Exagero de vaidade infantil confunde os pais




22 de abril de 2010 0

Você entra no quarto e pega sua filha no flagra. Meio sem jeito, ela tenta se equilibrar num dos seus pares de salto e caminhar pela casa. A surpresa dá lugar à dúvida e fica difícil saber se o melhor é dar risada e entrar na brincadeira ou soltar uma bronca, com medo de que a vaidade saia dos trilhos.

Muito comuns, crianças passeando por aí de maquiagem e com calçados que imitam modelos adultos preocupam os pais que não concordam com esse tipo de comportamento. ‘Mas não acho que seja o caso de reprimir, e sim adequar esses detalhes à rotina da criança’, afirma a psicóloga Luciana Lumenthal, da Elipse Clínica Multidisciplinar.

No exemplo do começo do texto, uma boa gargalhada, na opinião da especialista, não teria problema nenhum. O salto ali tem um tom lúdico, da mesma forma que pintar as unhas numa brincadeira de salão de beleza não é motivo de preocupação.

‘Os pais precisam diferenciar as situações em que a criança está sendo sexualizada daquelas em que está ocorrendo apenas um exercício, útil ao desenvolvimento’, afirma Luciana.

Usar salto, minissaia e maquiagem, só para citar alguns itens que fazem sucesso cada vez mais cedo entre as meninas, não deve ser motivo para que elas chamem atenção. Esse tipo de atitude não pode ser valorizado pelos pais, seja em forma de elogios, seja comprando esses produtos.

O problema, no entanto, é que muitas mães sentem-se vaidosas quando observam a filha ainda pequena assumindo um comportamento de mocinha. Isso expõe a criança a uma situação de fragilidade e a olhares maliciosos com os quais ela não tem condições de lidar, gerando desconforto e até dificuldades emocionais.

Uma criança que cresce agindo e pensando como adulto sofre para se enturmar e não aproveita a infância para descobrir o mundo, ela não se sente à vontade com a própria idade. ‘Ser adulto deve ser apenas mais uma brincadeira, não uma realidade. Usar o salto da mãe para fingir um personagem é uma coisa bem diferente de sair para passear com um salto’, diz Luciana.

Em vez de proibir, no entanto, a psicóloga indica outra saída: oferecer opções adequadas para a criança. ‘Não basta apenas dizer não para a minissaia. Escolha um vestido lindo para a sua filha, mas num modelo próprio para criança. E elogie muito, fazendo com que ela se sinta valorizada’.

E também tome cuidado com o exagero ao contrário, ou seja, reprimir ao máximo toda manifestação de feminilidade, fazendo com que a menina sinta culpa ao se arrumar ou ao cultivar qualquer hábito ligado à vaidade. ‘A infantilização exagerada também é prejudicial e pode atrasar o desenvolvimento da criança’


22 de abril de 2010 0

Cerca de 39% dos Brasileiros não usam cremes hidratantes para o corpo e 57% não utilizam produtos para o rosto, revela pesquisa da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

0 estudo Derma Brasil mostrou que o Nordeste e o Rio de Janeiro apresentam os maiores índices de pele oleosa, 38%. Em contrapartida, Sul e Centro Oeste têm 26% e 25% respectivamente de pessoas com pele seca. A região Centro-Oeste é a que mais faz uso de hidratantes para o corpo, com 76%. Já o Sul, com 56%, é campeão em hidratação facial. Os que menos usam cosméticos são os moradores do interior de SP e os cariocas.


22 de abril de 2010 0

O processo de eleição para o biênio 2011-2012 transcorreu perfeitamente, tendo sido finalizado no último sábado, dia 24/04/2010. Como resultado, a Dra. Bogdana Victória Kadunc e a Dra. Sarita Martins foram eleitas, respectivamente, Presidente e Vice-Presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia para o referido período. Abaixo, o resultado da contagem das cédulas: Votos válidos: 2140 Votos na chapa (Dra. Bogdana Victória Kadunc e Dra. Sarita Martins): 2068 Votos nulos: 35 Votos brancos: 37 A diretoria da SBD agradeceu a participação de todos e destacou que, somente desta forma, consegue manter o funcionamento saudável, transparente e eficiente da sociedade, com cada um fazendo valer seus direitos e executando com responsabilidade e comprometimento seus deveres.


22 de abril de 2010 0

MEU CABELO CAI MUITO. SERÁ QUE É DOENÇA?

Se tem muito cabelo caindo, procure um dermatologista. Só um especialista pode dizer ao certo. A queda de cabelo, mais conhecida como alopecia, tem diversas causas. Algumas delas são anemia, hipotiroidismo, estresse emocional ou físico (após alguma cirurgia ou parto, por exemplo). Em geral esse tipo de queda não afeta a raiz. Ou seja, depois de tratado o distúrbio, o cabelo volta a crescer normalmente. Já na calvície feminina a raiz atrofia e o fio não volta a crescer. Nesse caso, se o problema não for tratado a tempo, surgem falhas no cabelo que podem ser definitivas. Por isso, se perceber alguma alteração nos seus cabelos, vá ao dermatologista.

Luciana Labouriau Dermatologista e membro da Sociedade Brasileira Dermatologia


22 de abril de 2010 0

Aumento no número ou tamanho de nevos na pele pode ser sinal de futuros problemas A pele é o maior órgão do corpo humano. Sua intensa exposição a componentes do meio externo como sol, ventos e outras agressões climáticas podem causar o aparecimento de manchas de diferentes formas, texturas e tonalidades. Além disso, o descuido das pessoas pode gerar a manifestação de distúrbios como sardas e o aumento no número de pintas indesejáveis. Conhecidas cientificamente por nevos melanocíticos, as pintas são lesões de pele pigmentadas que podem surgir em qualquer fase da vida e podem ter cores, formas e tamanhos diferentes, bem como apresentar pêlos. “Elas aparecem em qualquer parte do corpo humano seja pela falta de proteção solar ou por fatores genéticos. Pessoas de pele muito clara ou aquelas que têm antecedentes familiares de câncer de pele são mais propensas ao aparecimento delas”, destaca a dermatologista curitibana Annia Cordeiro Lourenço.

Quando estão em locais de fácil acesso, elas podem ser retiradas (se for necessário), medida que pode evitar problemas maiores para a saúde no futuro.“Algumas podem se transformar em câncer de pele (melanomas), mas se detectado precocemente as chances de cura são maiores. Porém é necessário tratar todos os tipos e destinar atenção especial a todas elas”, destaca. Muitas pessoas optam por métodos rápidos e caseiros de remoção da pinta, porém essa prática pode gerar danos ao corpo humano. Por isso, exames dermatológicos devem ser feitos por especialistas anualmente para que se possa evitar o aparecimento delas. “Está totalmente contra-indicado a cauterização ou qualquer outro método destrutivo na remoção das pintas. É essencial que os nevos sejam removidos cirurgicamente e analisados pelo dermatologista”, enfatiza.

O ABC DAS PINTAS

Assim como todo e qualquer tratamento, as pintas possuem um método específico a ser utilizado. Conhecido como ABCD dos nevos, o paciente pode realizar um diagnóstico fácil e rápido para identificar se os nevos apresentam problemas. As letras significam: A de assimetria, B de bordos, C de cor e D de dimensão. “Lesões assimétricas, com bordos irregulares que apresentam grandes lesões podem ser malignas. Se a pinta apresentar coloração preta, significa que ela apresenta grande quantidade de melanoma, por isso sempre que ocorrer uma alteração em seu aspecto no aspecto da pinta é necessário consultar um dermatologista imediatamente”, explica.





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