Carnaval é época de cuidados redobrados com a saúde da pele



Carnaval é época de cuidados redobrados com a saúde da pele

4 de março de 2011

Suor, umidade, calor e muitos beijos… Na multidão das festas de Carnaval, os vírus, fungos e bactérias também se divertem Para quem gosta de brincar o Carnaval no meio da multidão, é importante seguir algumas orientações para evitar contaminação por vírus, fungos e bactérias. Atitudes comuns e aparentemente inofensivas podem facilitar a ação de doenças. No meio da folia, há quem vista roupa normal, fantasia, roupa de banho.

Alguns tipos de tecidos, aliados ao calor e à umidade, são espaços perfeitos para os fungos.

“Com o aumento da umidade, os fungos colonizam e surgem manchas vermelhas que coçam muito”, explica o presidente Regional Pernambuco da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Sérgio Palma.

A recomendação é que evite ficar com a roupa molhada durante muito tempo e evite, também, pegar roupas emprestadas ou emprestar.

“Você pode ter um quadro de dermatite alérgica ou a pele se sensibilizar quando entrar em contato com o tecido sintético”, explica.

Os fungos são superficiais, mas eles podem, sim, causar infecções. “Pode existir a transmissão de uma pessoa para outra. Até mesmo pelos sapatos e tênis. Às vezes, eles ficam úmidos e isso aumenta a proliferação dos fungos. A recomendação é nunca repetir o mesmo tênis dois dias seguidos”, diz o dermatologista.

Outro meio propício para os vírus é a saliva. Por isso, alerta o médico, cuidado com o tal do “beija-beija” no Carnaval. “A mononucleose é uma doença transmitida por vírus e adquirida através do beijo. Quem estiver doente com alguma lesão virótica, como a herpes simples – aquelas bolhinhas nos lábios e na mucosa da boca – de preferência que nem estejam no meio da folia para não transmitir para outras pessoas”, conta.

Outra orientação é em relação à maquiagem. Segundo Sérgio Palma, é muito comum surgirem dermatites alérgicas quando a maquiagem não é usada de forma adequada.

“Tem que procurar, principalmente nas crianças, usar uma maquiagem apropriada e não se esquecer de remover tudo e hidratar a pele quando chegar em casa”, aconselha.

Para quem percebeu sintomas desse tipo de doença, a indicação é procurar um dermatologista, o especialista que cuida da pele. “Existem tratamentos locais e, se necessário, é possível fazer um tratamento com remédios sistêmicos” diz.





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