para a doença”, comenta a especialista da SBD.


27 de junho de 2020 0

Na próxima terça-feira (30/6), a partir das 19h, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) promoverá um novo encontro virtual do projeto SBD Live para debater o tema “Dermatoscopia: casos clínicos desafiadores”. Transmitido por meio de plataforma exclusiva para associados, o evento online terá como intuito aprimorar o conhecimento dos dermatologistas no diagnóstico de lesões cutâneas, principalmente do câncer de pele.

Clique aqui para acessar a plataforma

Conforme salienta o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Mauro Enokihara, responsável pela mediação dos expositores durante o encontro, será uma excelente oportunidade para aprender com base na observação de casos reais, com aspectos desafiadores, comentados por especialistas com ampla experiência na área.

“Nos últimos anos, a comunidade científica tem acompanhado um aumento dos episódios de câncer de pele. Devido a essa maior prevalência, é recomendado que os dermatologistas busquem o aperfeiçoamento em dermatoscopia, uma vez que as ferramentas ópticas fazem parte do dia a dia de atendimento em consultório e são de suma importância para identificar a doença precocemente e prestar assistência adequada aos pacientes”, destaca Mauro Enokihara, que também é professor adjunto da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Convidados – Participarão como palestrantes do evento os seguintes médicos convidados: Bianca Costa Soares de Sá, dermatologista do Núcleo de Câncer de Pele do Hospital A. C. Camargo Center; Carlos Barcaui, professor associado da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (URJ); Renato Bakos, professor associado da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e chefe do Serviço de Dermatologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre; e Flávia Bittencourt, professora associada da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e chefe do Serviço de Dermatologia do Hospital das Clínicas (HC-UFMG).

Durante o evento, as apresentações sobre a dermatoscopia abordarão tópicos relacionados ao diagnóstico de tumores cutâneos benignos e malignos, critérios indicados para remoção e acompanhamento do paciente. Na avaliação da Flávia Bittencourt, que também é 1ª secretária da SBD, as discussões em formato de análise de casos são uma vantagem por facilitar a visualização e compreensão dos médicos. Segundo ela, os dermatologistas devem redobrar a atenção para pintas e manchas cutâneas que compreendam os seguintes requisitos: (A) assimetria no formato; (B) bordas indefinidas; (C) coloração não uniforme; (D) diâmetro ampliado; e sobretudo (E) evolução e mudanças ao longo do tempo.

“Ponderar a respeito de episódios reais, com a possibilidade de observar as manifestações clínicas, é algo bastante útil, uma vez que existe uma ampla gama de apresentações, como carcinomas basocelulares, nevos melanocíticos e vários tipos de melanomas. No geral, lesões cutâneas com gravidade costumam surgir em pacientes com histórico familiar de câncer ou pele, cabelo e olhos mais claros. Aqueles que mantêm exposição frequente ao sol ou já observaram bolhas na pele, após um dia de contato intenso com raios solares, também estão entre os mais propensos”, explicou.

Encontros – O SBD Live é uma série de encontros virtuais que a SBD tem organizado, com apoio da Manole Educação e o patrocínio de outros parceiros institucionais, em função da pandemia de Covid-19 e da necessidade ininterrupta de qualificação dos dermatologistas brasileiros. Todos os conteúdos ficam disponíveis para acesso em área restrita aos associados da SBD que, assim, contam com um banco de dados e informações ao seu alcance para melhorar sua performance no atendimento dos pacientes.

“Nos últimos meses, ampliamos o apoio da SBD aos projetos na área de educação médica continuada. A pandemia acabou por nos levar a encontrar novos meios de relacionamento com os associados. A internet, por meio das lives, se transformou em um importante canal de capacitação e aprendizado”, ressaltou Sérgio Palma, presidente da Gestão 2019-2020.
 


26 de junho de 2020 0

Devido à pandemia do novo coronavírus, alguns eventos tiveram seus formatos reformulados, como o caso do 75º CSBD, principal encontro da SBD, que teve sua data alterada para setembro de 2021. Com a mudança, a Diretoria da SBD Gestão 2019-2020 e Comissão Organizadora optaram por realizar um evento online preliminar e gratuito nos dias 5 e 7 de setembro deste ano. 

O “Preliminar Online” é uma prévia do 75º CSBD e foi desenvolvido para oferecer ao associado novas perspectivas terapêuticas e atualizações científicas em todas as áreas da dermatologia. O programa conta com a participação de renomados dermatologistas e objetiva proporcionar aos inscritos conhecimentos e troca de informações em um ambiente virtual e dinâmico.

Lembrando que para participar do encontro online, é preciso se inscrever no 75º CSBD. 

Se você já se inscreveu no 75º CSBD, basta acessar a área restrita do site e fazer a adesão no evento online: www.sbd.org.br/dermato2020/.    
 


25 de junho de 2020 0

No dia 25 de junho é celebrado o Dia Mundial da Conscientização do Vitiligo, momento destinado à disseminação de informação sobre a doença e combate à discriminação contra seus portadores e a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) faz um alerta aos que convivem com essa condição em tempos de Covid-19. É necessário superar essa fase evitando que a tensão social causada pelo coronavírus não gere consequências nos cuidados desses pacientes. 

“Nós devemos buscar que a doença não seja o polo mais importante da vida dessas pessoas. É importante que elas tenham qualidade de vida e acesso aos tratamentos necessários para bem viver”, afirma Ivonise Follador, ex-presidente por duas gestões da Regional Bahia da SBD. Segundo ela, esse esforço deve ser redobrado em meio à pandemia pelo novo coronavírus, em que o estresse gerado pelas medidas de prevenção pode contribuir para o desenvolvimento ou agravamento do vitiligo.

Manchas brancas – O vitiligo tem origem genética e não é contagioso. A doença é caracterizada pelo aparecimento de manchas brancas na pele, decorrentes da redução ou ausência dos melanócitos (células responsáveis pela formação da melanina, o pigmento que dá cor à pele humana). Nessa data, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) reforça o alerta para o acolhimento e cuidado com o portador, reafirmando a importância do maior conhecimento sobre o vitiligo.

“A SBD oferece um conjunto de orientações para fomentar a qualidade de vida do portador do vitiligo. Por exemplo, recomenda-se o controle do estresse e evitar situações que favoreçam agravamento da doença, como a exposição ao sol sem proteção e o uso de roupas muito apertadas. Cabe ao dermatologista avaliar o paciente e decidir pela melhor abordagem de tratamento, considerando seu quadro clínico”, destacou Sergio Palma, presidente da entidade. 

Para ele, não se pode ignorar também que é necessário respeitar a autonomia do paciente que convive com o vitiligo. De acordo com Sérgio Palma, há várias pessoas que não encaram essa doença como um problema que deve merecer tratamento, em parte por não ser uma doença contagiosa ou que implique em limitações de qualquer ordem. 

No momento, a SBD está finalizando dois documentos orientativos com recomendações para os dermatologistas, com vistas a atualizar as melhores práticas no atendimento ao portador do vitiligo durante essa crise epidemiológica. No trabalho coordenado por Caio de Castro, haverá um consenso sobre o tratamento da doença que contou com a participação de sete dermatologistas brasileiros.

“Nesse documento, estabelecemos um padrão de tratamento e protocolos para esse momento”, explica Ivonise Follador, que participa do grupo. Ela coordena o preparo do outro documento, um manual de fototerapia, um dos principais tratamentos para o controle do vitiligo e de outras doenças. “Esse guia aprofunda aspectos trazidos pelo consenso e explica de forma didática como usar a fototerapia nas diversas doenças”, explica. 

Acompanhamento – A médica demonstra preocupação com o potencial aumento nos números de casos da doença no período pós-pandemia. “O portador de vitiligo não está no grupo de risco da Covid-19 nem tem maior propensão para desenvolver a doença. O que pode contribuir é o aumento do estresse, assim como a possível dificuldade no acesso ao diagnóstico e tratamento decorrentes do distanciamento social”, avalia. Segundo ela, a sobrecarga do Sistema Único de Saúde (SUS) pela pandemia pode adiar o diagnóstico e tratamento do vitiligo, contribuindo para o aumento dos casos.

Dados oficiais indicam que o vitiligo alcança 1% da população mundial. No Brasil, mais de 1 milhão de pessoas convivem com a doença. O desenvolvimento de transtornos psicológicos, como a queda na autoestima e a retração no convívio social, são seus efeitos mais significativos. A doença não tem causa definida, mas está associada a fenômenos autoimunes, exposição solar ou química, estresse e traumas emocionais. Quando diagnosticado, o vitiligo pode ser unilateral (manifestando em apenas um lado do corpo) ou bilateral (manifestando em todo o corpo), e pode afetar os pelos e cabelos. 

O vitiligo pode manifestar-se de cinco maneiras: focal (manchas pequenas em uma área específica do corpo); mucosal (manchas somente nas mucosas, como lábios e região genital); segmentar (manchas distribuídas unilateralmente, apenas em uma parte do corpo); acrofacial (manchas nos dedos e em volta da boca, dos olhos, do ânus e genitais); comum (manchas no tórax, abdome, pernas, nádegas, braços, pescoço, axilas e demais áreas acrofaciais); e universal (manchas espalhadas por várias regiões do corpo).

“Tem havido avanços na terapêutica e remédios novos estão surgindo. Podemos ter novidades no médio prazo”, destaca Ivonise Follador, frisando a importância do diagnóstico e acompanhamento do portador por um médico dermatologista. “É importante o portador buscar informação sobre a doença, mas diagnóstico e tratamento só podem ser feitos corretamente por um médico especialista”. Segundo ela, muitas pessoas pensam que, por não ter cura, a doença não tem tratamento, mas é possível impedir o surgimento de novas manchas. “Isso não é verdade. Existe tratamento e ele contribui para o controle da doença e a qualidade de vida do portador. E quanto mais cedo é feito o diagnóstico, melhores são as chances do paciente”.


25 de junho de 2020 0

Esclarecer as principais dúvidas dos dermatologistas sobre o tratamento de pacientes com psoríase durante a pandemia deflagrada pelo novo coronavírus. Esse é o intuito do “Guia prático de manejo da psoríase e Covid-19” lançado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), em parceria com a Novartis, na terça-feira (23/6), durante a sexta edição do projeto SBD Live: série de encontros virtuais que vêm sendo organizados para informar e capacitar tecnicamente os especialistas da entidade sobre temas relacionados à Covid-19. 

Clique aqui para acessar a apresentação

O evento foi organizado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia com patrocínio da Novartis e apoio da Manole. Na oportunidade, as centenas de associados que acompanharam a conferência – transmitida por meio de plataforma virtual exclusiva – puderam verificar uma introdução sobre os aspectos mais relevantes na condução da psoríase abordados no guia. Os três expositores do dia eram os autores do documento.  

A mediação do evento foi conduzida pelo presidente da SBD, Sérgio Palma, que salientou o empenho da entidade em fornecer fontes confiáveis voltadas para a qualificação profissional dos dermatologistas, em meio a atual crise. “Os associados já tem à sua disposição a página especial “SBD Coronavírus", na qual estão reunidas informações científicas de interesse da nossa especialidade sobre Covid-19. É um repositório de textos e documentos, no qual já é possível acessar inclusive esse novo e-book com recomendações práticas para a assistência médica dos pacientes com psoríase”, afirmou. 

Clique aqui para acessar a plataforma SBD Coronavírus

Comorbidades – Na ocasião, o coordenador do Ambulatório de Psoríase do Hospital de Clínicas da Universidade de São Paulo (USP), Ricardo Romiti, destacou o resultado de estudos recentes que demonstram não existir risco aumentado de complicações da Covid-19 em pacientes com psoríase. No entanto, segundo disse, os especialistas devem ficar em alerta, uma vez que a associação da psoríase com outras comorbidades é comum.

“Hipertensão, obesidade e outras comorbidades são mais prevalentes em pacientes com psoríase. Em média, indivíduos com manifestações graves da doença têm uma expectativa de vida de três a quatro anos mais curta, se comparado à população em geral. Isso ocorre porque trata-se de uma patologia sistêmica, com repercussões amplas e não apenas na pele. Por isso, é recomendado atenção, pois sabemos que essas comorbidades são apontadas como fator de risco para o agravamento da Covid-19”, pontuou.

Tratamento – O dermatologista comentou ainda sobre a interação dos tratamentos convencionais para psoríase e possíveis riscos relacionados diante do cenário atual de pandemia. Entre os medicamentos apontados pelo Ricardo Romiti, constam: acitretina e imunossupressores, como metotrexato e ciclosporina. 

Na sequência, o coordenador dos Ambulatórios de Psoríase e Imunossupressores do Hospital Federal dos Servidores do Estado (RJ) e do Hospital Naval Marcílio Dias, Paulo Oldani, indicou a condução mais adequada para os pacientes que utilizam imunossupressores, em caso de infecção pelo novo coronavírus, segundo as recomendações de diferentes entidades internacionais. 

“Se o paciente apresentar sintomas agudos da Covid-19, a indicação é suspender os imunossupressores. Para aqueles saudáveis, que já fazem seu tratamento há tempos, o ideal é continuar com a terapêutica para evitar uma recidiva da psoríase, com retorno dos sintomas. No entanto, se o paciente possui um quadro mais leve e estável da doença e ainda não iniciou o tratamento, a recomendação é aguardar. Isso porque a introdução de imunossupressores pode estar associada a eventuais efeitos adversos, motivo este de apreensão na atual crise”, declarou. De acordo com o especialista, em todos os casos, o paciente deve visitar seu dermatologista para uma avaliação individual do caso. 

Orientações – A apresentação online contou ainda com a participação do membro do Group for Research and Assessment of Psoriasis and Psoriatic Arthritis, Gleison Duarte, que listou aspectos práticos de prevenção e segurança para clínicas e serviços de terapia assistida, com base nas orientações da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR).

Além disso, o especialista comentou sobre alterações legais em relação aos direitos do trabalhador e deveres do empregador, em função da pandemia. Segundo o médico, a mitigação de infecção ocupacional pode ser alcançada por meio do estabelecimento de medidas de biossegurança com foco na proteção do paciente e dos colaboradores, como flexibilização do horário de trabalho, adoção de escalas laborais, uso obrigatório de máscaras, entre outras. 

Por fim, os dermatologistas da SBD esclareceram ainda uma série de questionamentos dos espectadores, fornecendo dicas sobre a manutenção do trabalho em consultórios, uso de imunossupressores por profissionais de saúde com psoríase, critérios para retorno ao trabalho após a infecção por Covid-19 e mais.


24 de junho de 2020 0

Para assegurar transparência às suas ações no campo da defesa da qualidade na formação dos especialistas, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) divulgou nesta quarta-feira (24/6) o resultado de iniciativas que adotou, recentemente, junto à Associação Médica Brasileira (AMB) e à Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM). O objetivo é contribuir para a manutenção dos padrões de formação dos futuros profissionais em tempos de Covid-19. 

Dentre as ações, destaca-se a coleta de dados junto a residentes, especializandos e chefes de Serviços Credenciados à SBD. Foram encaminhados questionários a cada um desses segmentos para colher a percepção de cada um sobre o impacto que o novo coronavírus tem tido sobre o processo de ensino-aprendizagem e qual a melhor alternativa para superar eventuais problemas.

Decisões – Os dados, que foram consolidados pela Comissão de Ensino da SBD, presidida por Carmélia Santiago Reis, foram repassados à AMB e à CNRM como subsídios a futuras tomadas de decisões. Participaram da enquete realizada em junho residentes, especializandos e chefes de 89 Serviços Credenciados, sendo que foi assegurado aos participantes o tratamento de suas opiniões sob critérios de sigilo e anonimato. 

O relatório final desse trabalho apontou que a maioria dos Serviços Credenciados (57%) consultados optou por finalizar os programas de Residência e Especialização em 28 de fevereiro de 2021 (data regular para a formação das turmas concluintes). Já a outra parte (43%) optou pela reposição de um período de treinamento para além desta data, sendo que a maioria deste grupo considerou três meses como um período necessário e suficiente para a complementação.

Diante do resultado apertado, a SBD enviou às entidades três sugestões. A primeira delas foi encerrar as atividades letivas dos discentes (residentes e especializandos) do último ano em 28 de fevereiro de 2021, nos Serviços que entendem que a formação não precisaria receber um acréscimo, mesmo com a pandemia.

Estágio – A segunda foi sugerir o fechamento das atividades letivas após 28 de fevereiro do ano que vem, com complementação de três meses de estágio e bolsa de residente garantida, nos Serviços que entendem que o prejuízo pela pandemia foi importante e, portanto, os concluintes deveriam complementar seu treinamento. No caso dos especializandos, a proposta é de que eventual prorrogação não implique em ônus financeiro aos alunos. 

Além disso, a SBD recomendou que o Ministério da Educação utilize as bolsas ociosas, em caráter excepcional. Desta forma, cada bolsa que, em média, é de 36 meses poderia contemplar até 12 residentes durante esse período de complementação de práticas para desenvolvimento de suas habilidades e competências. Para a Sociedade, como se trata de medida temporária, não haveria novos gastos públicos. 

O presidente da SBD, Sérgio Palma, considera que a pandemia da Covid-19 impactou todas as atividades no país e a retomada da formação no pós-pandemia exige cuidados que devem ser planejados previamente. “A SBD trabalha para manter as melhores práticas no ensino, independentemente da atual crise sanitária. Todos os esforços estão sendo implementados pela Gestão 2019-2020 para evitar lacunas que comprometam o ensino e a aprendizagem dos futuros especialistas”, enfatiza.
 


23 de junho de 2020 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), em parceria com a Novartis, lança nesta terça-feira (23/6), o “Guia prático de manejo da psoríase e Covid-19”. O documento foi elaborado pelos dermatologistas Ricardo Romiti, coordenador do Ambulatório de Psoríase do Hospital de Clínicas da Universidade de São Paulo; Paulo Oldani, coordenador dos Ambulatórios de Psoríase e Imunossupressores do Hospital Federal dos Servidores do Estado (RJ) e do Hospital Naval Marcílio Dias; e Gleison Duarte, membro do Group for Research and Assessment of Psoriasis and Psoriatic Arthritis. 

Faça aqui o download do guia

O material será apresentado pelos especialistas durante a live com transmissão ao vivo, a partir das 19h de hoje (23 de junho), dentro do projeto SBD Live. Será a sexta edição de uma série de encontros virtuais organizados pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, em que convidados abordam diferentes temas relacionados à Covid-19. Além dos autores do guia, participa do evento online o presidente da SBD, Sergio Palma, que será o moderador dos debates. 

Recomendações – O "Guia prático de manejo da psoríase e Covid-19" é composto por 24 páginas. Desenvolvido na dinâmica de perguntas e respostas, aborda recomendações sobre os cuidados gerais com os pacientes com psoríase diante da pandemia do novo coronavírus. Dentre elas, estão aspectos como a avaliação do grau de imunossupressão (ausente, leve ou moderada a grave); a avaliação das características individuais e a atividade da doença; e a definição das estratégias de prevenção.

Outro tópico abordado no guia se refere às manifestações clínicas caso o paciente com psoríase adquira a infecção por SARS-Cov-2. O trabalho chama a atenção para a classificação que a Organização Mundial da Saúde (OMS) atribui à Covid-19, doença caracterizada de três formas: leve, pneumonia (sem sinais de gravidade ou necessidade de oxigênio) e pneumonia grave.

Diagnóstico – No material, também estão disponíveis tabelas, imagens e gráficos que facilitam a compreensão dos temas abordados e auxiliam os dermatologistas no diagnóstico da doença. O guia também traz uma abordagem sobre os pacientes com psoríase em uso de imunobiológicos. Estudos mostram que pacientes com psoríase apresentam mais chances de ser hospitalizados por eventos infecciosos, como infecções respiratórias, quando comparados com a população geral, porém tal risco está mais relacionado com a gravidade da psoríase do que com o uso de medicações sistêmicas para seu tratamento.

Manifestações – Com o aumento dos casos, outros sintomas começaram a ser observados nos pacientes com Covid-19, como anosmia e ageusia, quadros de dores abdominais, diarreia, eventos trombóticos e relatos de lesões cutâneas que poderiam estar relacionados à própria infecção ou a reações aos medicamentos utilizados para seu tratamento.

A OMS já incluiu manifestações cutâneas como sintomas menos frequentes da Covid-19. A Academia Americana de Dermatologia (AAD) recomendou que pacientes com lesões perniose-símiles sejam orientados conforme as recomendações da guia do Centers for Disease Control and Prevention (CDC) para pacientes suspeitos de Covid-19, seja feito o autoisolamento e sejam coletados testes diagnósticos para Covid-1991.

“O reconhecimento desses sinais é de suma importância não só por muitas vezes serem manifestações iniciais da infecção, possibilitando o diagnóstico clínico precoce de Covid-19, principalmente em locais onde o acesso a testes diagnósticos é limitado, mas também pelo valor prognóstico de algumas lesões”, finaliza o guia.

Para o presidente da SBD, “com o guia e com a série SBD Live, procuramos oferecer aos nossos associados acesso à informações importantes nesse momento de pandemia. Apesar de ser um momento de crise, a Gestão 2019-2020 não se desviou de seu compromisso de apoiar iniciativas de qualificação dos especialistas”. 

 

 

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23 de junho de 2020 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), em parceria com a Novartis, lança nesta terça-feira (23/6), o “Guia prático de manejo da psoríase e Covid-19”. O documento foi elaborado pelos dermatologistas Ricardo Romiti, coordenador do Ambulatório de Psoríase do Hospital de Clínicas da Universidade de São Paulo; Paulo Oldani, coordenador dos Ambulatórios de Psoríase e Imunossupressores do Hospital Federal dos Servidores do Estado (RJ) e do Hospital Naval Marcílio Dias; e Gleison Duarte, membro do Group for Research and Assessment of Psoriasis and Psoriatic Arthritis.

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O material será apresentado pelos especialistas durante a live com transmissão ao vivo, a partir das 19h de hoje (23 de junho), dentro do projeto SBD Live. Será a sexta edição de uma série de encontros virtuais organizados pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, em que convidados abordam diferentes temas relacionados à Covid-19. Além dos autores do guia, participa do evento online o presidente da SBD, Sergio Palma, que será o moderador dos debates.

Recomendações – O “Guia prático de manejo da psoríase e Covid-19” é composto por 24 páginas. Desenvolvido na dinâmica de perguntas e respostas, aborda recomendações sobre os cuidados gerais com os pacientes com psoríase diante da pandemia do novo coronavírus. Dentre elas, estão aspectos como a avaliação do grau de imunossupressão (ausente, leve ou moderada a grave); a avaliação das características individuais e a atividade da doença; e a definição das estratégias de prevenção.

Outro tópico abordado no guia se refere às manifestações clínicas caso o paciente com psoríase adquira a infecção por SARS-Cov-2. O trabalho chama a atenção para a classificação que a Organização Mundial da Saúde (OMS) atribui à Covid-19, doença caracterizada de três formas: leve, pneumonia (sem sinais de gravidade ou necessidade de oxigênio) e pneumonia grave.

Diagnóstico – No material, também estão disponíveis tabelas, imagens e gráficos que facilitam a compreensão dos temas abordados e auxiliam os dermatologistas no diagnóstico da doença. O guia também traz uma abordagem sobre os pacientes com psoríase em uso de imunobiológicos. Estudos mostram que pacientes com psoríase apresentam mais chances de ser hospitalizados por eventos infecciosos, como infecções respiratórias, quando comparados com a população geral, porém tal risco está mais relacionado com a gravidade da psoríase do que com o uso de medicações sistêmicas para seu tratamento.

Manifestações – Com o aumento dos casos, outros sintomas começaram a ser observados nos pacientes com Covid-19, como anosmia e ageusia, quadros de dores abdominais, diarreia, eventos trombóticos e relatos de lesões cutâneas que poderiam estar relacionados à própria infecção ou a reações aos medicamentos utilizados para seu tratamento.

A OMS já incluiu manifestações cutâneas como sintomas menos frequentes da Covid-19. A Academia Americana de Dermatologia (AAD) recomendou que pacientes com lesões perniose-símiles sejam orientados conforme as recomendações da guia do Centers for Disease Control and Prevention (CDC) para pacientes suspeitos de Covid-19, seja feito o autoisolamento e sejam coletados testes diagnósticos para Covid-1991.

“O reconhecimento desses sinais é de suma importância não só por muitas vezes serem manifestações iniciais da infecção, possibilitando o diagnóstico clínico precoce de Covid-19, principalmente em locais onde o acesso a testes diagnósticos é limitado, mas também pelo valor prognóstico de algumas lesões”, finaliza o guia.

Para o presidente da SBD, “com o guia e com a série SBD Live, procuramos oferecer aos nossos associados acesso à informações importantes nesse momento de pandemia. Apesar de ser um momento de crise, a Gestão 2019-2020 não se desviou de seu compromisso de apoiar iniciativas de qualificação dos especialistas”.

 





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