Dirigentes da SBD discutem a formação do dermatologista em encontros no Ministério da Educação, em Brasília



Dirigentes da SBD discutem a formação do dermatologista em encontros no Ministério da Educação, em Brasília

5 de outubro de 2017
logo-sbd-oticia-site-.png

O vice-presidente da SBD, Sérgio Palma; o ministro da Educação, Mendonça Filho; e o presidente da SBD, José Antonio Sanches, discutem os desafios e as perspectivas dos cursos de pós-graduação lato sensu em dermatologia

 

O presidente da SBD, José Antonio Sanches, e o vice-presidente da SBD, Sérgio Palma, participaram de importantes reuniões com a secretária-executiva da Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM), Rosana Leite de Melo, o ministro da Educação, Mendonça Filho, e o secretário nacional da Secretaria de Educação Superior (Sesu), Paulo Monteiro Barone, nesta quarta-feira (4/10), em Brasília. Foram os primeiros encontros do ano com os representantes do Ministério, desde a posse da nova Diretoria da SBD, para o debate de temas de interesse da dermatologia, como o ensino e cursos de pós-graduação em dermatologia e os sistemas de avaliação dos estudantes. 

Durante o encontro com Rosana de Melo, os dirigentes enfatizaram a valorização da Residência Médica como padrão-ouro de formação para assistência à saúde e proteção da população. A secretária solicitou a elaboração da Matriz de Competências da Dermatologia pela SBD, levando o pleito à Secretaria da CNRM para aprovação em plenário. Rosana também falou sobre a avaliação das instituições de ensino em residência médica (Cerem/Coreme) e elaboração de relatório conjunto, reunindo avaliador do MEC e avaliador da Sociedade. 

O presidente Sanches informou que a Diretoria da SBD promoverá em breve um Fórum de Debates sobre a Residência em Dermatologia, no qual serão discutidos tópicos como o acesso à residência de dermatologia (pré-requisito), a duração do curso e o número de bolsas ofertadas. 

Com o ministro Mendonça Filho, a conversa foi sobre a proliferação dos cursos de pós-graduação lato sensu com baixa carga horária e treinamento teórico-prático insuficiente, além da falta de fiscalização de vários programas de pós-graduação, da emissão dos certificados e a terceirização do ensino. A preocupação da SBD é com as consequências dessa situação no exercício da profissão.

O ministro ressaltou que há interesse em estabelecer um canal de diálogo com a dermatologia, e que seu compromisso é o de melhorar o ensino médico no país, impedindo prejuízos maiores ao processo de ensino-aprendizagem e ao atendimento disponibilizado à população.

Também foram apresentadas as consequências de inserção no mercado de trabalho de profissionais mal qualificados na área e sem aprovação em Exame de Título de Especialista em Dermatologia (TED). “A população ainda confunde especialista médico com médico que concluiu uma especialização lato sensu sem qualidade e sem obtenção do TED”, explica Palma. 

Sobre o assunto, a diretora da Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres), Patrícia Augusta Vilas Boas, informou que o MEC realizará campanha de esclarecimento à população sobre as instituições de ensino e as ações de supervisão. 

Na reunião com o secretário nacional da Secretaria de Educação Superior (Sesu), Paulo Monteiro Barone, definiu-se novo encontro com os dirigentes da SBD, a ser realizado no fim de outubro, para o debate das Diretrizes Nacionais para os Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu Especialização estabelecidas pelo Ministério da Educação – Conselho Nacional de Educação (CNE) – Câmara de Educação Superior (CES). A pauta incluirá a revisão da resolução CNE/CES 1/2007, que estabelece normas para o funcionamento de cursos de pós-graduação lato sensu em nível de especialização.

 

 

 





SBD

Sociedade Brasileira de Dermatologia

Av. Rio Branco, 39 – Centro, Rio de Janeiro – RJ, 20090-003

Copyright Sociedade Brasileira de Dermatologia – 2021. Todos os direitos reservados