Dermato Bahia 2017 promove ação educativa sobre câncer da pele na Praia do Forte (BA)



Dermato Bahia 2017 promove ação educativa sobre câncer da pele na Praia do Forte (BA)

19 de agosto de 2017
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A Comissão Social do 72º Congresso da Sociedade Brasileira de Dermatologia (Dermato Bahia 2017) realizou mais uma atividade educativa e de conscientização. Dessa vez, os beneficiados foram os funcionários do Projeto Tamar, alunos do Projeto Tamarzinho e das Escolas Alaor Coutinho, João Pinheiro, São Francisco e Creche Escola Finn Larsen. Os estudantes participaram de palestras e atividades relacionadas à prevenção do câncer da pele. As ações foram realizadas na manhã da sexta-feira 18/8, na sede do projeto Tamar, na Praia do Forte, e na Escola Alaor Coutinho, na comunidade de Açu da Torre (Salvador).

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Em sua apresentação, a dermatologista Marta Conceição Lima Oliveira, da Comissão Social do Dermato Bahia 2017, destacou a pesquisa do Instituto Nacional de Câncer (Inca) realizada em 2016 em que foram registrados aproximadamente 176 casos mil casos de câncer da pele e três mil de casos novos de melanoma. “Uma projeção aponta que em 2030 o câncer de pele será muito acentuado, praticamente uma a cada duas pessoas será acometida pela doença. Aqui na Bahia, a incidência mais comum é do tipo vasocelular. Outro tipo comum entre pessoas da raça negra é o melanoma da região plantar, que é muito agressivo e mata devido ao atraso no diagnóstico. É comum os negros acharem que estão imunes a esse tipo de câncer”, explicou. Já o responsável pelo museu do Projeto Tamar na Praia do Forte, Gonzalo Rostan, destacou que esse não é o primeiro ano de parceria com o Dermato Bahia. “Para nós é muito gratificante, pois é importante estabelecer parcerias. A gente entende que é uma troca, então a equipe que participa vem disposta a trazer conhecimento e a entender o que o Tamar faz, nosso trabalho. Ano a ano, isso vem se consolidando, e o resultado é nítido com a participação de toda a nossa equipe, nas palestras e no evento.” Os participantes demonstraram bastante interesse acerca do tema. “Aprendi que não devemos ficar expostos ao sol, pois podemos ter câncer da pele. Devemos usar bastante protetor solar. Gostei muito de quando ela falou (Dra. Marta) sobre os tipos de proteção para a nossa pele. Hoje uso protetor, minha mãe passa em todo o meu corpo”, contou Stefany da Silva Santos, 10 anos, que participou da atividade no Tamar. “A aula para mim teve bastante conhecimento. Aprendi mais sobre a pele e sobre a ação do sol na nossa pele”, acrescentou Willian Felix dos Santos, 20 anos, 2º ano do ensino médio, que integrou a ação feita na Escola Alaor Coutinho.

Números – A Organização Mundial da Saúde (OMS) prevê que, no ano de 2030, existirão 27 milhões de casos novos de câncer, 17 milhões de mortes pela doença e 75 milhões de pessoas vivendo com câncer. O maior efeito desse aumento incidirá em países em desenvolvimento. No Brasil, o câncer já é a segunda causa de morte por doenças, atrás apenas daquelas relacionadas ao aparelho circulatório.

Segundo o Consenso Brasileiro de Fotoproteção da SBD, em 1987, o Protocolo de Montreal foi instituído a fim de proibir a produção e comercialização dos CFCs e demais gases destruidores do ozônio. A adesão das nações ao Protocolo foi maciça e a eliminação do consumo dos CFCs têm permitido a recuperação dos níveis de ozônio em todo o planeta. Prevê-se que até meados desse século a camada de ozônio esteja completamente restabelecida aos níveis anteriores à produção dos CFCs.

Altitude – Quanto maior é a altitude da localidade, menos espessa é a atmosfera sobre ela e, portanto, maior a quantidade de R-UV que atinge a superfície. Em situações do céu claro e sem nuvens, os fluxos de R-UV podem aumentar entre 5 e 10% a cada 1000m de altitude. No entanto, esse aumento da R-UV com altitude pode variar até valores próximos a 20% por quilômetro, pois depende de uma série de outros fatores, tais como a quantidade de ozônio nas camadas mais baixas da atmosfera, o tipo de superfície que reflete a R-UV, os particulados presentes na atmosfera e até mesmo a posição do sol.

As palestras tiveram patrocínio da L'Oreal (somente no projeto Tamar) e apoio do Projeto Tamar, Studio R e BM Tour.

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