Dermatologista alerta para a prevenção ao câncer de pele




7 de dezembro de 2020 0

O dermatologista Elimar Gomes, coordenador da campanha Dezembro Laranja, fala sobre a campanha no programa Mais Você, da TV Globo. No Rio de Janeiro, até o Cristo Redentor aderiu à campanha nacional de prevenção ao câncer de pele.

Clique na imagem para assistir à integra da entrevista concedida à Ana Maria Braga.

Leia mais:

Sociedade Brasileira de Dermatologia faz campanha para combater o câncer de pele

Dezembro Laranja reforça a importância da prevenção do câncer de pele

Dezembro laranja: mês de prevenção ao câncer de pele

Shoptime especial Dezembro Laranja


7 de dezembro de 2020 0

O dia 1 de dezembro marca o início do Dezembro Laranja, mês dedicado à conscientização sobre o câncer de pele. Segundo levantamento da SBD, a Covid-19 comprometeu o fluxo de atendimento na rede pública, afastando pacientes dos consultórios e ambulatórios. De janeiro a setembro deste ano houve uma queda de 48% na busca por atendimento, com 109.525 exames realizados para diagnosticar esse tipo de câncer.

No ano passado, neste mesmo período, foram feitos cerca de 210 mil exames. O estado de São Paulo que em 2019 realizou o maior número de exames cerca de 80 mil, este ano não chegou aos 35 mil.

Clique na imagem a seguir e a ssista a íntegra da matéria veiculada pelo Jornal da SBT.

 

 

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7 de dezembro de 2020 0

O dia 1 de dezembro marca o início do Dezembro Laranja, mês dedicado à conscientização sobre o câncer de pele. Segundo levantamento da SBD, a Covid-19 comprometeu o fluxo de atendimento na rede pública, afastando pacientes dos consultórios e ambulatórios. De janeiro a setembro deste ano houve uma queda de 48% na busca por atendimento, com 109.525 exames realizados para diagnosticar esse tipo de câncer.

No ano passado, neste mesmo período, foram feitos cerca de 210 mil exames. O estado de São Paulo que em 2019 realizou o maior número de exames cerca de 80 mil, este ano não chegou aos 35 mil.

Clique na imagem a seguir e a ssista a íntegra da matéria veiculada pelo Jornal da SBT.

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7 de dezembro de 2020 0

O dermatologista Elimar Gomes, coordenador da campanha Dezembro Laranja, fala sobre a campanha no programa Mais Você, da TV Globo. No Rio de Janeiro, até o Cristo Redentor aderiu à campanha nacional de prevenção ao câncer de pele.

Clique na imagem para assistir à integra da entrevista concedida à Ana Maria Braga.

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Sociedade Brasileira de Dermatologia faz campanha para combater o câncer de pele

Dezembro Laranja reforça a importância da prevenção do câncer de pele

Dezembro laranja: mês de prevenção ao câncer de pele

Shoptime especial Dezembro Laranja

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7 de dezembro de 2020 0

A cor azul dá lugar ao laranja, na iluminação especial de um dos maiores símbolos de Niterói, o Museu de Arte Contemporânea – MAC Niterói –, na Boa Viagem. A iluminação, que poderá ser vista até segunda, dia 14 de dezembro, é para conscientizar a população sobre a importância da educação em saúde para a prevenção do câncer de pele.

Em Niterói, paciente com suspeita de câncer de pele recebe o primeiro atendimento do especialista nas unidades de atenção básica da Rede Municipal de Saúde. Em caso de diagnóstico da doença, o usuário é encaminhado para fazer o tratamento nas unidades referenciadas e competentes à assistência de alta complexidade, como o Instituto Nacional do Câncer (INCA) e Hospital Universitário Antônio Pedro (Huap), em Niterói.

O câncer de pele ocorre devido ao crescimento anormal das células que compõe a pele e por isso podem originar diversos tipos de câncer de pele.

Eles podem ser divididos em dois tipos: melanoma e não melanoma. Quando se se fala em câncer de pele não melanoma um dos principais é o carcinoma basocelular ou epidermoide (CEC), mais agressivo e de crescimento mais rápido que o carcinoma basocelular.

Aproximadamente 80% dos cânceres de pele não melanoma são CBC e 20% são CEC. Já o melanoma cutâneo, mais perigoso dos tumores de pele, tem a capacidade invadir qualquer órgão e espalhar pelo corpo. O melanoma cutâneo tem incidência bem inferior aos outros tipos de câncer de pele, mas sua incidência está aumentando no mundo inteiro.

Fatores de risco
O câncer de pele tem como principais fatores de risco:

Exposição solar
Pessoas que tomaram muito sol ao longo da vida sem proteção adequada têm um risco aumentado para câncer de pele. Isso porque a exposição solar desprotegida agride a pele, causando alterações celulares que podem levar ao câncer. Quanto mais queimaduras solares a pessoa sofreu durante a vida, maior é o risco dela ter um câncer de pele.

Idade e sexo
O câncer de pele incide preferencialmente na idade adulta, a partir da quinta década de vida, uma vez que quanto mais avançada a idade maior é o tempo de exposição solar daquela pele. Também é um câncer que atinge homens com mais frequência do que mulheres.
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Características da pele
Pessoas com a pele, cabelos e olhos claros têm mais chances de sofrer câncer de pele, assim como aquelas que têm albinismo ou sardas pelo corpo. Uma pele que sempre se queima e nunca bronzeia quando exposta ao sol também corre mais risco. Aqueles que têm muitos nevos (pintas) espalhados pelo corpo também devem ficar atentos a qualquer mudança, como aparecimento de novas pintas ou alterações na cor e formato daquelas que já existem. Pessoas com pintas ou manchas de tamanhos grandes também devem ficar atentas.

Histórico familiar
O câncer de pele é mais comum em pessoas que têm antecedentes familiares da doença. Nesses casos, principalmente se associado a outros fatores de risco, o rastreamento com o dermatologista deve ser mais intenso.

Histórico pessoal
Pessoas que já tiveram um câncer de pele ou uma lesão pré-cancerosa anteriormente têm mais chances de sofrer com o tumor. Caso a pessoa já tenha sido tratada para um determinado tipo de câncer de pele e ele retorna, o processo é chamado de recidiva.

Imunidade enfraquecida
Pessoas com o sistema imunológico enfraquecido têm um risco aumentado de câncer de pele. Isso inclui as pessoas que têm a leucemia ou linfoma, pacientes que tomam medicamentos que suprimem o sistema imunológico, ou então aqueles que foram submetidos a transplantes de órgãos.


2 de dezembro de 2020 0

Uma onda laranja vai pairar sobre o Rio hoje. O Cristo Redentor recebe uma iluminação especial no tom, por conta do  #DezembroLaranja, campanha criada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Este é o mês do verão, do calor e do sol, mas é também um período para lembrar dos cuidados fundamentais para se ter uma pele bonita e saudável. Pensando nisso, a SBD escolheu o slogan “Câncer de pele é coisa séria!” e montou uma ação em que os porta-vozes são crianças, que passarão as informações de maneira descomplicada e bem didática, mas sem subestimar o perigo da doença.

“Queremos trazer leveza em um ano tão difícil para todos, mas sem minimizar a importância de prevenir e cuidar da pele. Um diagnóstico precoce pode melhorar a qualidade de vida do paciente e até salvar vidas. Além disso, como é preciso começar desde a infância, desejamos dialogar diretamente com as crianças, que assimilam informações e criam rotinas com facilidade. Queremos elas engajadas desde cedo”, explica Sérgio Palma, presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Os números são alarmantes. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), os cânceres de pele correspondem a 27% dos casos da doença no país, liderando o ranking. Paradoxalmente, é também aquela que se pode evitar com medidas simples de autocuidado. Usar filtro com FPS igual ou superior a 30 (e reaplicá-lo a cada duas horas ou sempre que tiver contato com a água ou suor), preferir sempre a sombra, evitar a exposição solar das 9h às 15h e ainda usar roupas, chapéus com abas largas e óculos com proteção UV são medidas fáceis e que já minimizam a ação dos raios ultravioleta e devem ser seguidos o ano todo. “Sem esquecer de áreas como mãos, orelhas e pés. Não existe bronzeamento realmente saudável. O tom da pele muda por causa de uma inflamação e, com o tempo, perdemos a capacidade de regeneração”, destaca Palma.
 

Rugas e manchas são também causadas pela ação do sol na cútis. As peles mais claras sentem com maior intensidade, mas todas precisam de cuidados. “Isso de que a pele negra não mancha ou sofre com os raios solares não é verdade. Ela é naturalmente mais resistente por ter mais melanina, mas ainda assim queima e é preciso seguir todos os protocolos de proteção. Há produtos feitos especialmente para os diversos tipos de pele”, comenta Palma.

Estar de olho em todas as pintas e sinais do próprio corpo é outra medida indicada. Conferir com frequência se houve alguma alteração na coloração e no tamanho é importantíssimo. “Usamos o método ‘ABCDE’, uma espécie de checklist que verifica a assimetria, a borda, a cor, o diâmetro e a evolução de uma pinta ou sinal que caracterizam um possível melanoma”, ensina ele.

A partir dos seis meses de idade, os bebês já devem usar os protetores indicados para eles, que são os físicos. A ideia é fazer do seu uso um hábito diário, como escovar os dentes. A regra é clara: é preciso comunicar desde cedo a importância das medidas de fotoproteção e praticá-las. Afinal, câncer de pele é coisa séria!

Fonte: O Globo


2 de dezembro de 2020 0

Neste Dezembro Laranja, mês dedicado à conscientização contra o câncer de pele, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) alerta para a drástica diminuição dos exames que permitem detectar esse que é o câncer mais comum entre os brasileiros. Entre janeiro e setembro de 2020, o volume de pessoas que procuraram o Sistema Único de Saúde (SUS) para fazer o diagnóstico caiu em 48%, na comparação com o mesmo período do ano passado.

Apesar de ser o mais comum, o câncer de pele não é o mais fatal, mas, sem o diagnóstico precoce, pode provocar metástases e até levar o paciente a óbito, como alerta a SBD.

"As consequências desse problema serão percebidas em médio e longo prazos. O paciente — ao retardar o seu diagnóstico e início de tratamento — perde a chance de efetivamente reduzir os efeitos nefastos que um câncer de pele pode causar e que, no limite, pode levar o paciente a óbito. Temos que pensar em estratégias para reduzir essa lacuna", alerta a coordenadora do Departamento de Oncologia Cutânea da SBD, Jade Cury.

Dados coletados pela SBD a partir de informações das secretarias de saúde dos estados e municípios apontam que foram realizadas 109 mil biópsias de pele e punção de tumor superficial da pele até setembro, enquanto, em 2019, o total foi de 210 mil exames do tipo. Para o presidente da entidade, Sérgio Palma, esse é mais um triste legado deixado por essa pandemia.

“Em um primeiro momento, os serviços de saúde suspenderam a realização dos procedimentos como medida de segurança. Depois, a população, por medo de contaminação pelo vírus, passou a evitar as consultas, mesmo com a retomada dos atendimentos”.

Pior desempenho da década

Se o ritmo dos atendimentos não for alterado, pelas projeções, o país chegará a dezembro tendo realizado 146 mil exames para detectar o câncer de pele, pior desempenho da década. “Os gestores não têm responsabilidade por esse cenário, mas recai sobre eles o desenvolvimento de estratégias para resolver o problema", avalia Palma.

A sociedade alerta que o diagnóstico precoce do câncer de pele, em especial o melanoma, é fundamental para o não agravamento. A doença corresponde a 27% de todos os tumores malignos no país.

Fonte: Correio Braziliense

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Procura por exames de câncer de pele tem queda de 48% durante pandemia

Especialista explica sobre a prevenção contra o câncer de pele

Campanha “Dezembro Laranja” alerta para os riscos do câncer de pele


2 de dezembro de 2020 0

De acordo com um levantamento divulgado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), nesta terça-feira (1°/12), a quantidade de exames para detectar câncer de pele caiu 48% em 2020 em relação ao ano anterior. Enquanto entre janeiro e setembro de 2019, foram feitos 210.032 testes, neste ano, foram realizados 109.525 exames no mesmo período. A queda é especialmente maior entre mulheres e pessoas entre 10 e 54 anos.

O número de exames também teve baixa principalmente nas regiões Sudeste (54%) e Nordeste (45%). A SBD avalia que o medo de contaminação pelo coronavírus afastaram a população dos hospitais e consultórios médicos, principalmente, após as recomendações de isolamento social.

Segundo Jade Cury, coordenadora do departamento de oncologia cutânea da SBD, o problema no atraso, além de possibilitar uma piora no quadro do paciente e dificultar o tratamento, é que a demanda reprimida precisará ser absorvida no próximo ano.

“Com a pandemia, as cirurgias essenciais foram suspensas e será preciso encaixá-las em 2021. Porém, a demanda já é muito grande e é difícil de ser atendida normalmente. O aumento vai precisar de medidas para acomodar os pacientes”, explica.

Com a alta demanda, uma das preocupações dos profissionais será adequar a lei dos 60 dias – que estabelece o direito do paciente de começar o tratamento de câncer em até 60 dias depois do diagnóstico – à realidade de um sistema de saúde que será fortemente exigido.

Além de necessidade de espaço físico nos centros cirúrgicos para os procedimentos, deve ser preciso reforçar a rede de profissionais de saúde. “Não é só a dermatologia que está com casos atrasados, vamos ter que buscar maneiras para contornar a situação. Esta pandemia é algo sem precedentes”, afirma a médica.

O cenário também preocupa o Ministério da Saúde, que encara a necessidade de lidar com os casos represados de 2020 em 2021 como a verdadeira segunda onda da pandemia.

Câncer de pele

Considerado um dos cânceres mais comuns no Brasil e no mundo, o câncer de pele é uma ameaça que se torna ainda mais real com a aproximação do verão. Segundo Rogério Izar Neves, cirurgião oncológico especialista em oncologia cutânea e professor de cirurgia, dermatologia e farmacologia na Pennsylvania State University, a doença tem possibilidade alta de cura, desde que identificada no início.

Classificada como melanoma (quando tem origem nos melanócitos, células produtoras de melanina, substância que determina a cor da pele) ou não melanoma (carcinomas), a doença costuma acometer mais pessoas brancas, ruivas e de olhos claros. Em pessoas negras, é mais comum o câncer relacionado à produção de melanina e os sinais aparecem em áreas incomuns, como a sola do pé, palma da mão, debaixo das unhas ou na área branca dos olhos.

Responsável por cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no Brasil, o câncer de pele melanoma mata mais que o tipo carcinoma.

Neves explica que detectar a doença precocemente é crucial para um tratamento de sucesso. Quanto mais se retarda o cuidado, maior a chance de complicações durante a cirurgia (no caso de carcinomas) e de metástase (mais comum em melanomas).

Segundo o médico, é importante prestar atenção em áreas da pele que ficam expostas e mudaram de cor ou forma, formaram crosta, coçam ou doem, feridas que não cicatrizam naturalmente ou sangram.

“O tratamento ideal é o cirúrgico: você opera e tira o tumor, e essa ação traz cerca de 100% de chance de cura. Outras opções não tão eficazes para alguns tumores são radioterapia ou métodos de destruição com nitrogênio líquido”, ensina.

Neste dezembro laranja, mês que chama a atenção para o câncer de pele, Jade Cury afirma que o conselho da SBD é que pacientes com lesões suspeitas voltem a procurar os dermatologistas. “Os atendimentos voltaram a acontecer com medidas de segurança na rede pública e privada. As cirurgias já estão sendo marcadas. O futuro é incerto, mas esperamos que os procedimentos não sejam suspensos novamente”, explica.

Fonte: Metrópoles


2 de dezembro de 2020 0

A pandemia de covid-19 no Brasil, que completa dez meses em dezembro, levou muitas pessoas a evitar os hospitais, a não ser em situações de urgência. Com isso, acendeu-se um alerta na Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). A entidade verificou que a pandemia afastou pacientes de câncer de pele de consultórios e ambulatórios, comprometendo o diagnóstico da doença e, consequentemente, o tratamento precoce. Em 2019, foram 210.032 pedidos de biópsias para detecção do câncer de pele, entre janeiro e setembro. Em 2020, no mesmo período, foram 109.525, 48% a menos.

Com exceção de Sergipe, todos os estados do país registraram queda. Os dados foram apurados pela SBD a partir de informações disponíveis do Sistema de Informações Ambulatoriais do Sistema Único de Saúde (SUS).

Proporcionalmente, o Acre foi o estado com a maior redução nesse tipo de demanda, com 64% a menos em relação ao mesmo período de 2019. Outros estados com queda significativa foram Roraima e Bahia (-63%), Alagoas (-58%), Maranhão e São Paulo (-57%), Piauí (-50%), Santa Catarina (-49%), Goiás (-48%) e Paraná (-46%).

Para o presidente da SDB, Sérgio Palma, esses números fazem parte do “triste legado” da pandemia. Ele lembra que, no início da crise, os próprios serviços de saúde desestimularam a ida de pacientes sem gravidade, para evitar a exposição desnecessária ao vírus. Mas, após esse primeiro momento, o cenário não mudou por iniciativa dos próprios pacientes.

“Depois, a população, por medo de contaminação pelo vírus, passou a evitar as consultas, mesmo com a retomada dos atendimentos. Os gestores não têm responsabilidade por esse cenário, mas recai sobre eles o desenvolvimento de estratégias para resolver o problema.”

Houve queda expressiva na procura por esse atendimento, entre 50% e 60%, em quase todas as faixas etárias. Pessoas com idade de 44 a 80 anos foram as que mais deixaram de fazer as avaliações dermatológicas na comparação entre períodos. Por exemplo, entre adultos entre 50 e 54 anos, a redução foi de 51%. Em 2019, foram 17.017 atendimentos, já em 2020 foram 8.287.

A situação traz um problema adicional, já que a tendência é que, nos próximos meses, ocorra um acúmulo de atendimentos na rede pública, com a ida de pessoas que deveriam ter ido em 2020, além de outras com chance de iniciar o tratamento precoce da doença.

“As consequências desse problema serão percebidas em médio e longo prazos. O paciente, ao retardar o seu diagnóstico e início de tratamento, perde a chance de efetivamente reduzir os efeitos nefastos que um câncer de pele pode causar e que, no limite, pode levar o paciente à morte. Temos que pensar em estratégias para reduzir essa lacuna”, disse a coordenadora do Departamento de Oncologia Cutânea da SBD, Jade Cury.

Dezembro Laranja

Desde 2014, a SBD promove o Dezembro Laranja, iniciativa que faz parte da Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer da Pele. No último mês do ano são realizadas ações em parceria com instituições públicas e privadas para informar a população sobre as principais formas de prevenção e a procurar um médico especializado para diagnóstico e tratamento.

Fonte: Agência Brasil

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2 de dezembro de 2020 0

Pedidos de biópsia caíram em todos os estados, com exceção de Sergipe

A pandemia de covid-19 no Brasil, que completa dez meses em dezembro, levou muitas pessoas a evitar os hospitais, a não ser em situações de urgência. Com isso, acendeu-se um alerta na Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). A entidade verificou que a pandemia afastou pacientes de câncer de pele de consultórios e ambulatórios, comprometendo o diagnóstico da doença e, consequentemente, o tratamento precoce. Em 2019, foram 210.032 pedidos de biópsias para detecção do câncer de pele, entre janeiro e setembro. Em 2020, no mesmo período, foram 109.525, 48% a menos.

Com exceção de Sergipe, todos os estados do país registraram queda. Os dados foram apurados pela SBD a partir de informações disponíveis do Sistema de Informações Ambulatoriais do Sistema Único de Saúde (SUS).

Proporcionalmente, o Acre foi o estado com a maior redução nesse tipo de demanda, com 64% a menos em relação ao mesmo período de 2019. Outros estados com queda significativa foram Roraima e Bahia (-63%), Alagoas (-58%), Maranhão e São Paulo (-57%), Piauí (-50%), Santa Catarina (-49%), Goiás (-48%) e Paraná (-46%).

Para o presidente da SDB, Sérgio Palma, esses números fazem parte do “triste legado” da pandemia. Ele lembra que, no início da crise, os próprios serviços de saúde desestimularam a ida de pacientes sem gravidade, para evitar a exposição desnecessária ao vírus. Mas, após esse primeiro momento, o cenário não mudou por iniciativa dos próprios pacientes.

“Depois, a população, por medo de contaminação pelo vírus, passou a evitar as consultas, mesmo com a retomada dos atendimentos. Os gestores não têm responsabilidade por esse cenário, mas recai sobre eles o desenvolvimento de estratégias para resolver o problema.”

Houve queda expressiva na procura por esse atendimento, entre 50% e 60%, em quase todas as faixas etárias. Pessoas com idade de 44 a 80 anos foram as que mais deixaram de fazer as avaliações dermatológicas na comparação entre períodos. Por exemplo, entre adultos entre 50 e 54 anos, a redução foi de 51%. Em 2019, foram 17.017 atendimentos, já em 2020 foram 8.287.

A situação traz um problema adicional, já que a tendência é que, nos próximos meses, ocorra um acúmulo de atendimentos na rede pública, com a ida de pessoas que deveriam ter ido em 2020, além de outras com chance de iniciar o tratamento precoce da doença.

“As consequências desse problema serão percebidas em médio e longo prazos. O paciente, ao retardar o seu diagnóstico e início de tratamento, perde a chance de efetivamente reduzir os efeitos nefastos que um câncer de pele pode causar e que, no limite, pode levar o paciente à morte. Temos que pensar em estratégias para reduzir essa lacuna”, disse a coordenadora do Departamento de Oncologia Cutânea da SBD, Jade Cury.

Dezembro Laranja

Desde 2014, a SBD promove o Dezembro Laranja, iniciativa que faz parte da Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer da Pele. No último mês do ano são realizadas ações em parceria com instituições públicas e privadas para informar a população sobre as principais formas de prevenção e a procurar um médico especializado para diagnóstico e tratamento.

Fonte: Agência Brasil





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