Outubro, mês de Conscientização da Psoríase, é comemorado com a liberação de medicamentos inovadores pelo SUS




10 de dezembro de 2019 0

JSBD – Ano 23 – N.05

Outubro, mês que marca o Dia Mundial de Conscientização da Psoríase (29/10), uma doença de pele inflamatória crônica, não contagiosa, que afeta diretamente milhares de pessoas no Brasil e pode atingir todas as idades, teve uma boa notícia. Recentemente, o Sistema Único de Saúde (SUS) incorporou uma série de medicamentos imunobiológicos ao grupo de medicações oferecidas de forma gratuita pelo sistema para o tratamento da psoríase moderada a grave em adultos e crianças, que não respondem às terapias tradicionais. Uma vitória importante para pacientes de psoríase, profissionais da saúde e Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

O tratamento da psoríase depende essencialmente da forma da doença e da extensão do quadro. Casos leves são tratados com medicamentos tópicos, como cremes e xampus. Para o tratamento da psoríase moderada a grave são usados a fototerapia (banhos de luz ultravioleta) e medicações orais sistêmicas. Caso o paciente não melhore com as etapas de tratamentos anteriores ou apresentem alguma restrição a seu uso, indicam-se os medicamentos imunobiológicos.

“Os biológicos são uma nova geração de medicamentos para o tratamento da psoríase moderada a grave. São altamente específicos e eficazes no controle da enfermidade, quando o paciente já não responde às medicações tradicionais. O médico dermatologista precisa avaliar com atenção caso a caso para indicar o melhor tratamento”, explica a médica dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia Claudia Maia.

A característica mais marcante da psoríase é o impacto que a doença tem sobre o bem-estar físico e a qualidade de vida do paciente. “A psoríase é cercada de preconceito devido ao aspecto das lesões e o receio infundado de que possa ser contagiosa. Não se trata de uma doença contagiosa e, assim, não há nenhum risco para as pessoas que convivem com o paciente de psoríase”, destaca Palma.

A SBD reforça a luta contra o preconceito e a necessidade constante de esclarecimentos sobre as suas manifestações. “Essa situação delicada que leva a pessoa com psoríase ao isolamento social precisa ser mudada. A Campanha Nacional de Conscientização da Psoríase da SBD, veiculada nas redes sociais da Sociedade, tem um papel muito importante na luta contra o preconceito”, finaliza Ricardo Romiti.

Sobre a liberação dos imunobiológicos no SUS
Durante a 74ª edição do maior e mais importante evento da dermatologia brasileira, o Congresso da Sociedade Brasileira de Dermatologia, em setembro, a SBD recebeu a notícia da liberação dos medicamentos imunobiológicos para tratamento da doença no SUS, uma luta dos pacientes com psoríase e dermatologistas ao longo de uma década. No entanto, a disponibilização dos medicamentos biológicos não ocorre de forma automática, demandando algumas burocracias do Ministério da Saúde para que os imunobiológicos possam finalmente ser prescritos pelo médico.

“Ao que tudo indica a espera não será longa, pois há poucos dias saiu o Sigtap para psoríase, que é o código do Ministério da Saúde, para começar a liberar as medicações. Agora só estamos aguardando a adequação das Secretarias estaduais de saúde para começar o fluxo de fornecimento”, explica Claudia Maia.

A partir de agora, portanto, de forma resumida, com o novo protocolo de tratamento da doença, passam a ser regulados a forma de acesso dos pacientes à medicação gratuita na rede pública, os critérios para fechamento de diagnóstico, a exigência de que gestores do SUS observem as normas e a obrigação de que os médicos informem ao paciente, ou seu responsável legal, sobre os potenciais riscos, benefícios e efeitos adversos relacionados ao uso das medicações citadas. Entenda mais sobre o assunto aqui.

 


10 de dezembro de 2019 0

JSBD – Ano 23 – N.05

Development and validation of an instrument to assess the knowledge of general practitioners and pediatricians about photoprotection and solar radiation

https://doi.org/10.1016/j.abd.2019.09.011

Fernanda MendesAraújoa,b; Julliana Andrade do Carmoc; Letícia Diniz Cunhac; Igor Monteiro Lima Martinsb; Airton dos Santos Gond; Antônio Prates Caldeirab,e

a Department of Clinical Medicine, Dermatology, Universidade Estadual de Montes Claros, Montes Claros, MG, Brazil
b Postgraduate Program in Health Sciences, Universidade Estadual de Montes Claros, Montes Claros, MG, Brazil
c School of Medicine, Faculdades Integradas Pitágoras de Montes Claros, Montes Claros, MG, Brazil
d Department of Clinical Medicine, Dermatology, Universidade Estadual de Londrina, Londrina, PR, Brazil
e Department of Pediatrics, Universidade Estadual de Montes Claros, Montes Claros, MG, Brazil

Abstract

Background
The knowledge of general practitioners about photoprotection is unknown.

Objectives
To develop and validate an instrument to evaluate the knowledge of general practitioners and pediatricians about photoprotection, gauging the knowledge of these professionals.

Methods
The study followed the steps: (1) Literature identification and item elaboration related to the theme; (2) Content validation; (3) Apparent validation; (4) Construct validation: internal consistency analysis and discriminatory analysis; (5) Reliability analysis. In Step 4, the instrument was applied to 217 general practitioners and pediatricians who worked in the host city of the study; the scores were compared with dermatologists scores.

Results
The final instrument had 41 items and showed satisfactory internal consistency (Cronbach's alpha = 0.780), satisfactory reproducibility and good test–retest reliability (good-to-excellent kappa statistic in more than 60% of items). The discriminatory analysis registered a mean score of 54.1 points for dermatologists and 31.1 points for generalists and pediatricians, from a total of 82 possible points, representing a statistically significant difference (p < 0.001). Generalists and pediatricians demonstrated an understanding of the relationship between excessive sun exposure and skin cancer, but they revealed lack of technical information necessary for their professional practice.

Study limitations
The instrument evaluates only knowledge, without evaluating the conduct of the participants.

Conclusion
The results show that the instrument has good internal consistency and good reproducibility. It could be useful in the identification of general practitioners and pediatricians knowledge gaps on the subject, for the subsequent development of training and educational strategies.

Keywords
Health education; Skin neoplasms; Solar radiation; Sunscreening agents; Ultraviolet rays; Validation studies


10 de dezembro de 2019 0

JSBD – Ano 23 – N.05

Relatos de casos

http://www.doi.org/10.5935/scd1984-8773.2018102936    

Retalho A-T para reconstrução de ferida operatória na ponta nasal

A-T flap for reconstruction of surgical wound in the nasal tip

 

Théo Nicolacópulos; Rogério Nabor Kondo
Serviço de Dermatologia, Hospital Universitário Regional do Norte do Paraná, Universidade Estadual de Londrina (UEL), Londrina (PR), Brasil
Trabalho realizado no Serviço de Dermatologia do Hospital Universitário do Norte do Paraná, Universidade Estadual de Londrina (UEL) – Londrina (PR), Brasil.

Suporte Financeiro: Nenhum
Conflito de Interesses: Nenhum

Correspondência:

Rogério Nabor Kondo
Hospital das Clínicas de Londrina (AEHU) Rodovia PR 445, km 179 − Campus Universitário (UEL)
Londrina-PR – 86051990

E-mail: kondo.dermato@gmail.com

 
Resumo

A região nasal é local frequente de tumores cutâneos, e reparar defeitos nessa região pode ser um grande desafio cirúrgico devido à necessidade do restabelecimento de suas propriedades estrutural, funcional e estética. Este estudo descreve a aplicação de um retalho A-T como opção para reconstrução de ferida operatória secundária à excisão de carcinoma basocelular na ponta nasal.
Palavras-chave: Carcinoma basocelular ; Nariz; Retalhos cirúrgicos

INTRODUÇÃO

A reconstrução de defeitos cirúrgicos decorrentes da excisão de neoplasias na região nasal é um grande desafio devido a características locais, como sua estrutura rígida e de pouca mobilidade.
Descrevemos a utilização de um retalho A-T como opção para o fechamento de ferida operatória na ponta nasal.

 
RELATO DE CASO

Paciente do sexo feminino, 76 anos, caucasiana, apresentando há oito meses placa eritematosa e infiltrativa na ponta nasal, com biópsia incisional prévia compatível com carcinoma basocelular nodular. Foi realizada marcação de margens cirúrgicas de 3mm para a reconstrução com retalho A-T, utilizando-se incisão nos sulcos alares para o avanço bilateral (Figura 1). O defeito cirúrgico resultante da excisão do tumor não foi passível de fechamento primário (Figura 2A), e as incisões programadas para o retalho A-T foram então realizadas (Figura 2B). O retalho foi posicionado e suturado com fio mononáilon 5-0, alternado com mononáilon 6-0 (Figura 3). Após seis meses, a paciente se apresenta sem sinais de recidiva tumoral e com ótimo resultado estético (Figura 4).

 
DISCUSSÃO

Retalhos cutâneos são recursos que podem ser necessários para o fechamento de excisões de tumores da pele na face.1-4 Na região nasal, as reconstruções podem ser um verdadeiro desafio para o cirurgião dermatológico, devido ao apelo ao bom resultado estético e funcional. As alternativas incluem fechamento primário, cicatrização por segunda intenção, enxertos ou retalhos cutâneos. Entretanto, diversos fatores norteiam a escolha cirúrgica, sendo os retalhos cutâneos uma ótima opção devido à similaridade da pele utilizada para o fechamento, quanto à textura, cor e espessura. Ademais, especificamente na subunidade da ponta nasal, deve-se atentar para a manutenção da forma, posição, contorno e cicatriz.5,6

O retalho A-T é classificado como de avançamento bilateral, de acordo com seu movimento principal em direção à área do defeito.2,4 É um excelente método para solucionar um defeito amplo e profundo cujo tecido adjacente não permite fechamento direto. Possui as vantagens de poder ser realizado sob anestesia local e com resolução num único tempo cirúrgico.4

No presente caso, a lesão da ponta nasal corresponderia ao “A” e a incisão nos sulcos alares nasais bilateralmente, ao teto do “T”, permitindo o avanço bilateral. Tal modalidade respeita os princípios fundamentais cosméticos, de forma que as incisões foram estrategicamente posicionadas na junção das subunidades nasais, maximizando a camuflagem de cicatrizes. Houve boa integração do retalho à área receptora e ótimo aspecto cosmético (Figura 4).

 
CONCLUSÃO

A utilização de retalho A-T para correção de defeitos cirúrgicos em ponta nasal, seguindo princípios fundamentais cosméticos, torna-se opção cirúrgica com ótimo resultado estético e funcional.

 
CONTRIBUIÇÃO DOS AUTORES:

Théo Nicolacópulos | ORCID 0000-0001-7672-4337
Concepção e planejamento do estudo, elaboração e redação do manuscrito, cirurgião dermatológico do caso.

Rogério Nabor Kondo | ORCID 0000-0003-1848-3314
Orientação, concepção e planejamento do estudo, elaboração e redação do manuscrito, cirurgião dermatológico do caso.

 
REFERÊNCIAS

1. Hassan MI, Hassan DAE. Reconstruction after removal of basal cell carcinoma. J Am Sci. 2012;8(7):42-9.

2. Baker SR. Advancement flaps. In: Baker SR, editor. Local flaps in facial reconstruction. 2th Ed. Philadelphia: Elservier; 2007. p.415-74.

3. Camacho-Martinez FM, Rollón A, Salazar C, Rodriguez-Rey EM, Moreno D. Free flaps in Surgical Dermatology. Comparison between fasciocutaneous and myocutaneous free flaps in facial reconstructions. An Bras Dermatol. 2011; 86(6):1145-50.

4. Kondo RN, Pontello Junior R. A-T flap for the reconstruction of an operative wound in the malar region. Surg Cosmetic Dermatol. 2015; 7(3):272-74.

5. Faris C, Vuyk HD. Reconstruction of nasal tip and columella. Facial Plast Surg Clin North Am. 2011;19(1):25-62.

6. Lohuis PJFM, Godefroy WP, Baker SR, Tasman AJ. Transposition Flaps in Nasal Reconstruction. Facial Plast Surg Clin N Am. 2011;19(1):85-106.

 

 

 


10 de dezembro de 2019 0

JSBD – Ano 23 – N.05

O Termo de Consentimento Informado é um documento que presta esclarecimentos ao paciente ou a seus responsáveis sobre a realização de procedimentos com segurança. Nele, são apresentados por meio de escrita simples e linguagem acessível a proposta terapêutica e os procedimentos a utilizar, assim como possíveis complicações ou riscos da assistência prestada. Deve possuir dados de identificação do paciente, de seu responsável e do médico, bem como a assinatura dos envolvidos; emitido em duas vias, uma delas fica com o paciente. 

Para o presidente da SBD, Sérgio Palma, é fundamental que o médico ofereça todas as orientações relativas aos cuidados que prestará, bem como aos procedimentos e possibilidade de efeitos colaterais e intercorrências.

“É primordial manter a comunicação efetiva com o paciente. Dessa maneira, não se deve apenas pedir que o paciente ou seu responsável assine um papel para cumprimento das exigências, mas sim informá-lo detalhadamente sobre todo o tratamento/procedimento”, frisa, lembrando a sugestão de deixar um espaço no termo para que o paciente escreva do próprio punho suas observações.

A Sociedade Brasileira de Dermatologia disponibiliza sugestão de documento a fim de auxiliar o médico dermatologista em sua missão de agir com o máximo de atenção e zelo, em benefício da saúde de seus pacientes, conforme determinam os Princípios Fundamentais do Código de Ética Médica. A entidade ressalta que o presente modelo é uma sugestão e não isenta o profissional de sua responsabilidade sobre o Ato Médico.

Clique para ver sugestão de modelo do formulário para futuras reproduções. O profissional é livre para adaptar ao termo o que achar mais adequado.


10 de dezembro de 2019 0

JSBD – Ano 23 – N.05

A tecnologia está cada vez mais presente no mundo contemporâneo. Desde compras on-line a pesquisas sobre diferentes assuntos, a rede também tem mudado a forma como as pessoas se relacionam. E na medicina essa realidade não é diferente. De um lado, os pacientes que podem acessar aplicativos específicos e outros dispositivos para controlar e acompanhar suas funções vitais, atividades esportivas, sono e cuidados com alimentação. De outro, médicos que utilizam diferentes ferramentas para os auxiliar no cuidado com a saúde de seus pacientes, usando, por exemplo, prontuários eletrônicos que facilitam o registro padronizado das informações; o armazenamento de imagens para documentação da evolução das doenças; o acesso aos dados de onde quer que esteja; e a emissão de receitas sem o risco de caligrafias ilegíveis.
 
O dermatologista Pedro Dantas é um entusiasta da tecnologia. Para ele, novas tecnologias devem ser vistas como ferramentas de auxílio no cuidado com a saúde, e não como empecilho à sua promoção. Lembra, aliás, que antes da internet o acesso à informação confiável era muito mais difícil. Além dos livros, tratados e eventualmente revistas científicas assinadas – que deveriam ser devidamente catalogadas e guardadas –, era primordial participar de eventos científicos, pois constituíam as principais oportunidades de atualização.

“Os recursos diagnósticos eram mais escassos, assim como o arsenal terapêutico, com alguns medicamentos de difícil aquisição. Hoje em dia, temos rápido acesso a um conteúdo imensurável e com grandes chances de tratar nossos pacientes com terapias atualizadas e baseadas em evidências. Os recursos diagnósticos têm-se mostrado cada vez mais precisos. Na dermatologia, especificamente, já existem algoritmos de análises de imagens de lesões pigmentadas com acurácia superior à de dermatologistas (Esteva et al. Nature, 2017)”, pontua.
 
O médico, entretanto, tem ressalvas sobre o uso indiscriminado da tecnologia para tudo.

“Atualmente, resolvemos quase tudo pelos aplicativos de mensagens e redes sociais. Mas é preciso cautela para que a relação humana entre médico e paciente não seja deixada de lado”, comenta e faz um alerta sobre consultas não presenciais: “Essa aparente facilidade esconde algumas armadilhas que devem ser consideradas em uma consulta médica. A consulta virtual reduziria o processo de maneira significativa. A anamnese se resumiria a um preenchimento de formulário; o exame físico se basearia em fotos ou vídeos enquadrados a critério dos pacientes; o diagnóstico baseado em algoritmos; e a conduta em consensos e protocolos preestabelecidos. Transformaríamos o cuidado à saúde em uma ciência exata, absoluta, cartesiana. O que faltaria nesse processo? A interação real entre médico e paciente, que é primordial para o acolhimento, direcionamento, gestão e compreensão de fatores que perpassam os formulários e fotos”, avalia, enfatizando, ainda, que, apesar de ferramentas diagnósticas com base em inteligência artificial se tornarem uma realidade acessível, elas demandam que os médicos reconheçam seu papel como gestores da saúde de seus pacientes, como os médicos de família faziam no passado.
 
Outro ponto importante sobre o tema e que muitas vezes pode ser prejudicial no tratamento de pacientes diz respeito ao fato de o acesso à informação estar facilitado para todos. Isso pode gerar uma sensação de que as pessoas são experts em assuntos relacionados à saúde na busca de tratamento pelas redes. “Apesar de muito do que há na internet não ter respaldo científico, existe também conteúdo disponível de origem confiável. O problema é que o discernimento entre o conteúdo de qualidade ou não e, principalmente, se aquele conteúdo se aplica à situação do paciente é subestimado pelo público, gerando uma falsa sensação de total conhecimento sob sua condição de saúde. Nesse contexto, o médico muitas vezes é visto como mero ‘controle de qualidade’ do autodiagnóstico e com papel secundário no acompanhamento dos pacientes. Essa percepção equivocada pode levar a sérios problemas de saúde, principalmente quando ocorrer em grande escala. Além disso, o médico também deixa de ser uma figura de respeito e é considerado com contínua desconfiança por parte do paciente, que passa também a ser um constante questionador da atitude médica, o que dificulta uma postura empática pelo profissional de saúde”, enfatiza.

O médico afirma que não há como interferir no acesso a essas informações. Por isso, ele diz que é importante estar atualizado continuamente do que é divulgado na mídia e nos sites para poder argumentar com os pacientes ‘convictos e antenados’. “Devemos discutir de maneira coerente e embasada o porquê das desconfianças dessas novidades ou, até mesmo, estar aberto e disposto a aprender com os pacientes, nos comprometendo a estudar sobre o assunto e dar um feedback posterior sobre nossa opinião embasada em nossa formação e experiência”, salienta.
 
Além da veracidade ou não do que é encontrado na internet, as redes sociais trouxeram outro problema para dentro dos consultórios dermatológicos. Na cultura digital, existe uma falsa noção de que ser perfeito está ao alcance de todos. Além dos filtros que mascaram fotos reais, inúmeros procedimentos estéticos são anunciados por não médicos como a solução para a aparência dos sonhos.

“A questão estética, nessa nova realidade, vem como catalisador de uma frustração em massa e uma sociedade baseada em truques para só mostrar o melhor ângulo. Uma tendência desenfreada de busca por rosto e corpo perfeitos em uma competição subliminar de quem ficará mais parecido com seus ídolos, resumindo a importância da pessoa à aparência. Uma legião de pessoas saudáveis buscando médicos, dentistas, esteticistas ou quem quer que as possa ajudar a chegar mais perto desse objetivo”, enfatiza.

Nesses casos, Dantas reforça a postura que dermatologistas devem ter com pacientes que chegam com opinião formada sobre a realização desses procedimentos. “Acredito que temos sempre que agir com cautela, ética e firmeza. Modismos, por sua própria definição, têm caráter efêmero, e isso tem que ser ratificado com os pacientes. Nada vai ser melhor do que o tempo e a história para consolidar técnicas e procedimentos. A busca infindável pelo mais atual e moderno, pelo tratamento recém-lançado, sempre vai haver, e cabe a nós agir com parcimônia e não nos deixar levar exclusivamente pela indústria e pelos desejos dos pacientes. Vale ressaltar que, por se tratar de procedimentos invasivos, podem ocorrer complicações e que, porque conhecemos outros aspectos patológicos e fisiológicos da pele, estamos mais aptos a preveni-las e tratá-las. Devemos aderir ao novo quando houver embasamento científico, regulamentação, treinamento adequado e segurança para fazê-lo”, reforça.
 

 

 


10 de dezembro de 2019 0

JSBD – Ano 23 – N.05

Prof. Silvio Marques
Editor dos Anais Brasileiros de Dermatologia

 

1- Um dos problemas capitais ao terminar a residência é vir a ficar distante da rica rotina de casos e da supervisão dos preceptores. O risco, comum, é passar a vivenciar casos repetitivos, pouco desafiadores e ir perdendo paulatinamente o repertório de diagnósticos e o raciocínio clínico mais especializado. Há que lutar contra isso. Como? Sempre que possível ficar vinculado a um Serviço. O de origem ou o que for viável. Vincular-se como voluntário, colaborador ou membro do estafe seria o ideal. Caso não seja possível, ao menos frequentar as reuniões clínicas do Serviço. Ser assíduo às jornadas clínicas, nos Congressos assistir às sessões de casos clínicos, ficar atento aos pôsteres. Participar de grupos de discussão, compartilhar casos. Para atualização teórica, podemos estudar e buscar artigos a qualquer hora, mas rever casos clínicos, se sentir desafiado, é outra demanda e que pode auxiliar a identificar áreas ou subáreas em que é preciso se aprimorar. Importante ficar atento ao vai e vem epidemiológico das enfermidades. Por exemplo: estamos em meio à epidemia de sarampo, mão-pé-boca, incluindo adultos, com o surgimento de efeitos adversos às terapêuticas-alvo; pois bem, como se expressam clinicamente? O que devo procurar saber? Esse tipo de atenção e exercício intelectual deve ser permanente. A manutenção das habilidades e seu upgrade também devem ser preocupações constantes.

2- Quando me refiro a “habilidades”, quero ir além dos procedimentos, pequenos ou grandes. Penso também em outras habilidades fundamentais, nem sempre adequadamente treinadas ou aperfeiçoadas na residência, tais como: empatia, acolhimento, gentileza, educação, e nos cuidados essenciais ao atender alguém do sexo oposto e até mesmo do mesmo sexo (ou gênero). Cada um dos substantivos acima tem seu significado intrínseco, suas semelhanças e completa os demais. Cada um de nós tem seu jeito de ser: mais ou menos formal, mais ou menos informal, mais ou menos alegre… O importante é que o dito acima seja praticado sempre, independentemente de qualquer circunstância: SUS ou consultório, rico ou pobre, do partido X ou Y, enfim… Princípios valem sempre. E, mais, não raro construímos a história clínica, perguntamos isto e aquilo, estamos digitando, e o olho no olho se perde… e a conexão médico/paciente se esgarça. Treinar como quebrar o “gelo” da primeira consulta, escolher perguntas triviais, mas que funcionam, chamar sempre pelo nome, em que bairro mora? Como estava o trânsito? Muito óbvio….? Sim, mas nem todos têm o tom e a maneira autêntica de perguntar e se relacionar… O que é facilmente perceptível… Portanto, atenção e treino.    

3- E quando não sabemos o diagnóstico? O resultado terapêutico esperado não vem? O laudo histopatológico é descritivo, e você não consegue interpretá-lo ou a margem profunda veio comprometida, ou é mesmo um melanoma. Como nos comportar? São hipóteses distintas e com respostas e encaminhamentos distintos, mas é comum a maneira de os enfrentar. Como? Usando de plena franqueza e sinceridade! Os pacientes leem as nossas reações, nossa linguagem corporal e nosso silêncio. Há uma semana, paciente que havia excisado melanoma extensivo superficial no antebraço, Breslow 5mm, com linfonodo axilar aparecendo um ano após a exerese, vem para checar PAFF do linfonodo axilar. Abro o sistema de laudos, fico em silêncio por uns minutos. Quando volto meu olhar para ele, vejo as lágrimas rolando… Por algo que transmiti, ele intuiu que fora positivo para metástase. O que fazer? Levanto, dou volta à cadeira do paciente, pouso minha mão no seu ombro, acaricio, chora a esposa, chora a filha, quase embarco também, permanecemos em silêncio, ofereço o lenço e após uns minutos, retomo: “Senhor, todos nós sentimos muito, mas temos que ser firmes, e a etapa seguinte agora é…” Ou seja, temos que ter alternativas a oferecer, temos que ter a quem consultar, perguntar, mostrar, discutir, encaminhar, com o panorama o mais aberto possível.

 

 


9 de dezembro de 2019 0

JSBD – Ano 23 – N.05

Pela quarta vez, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) capitaneou ação social que levou atendimento dermatológico aos moradores do povoado do Recanto das Araras, no noroeste de Goiás. Doze dermatologistas realizaram dezenas de consultas, exames e cirurgias em portadores de xeroderma pigmentoso (XP), doença de origem genética, rara e de tratamento complexo. A expedição, que é realizada a cada dois anos desde 2015, fez parte das comemorações pelo Dia do Médico (18 de outubro) e contou com a parceria da La Roche Posay.

“A medicina deve ser sempre humanizada, e a dermatologia tem essa característica. É importantíssimo esse cuidado e o acolhimento do paciente. O trabalho da dermatologia nesse povoado tem sido muito gratificante. É um crescimento pessoal imenso e uma experiência riquíssima que eu vou levar para a vida toda”, declarou o presidente da SBD, Sergio Palma.

Para o atendimento e retirada de tumores com maior precisão, foi levado até o local um caminhão com consultórios e salas de cirurgia com equipamentos de alta tecnologia, como microscopia confocal e fotofinder, além de dermatoscópios. Dezesseis pessoas foram atendidas e realizadas doze cirurgias, com a retirada de 40 tumores (32 cânceres de pele carcinoma basocelular e oito cânceres de pele melanoma) em decorrência da doença. Outros doze pacientes, ainda sem diagnóstico de XP, também passaram por cirurgias com a remoção de dezesseis lesões de câncer de pele (todos do tipo carcinoma basocelular). Os testes genéticos já realizados na comunidade identificaram 85 moradores com o gene modificado que pode causar o xeroderma pigmentoso, sendo que 23 já têm a manifestação da doença.

“O resultado foi excelente. Fizemos muitos diagnósticos e conseguimos tratar muitas lesões. A sensação é de que esse esforço precisa continuar. Essa comunidade não pode ficar desassistida. No que depender da SBD, essas ações devem ser mantidas e aprimoradas para trazer novos benefícios para essa população”, disse a secretária-geral da SBD, Cláudia Carvalho Alcântara Gomes.

Por ser rara e pouco conhecida, a cada mutirão as amostras dos tumores retirados dos pacientes são colhidas para análise no Laboratório de Reparo de DNA do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade de São Paulo (USP), que tem aprofundado os estudos sobre a doença, como explicou a geneticista Juliana Vilar, que também fez parte da equipe.

Parceiros − Nessa edição, novos parceiros institucionais se agregaram à iniciativa, num total de 15 instituições. Por exemplo, o laboratório de Métodos de Extração e Separação do Instituto de Química, da Universidade Federal de Goiás, colheu amostras para um trabalho que realiza com o objetivo de desenvolver técnicas para o diagnóstico simplificado do câncer.

Ao avaliar a iniciativa, a primeira secretária da SBD, Flávia Vasques Bittencourt, ressaltou a importância do trabalho realizado pelas dermatologistas de Goiás que dão assistência contínua aos pacientes de Araras. As especialistas Fernanda Rocha Lima, Ana Maria Ribeiro e Larissa Pimentel trabalham muito para que a comunidade tenha a orientação necessária no tratamento da doença.

“São profissionais comprometidas com o atendimento dessa população. Graças ao empenho de cada uma, que rodam centenas de quilômetros todos os meses e nem sempre contam com as condições adequadas para exercer seu papel, que os moradores dessa comunidade têm acesso ao cuidado especializado. Elas são um exemplo do compromisso do dermatologista com a saúde pública”, disse Flávia Bittencourt.

Com o apoio dessas três especialistas goianas, o trabalho foi conduzido com o reforço de médicos que vieram de Recife (PE), Belo Horizonte (MG), Vitória (ES), São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RS). Também contribuíram os dermatologistas Carlos Barcaui (coordenador do Departamento de Imagem da SBD), Joaquim José Teixeira de Mesquita Filho (coordenador do Departamento de Cirurgia da SBD) e a dermatologista Vanessa Mussupapo.

Especialidades − Além do atendimento dermatológico, a expedição possibilitou aos moradores o acesso a médicos de outras especialidades, como oftalmologia, e até assistência jurídica e apoio psicológico. Houve a distribuição de kits com filtro solar e outros dermocosméticos, bem como palestras sobre aconselhamento genético para que os jovens, entre outros cuidados com o XP, se casem com mais segurança.
 
“É fundamental esse relacionamento entre o médico e o paciente. A dermatologia está em várias áreas de atuação. A estética, por exemplo, é importante, mas não pode ser mais importante do que o cuidado e a prevenção das doenças, principalmente as que são estigmatizantes. Isso aqui para mim tem sido uma lição de vida para que possamos tomar como exemplo e aplicar em outros momentos”, afirmou o vice-presidente da SBD, Mauro Yoshiaki Enokihara.

Para os especialistas, mutirões de saúde como o de Araras melhoram a qualidade de vida dos moradores e também enriquecem a experiência de vida dos participantes. É o que pensa Leonardo Mello Freire, secretário da SBD. “Sempre ajudamos, ensinamos e aprendemos. Há muitas pessoas que precisam de ações como essa. Ao participar de algum tipo de ação, como essa, em Araras, conseguimos fazer alguma diferença e acabamos aprendendo muito também”.

É assim que pensa também Sulamita Chaibub – a dermatologista que diagnosticou o primeiro paciente com XP em Araras –, que, mesmo aposentada, fez questão de acompanhar de perto a missão local de combate ao câncer. Segundo ressaltou, “esse time atingiu, mais uma vez, seu objetivo de assistência médica e social com excelência”.

Com envolvimento de vários anos nesse trabalho, Sulamita é reconhecida pela especialidade por sua dedicação à causa. Contudo, ela compartilha com os participantes da missão essa gratidão: “a generosidade demonstrada pelos estimados colegas é comovente, deixando nítida a escolha pela prática médica. Vocês abdicaram de seu precioso tempo no conforto de seus consultórios, de sua casa e da presença de seus familiares para olhar e cuidar daqueles que sofrem com essa doença. Ela não perdoa e mutila seus portadores cada vez mais. A sensibilidade humana do médico foi demonstrada por vocês no atendimento, no diagnóstico, na cirurgia e na discussão científica”.

 


9 de dezembro de 2019 0

O carcinoma basocelular é o tipo de câncer de pele que surge nas células basais, que se encontram na camada superior da pele. É comum em regiões expostas ao sol, como face, orelhas, pescoço, couro cabeludo, ombros e costas, mas pode se desenvolver também nas áreas não expostas, mesmo que raramente. Tem altas chances de cura se diagnosticado precocemente e tratado de forma adequada.

Assista ao “SBD Responde” e examine seus sinais! Saiba mais sobre o câncer de pele que corresponde a 70% dos casos da doença.

Clique na imagem para assistir ao vídeo.


7 de dezembro de 2019 0

Realizada há 21 anos em todo o país, iniciativa vem ajudando a reforçar a importância da conscientização para o diagnóstico e prevenção do câncer da pele, o de maior incidência entre os brasileiros

Informação e atendimento à população, iluminação na cor laranja de monumentos nacionais, divulgação extensiva pela imprensa, parceria com entidades públicas e privadas e engajamento de personalidades fazem parte da 21ª Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer da Pele da SBD, o Dezembro Laranja. Com o lema "Um sinal pode ser câncer de pele", a ação alerta a população sobre a conscientização e prevenção do câncer da pele, com a utilização de medidas de fotoproteção, bem como ida regular ao médico dermatologista.

A atividade mais importante da campanha ocorreu neste sábado, dia 7 de dezembro, das 9h às 15h, quando cerca de 20 mil pessoas (dados preliminares) foram atendidas gratuitamente por 4 mil dermatologistas, residentes e acadêmicos de medicina e voluntários em centenas de serviços de saúde do Brasil (fotos a seguir). 

Organizada pela Diretoria da SBD Nacional gestão 2019/2020, captaneada pelo presidente Sérgio Palma, e sob a coordenação do dermatologista Elimar Gomes, a ação de 2019 contou com o apoio das Regionais da SBD para a sensibilização da população e contribuição para acelerar o diagnóstico e tratamento precoces dos pacientes que mais necessitam de cuidados médicos. 

“É preciso conscientizar as pessoas sobre o câncer da pele a partir da prevenção, do diagnóstico precoce e do tratamento adequado com o médico dermatologista. A exemplo das edições anteriores, a SBD mobilizou o país inteiro em prol desse movimento de educação em saúde. O câncer de pele é uma das doenças que mais acometem a população mundial, e seu tratamento é da competência do médico dermatologista. Portanto, o envolvimento do especialista neste dia foi fundamental, assim como o papel da imprensa na divulgação dessa importante ação de saúde e do público em geral, que foi em grande número buscar atendimento médico”, explica Sérgio Palma.

Aplicativo para auxiliar a estatística

Pela primeira vez, a fim de otimizar o processo de compilação de dados de atendimento realizada pelos dermatologistas nos postos de saúde do país, a SBD utilizou um aplicativo, que monitorou em tempo real as principais informações obtidas na campanha, como números dos diferentes tipos de câncer da pele e de atendimentos nos Serviços participantes, entre outros. Além de agilizar a coleta de dados e produzir relatórios mais eficientes, a inovação traz mais confiabilidade à ação da entidade.

“Essa foi uma decisão estratégica da Diretoria. Por meio de uma ferramenta moderna e de simples uso, aceleramos a compilação dos números de atendimento da campanha nacional de câncer da pele, o que ajudará na divulgação dos resultados e participação no desenvolvimento de políticas públicas de saúde voltadas para o enfrentamento da doença”, explica o presidente Sérgio Palma.

Segundo o tesoureiro da gestão, Egon Daxbacher, a mudança encurta o ciclo de lançamentos dos dados gerais da campanha, passando de cinco meses para algumas semanas. "O aplicativo e a nova plataforma administrativa são capazes de processar, analisar e disponibilizar com mais eficiência os resultados obtidos na ação. Tudo em tempo real, por meio da internet, e o sistema foi preparado para funcionar mesmo sem sinal na hora do atendimento. Anteriormente, por ser feito de forma manual, o processo de compilação dos dados demandava muito tempo. Agora, por meio dessa tecnologia efetivada pela primeira vez pela SBD Nacional, conseguimos ter acesso aos números de forma rápida e precisa, proporcionando uma comunicação mais aprimorada, sobretudo no fornecimento de informações para a imprensa, que poderá divulgar os dados ainda no mês da campanha e até mesmo poucos dias depois do atendimento. Por outro lado, no âmbito da saúde, a ferramenta poderá auxiliar no desenvolvimento de ações e políticas visando uma melhor organização da rede de saúde para o tratamento e para a diminuição do número de casos da doença em longo prazo", disse.

O presidente da SBD, Sérgio Palma, ressalta o trabalho coletivo dos integrantes da Diretoria, todos empenhados para que a campanha ganhe mais repercussão. “O controle do câncer da pele é um desafio para a saúde brasileira, e todos desta Diretoria atuaram conjuntamente na construção de estratégias de prevenção da doença que envolvessem não apenas o dia de atendimento à população, mas que também promovessem a disseminação da informação, e especial atenção aos grupos populacionais mais suscetíveis à doença, como as pessoas de idade mais avançada”, realça. 

Confira a mobilização de algumas Regionais e Serviços Credenciados da SBD Nacional.

Santa Casa de São Paulo

Goiânia

Vitória (ES)

Porto Alegre (RS)


 

Santa Casa de Misericórdia do Recife (PE)

Santa Casa de Curitiba (PR)

São João Del Rey (MG)


 

Rio de Janeiro

Pará

Sergipe

Piauí

Distrito Federal


 

Ação de conscientização no Maracanã  (RJ)

Monumentos nacionais


Estátua de Padre Cícero em Juazeiro do Norte (CE)


Elevador Lacerda (BA)

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7 de dezembro de 2019 0

Nem todo câncer de pele é igual, mas a prevenção é a mesma para todos. E o primeiro item da prevenção é: protetor solar! "Além disso, é importante se proteger do sol com chapéus, camisetas, guarda-sol, principalmente entre 10h e 16h", alerta o dermatologista Elimar Gomes.

O câncer de pele é o câncer mais frequente no Brasil e no mundo. E sabe qual é o problema? É uma doença silenciosa. Por isso, ser o detetive do próprio corpo é muito importante e pode prevenir a doença. O autoexame deve ser feito a cada seis meses. Procure por pintas, casquinhas, feridas que não cicatrizam e lesões que sangram espontaneamente.

Vale lembrar que nem toda pinta é câncer. As sardas, por exemplo, nunca se transformarão em câncer. Mas é preciso ficar atento em pintas que não existiam até os 25 anos, pintas escuras, irregulares, que crescem e coçam.

Fonte: Bem Estar

 





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