Campos de atuação




4 de fevereiro de 2015 0

Dermatologia Clínica e Preventiva

A pele é o maior e mais visível órgão do corpo humano. E os dermatologistas ajudam você a manter sua pele, cabelo e unhas saudáveis. Por se dedicarem exclusivamente aos cuidados com a pele, cabelos, pelos e unhas, os dermatologistas sabem a importância da pele saudável para uma vida saudável.  A Dermatologia Clínica e Preventiva é responsável pelo diagnóstico, prevenção ou tratamento das doenças e problemas que atingem a pele e seus anexos.

 

Onicologia

A onicologia é uma subespecialidade da dermatologia que se ocupa do diagnóstico e do tratamento clínico-cirúrgico das doenças que acometem a unidade ungueal. Dentre as doenças mais comuns dessa região estão a unha encravada, a onicomicose e as unhas frágeis. Existem doenças inflamatórias ungueais como a paroníquia, inflamação e infecção ao redor das unhas, psoríase e líquen ungueal. Todas estas alterações afetam o paciente em sua vida diária, muitas vezes por ser limitante, bem como interfere na sua autoestima. Muito importante são os tumores ungueais. Devemos estar atentos a manchas que surgem nas unhas com uma aparência simples e que pode significar doença grave como o melanoma, uma doença que deve ser diagnosticada em sua fase inicial pois trata-se de um tipo de câncer agressivo. Sendo assim, esta subespecialidade dentro da dermatologia é de extremo interesse tanto para médicos como para pacientes. Qualquer alteração das unhas, procure o seu médico dermatologista. 

 

Dermatologia Cosmiátrica

A cosmiatria é a área da medicina que estuda e trata da beleza de forma ampla, ética e profissional. A Dermatologia Cosmiátrica usa conceito de cosmiatria para realizar procedimentos e tratamentos que tenha como finalidade a manutenção da beleza e a melhora da aparência da pele e seus anexos. É importante salientar que procedimentos cosmiátricos são por definição procedimentos médicos. É um engano acreditar que esses procedimentos são simples, fáceis de realizar e livres de riscos. Escolher um dermatologista experiente e qualificado para realizar um procedimento cosmético é sempre muito importante. O dermatologista cosmiátrico, com seu conhecimento ímpar sobre as características da pele e seus anexos, poderá prescrever tratamentos clínicos para o envelhecimento, manchas e rugas etc. Esse profissional executa com habilidade e capacitação inúmeros procedimentos cosméticos, dentre os quais: aplicação de toxina botulínica, preenchimentos, laser para rejuvenescimento, peelings, tratamentos para cicatrizes de acne, depilação a laser, remoção de tatuagens. Os dermatologistas são pioneiros na realização de procedimentos cosméticos e desenvolveram ou aperfeiçoaram técnicas atualmente consagradas. É o caso do uso de preenchedores e toxina botulínica para rejuvenescimento facial, uso do laser para tratamentos cosmiátricos, peelings e outros.

 

Dermatologia Cirúrgica

A Cirurgia Dermatológica é uma área da Dermatologia que abrange todos os procedimentos realizados na pele ou no tecido subcutâneo. Lida com o diagnóstico e tratamento de questões clínicas ou estéticas relacionadas à pele, cabelos e unhas, por meio de técnicas cirúrgicas, cosmiátricas, oncológicas e reconstrutivas. Grande parte dos procedimentos mais conhecidos em Cirurgia Dermatológica é minimamente invasivo, requer apenas anestesia local e exige pouco tempo de recuperação. Porém no tratamento do câncer da pele, o fundamental é buscar a cura do paciente e, nesses casos, o dermatologista com formação na área tem habilidade e competência para realizar procedimentos cirúrgicos mais extensos, se necessário. Pode inclusive realizar imediatamente a correção estética do problema. O desenvolvimento de novas técnicas e tecnologias modernas tem ampliado a atuação do dermatologista nesses procedimentos cirúrgicos com melhores resultados e maior eficácia. Os dermatologistas que praticam a Cirurgia Dermatológica também são profissionais capacitados em procedimentos cirúrgicos especializados que envolvam a pele, mucosa e seus anexos. Alguns dos procedimentos realizados por esses profissionais são: biópsias; remoção de pintas, de cistos, lipomas, e tumores; além de correção de cicatrizes; realização de procedimentos com peelings e dermoabrasão; transplante de cabelo; cirurgia de unhas; procedimentos a laser; tratamento do câncer da pele com retalhos e enxertos para reconstrução; cirurgia oncológica micrográfica ou cirurgia de MOHS etc. Os profissionais da área são reconhecidos mundialmente por seu pioneirismo na realização e aperfeiçoamento de técnicas como cirurgia para tumores de pele com controle das margens, cirurgias a laser, anestesia tumescente para remoção de gordura localizada, técnicas inovadoras em transplante de cabelos e outras.A Cirurgia Dermatológica faz parte do currículo obrigatório do curso de especialização em Dermatologista. Isso significa que os especialistas são aptos a realizar os procedimentos mais importantes na área de cirurgia. Entretanto, alguns especialistas participam treinamentos adicionais e se tornam aptos a realizar procedimentos mais específicos, como é o caso de cirurgias oncológicas avançadas, da cirurgia capilar e de alguns tratamentos especiais.

 

Dermatologia Oncológica

O câncer da pele é o tipo de câncer mais frequente no Brasil. A Dermatologia Oncológica é responsável pelo diagnóstico, tratamento e prevenção deste tipo de câncer. É preciso saber reconhecer os primeiros sinais de alerta para o câncer da pele. O dermatologista é o profissional mais indicado para essa tarefa. Examinar periodicamente o corpo dos pacientes e identificar lesões suspeitas de câncer da pele, usando o diagnóstico por imagens, exames não invasivos, como o mapeamento corporal total e a dermatoscopia digital, são medidas usadas para mapear áreas e lesões suspeitas, mesmo aquelas que nem podem ser vistas a olho nu. Dessa forma, os pacientes podem ser monitorados com eficácia e segurança. Uma vez confirmado o diagnóstico, o dermatologista dispõe de todos os recursos para manejar tratamento da doença e encontrar a opção terapêutica cirúrgica, ou não, mais adequada para cada paciente. Ele prestará o suporte necessário e realizará as cirurgias e reconstruções. Como parte do seu papel social de prevenção do câncer da pele, cabe ao dermatologista orientar, educar e realizar campanhas que conscientizem sobre a exposição solar e outros temas correlatos. Sendo conhecedor das características da pele e do estilo de vida de seus pacientes, este profissional tem condições de indicar estratégias e produtos para fotoproteção que se adaptem ao perfil de cada um.


3 de fevereiro de 2015 0

Importância do médico especialista

O dermatologista, ou o médico especializado em Dermatologia, tem uma formação ampla e diversificada. Além dos anos de graduação em Medicina, ele cursa um período de residência ou especialização na área com aprovação em Exame de Título de Especialista em Dermatologia da Associação Médica Brasileira (AMB) com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

Além disso, somente os médicos que concluíram a residência médica e os que foram aprovados no exame de título de especialista podem solicitar o Registro de Qualificação de Especialista (RQE). Trata-se de um registro que comprova que ele se especializou em determinado assunto. Com o registro poderá identificar-se como um médico especialista na área.

Infelizmente, nem todos os profissionais que se anunciam como dermatologistas são, de fato, especialistas no tema. Existem cursos de pós-graduação lato sensu realizados aos finais de semana, com apenas 360 horas, ou seja, 4% do tempo de estudo do dermatologista. Esta modalidade é reconhecida pelo MEC (Ministério de Educação) para fins pedagógicos; mas não para formação de especialista.

O Conselho Federal de Medicina (CFM) destaca em seus informativos aos médicos e à população que esses cursos de pós-graduação lato sensu, ainda que reconhecidos pelo MEC, têm somente valor acadêmico. Não podem ser usados para a atividade profissional e não habilitam o médico a anunciar-se como especialista. Médicos que não possuem RQE não podem se intitular especialistas.

 

Como escolher um profissional?

O acompanhamento médico de rotina é a melhor forma de manter a saúde e prevenir doenças. Por isso, a pele, maior órgão do corpo humano, não pode ser tratada de maneira superficial. Há intervenções que parecem procedimentos simples, mas podem causar danos permanentes se forem mal indicadas, ou realizadas por pessoas não capacitadas.

O diagnóstico preciso, precoce e correto de doenças e problemas de pele deve ser feito por Dermatologistas qualificados.  Profissionais estes que atuam em procedimentos de baixa complexidade – estéticos –, e de alta complexidade – tratamento do câncer da pele.

Existem diversos profissionais não médicos que podem atuar na área da estética, e que, às vezes, se confundem com dermatologistas. Utilizando denominações novas, algumas profissões geram dúvidas e reclamações quando há complicações em tratamentos.

O risco de consultar profissionais autodenominados dermatologistas aumenta quando há complicações, que podem ocorrer em qualquer tratamento, mesmo que realizados por profissionais qualificados. Portanto fique atento! No site do CFM você pode conferir se o profissional é realmente médico, e se ele é ou não especialista em alguma área.

 

Quem é o dermatologista da SBD?

No Brasil, a entidade que, oficialmente, representa a Dermatologia é a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). Ela concentra em seu grupo de sócios as categorias de associados titulares, afiliados, contribuintes, colaboradores, correspondentes, honorários, beneméritos e sócios aspirantes.

Para se tornar associado titular, o sócio deverá ser aprovado na prova de Titulo de Especialista da SBD com a AMB. O título de especialista em Dermatologia é certificado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia e reconhecido pela Associação Médica Brasileira (AMB).

 


2 de fevereiro de 2015 0

O que é a Dermatologia?

A Dermatologia é uma especialidade médica cuja área de conhecimento se concentra no diagnóstico, prevenção e tratamento de doenças e afecções relacionadas à pele, pelos, mucosas, cabelo e unhas.

É também especialidade indicada para atuação em procedimentos médicos estéticos, cirúrgicos, oncológicos.

 

Quem é o dermatologista?

O dermatologista é o médico especialista no diagnóstico, tratamento e prevenção de doenças da pele, pelos, mucosas, cabelos e unhas. São mais de 3 mil doenças dermatológicas que afetam a pele de crianças, adultos e idosos.

O dermatologista atua no diagnóstico, prevenção e tratamento de doenças, além de orientar sobre cuidados gerais, solucionar problemas estéticos e trabalhar na manutenção da beleza da pele. Veja algumas doenças que os dermatologistas tratam: acne (espinhas), alergias, vitiligo, psoríase, queda de cabelos, hanseníase (lepra) e câncer da pele.

O profissional  também é habilitado para tratar de doenças nas mucosas, como afecções na boca, lábios, gengiva, língua e também na área genital. Neste caso enquadram-se as doenças sexualmente transmissíveis (DST) ou doenças venéreas.

 

O que é preciso para se tornar um dermatologista?

É preciso graduar-se em Medicina, curso que compreende seis anos de estudo em período integral. Os médicos formados, para se tornarem especialistas, fazem um curso de especialização ou um curso de residência médica ou de especialização em Serviço Credenciado à SBD. No caso da Dermatologia, o curso dura de três a quatro anos, em período integral.

Nesta etapa, os médicos atendem pacientes e aprendem sobre todo tipo de doença de pele. Familiarizam-se com os tratamentos clínicos, cosmiátricos, laser, oncológicos e cirúrgicos que envolvam a pele e seus anexos. São quase nove mil horas de estudo, apenas na residência, para tornar o médico apto a tratar e diagnosticar as diversas doenças e problemas da pele e de suas extensões.

Ao final desta etapa, o médico necessita registrar-se no Conselho Federal de Medicina (CFM) como especialista em Dermatologia para oficialmente ser considerado especialista.

Existem duas formas de obter a especialização:

  1. Ter concluído um curso de residência em Dermatologia reconhecido pela CNRM (Comissão Nacional de Residência Médica);
  2. Ter concluído especialização em Dermatologia reconhecida pela SBD e ser aprovado em concurso de prova de título e habilidades das Sociedades de especialidades filiadas à AMB (Associação Médica Brasileira). No caso da Dermatologia, a prova de Título de Especialista em Dermatologia da SBD.

Todos os aprovados e os que concluíram a residência devem registrar os certificados nos Conselhos de Medicina de seus estados para obter o chamado Registro de Qualificação de Especialista (RQE). 

SOMENTE COM ESTE REGISTRO O MÉDICO PODERÁ SER CONSIDERADO ESPECIALISTA, SEJA EM DERMATOLOGIA, OU QUALQUER OUTRA ÁREA.


29 de janeiro de 2015 0

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O Prêmio Internacional de Responsabilidade Social em Dermatologia da L’oreal vai premiar com 15 mil dólares o dermatologista que apresentar iniciativas voluntárias que visem promover o bem-estar físico e psicológico de pacientes com problemas de pele. A empresa concederá um prêmio por continente e representantes de todo o mundo poderão inscrever seus projetos sociais até o dia 6 de março. O valor permitirá ao vencedor dar continuidade a seu trabalho de melhoria da qualidade de vida de seus pacientes.

O resultado será apresentado em sessão especial durante 23º Congresso Mundial de Dermatologia (WCD), em Vancouver, de 8 a 13 de junho.

Informações detalhadas no site: http://www.inspireskinconfidence.com/


22 de janeiro de 2015 0

No último domingo do mês de janeiro, dia 28, comemora-se o “Dia Mundial de Combate à Hanseníase”, instituído pela Organização Mundial de Saúde (OMS). O objetivo é conscientizar a população e reafirmar o compromisso de luta contra a doença nos países endêmicos. Além de trazer à tona esse tema, muitas vezes negligenciado pela mídia, poder público e população, o fato de se escolher um dia para lembrar a hanseníase é uma forma de mobilizar o compromisso político e social para aumentar a atenção na área de prevenção, educação e controle da doença. A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), por meio do Departamento de Hanseníase, suas Regionais e Serviços Credenciados mobilizam-se em torno deste dia visando contribuir para tornar a hanseníase o assunto do momento.

O Brasil tem batalhado pelo progresso rumo às metas globais de eliminar a doença como problema de Saúde Pública. Entretanto, a situação ainda é insatisfatória. As metas serão alcançadas através de ações estratégicas de eliminação, ditadas pelo Programa Nacional de Controle da Hanseníase, do Ministério da Saúde. As inúmeras ações de busca ativa de casos novos que têm sido realizadas e o tratamento oportuno dos casos diagnosticados contribuem para o alcance dessas metas.

A HANSENÍASE

A hanseníase é doença infectocontagiosa crônica, causada pelo Mycobacterium leprae. Apresenta múltiplas formas, as quais manifestam-se por diferentes tipos de lesões na pele. A característica mais importante dessas lesões é a diminuição da sensibilidade nas mesmas, devido ao acometimento de terminações nervosas livres e/ou troncos nervosos. O diagnóstico da doença é clínico e pode ser complementado pela pesquisa do bacilo na pele. É fundamental que a doença seja reconhecida precocemente e que se institua o tratamento adequado com a poliquimioterapia (PQT), que leva à cura da doença. Caso o tratamento seja tardio, podem ocorrer sequelas e incapacidades físicas. Os medicamentos e a assistência médica são fornecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

A HANSENÍASE NO BRASIL

Atualmente, o Brasil ocupa o primeiro lugar no ranking mundial de prevalência da hanseníase, e ainda registra cerca de 30 mil novos casos por ano, sendo o segundo em número absoluto de casos no mundo. A doença apresenta tendência de estabilização dos coeficientes de detecção, mas ainda em patamares muito altos nas regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste, onde se concentra a maioria dos casos detectados. O Programa Nacional de Controle da Hanseníase, do Ministério da Saúde, criou, em 2012, o plano integrado que inclui ações estratégicas de eliminação da doença. As metas para 2011-2015 são alcançar prevalência < 1 caso/10.000 habitantes, alcançar e manter 90% de cura nas coortes de casos novos, aumentar a cobertura de exame de contatos intradomiciliares para 80% dos casos novos e reduzir o coeficiente de detecção de casos novos em < 15 anos em 26,9%. Adicionalmente, a “Estratégia global para a redução de morbidade por hanseníase” (2011-2015), pela OMS, prioriza a detecção precoce da hanseníase antes da instalação de danos neurais e pretende reduzir o coeficiente de casos novos diagnosticados com incapacidades grau II para cada 100.000 habitantes em pelo menos 35%.

DEPARTAMENTO DE HANSENÍASE DA SBD


20 de janeiro de 2015 0

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Em sete edições do Tour de Prevenção ao Câncer da Pele da SBD em parceria com a La Roche-Posay, foram percorridos 69 mil quilômetros, com 16.376 atendimentos por dermatologistas da entidade, sendo diagnosticados 1.520 casos de câncer da pele. No ano passado, o caminhão passou por seis cidades brasileiras, atendeu 1.480 pessoas e contabilizou 226 diagnósticos de câncer da pele.

Os dados apurados mostraram que 70% das pessoas atendidas se expõem ao sol diariamente, 48% não usam protetor solar e 82% apresentam pigmentação na pele.

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13 de janeiro de 2015 0

Nesta segunda-feira, a entrevistada do programa Roda Viva, transmitido pela TV Cultura, foi a ex-presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) Denise Steiner.

Entre os temas abordados, a dermatologista falou sobre as reivindicações dos médicos, as carências que aflingem o sistema de saúde, de como prevenir doenças da pele, da dermatologia além da estética e dos riscos da realização de procedimentos feitos por não médicos.

“A Sociedade Brasileira de Dermatologia orienta e recomenda que seja feito aquilo que é indicado, que haja equilíbrio e bom senso na hora de realizar procedimentos estéticos. Uma outra questão importante é que deve ser citada para o paciente é que existem complicações inerentes ao produto. E essas complicações passam também por conhecimentos da área da saúde.”


6 de janeiro de 2015 0

Conheça as 24 Sociedades Regionais afiliadas à SBD, que atuam como organizações locais.

As Regionais atuam em parceria com a SBD e contam com Diretorias Executivas próprias, eleitas a cada dois anos, e promovem o ensino, a pesquisa e o aprimoramento da Dermatologia, além de zelar pela Defesa Profissional da categoria em seus respectivos Estados.


5 de janeiro de 2015 0

Um deles é o estudo inédito realizado pela SBD-Resp que revela: pais e professores ainda acreditam que proteção solar só deve ocorrer na praia e durante os meses de verão. Maioria ainda desconhece efeitos nocivos da radiação solar também nos dias nublados e necessidade de proteção durante brincadeiras ao ar livre

Em dezembro 2014, a Campanha Sol, Amigo da Infância completou dois anos de atividades. Nesse período, milhares de crianças foram beneficiadas com suas ações, tendo dez cidades aprovado projetos de leis que incorporaram a Semana de Educação em Exposição Solar; oito municípios firmaram acordos por meio de Termos de Cooperação Técnica; 453 escolas e 195.970 alunos foram beneficiados com os conhecimentos da Campanha; 1.196 professores participaram dos cursos presenciais; 1.081 professores participaram dos cursos de Educação a Distância, e 10.254 professores propagaram a iniciativa.

Para ampliar as ações de divulgação junto ao público, a campanha conta com alguns canais digitais, como site solamigodainfancia.com.br e a fanpage no Facebook  Solamigodainfancia. No site, há uma seção exclusiva para professores e demais profissionais da área da educação com o objetivo de disponibilizar informações diversas sobre a incidência dos raios solares e a saúde da pele, além de sugerir atividades para o trabalho com esse tema nas escolas.

Entre as atividades mais recentes em prol da Campanha, a SBD-Resp realizou um estudo com pais e professores para avaliar se entendem, de fato, a necessidade da proteção solar em todas as ocasiões. A pesquisa, inédita, revelou que ambos desconhecem os efeitos nocivos da radiação e ainda acreditam que proteção solar só deve ocorrer na praia e durante os meses de verão. “O dado mais preocupante é que, de fato, tanto os pais como os educadores acreditam que estão atuando da forma correta na proteção solar”, explicou o presidente da SBD-Resp, Paulo Criado. O estudo foi levado a termo em todo o Brasil, com 823 pais e 157 educadores, e serviu de base para disseminar a informação e esclarecer a população por meio de site específico sobre vantagens e cuidados que devem ser observados no dia a dia das crianças na exposição ao sol.

Dados da pesquisa

Apesar de 58% dos pais e 57% dos educadores afirmarem que a exposição excessiva ao sol na infância pode levar ao câncer da pele, o comportamento de risco das crianças e adolescentes brasileiros em casa ou na escola revela que teoria e prática não andam juntas quando o assunto é prevenção. Ainda assim, há um número relevante, 23% dos pais e 19% dos educadores, que ignoram também o risco da exposição solar excessiva.

A grande dificuldade está em estabelecer uma rotina de proteção. Embora 89% dos pais afirmem que usam protetor solar em seus filhos; a maioria nunca reaplica o produto, o que os deixa vulneráveis à radiação solar da mesma forma. Entre os 11% que declaram nunca usar o protetor solar, 42% alegam que esquecem; 32% não compram por ser muito caro, e 15% não consideram o produto importante.

E as contradições não param por aí: 69% dos pais declaram que sempre estimulam os filhos a se proteger do sol evitando horário de pior incidência solar (10h-15h), porém 45% (quase metade) dos educadores analisados deixam os alunos expostos ao sol nos piores horários ou o dia todo, e 29% deles afirmam que nunca estimularam a proteção solar entre seus alunos. O extremo também acontece: 6% dos pais e 27% dos educadores dizem que nunca deixam seus filhos ou alunos ficarem expostos ao sol.

Criado acredita que os números refletem um comportamento cultural do brasileiro em relação à doença. “Apesar dos avanços em informação sobre a incidência solar e os prejuízos do acúmulo de exposição inadequada ao sol para a saúde, as pessoas ainda veem o melanoma como algo distante da sua realidade, já que estamos falando de uma doença de longo prazo”, explica. A análise do médico é corroborada pelo estudo, já que a maioria dos entrevistados (84%) não aponta nenhum caso de câncer da pele na família.

Salva de Prata

Recentemente, a SBD-Resp conseguiu a aprovação de um projeto pela Lei Rouanet junto ao Ministério da Cultura para levar aos palcos uma adaptação do gibi e do DVD da Turma da Mônica A pele e o sol, com a montagem de um espetáculo teatral infantil em parceria com a Mauricio de Sousa Produções. Estão previstas 24 apresentações gratuitas direcionadas a alunos de escolas públicas e instituições sociais de São Paulo, Santos e Praia Grande, entre fevereiro e novembro do ano que vem.

Em fevereiro de 2015, a Câmara Municipal de São Paulo vai conceder a honraria “Salva de Prata” à SBD-Resp pelas atividades desenvolvidas com a campanha.

E, para fechar o ciclo, a Resp lançou durante a 19a Radesp, em dezembro, um livro comemorativo, que conta toda a trajetória da Campanha Sol, Amigo da Infância ao longo desses dois anos.

* Matéria publicada na edição de novembro/dezembro do Jornal da SBD.


5 de janeiro de 2015 0

A presidente da SBD gestão 2013-2014, Denise Steiner, participará do programa Roda Vida da TV Cultura no dia 12 de janeiro. A pauta vai abordar aspectos da defesa profissional na área médica e das especialidades, além de questões específicas sobre a dermatologia. O programa vai ao ar a partir das 22h, assista!





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