Uso de antiandrógenos nas alopecias ganha episódio no SBDcast




4 de agosto de 2021 0

Você sabe em quais tipos de alopecias o uso de antiandrógenos é mais recomendado?  O professor Celso Sodré, responsável pelo Ambulatório de Alopecias do Hospital Universitário da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e um dos coordenadores do Centro de Estudos dos Cabelos do Instituto de Dermatologia Professor Rubem David Azulay, participou do SBDcast para esclarecer essa e outras dúvidas.

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No programa, Celso Sodré abordou ainda aspectos relacionados à segurança do tratamento, seus efeitos colaterais, contraindicações e quando o dermatologista deve trabalhar em parceria com médicos de outras especialidades, como ginecologistas, por exemplo. A moderação deste SBDcast ficou sob a responsabilidade de Flávia Vasques Bittencourt, coordenadora Científica da SBD. 

A cada quarta-feira, o SBDcast disponibiliza um novo episódio exclusivamente para os associados. Nos programas, convidados especiais trazem informação atualizada, de forma prática e objetiva, ajudando a aperfeiçoar a atuação dos dermatologistas em sua rotina em clínicas e consultórios. Para ouvir este e outros episódios, basta acessar o aplicativo da SBD ou a área do associado no site da entidade. Esta é uma iniciativa da Gestão 2021-2022.


2 de agosto de 2021 0

Investimento contínuo para oferecer ainda mais conhecimento aos dermatologistas tem sido o grande pilar da Sociedade de Dermatologia (SBD). Um especialista atualizado nos temas mais relevantes da área trará um atendimento de excelência para seu consultório e isso é primordial para a saúde dos pacientes. Por isso, a matéria de capa dessa edição do Jornal da SBD traz o balanço de uma das mais recentes ações da entidade, cujo objetivo é trazer experts nos mais diversos temas da dermatologia e apresentá-los de forma didática: o SBDCast. O podcast completou seis meses e é um sucesso de audiência.

Outro importante tópico desta edição é o informe sobre a mudança no esquema de tratamento para pacientes de hanseníase paucibacilar em acordo com as recomendações do Ministério da Saúde (MS), que teve início no começo de julho. Essa alteração busca trazer benefícios no combate à doença no País, uma vez que com a prescrição desse esquema terapêutico se fortalece este processo.

Na editoria “Política e saúde” é abordada a temática da defesa da segurança dos pacientes. Recentemente, a SBD junto à Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF) e a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) anunciaram a união inédita para agir contra situações que têm causado grande prejuízo, com inúmeros relatos de intercorrências graves, mutilações e sequelas em diferentes cantos do País. O foco do manifesto é o combate à atuação de não médicos, sobretudo nos campos da estética e da cosmiatria.

Além disso, a SBD também está sempre atenta às pautas que vão alertar à sociedade e aos dermatologistas sobre questões que nem sempre são muito faladas. Na seção “Outros olhares” há um texto especial sobre o estímulo à formação dos especialistas para atendimento específico para a população transgênero; já na seção “Campanha”, foi abordada a importância de melhorar o acesso dos pacientes com vitiligo à assistência em saúde.

Há ainda debates importantes e que valem a leitura sobre eczema nas mãos; as ações do projeto Choosing Wisely na dermatologia; a parceria da SBD com a Cielo; e um balanço de tudo o que aconteceu no 13º Teraderm.

Esperamos que a leitura desta edição do JSBD seja bem aproveitada por todos.

Nos vemos na próxima.

Equipe JSBD
 


2 de agosto de 2021 0

Com mais de 40 mil acessos ao longo de seis meses de existência do projeto, o SBDcast – o canal de conhecimento, ciência e informação que a Sociedade Brasileira de Dermatologia criou no formato de podcast – se consolida como um sucesso entre os associados. Os 24 episódios divulgados até julho de 2021 despertaram o interesse dos associados que encontraram no formato uma maneira inédita de atualizarem seus conhecimentos. 

ACESSE AQUI O SBDCAST

“Muitos colegas escutam o SBDcast no trajeto entre casa e trabalho ou durante uma caminhada na esteira na academia. A dinâmica descontraída nos episódios, onde um membro da diretoria recebe um convidado especial, caiu no agrado que aprende e nem percebe a passagem do tempo. Isso também porque os conteúdos, apesar de densos, são tratados com leveza e a partir de aplicações práticas”, ressaltou Beni Griblat, 2º secretário da SBD.

Êxito – Os dados da plataforma que hospeda o SBDcast demonstram o êxito da iniciativa. Considerando o número de associados da Sociedade Brasileira de Dermatologia, é como se cada um dos 10 mil membros da entidade tivesse escutado pelo menos quatro programas nestes seis meses. 

“Esse índice prova que desenvolvemos um produto que atende às necessidades dos especialistas. Até porque reconhecemos que todos os profissionais são impactados todos os dias por diferentes conteúdos. Se os dermatologistas mantêm esse nível de acessos é porque enxergam na plataforma qualidade”, afirmou o presidente da SBD, Mauro Enokihara. 
 
Desde 10 de fevereiro, quando o primeiro programa foi ar, até 21 de julho, data do último lançamento, juntos, os episódios do SBDcast foram ouvidos 41.737 vezes. Do total de 24 episódios, os cinco que se destacaram em volume de acessos foram: “Vacinas em dermatologia”, “Cuidados com a pele da criança”, “Uso do minoxidil oral nas alopecias”, “Hidradenite: atualização terapêutica” e “Dieta e acne”. 

Convidados – A cada episódio, é convidado um médico dermatologista para falar sobre tema que domina na perspectiva de responder dúvidas frequentes na especialidade e trazer informações atualizadas sobre o tema. “Tentamos criar um leque amplo de conhecimento. A ideia foi produzir programas diversificados e completos, facilitando-se o aperfeiçoamento do ouvinte”, apontou Mauro Enokihara.

“Importante agradecer ao desprendimento dos convidados que aceitaram o convite para participar desse programa sem pestanejar. As gravações, que aconteceram em finais de semana e até a noite, sempre contaram com um clima de parceria que contaminou o projeto como um todo. Estamos felizes com a repercussão positiva e com o fato levar conhecimento para os associados de forma tão acessível e dinâmica. Pretendemos dar continuidade a essa aventura de conhecimento”, disse a secretária-Geral da SBD, Claudia Alcantara. 

Criado pela Gestão 2021-2022, o SBDcast é um serviço de educação continuada, exclusivo para associados. Toda quarta-feira, é exibido um episódio inédito sobre tema de interesse para a rotina do dermatologista. Para conferir este programa e as edições anteriores, basta acessar o aplicativo ou a área do associado aqui no portal da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Abaixo, estão listados todos os programas exibidos até o momento. 

PODCASTS DISPONÍVEIS:

10/fev    #T1E1 – Dieta e acne
17/fev    #T1E2 – Cuidados com a pele da criança
24/fev    #T1E3 – Vacinas em dermatologia
03/mar#T1E4 – Infiltração com corticoide: dicas práticas
10/mar#T1E5 – Hidradenite: atualização terapêutica
17/mar#T1E6 – Uso do minoxidil oral nas alopecias
24/mar#T1E7 – Suplementação oral de colágeno
31/mar#T1E8 – Defesa profissional na dermatologia
07/abr    #T1E9 – Tratamento do campo de cancerização
14/abr    #T1E10 – Tratamento da dermatite atópica
21/abr    #T1E11 – Consenso Brasileiro de Psoríase 2020
28/abr    #T1E12 – Contraceptivos e Pele
05/mai    #T1E13 – Atualização no tratamento do melasma
12/mai    #T1E14 – Síndrome pós-finasterida
19/mai    #T1E15 – Eczema das mãos
26/mai    #T1E16 – Quimioprevenção para câncer de pele não melanoma
02/jun    #T1E17 – Rosácea
09/jun    #T1E18 – Dermatite atópica no adulto
16/jun    #T1E19 – Fios e agulhas de sutura na cirurgia dermatológica
23/jun #T1E20 – Psoríase: manejo de áreas especiais
30/jun #T1E21 – Fan: como interpretar e quando pedir
07/jul #T1E22 – Antioxidantes orais
14/jul #T1E23 – Anestésicos locais
21/jul #T1E24 – Hialuronidase na dermatologia


2 de agosto de 2021 0

Medidas de prevenção à covid-19 podem ser a causa de problemas dermatológicos que incomodam muitas pessoas. Isto ocorre porque a higienização com sabão e álcool em gel contribui para o aumento dos casos de eczemas nas mãos. Essa é a percepção de especialistas da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) que trazem recomendações para reduzir as chances de aparecimento desses quadros. 

Para Rosana Lazzarini, assessora do Departamento de Alergia Dermatológica e Dermatoses Ocupacionais da SBD, a exposição a esses produtos e o uso constante de luvas, como no caso dos profissionais de saúde, podem aumentar as chances de surgirem lesões vermelhas, descamação e/ou crostas, pequenas bolhas (vesículas), acompanhadas de coceira nas mãos.

Dermatite – Estes sinais podem ser causados pela dermatite atópica, dermatite de contato irritativa ou dermatite alérgica. Elas provocam erupções que coçam, com formação de quadros característicos de eczema. Com a pandemia, cada vez mais pessoas apresentam esse tipo de complicação, analisa a especialista. 

“A necessidade de reforçar a higienização fez com que fossem incorporados à rotina hábitos, como o emprego de sabão e álcool em gel, que induzem à irritação, sobretudo se o paciente já é portador de dermatite atópica. Neste momento, há o agravamento dos sinais pela piora das condições da barreira cutânea”, disse. 

Para diminuir as chances de desconforto, Rosana Lazzarini recomenda a aplicação de cremes hidratantes nas extremidades, o que ajuda ainda a prevenir o ressecamento da pele, comum nesta época do ano. No entanto, se já há um quadro de eczema instalado, ela avisa que é necessária a orientação de um médico dermatologista para indicar o melhor tratamento.

Sabonete – Além desse cuidado, a especialista da SBD sugere o emprego de sabonetes com pH mais próximo da pele, como forma de reduzir o ressecamento que contribui para surgimento do eczema. Segundo ela, independentemente de a pele ser oleosa, mista ou seca, é importante utilizar produtos com hidratante na fórmula ou do tipo syndet, que reduzem a irritação. 

Com respeito ao álcool em gel, Rosana Lazzarini orienta sua adoção sem excessos, evitando-se, inclusive, que seja aplicado em mãos que já apresentam fissuras. Em situações deste tipo, com presença de lesões, a limpeza deve ser mantida, porém com sabonete suave explica a especialista, que ressalta a necessidade da intensificação do emprego de cremes para a pele. 

“A hidratação precisa ser constante. Então, é lavar e hidratar em seguida, até em situações corriqueiras. Se forem utilizadas luvas, depois de retirá-las, não esqueça de redobrar o cuidado, hidratando novamente”, assinalou. 
 


30 de julho de 2021 0

Apenas em 2021, até junho, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) recebeu 41 denúncias de exercício ilegal da medicina envolvendo profissionais não médicos que divulgam atividades relacionadas à realização de procedimentos estéticos invasivos. Isso representa uma média de sete queixas por mês. Após a apuração dos fatos relatados por pacientes e dermatologistas, a SBD deve encaminhar os casos confirmados para o Ministério Público (MP), vigilâncias sanitárias e outros órgãos.

Entre maio de 2017 e junho de 2021, foram apresentadas cerca de 1,1 mil representações da SBD junto a instâncias de fiscalização e controle. Em média, têm sido encaminhados 270 processos por ano ou 22 por mês. As ações tratam em sua maioria do desrespeito por membros de outras categorias profissionais à exclusividade da condução de procedimentos estéticos invasivos por médicos, conforme prevê a Lei nº 12.842/2013 (Ato Médico).

No período analisado, os cinco estados que mais registraram representações foram: São Paulo (233), Minas Gerais (119), Rio de Janeiro (106), Paraná (87) e Santa Catarina (83). Conforme enfatiza o presidente da SBD, Mauro Enokihara, as estatísticas mostram a atual dimensão do problema que envolve a invasão de competências vivenciada pela medicina, sobretudo no campo da cosmiatria. A realidade tem sido observada de Norte a Sul do Brasil e deixado consequências graves em milhares de pacientes.

Segurança – “Quando um profissional que não é médico realiza um procedimento invasivo complexo há riscos enormes de falhas, que podem resultar em sequelas e até óbitos. A SBD está atuando justamente para prevenir esses abusos cometidos por conta do exercício ilegal da medicina. Nosso intuito é a segurança da saúde, integridade e vida dos pacientes”, enfatiza Enokihara.

Segundo o presidente da SBD, profissionais médicos – como os dermatologistas – são habilitados a fazer procedimentos estéticos, pois se capacitam durante sua formação até para agir em eventuais complicações. Em nome da defesa dos interesses da população, a SBD lançou um manifesto onde pleiteia a proteção dos pacientes diante da ação de pessoas sem a devida qualificação. O documento é assinado também pela Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF) e pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).

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No texto, as entidades enfatizam que a Lei do Ato Médico precisa ser respeitada, pois estabelece claramente os campos de atuação que são exclusivos dos profissionais da medicina. Em seu artigo 4º, a legislação cita expressamente que apenas os médicos podem fazer a “indicação da execução e execução de procedimentos invasivos, sejam diagnósticos, terapêuticos ou estéticos, incluindo os acessos vasculares profundos, as biópsias e as endoscopias”.


28 de julho de 2021 0

No tratamento de queloide, qual corticoide usar e de quanto em quanto tempo? O que oferece melhores resultados no cuidado com cicatrizes e queloide: cremes, géis ou pomadas? Há indicação de uso de laser nesses casos? 

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Leandra Metsavaht, médica dermatologista do Rio de Janeiro, reconhecida pela sua expertise neste tema, esclareceu estas e outras dúvidas dos associados durante sua participação no SBDcast que abordou o tema “Tratamento de queloide”. 

Segurança – No programa, moderado por Beni Grinblat, 2º secretário da SBD, o assunto foi discutido de forma prática, contribuindo para a melhoria do atendimento dos pacientes e dando mais segurança aos dermatologistas. 

Na conversa, a especialista abordou ainda o tratamento nos diversos tipos de cicatrizes, com base na sua experiência e na literatura científica. Também compartilhou dicas sobre fármacos, pacientes em gestação e termo de consentimento.

Criado pela gestão 2021-2022, o SBDcast é um espaço de atualização exclusivo para o associado da SBD. Sempre às quartas-feiras uma nova edição é disponibilizada. Para ouvir todas os episódios, basta acessar a área restrita do portal ou o aplicativo da Sociedade Brasileira de Dermatologia. 


26 de julho de 2021 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) informa que, como parte do Programa de Bolsas Internacionais para Países em Desenvolvimento, a Academia Americana de Dermatologia (AAD), oferece, anualmente duas bolsas para participação no Meeting da AAD. Ao benefício, que será usufruído no ano que vem, podem concorrer residentes/especializandos e dermatologistas que tenham até três anos do término da residência no momento da Reunião Anual da AAD 2022. O encontro será de 24 a 29 de março, em Boston, Massachusetts (EUA). 

A bolsa de estudos inclui auxílio com as despesas da viagem, inscrição gratuita no Meeting 2022, uma sessão científica paga e um convite para o jantar com os líderes da AAD. Os bolsistas que já foram contemplados com o programa não poderão concorrer ao concurso. A escolha privilegiará profissionais que nunca participaram do Meeting.

Para concorrer, os residentes/especializandos de Serviço Credenciado da SBD e dermatologistas deverão atender aos seguintes pré-requisitos, entre outros: ter fluência na língua inglesa; e estar cursando a residência/estágio de dermatologia em Serviço Credenciado da SBD ou ter até três anos de conclusão da residência médica em dermatologia em Serviço Credenciado da SBD no momento da Reunião Anual da AAD (março de 2022). 

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Os interessados devem enviar um e-mail para a colaboradora Cássia (cassia@sbd.org.br) contendo a submissão do abstract e a declaração de estar cursando residência/estágio de dermatologia em Serviço Credenciado da SBD e, no caso de conclusão da residência/estágio, enviar o certificado de conclusão em dermatologia. O prazo final para se candidatar é 21 de agosto.
 


26 de julho de 2021 0

Dúvidas sobre como divulgar seu trabalho nas redes sociais e se portar em entrevistas na imprensa são comuns para muitos médicos. Pensando nisso, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) preparou uma cartilha com dicas práticas sobre como dar visibilidade à sua atuação profissional sem desrespeitar as regras da Resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) sobre o tema.

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O lançamento do documento ocorreu durante o Conexão SBD Especial, realizado no sábado (24), cujo tema foi “Fronteiras da publicidade médica”. Na cartilha, são apresentadas orientações simples e objetivas para os especialistas sobre temas como, relacionamento com os jornalistas, divulgação de habilidades, anúncio de equipamentos e exibição de fotos na internet. 

Divulgação – Segundo Geraldo Magela Magalhães, 1º secretário da SBD e responsável pelo Conexão Especial, as redes sociais têm sido uma das principais formas de divulgação do trabalho médico e, por isso, devem ser usadas de forma cautelosa, seguindo padrões éticos para evitar abusos e preservar a credibilidade da medicina e dos médicos. 

“De tempos em tempos, surge uma nova rede e os dermatologistas têm que se adaptar de forma rápida à linguagem da plataforma para apresentar seu trabalho. Para tanto, é preciso que o especialista saiba quais são seus limites de divulgação dentro desse espectro”, enfatiza. 

Defesa – Dentro do escopo da defesa profissional, a SBD tem trabalhado para auxiliar os especialistas neste sentido. Já foram promovidos encontros sobre o assunto e, por meio de seus representantes, tem apresentado em reuniões da Comissão de Divulgação de Assuntos Médicos (Codame) do CFM as preocupações das dermatologistas sobre o tema. A realização do Conexão, em edição especial, e a distribuição desta cartilha são as ações mais recentes. 

O Conexão SBD com foco na publicidade médica aconteceu no sábado (24), pela manhã. Os expositores convidados foram: Adriano Meira (CFM), Dênis Calazans (SBCP), Marcelo Versiani (CRM-MG), Claudia Maia (SBD) e Sérgio Palma (SBD). A moderação ficou a cargo de Mauro Enokihara (presidente) e Geraldo Magela Magalhães (1º secretário). O evento foi gratuito, ao vivo e exclusivo para os associados da SBD. 

A Sociedade Brasileira de Dermatologia lembra que a responsabilidade pela regulamentação das normas da publicidade e propaganda médicas cabe ao CFM. Atualmente, o Conselho está trabalhando na revisão do documento em vigor (Resolução nº 1.974/2011), assim como de outras normas que também abordam o assunto em aspectos específicos (Resoluções nº 2.126/2015 e nº 2.133/2015). 
 


23 de julho de 2021 0

Luna Azulay-Abulafia é a nova Professora Titular de Dermatologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Em sessão realizada na manhã de 7 de junho, no anfiteatro de Dermatologia do  Hospital Universitário Pedro Ernesto, a docente defendeu seu memorial acadêmico para uma plateia composta por professores, amigos e familiares.  A banca examinadora foi presidida pelo reumatologista e coordenador-adjunto do curso de Pós-graduação em Ciências Médicas da UERJ, Prof. Geraldo Castelar.

O grupo contou ainda com a participação de Jane Neffá, professora titular de Dermatologia da Universidade Federal Fluminense (UFF); Francisca Regina Carneiro, professora titular de Dermatologia da Universidade do Estado do Pará (UFPA); Márcia Ramos-e-Silva, professora titular e chefe do Serviço de Dermatologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); e José Messias, Professor titular de Clínica Médica da UERJ. Como suplentes, estavam Sueli Carneiro e Neide Kalil, professoras titulares de Dermatologia da UERJ e da UFF, respectivamente.

Histórico – A obtenção do título de professor titular da universidade ocorre mediante a análise das atividades realizadas pelo docente nos últimos 15 anos, de sua contribuição científica e do seu histórico de vida. Em sua exposição, Luna destacou momentos importantes de sua trajetória na UERJ, iniciada em 1973, como aluna de graduação.

Ela também elencou suas produções científica e acadêmica, bem como as principais ações sociais das quais participou como membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e da SBD Regional Rio de Janeiro. Ao longo de 15 anos, atuou em 45 campanhas. A última, antes da pandemia, foi a Roda-Hans, uma ação promovida em parceria com a Secretaria de Saúde do Estado, com o objetivo de conscientizar a população sobre a hanseníase.

Seguindo os passos do pai na profissão, o professor David Rubem Azulay – ex-presidente da SBD e que somou 60 anos de atividade no magistério – a vida de Luna foi marcada por intensa atividade intelectual no Brasil e no exterior. Por seu trabalho na dermatologia, recebeu inúmeros prêmios e homenagens, como a Medalha Maria Duran pela International Society of Dermatology (2002). Entre suas áreas de atuação estão a psoríase (pioneira no uso de biológicos), dermatite atópica, melasma, vitiligo, fototerapia, hanseníase, dermatologia pediátrica, aspectos dermatológicos das doenças reumatológicas e sistêmicas.

Ensino – Outra característica de Luna Azulay é sua forte ligação com a defesa do ensino público. Muito disto vem de sua própria trajetória, que relata estudos de graduação da UERJ, onde também fez residência médica, na década de 1980. A seguir, concluiu mestrado (1992) e doutorado (2004) em dermatologia na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Em seu pronunciamento, a dermatologista disse que sua motivação sempre foi ser professora. “Vivo um momento de grande emoção. Recebo este título como um reconhecimento à dedicação de mais de 39 anos à frente da docência de dermatologia da UERJ. É a coroação da minha caminhada como docente nesta universidade que faz parte da minha vida. Durante todo esse tempo, creio que pude contribuir para a formação de profissionais, mas também para o desenvolvimento da ciência e do ensino da especialidade”, disse Luna Azulay. 

Luna ainda é professora do curso de pós-graduação do Instituto de Dermatologia Professor Rubem David Azulay, da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro, e chefe do Setor de Dermatopediatria da mesma instituição. É responsável também pela dermatologia pediátrica e por um dos ambulatórios de imunossupressores e imunobiológicos do Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE). Em sua trajetória acadêmica foi professora titular de Dermatologia da Universidade Gama Filho e professora e coordenadora da mesma disciplina na Universidade Estácio de Sá, ambas no Rio de Janeiro.

Atualmente atua como chefe de Serviço da Dermatologia do HUPE, empreendendo várias mudanças – tanto físicas como estruturais – no espaço.


22 de julho de 2021 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) comunica o falecimento do médico micologista Bodo Wanke. O fato ocorreu na quinta-feira (22). Aos 80 anos, ele faleceu devido a complicações provocadas pela covid-19, deixando a esposa Márcia Lazera, também renomada pesquisadora do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI), e dois filhos, Bruna e Peter.

O especialista era pesquisador Titular do INI e pesquisador Emérito da Fiocruz. Ao longo de sua trajetória, foi coordenador do Laboratório de Referência Nacional para Micoses Sistêmicas (CGLAB/SVS/MS) e diretor do INI, no período de 1994 a 1997.

Bodo Wanke se graduou em medicina na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde se especializou e obteve o título de médico e doutor em Doenças Infecciosas e Parasitárias. Como bolsista da Deutscher Akademischer Austauschdienst (DAAD/Alemanha), especializou-se em micologia médica, na Universität Freiburg (UNI FREIBURG/Alemanha), e em medicina tropical e parasitologia médica, no Bernhard-Nocht-Institut für Tropenmedizin, na Universität Hamburg (UH, Alemanha).

Ele se integrou ao Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), em 1980. Seis anos depois, transferiu-se para o Hospital Evandro Chagas (HEC), hoje Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), onde criou o Laboratório de Micologia Médica e desenvolveu uma brilhante carreira de pesquisador e professor.

Sob a sua liderança o Laboratório de Micologia do INI/Fiocruz tornou-se referência nacional, desempenhando papel estratégico no Sistema Único de Saúde (SUS) no diagnóstico de micoses profundas, desenvolvimento de técnicas inovadoras de diagnóstico e capacitação de profissionais de todo o País.

Fundador da Sociedade Brasileira de Micologia, membro honorário da Academia Nacional de Medicina (ANM) e da Sociedade Internacional de Micologia Humana e Animal (International Society for Human and Animal Micology – ISHAM), o professor Bodo Wanke teve como foco principal de suas pesquisas as micoses sistêmicas (Paracoccidioidomicose, Histoplasmose, Coccidioidomicose e Criptococose) e oportunísticas (Candidíase, Aspergiloses, Mucormicose, Hialohifomicose e Feohifomicose) e seus respectivos agentes.

Carinhosamente chamado de “Bodo” pelos seus amigos, colegas de trabalho, colaboradores e alunos, ele será sempre lembrado por sua excelência como pesquisador e professor, bem como pela sua humildade, generosidade, integridade e afeto pelas pessoas. A SBD manifesta solidariedade aos familiares, colegas e amigos do professor Bodo Wanke. (Com informações da assessoria do INI)
 





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