Eleições da Sociedade Brasileira de Dermatologia gestão 2021/2022




11 de fevereiro de 2020 0

JSBD – Ano 23 – N.06 – 01 – DEZEMBRO-FEVEREIRO

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) tem reforçado a boa formação em dermatologia em sua comunicação com associados. Formar médicos de maneira inadequada, além de causar riscos para a saúde da população brasileira, pode gerar inúmeros processos éticos criminais. Por meio de um minidocumentário para marcar o Dia do Dermatologista, em 5 de fevereiro, e homenagear seus 10 mil associados, a SBD mostrou os desafios e a importância da formação médica adequada. No vídeo, médicos dermatologistas, entre eles o atual presidente da SBD, Sérgio Palma, e alguns ex-presidentes, como José Antonio Sanches e Bogdana Victoria Kadunc, apresentam suas opiniões sobre a especialidade.

A coluna “Com a palavra” desta edição aborda um tema interessante no dia a dia do consultório. Muitas vezes o médico diz uma coisa, e o paciente entende outra. Como melhorar a comunicação e a satisfação do paciente em tratamentos e procedimentos? Essa questão será tratada de forma didática e objetiva pela dermatologista Débora Ormond, do Departamento de Defesa Profissional da SBD.

Na sociedade contemporânea, é alta a demanda para a realização de procedimentos dermatológicos estéticos, especialmente por mulheres. Em “Outros olhares” convidamos a médica Ivonise Follador para falar sobre esse assunto, porém, enfocando a pele negra. Ela explica os principais tratamentos dermatológicos nessa população, entre outros aspectos, como a beleza e a etnia brasileiras.

A descoberta do vitiligo em sua filha fez Tatiane Santos de Oliveira parar para ver a vida de outra forma. E foi inspirada na literatura que ela conseguiu encontrar outras maneiras para reescrever a história de Maria Luiza, hoje com oito anos de idade – na época do diagnóstico tinha três. Por meio da arte e do tratamento humanizado, tanto a menina quanto a família e pessoas ao redor lidam hoje com a doença de uma forma natural e tranquila. Você poderá acompanhar a entrevista neste número.

Comemoramos com nossos leitores os benefícios do árduo trabalho de conscientização da Campanha Nacional de Hanseníase da SBD. Milhares de dermatologistas participaram de ações em seus estados e cidades. O levantamento da Sociedade Brasileira de Dermatologia com base nos dados do Ministério da Saúde (MS) apontou que cerca de 800 mil brasileiros têm hanseníase no país. Esse número é alto e representa os diagnósticos realizados de 1999 a 2018. Segundo a coordenadora da Campanha Nacional de Hanseníase da SBD, Sandra Durães, ainda que o Brasil seja considerado uma potência econômica, as desigualdades regionais repercutem na materialização de novos casos da doença. Saiba tudo sobre esse trabalho desenvolvido pela SBD nas próximas páginas.

Os preenchimentos faciais e suas complicações foram comentados pela dermatologista Ada Trindade de Almeida, em texto esclarecedor. Em sua opinião, “várias publicações científicas recentes abordam o tema em consensos, algoritmos e estudos retrospectivos, incluindo um Consenso Brasileiro publicado na Surgical & Cosmetic Dermatology, mas o número real de complicações ainda é desconhecido, porque na maioria dos casos a notificação oficial não é feita”.

Nesta edição você ainda confere novidades de futuros eventos organizados pela Sociedade, como o 13º Simpósio de Cosmiatria, Laser e Tecnologias da SBD e o 6º Simpósio de Cosmiatria e Tecnologias da SBD-Resp, em março, e o Congresso Brasileiro de Dermatologia, em São Paulo, em setembro. A publicação também traz um resumo das campanhas Janeiro Roxo e Verão Laranja, que tiveram aumento em sua visibilidade, com boa resposta da população e médicos na interação com a entidade nas redes sociais.

Finalmente, a atual Diretoria da SBD gostaria de convocar todos os especialistas para exercer seu direito e dever de voto na eleição dos dirigentes para a gestão 2021/2022. As eleições ocorrerão em 18 de abril por correspondência e de forma presencial. Exerça seu direito de votar, participe!

Lembramos a todas e todos que o PDF do jornal pode ser acessado na plataforma de publicações da SBD, na área logada do site. Esperamos que você prestigie essa publicação da SBD e tenha uma boa leitura!

 


11 de fevereiro de 2020 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) convida seus associados a participar de uma grande mobilização para convencer os parlamentares a manterem o veto do presidente Jair Bolsonaro aos trechos das Leis nº 13.958/19 e nº 13.599/18 que permitem a realização de exames de revalidação de diplomas médicos obtidos no exterior em escolas privadas. Para tanto, basta acessar plataforma desenvolvida pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), que permite aos médicos usuários enviar uma mensagem padronizada para os parlamentares de seu estado.

Acesse aqui a plataforma de mensagens do CFM

A ferramenta, que entrou em operação nesta terça-feira (11/2), integra estratégia para sensibilizar os políticos em favor da pauta defendida pela categoria no que se refere às Leis citadas. Elas foram aprovadas, no fim do ano passado, e tratam, respectivamente, do programa Médicos pelo Brasil e da instituição do exame de revalidação de diplomas médicos obtidos no exterior (Revalida). 

Pedido – Atendendo ao pleito do CFM, o presidente da República vetou a possibilidade de que escolas médicas privadas realizem o Revalida, como estava previsto no texto aprovado pelo Congresso. No entanto, esse veto pode ser derrubado pelos parlamentares que têm até o final de fevereiro para votá-lo. Na tentativa de garantir sua manutenção, a SBD e o CFM pedem aos médicos brasileiros que enviem mensagens aos deputados e senadores pedindo para que mantenham a decisão presidencial. 

“A classe médica deve estar unida em favor de seus interesses comuns. Manter a revalidação dos diplomas médicos sob a responsabilidade do Estado é uma questão legal que deve ser observada. Isso é o que ocorre nos países desenvolvidos, como Canadá, França, Reino Unido e Estados Unidos”, lembrou o presidente da SBD, Sérgio Palma. 

Para que um veto presidencial seja derrubado, é necessário que a maioria absoluta de deputados e senadores, ou seja, 247 votos na Câmara Federal e 41 no Senado Federal, computados separadamente, votem pela rejeição. Registrada uma quantidade inferior de votos em cada uma das casas pela rejeição, o veto é mantido.

Gratificação  – Além de manter o veto ao Revalida nas escolas particulares, na manifestação os médicos pedem que os parlamentares derrubem o veto do Palácio do Planalto ao trecho da lei que previa a correção de uma gratificação concedida aos médicos do Ministério da Saúde. Na gestão da ex-presidente Dilma Rousseff, essa bonificação foi dada a todos os servidores do Ministério da Saúde, com exceção dos médicos. 

Em função disso, profissionais de outras categorias da saúde, contratados em 2012, recebem mais do que um médico. Sobre esse aspecto, o deputado federal Luizinho (PP/RJ) apresentou emenda à MP nº 890/19, incluída no texto legal decorrente, mas que foi vetada pelo presidente Jair Bolsonaro. Contudo, na votação dos vetos presidenciais, será possível reverter essa situação. 

“Após essa abordagem, muitos deputados deram retorno positivo e passaram a entender melhor a pauta da categoria. O médico pode ajudar muito a influenciar o voto dos políticos, seja por meio de mensagens, seja ligando ou visitando os deputados e senadores de sua região”, ressalta o coordenador da Comissão de Assuntos Políticos do CFM, conselheiro Salomão Rodrigues.


11 de fevereiro de 2020 0

O Simpósio de Cosmiatria, Laser e Tecnologias da SBD Nacional realizado no ano passado se destacou pela ótima presença de participantes e pelo conteúdo científico que envolveu os mais diversificados assuntos e temas da área.

Em 2020, a SBD Nacional volta a promover seu tradicional evento, agora em março, e dessa vez em parceria com à SBD Regional São Paulo, com uma programação que tratará assuntos como a anatomia em procedimentos estéticos, abordagem dos millennials e dos pacientes transgêneros, procedimentos de baixo custo que valem a pena condução do paciente com complicação após passar por procedimentos estéticos invasivos por pessoas sem formação médica, entre outros. 

"Serão dois dias de imersão em avanços na área, além de muito conteúdo prático envolvendo anatomia e as melhores técnicas para otimização dos resultados e a segurança dos pacientes. Esperamos os dermatologistas em São Paulo, nos dias 6 e 7 de março, no Centro de Convenções Frei Caneca", convida o presidente da SBD, Sérgio Palma.

As inscrições podem ser feitas pela aqui no site da SBD, com valores diferenciados, ou no local do evento.

Para conferir como serão as atividades científicas, a lista de palestrantes e mais informações sobre o encontro, acesse: http://www.sbd.org.br/evento/13-simposio-de-cosmiatria-e-laser-6-simposio-de-cosmiatria-tecnologias//default.aspx.

No vídeo a seguir, estão alguns melhores momentos do encontro de 2019.
 


11 de fevereiro de 2020 0

Carnaval é época de curtir blocos de ruas, ir atrás do trio elétrico, acompanhar os desfiles das escolas de samba, viajar e/ou ir à festas. Seja qual for a sua forma de curtir a folia, não esqueça de cuidar da sua pele, cabelos e unhas. 

“Vale lembrar que tudo o que é exagerado faz mal e que utilizar produtos de forma errada pode causar sérios danos à pele e, principalmente, à saúde. Além disso, o carnaval acontece no verão. Então, os cuidados com o sol devem ser redobrados durante as atividades ao ar livre. Também não esqueça de usar roupas e sapatos confortáveis para evitar problemas”, alerta a coordenadora do Departamento de Cosmiatria da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Alessandra Romiti.
 
Se você está se preparando para curtir a época mais animada do ano, veja as dicas e orientações que a Sociedade Brasileira de Dermatologia tem para os foliões curtirem o carnaval com saúde.

Brilhos, maquiagens, pinturas, espumas, sprays de pintar cabelo e fantasias
Todos esses itens podem ter substâncias que causam alergias, dermatite de contato, ardência ou coceira. Portanto, não utilizem espumas, pinturas e sprays de cabelo em excesso. Em relação às maquiagens e brilhos, prefira os produtos de marcas confiáveis. Já sobre as fantasias, opte por materiais leves e evitem tecidos sintéticos. Em caso de irritação, lave a área afetada com água e sabonete imediatamente e, em casos de piora, procure um dermatologista associado à SBD

Hidratação
Cuide da sua saúde durante o carnaval bebendo bastante água ou água de coco para não deixar as altas temperaturas e o agito causarem desidratação. Também abuse dos hidratantes corporais e faciais para evitar o ressecamento da pele. 

Cuidado com os pés
Proteja seus pés de calos, traumas e risco de cortes. Use sapatos confortáveis e folgados, de preferência tênis. Se mesmo com todo cuidado surgirem bolhas nos pés, o melhor é não estourar para não infeccionar, proteger com um curativo e usar um sapato que não provoque atrito na região. Assim, você poderá curtir por mais tempo e sem dor a época do ano mais esperada pelos foliões. 

Infecções sexualmente transmissíveis (IST)
Não deixe de usar camisinha. Ela pode evitar doenças como sífilis, HPV, HIV, e hepatites B e C. As infecções sexualmente transmissíveis (IST) podem trazer uma série de danos à saúde. Seja responsável!

Proteção solar
O sol pode provocar, de imediato, queimadura solar e insolação. Inclua no seu kit carnaval chapéu ou boné de aba larga, óculos de sol com proteção UV e o filtro solar com FPS30, no mínimo, e reaplique a cada 2h, porque o produto sai com o suor. Também opte pelo o protetor físico (com cor) já que tem maior aderência à pele, durabilidade e resistência ao suor. Além disso, se programe para aproveitar a folia até as 10h ou após às 15h, fora do horário de pico do sol. Outra dica importante é que ao entrar em contato com frutas cítricas (limão, tangerina e caju), in natura, sucos ou picolés, lavar bem a região com água e sabonete e reaplicar protetor solar na área antes da exposição solar para evitar queimaduras e manchas.


11 de fevereiro de 2020 0

JSBD – Ano 23 – N.06 – 01 – DEZEMBRO-FEVEREIRO

Aproxima-se o momento da escolha dos novos dirigentes da SBD, num rito de passagem que marca o momento de renovarmos nossos compromissos e de buscarmos o Norte desejado com ainda mais energia e afinco.

Ao entrar em seu segundo século, a instituição maior dos dermatologistas brasileiros exibe invejável vigor. Já nos aproximamos dos 10 mil associados e nossos congressos rivalizam-se aos mais importantes conclaves mundiais da especialidade atraindo conferencistas e participantes dos principais centros internacionais.

Caminhamos, portanto, um longo caminho desde que nossos primeiros dermatologistas reuniram-se para fundar uma das primeiras sociedades médicas do país.

Temos muito do que nos orgulhar e a responsabilidade de consolidar a obra que vem sendo construída por nossos antecessores, para avançar mais.

A meta permanente é a manutenção de uma entidade forte, densa de conteúdo científico e representativa da especialidade.

Para isso mobilizamos uma equipe de colegas empenhados em contribuir para a atividade associativa. Consolidaremos as conquistas obtidas e avançaremos para novos objetivos.

• Ampliaremos as atividades de educação médica continuada com eventos científicos de qualidade nas regionais e em nossos tradicionais congressos.

• Manteremos vigilância ativa quanto à defesa profissional com ações de fiscalização e valorização do dermatologista em suas áreas de atuação e dimensão mais ampla, clínica, cirúrgica e cosmiátrica.

• Fortaleceremos nosso sistema de comunicação com novas mídias e ampliaremos a presença em redes sociais para que a voz da Dermatologia mobilize formadores de opinião e ajude a consolidar nossos pleitos.

• Buscaremos o alinhamento da matriz de competências da residência em Dermatologia nos serviços credenciados para a formação de excelência e estimularemos residentes e especializandos à uma participação maior em atividades da SBD.  

Novos processos de gestão serão introduzidos com a adoção de boas práticas de governança corporativa (compliance) consagradas por organizações modernas. Nosso compromisso é ir além dos códigos e regulamentos e ampliar o debate sobre práticas e condutas referentes a conflitos de interesse, marketing pessoal e exposição à mídia visando à consolidação de uma sólida imagem institucional.

Nosso programa está aberto às contribuições de todos os associados. Sugestões e propostas são bem-vindas e serão consideradas, num processo aberto e participativo.

Enobrecer o papel do dermatologista na sociedade e contribuir para a formação do Brasil melhor desejado por todos faz parte do projeto institucional da SBD neste seu segundo século.

É fundamental o apoio da Comunidade Dermatológica por meio de um maciço comparecimento às urnas para conferir um sólido mandato à equipe dirigente.

Consolidar e Avançar
Mauro Enokihara, presidente.
Heitor Sá Gonçalves, vice-presidente.
Cláudia Alcantara Gomes, secretária geral.
Carlos Baptista Barcaui, tesoureiro.
Geraldo Magela Magalhães, 1º Secretário.
Beni Grinblat, 2º Secretário.

 


11 de fevereiro de 2020 0

JSBD – Ano 23 – N.06 – 01 – DEZEMBRO-FEVEREIRO

A eleição para a Diretoria Executiva da SBD gestão 2021/2022 ocorrerá no dia 18 de abril. A única chapa inscrita e aprovada na Reunião do Conselho Deliberativo da SBD, durante o 74o Congresso Brasileiro de Dermatologia, no Rio de Janeiro (RJ), comandará a sociedade médica nos próximos dois anos.

A chapa é composta pelo presidente Mauro Enokihara (SP); vice-presidente Heitor de Sá Gonçalves (CE); secretária-geral Cláudia Alcântara (RJ); tesoureiro Carlos Barcaui (RJ); primeiro secretário Geraldo Magela (MG); e segundo secretário Beni Grinblat (SP).
 
O processo eleitoral se realizado por correspondência ou presencialmente, na sede da entidade.

 
Processo eleitoral
 
Os associados efetivos e honorários começarão a receber o material eleitoral e instruções a partir da segunda quinzena de março, e a carta-resposta contendo o voto deverá chegar na Caixa Postal estabelecida pela SBD até as 10h do dia 16 de abril, quando os votos por correspondência serão recolhidos. A Comissão Eleitoral ressalta que os votos que chegarem após esse prazo não serão considerados.
 
Apenas os associados que não tiverem exercido o voto por correspondência, poderão votar presencialmente, no dia 18 de abril, das 9h25 às 11h, na sede da SBD (Av. Rio Branco, 39/18o andar – Centro – Rio de Janeiro). Nessa data, de acordo com o estatuto da entidade, será instalada a Assembleia Geral Extraordinária para contagem dos votos.
 
A apuração será realizada imediatamente após o encerramento do período de votação presencial, e a chapa única será eleita se os votos computados forem superiores à soma dos brancos e nulos.
 
Quem vota?
O associado regularmente quite com suas obrigações até o momento do envio das cédulas eleitorais. Para consultar a regularidade financeira, acesse a área restrita do site da SBD.
 
Como votar?
O médico receberá um kit para o voto por correspondência que inclui:
1- Envelope médio pardo com porte pago contendo etiqueta com os dados do associado como remetente.
2 – Envelope pequeno pardo não identificado para a cédula eleitoral.
3 – Uma cédula de votação.
4 – Etiqueta única com a identificação da chapa candidata e seu respectivo código de barras.
5 – Uma ficha para identificação do eleitor.

Como votar por correspondência:

• Cole a etiqueta selecionada na cédula eleitoral (chapa única) no local correspondente.

• Dobre a cédula eleitoral no local indicado e coloque dentro do envelope pardo pequeno. Lacre e não identifique.

• Preencha a ficha de identificação com seu nome e assinatura para a comprovação do exercício do voto.

• Insira o envelope pequeno pardo lacrado e a ficha e identificação do associado preenchida e assinada dentro do envelope médio, que possui porte pago e está endereçado à Caixa Postal 260, CEP: 20010-974.

• Feche e poste em qualquer agência dos correios, o mais breve possível, mantendo a identificação do remetente.

• Serão validados apenas os votos que chegarem na Caixa Postal indicada pela SBD até as 10h do dia 16 de abril, via Correios.
 

Caso a cédula apresente qualquer sinal, rasura ou seja possível a identificação do eleitor, o voto será anulado.
 
Em caso de dúvida, basta entrar em contato com a SBD pelo telefone (21) 2253-6747 ou pelo e-mail sbd@sbd.org.br
 
As propostas para a gestão apresentadas na inscrição da chapa, bem como os membros da Diretoria Executiva gestão 2021/2022 estão aqui.

 

 

 


11 de fevereiro de 2020 0

JSBD – Ano 23 – N.06 – 01 – DEZEMBRO-FEVEREIRO

Em 6 e 7 de março serão realizados o 13º Simpósio de Cosmiatria, Laser e Tecnologias da SBD Nacional e o 6º Simpósio de Cosmiatria & Tecnologias da SBD-RESP, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo. Especialistas de todo o país estarão reunidos para debater as novidades em pesquisa, diagnóstico e tratamento nas áreas de cosmiatria, laser e tecnologias. Em meio aos grandes destaques da programação, estão os painéis de procedimento ao vivo no paciente com demonstração simultânea na peça anatômica, importada dos Estados Unidos.

“Pela primeira vez será feita a transmissão simultânea da aplicação do procedimento no paciente ao vivo e da simulação da aplicação no cadáver não formolizado. Essa será uma oportunidade de visualizar as estruturas anatômicas, as áreas de risco, os pontos de aplicação, ao mesmo tempo em que o procedimento está sendo realizado no paciente. Realmente vamos poder tirar as dúvidas e levar muita informação útil para o dia a dia do consultório”, afirma Alessandra Romitti, do Departamento de Cosmiatria da SBD.

A presidente da RESP, Eliandre Palermo, corrobora: “Os participantes terão a chance de observar os principais pontos anatômicos de determinada região por meio de explicações na peça dissecada previamente, o que será pareado com procedimentos injetáveis ao vivo no paciente, melhorando os resultados e minimizando os riscos. Esse procedimento é algo inédito nos congressos de cosmiatria da SBD e SBD-RESP”, realça.

Além do aprendizado de anatomia em procedimentos estéticos, serão oferecidos aos congressistas conteúdos bastante atuais e relevantes, como preenchimento no rosto do homem, combinação de tecnologias para otimizar o resultado, procedimentos de baixo custo que valem a pena, rejuvenescimento íntimo, abordagem dos millennials e dos pacientes transgêneros, abordagem e a condução do paciente com complicação após passar por procedimentos estéticos invasivos por pessoas sem formação médica, entre outros.

Encontro de 2020 quer repetir o sucesso de público e de programa científico de 2019

A importância do conhecimento e da atualização científica
O domínio das técnicas para a realização de procedimentos, bem como da anatomia e da fisiopatologia, é imprescindível para a obtenção de melhores resultados e segurança do paciente. Portanto, é fundamental que o médico dermatologista esteja preparado para realizar diagnóstico prévio de doença que possa impedir o procedimento, além de reconhecer e controlar os possíveis efeitos adversos.

A SBD frisa que a capacidade técnica, o treinamento e a experiência do médico dermatologistas são fundamentais para a segurança do paciente em procedimentos dermatológicos estéticos, por isso é tão importante a atualização científica.

“O evento está com programação atual, dinâmica e de grande aplicabilidade para a nossa prática nos consultórios. Trata-se de SBD Nacional e RESP unidas e proporcionando um excelente encontro. Aguardamos os dermatologistas, nos dias 6 e 7 de março, em São Paulo!”, convida o presidente da SBD, Sérgio Palma.

Confira o programa completo na página do evento no site da SBD  e inscreva-se com valores especiais até o dia 26 de fevereiro.

 


11 de fevereiro de 2020 0

JSBD – Ano 23 – N.06 – 01 – DEZEMBRO-FEVEREIRO

Silenciosa e negligenciada pelas autoridades sanitárias em anos anteriores, a hanseníase acumula milhares de vítimas ano após ano no Brasil. Entre 1999 e 2018, foram diagnosticados 768.215 casos desta doença, que pode ser detectada com facilidade. Mesmo com as constantes campanhas educativas, com foco no diagnóstico precoce, a detecção de novos casos tem indicado uma média de 38 mil registros por ano, no período. Atualmente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) coloca o Brasil no segundo lugar no mundo em casos de hanseníase. Perde apenas para a Índia, que em 2017 apresentou 126.164 registros. 

Para a coordenadora da Campanha Nacional de Hanseníase da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Sandra Durães, trata-se de uma doença que afeta, sobretudo, regiões com menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Apesar de o Brasil ser considerado uma potência econômica, a existência de desigualdades regionais repercute na forma como o registro de novos casos se materializa, explicou. 

Clique e acesse informações sobre casos novos

Nessas duas décadas analisadas, no Brasil, as maiores detecções de novos casos, em números absolutos, foram registradas no Maranhão (84.628 notificações); Pará (83.467); Mato Grosso (63.779); Pernambuco (57.355); e Bahia (52.411). Os dados foram apurados e avaliados pela Sociedade Brasileira de Dermatologia com base em informações da Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde. 

Prevenção – Como janeiro é o mês dedicado a conscientização, combate e prevenção da hanseníase no País, a SBD somou forças para apontar a importância de se enfrentar essa doença tropical de evolução crônica, que se manifesta principalmente por meio de lesões na pele e sintomas neurológicos, como dormência e diminuição de força nas mãos e nos pés. 

Seu diagnóstico, tratamento e cura dependem de exames clínicos e, principalmente, da capacitação do médico. Nesse sentido, Sergio Palma, presidente da SBD, afirma que a entidade tem colaborado com a capacitação de médicos de outras especialidades e generalistas, o que contribui para o fortalecimento da rede de detecção dessa doença. “No entanto, fica o alerta: quando descoberta e tratada tardiamente, a hanseníase pode trazer deformidades e incapacidades físicas”, ressaltou.

Ao longo dessas duas décadas, a avaliação dos números da hanseníase comprova que seu enfrentamento exige o desenvolvimento de diferentes estratégias devido à complexidade de seus determinantes. Múltiplos fatores estão envolvidos nessa questão, entre eles a dificuldade de acesso da população aos serviços de saúde, principalmente no Norte, Centro-Oeste e Nordeste, levando ao diagnóstico tardio. 

Por um lado, percebe-se um movimento de queda constante no total de novos casos identificados entre 1999, quando o Brasil contabilizou 43.617 registros da doença, e 2016, onde esse total baixou para 25.214. Porém, os dados do Ministério da Saúde apontam uma pequena alta a partir de então, com 26.875 notificações, em 2017, e 28.657, no ano seguinte. 

Detecção – No que se refere à taxa de detecção da doença na população geral, os indicadores também oscilam. Em 2000, ela era de 25,44 casos por 100 mil habitantes, chegando a 12,23, em 2016. Porém, como na contagem de números absolutos, esse índice também voltou a apresentar alta nos anos seguintes: 12,94 notificações, em 2017, e 13,70, em 2018.

Clique e acesse informações sobre índices de detecção

“Isso não significa necessariamente uma piora repentina. A doença não se comporta como uma epidemia viral. Na verdade, é a prova de que a rede de atendimento, buscou mais ativamente os casos para fazer o diagnóstico mais precoce. Contudo, mostra que o volume de pessoas portadores da hanseníase ainda é significativo, sendo que muitos não sabem que possuem essa condição”, alerta Egon Daxbacher, diretor da SBD e especialista no assunto.

Segundo ele, esse aumento no número de novos casos detectados, entre 2016 e 2018, resulta de mudanças na estratégia de prevenção e combate à doença. Dados do Ministério da Saúde apontam, por exemplo, que houve aumento no total de casos detectados a partir de ações como campanhas, exames feitos em pessoas que mantém contato (direto ou periférico) com pacientes e exames de coletividade.

O percentual de contactantes examinados passou de 60,9%, em 2000, para 81,4%, em 2018. “Mudou o modo de detecção, que deixou de ser apenas por demanda espontânea ou por encaminhamentos”, lembrou Daxbacher. Além disso, continuou ele, o tamanho da rede assistencial na atenção básica, onde a grande maioria dos pacientes recebe acompanhamento, quase triplicou. Há 18 anos, eram 3.327 serviços que atuavam nesse sentido. Atualmente, são 9.051.

Clique e acesse informações sobre taxa de mortalidade

Carregada de estigmas, a hanseníase apresenta uma taxa de mortalidade relativamente baixa, em comparação com o número de casos diagnosticados no período. Entre 2008 e 2017, em todo o Brasil foram registrados 1.801 óbitos decorrentes dessa doença. O maior volume de mortes aparece no Maranhão (269), Bahia (136), Ceará (135), Rio de Janeiro (134) e Pará (126). 

Por sua vez, o tratamento da doença, o qual é eminentemente ambulatorial, tem gerado inúmeros pedidos de internação para o acompanhamento de pacientes com maiores complicações, com necessidade de cuidados mais especializados e até mesmo cirúrgicos para tratar as sequelas deixadas.

Internação – Nas duas décadas analisadas, o Sistema Único de Saúde (SUS) processou 38.745 pedidos de internação para pacientes por conta da hanseníase, com o custo total estimado em R$ 27,6 milhões (valores não atualizados). Ao longo do período, esses procedimentos foram mais adotados no Paraná (4.514 casos), Pernambuco (4.341), Santa Catarina (3.246), Goiás (2.811) e São Paulo (2.682 pedidos). 

Clique e acesse informações sobre internações por hanseníase

Se na Idade Média as pessoas com hanseníase eram obrigadas a anunciar sua presença carregando um sino, o preconceito se arrastou pelos séculos. No Brasil, há algumas décadas o isolamento compulsório era adotado, separando famílias e amigos. No entanto, até hoje muitos ignoram que essa doença tem tratamento eficaz, disponível na rede pública. 

O Grau de Incapacidade Física (GIF) nos casos diagnosticados, como de Grau 2, fica em 10,2 ocorrências por milhão de habitantes. Nos pacientes com atestação de cura, 68% foram avaliados quanto a incapacidade. Conforme explicou Sandra Durães, durante a evolução da doença, o acometimento do nervo periférico faz com que o paciente apresente alterações motoras e sensoriais. “Com o tempo, se lesiona e desenvolve infecção na pele que pode se transmitir ao osso. Também corre o risco de perder tecidos, como ocorria no passado. Atualmente, isso é muito raro, porque o tratamento é eficaz”.

Conforme explicou Egon Daxbacher, o diagnóstico precoce é muito importante e crucial para o controle da doença. “Se o paciente conta com atendimento médico e dos outros profissionais da equipe de saúde e toma seus remédios vai ficar bem. Mas se não houver acompanhamento e adesão ao tratamento, a hanseníase evolui, com possibilidade de aumentar o dano neural. As manchas reduzirão e o doente deixará de ser um agente de transmissão, mas as perdas motoras não serão recuperadas. Em decorrência, essa pessoa exigirá acompanhamento multiprofissional e de médicos de diferentes especialidades para não se lesionar e reduzir o risco de ficar incapacitada”, disse.


7 de fevereiro de 2020 0

Diante de novas dúvidas e comentários recebidos na sua sede e em suas páginas em redes sociais, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) reitera que já foram tomadas as providências para a correção dos problemas detectados nos boletos bancários para o pagamento da Cota Única da Anuidade 2020.

A SBD reforça: aqueles que optaram pelo pagamento da Cota Única da Anuidade 2020, com vencimento em 28 de fevereiro, devem desconsiderar o boleto físico recebido e utilizar o novo boleto enviado por e-mail e também disponibilizado na área restrita, aqui no site da Sociedade. 

Parcelamento – A gestão 2019-2020 reforça que os boletos referentes ao parcelamento da anuidade em três vezes estão válidos e poderão ser quitados normalmente. A SBD informa ainda que esse processo – de substituição de boletos – não implicará em custo adicional para entidade. De acordo com a Diretoria-Executiva da SBD, o problema foi gerado por erro de processamento de empresas fornecedoras, sendo que estão sendo apuradas as responsabilidades. A gestão 2019-2020, mais uma vez, se desculpa por eventuais transtornos e mantém seu compromisso com a excelência no atendimento aos interesses dos nossos associados.


7 de fevereiro de 2020 0

JSBD – Ano 23 – N.06 – 01 – DEZEMBRO-FEVEREIRO

De 5 a 8 de setembro ocorrerá o maior e mais importante Congresso de Dermatologia do Brasil, o Dermato São Paulo. Sob o slogan “Dermatologia: novos horizontes”, o evento presidido pelo dermatologista Cyro Festa Netto reunirá milhares de dermatologistas do país para atualização científica num contexto de muitas transformações e avanços na tecnologia aplicada à medicina, à dermatologia e à comunicação. Ainda no ano passado, após reuniões para a troca de ideias entre comissão organizadora, departamentos científicos e especialistas da SBD, iniciou-se o trabalho de desenvolvimento da programação científica.

O coordenador de mídia eletrônica e redes sociais, Moyses Lemos, afirma que o planejamento das atividades científicas foi pensado de forma minuciosa, com a inclusão de cursos pré-congresso em salas que variam de 180 a 600 lugares, além de 347 atividades científicas estruturadas para essa edição. Serão realizados cursos de dia inteiro, com módulos e coordenadores diferentes, além de cursos pontuais de uma hora e meia.

“Estamos desenvolvendo o trabalho visando à oferta de excelente atualização científica e ótimo aprendizado, e priorizando a participação de novos talentos. Gostaríamos de lembrar que, como os cursos pré-congresso são gratuitos, quanto antes o associado se inscrever, mais chances terá de encontrar vagas no curso desejado”, observa Moyses Lemos.

Os associados terão acesso a 44 atividades gratuitas no primeiro dia de evento, que abordarão assuntos como lasers e outras tecnologias, oncologia cutânea, dermatologia cosmiátrica, cirúrgica, marketing de consultório, entre outros. “Além disso, no último dia teremos a novidade da sala única com os destaques do congresso nas sessões especiais”, completa. Até o momento, seis convidados estrangeiros confirmaram a participação: Antonella Tosti (Itália); Johannes Ring (Alemanha); Oscar Colegio (Estados Unidos); Gustavo Camino (Peru); Margarida Gonçalo (Portugal); Rolf Markus Szeimes (Alemanha).

Todas as áreas de interesse da especialidade serão discutidas por renomados especialistas compondo uma agenda científica que manterá a marca dos eventos da Sociedade. Para isso, estão previstos 42 cursos teóricos; 31 cursos práticos em vídeo; 85 simpósios; oito sessões de anatomoclínica; 24 sessões de discussão de casos clínicos com os departamentos da SBD; 29 sessões especiais; 87 fóruns; 12 casos clínicos. Entre os temas dessas discussões estão os mais frequentes do dia a dia do consultório, como acne, melasma, alopecia e câncer da pele.

Ao longo dos meses, os participantes poderão acompanhar as novidades sobre o congresso nas redes sociais e no site da SBD. As inscrições foram abertas no ano passado, antecedência que visou facilitar o planejamento dos dermatologistas. O segundo prazo para inscrições com valores diferenciados termina em 30 de março. Aproveite para se inscrever até lá.

Trabalhos científicos

A partir de 30 de março estarão abertas as inscrições para trabalhos científicos. Tudo pode ser feito pela página oficial do congresso no site da SBD: DermatoSBD 2020, e o médico dermatologista terá até o dia 15 de maio para submeter seu artigo nas categorias disponíveis.

Acesse e saiba mais detalhes do maior evento da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), que retorna a São Paulo após cinco anos.

 

Maior e mais importante evento no calendário da SBD, o Congresso Brasileiro de Dermatologia ocorrerá em setembro na cidade de São Paulo





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