Sífilis corre o risco de se tornar epidemia no Brasil, adverte senador




11 de outubro de 2010 0

O senador Augusto Botelho (sem partido-RR) advertiu nesta quinta-feira (7) que triplicou, nos consultórios médicos, o número de pacientes com sífilis em todo o Brasil. A maioria dos infectados, observou, é composta por jovens que, por acaso, se descobrem com a doença.

Oficialmente, conforme dados citados pelo senador, há 1 milhão de doentes no país, ‘mas esse número pode ser muito maior’.

A Sociedade Brasileira de Dermatologia informou à revista Veja que, em duas décadas, nunca se viu tantos casos de sífilis no país.

De acordo com Augusto Botelho, que é médico, a principal causa do aumento de paciente com a doença está no descaso, principalmente com a resistência de parte da população ao uso de preservativo.

O senador citou pesquisa do Ministério da Saúde segundo a qual apenas 21% dos brasileiros usam preservativos – 31% menos que a média de países desenvolvidos.

DRAMA

Na Região Norte, o drama é ainda maior, como adverte Augusto Botelho: muitos ribeirinhos, indígenas e agricultores familiares, que vivem isolados na floresta, na beira dos rios, vão às cidades comprar alimentos e equipamentos necessários à sua manutenção e sobrevivência, entram em contato com a doença na cidade e a transmitem a suas companheiras em suas aldeias e comunidades.

O senador disse que, como o acesso ao atendimento médico nesses locais é bastante precário, a maioria dos infectados por doenças venéreas, moradores de região isolada na Região Norte, demora muito para diagnosticar a doença.

A sífilis, segundo afirmou, chama a atenção dos médicos por ser a única doença venérea a reunir duas características temerosas: altamente transmissível, seus sintomas podem passar despercebidos.

Estamos correndo o risco de ver a sífilis virar, no Brasil, uma epidemia grave – afirmou.

INFECÇÃO

O processo infeccioso da sífilis, como explicou o senador, pode durar até dez anos e é interrompido com apenas uma dose de antibiótico.

O cenário muda na etapa avançada, quando a bactéria começa a matar os neurônios e a atacar o sistema nervoso dos pacientes. Em tal fase, o tratamento nem sempre é eficaz. Cerca de 10% dos pacientes morrem em decorrência da doença.

Augusto Botelho recorreu à história para explicar as origens da sífilis: uma das primeiras not&iac…


8 de outubro de 2010 0

Imagine a possibilidade de conservar durante quase toda a vida a mesma pele que se tinha aos 20 anos de idade. A busca pela aparência jovial nunca esteve tão próxima de ser concretizada graças a descoberta do cientista norte-americano Peter Agre, que lhe rendeu o Prêmio Nobel de Química em 2003. Isso porque Agre descreveu o funcionamento das Aquaporinas, principal sistema de irrigação dos tecidos do corpo humano. Mas o que isso tem a ver com pele e com rejuvenescimento? Tudo.

O que Agre fez foi resolver o ponto chave que impedia os avanços da ciência neste campo. Desde o conceito moderno de produtos de beleza com loções e cremes para cada tipo de pele, os cientistas emperravam suas descobertas, principalmente por que não se sabia como penetrar nas camadas mais profundas da pele. Em suma, os produtos químicos mantinham a hidratação da epiderme apenas nas horas seguintes a sua aplicação. A descoberta das aquaporinas abre espaço para a indústria cosmética interferir nas células menos irrigadas, portanto envelhecida.

‘Hoje, os hidratantes não atuam na função celular, mas sim atraem e retêm água na superfície da pele. A possibilidade de cremes que alcancem camadas mais internas da pele e que a mantenham irrigadas ocasionará uma revolução no conceito de hidratação’, comenta Flávia Addor, dermatologista e membro do Departamento de Cosmiatria da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

As aquaporinas são canais formados por proteínas que atravessam a membrana celular e permitem a entrada e saída de água. ‘Como as células do corpo humano, à exceção dos tecidos ósseos, são, em sua grande parte, formadas por água (79% no caso do coração, 76% no do cérebro e 70% no caso da pele), as aquaporinas são indispensáveis para o funcionamento correto da pele, realizando dupla função de hidratação, por dentro e por fora da célula’, explica a dermatologista Carla Albuquerque.

Porém, no processo natural de envelhecimento, as aquaporinas perdem seus efeitos e fazem com que as células fiquem menos irrigadas. Além disso, fatores como lesões e doenças inflamatórias ou alérgicas da pele podem interferir no funcionamento dessas estruturas protéicas.

As aquaporinas são de diferentes tipos, de acordo com os órgãos que irrigam. A pele, assim como os rins e os aparelhos digestivo e respiratório, é irrigada pela aquaporina 3. Cientistas das indústrias de cosméticos estão trabalhando em prolongar o funcionamento perfeito desse tipo de aquaporina e, assim, adiar o envelhecimento da pele.

Uma alternativa testada tem a ver com os cremes compostos por proteínas sintéticas, semelhantes às naturais, que são quebradas em partículas minúsculas para facilitar a entrada na membrana celular. Há, ainda, outro método que utiliza o glicerol com o objetivo de aumentar a quantidade de aquaporina 3 na membrana celular.


7 de outubro de 2010 0

O QUE SÃO OS PONTOS BRANCOS NAS UNHAS?

Os pontos brancos nas unhas podem ter diversas causas, sendo a mais frequente os traumas. Um exemplo é quando se retira a cutícula com o alicate e acaba traumatizando a lâmina ungueal muito próxima da matriz. Conforme a unha vai crescendo, os pontos brancos vão aparecendo. Outra causa são as carências nutricionais, especialmente da vitamina B12. Dentre as doenças dermatológicas, que podem causar pontos brancos, estão psoríase e líquen. O ideal seria procurar um dermatologista, para fazer o diagnóstico correto e optar pelo melhor tratamento.

Quem responde: Fernanda Casagrande, dermatologista

POR QUE APARECEM QUELOIDES NA PELE?

Queloide é uma cicatriz grossa, vermelha, endurecida, dolorosa e pruriginosa que surge por uma resposta exagerada das células formadoras de colágeno. Ocorre, principalmente, em negros, orientais e mestiços. São frequentes na orelha, face, ombros e tronco superior. É impossível ao médico prever o problema. Contudo, o profi ssional pode ter condutas que reduzam essa possibilidade. Por isso, é fundamental informar ao médico caso haja histórico familiar do problema antes de uma cirurgia. Exemplos de causas são espinhas, piercings, cicatriz de cirurgia, cistos ou pintas, pelo encravado e foliculite queloidiana da nuca.

Quem responde: Aldo Toschi, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia


4 de outubro de 2010 0

Pele descamada e repuxada e lábios rachados são sinais evidentes de que o corpo pede socorro. Esses sintomas são consequência da baixa umidade relativa do ar, situação que tem se tornado rotina em São Paulo. De acordo com a dermatologista Carolina Ferolla, o tempo seco faz com que a pele perca água, sobretudo se não estiver protegida. ‘Basta um dia assim para desencadear o quadro de ressecamento que, se não tratado imediatamente, pode até tornar-se crônico’, alerta. A face, por estar mais exposta, é a área mais agredida. Quando a pele perde água, sua barreira cutânea, uma espécie de filme protetor natural, responde com o ressecamento.

Nesses casos, além de ingerir muito líquido, é preciso tratar externamente, esclarece a dermatologista Luciana Conrado, da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). ‘De preferência com hidratantes fluidos, para o tipo específico de pele. Loções para bebês também são ótimas para peles sensíveis’, afirma. Se o quadro de descamação for crítico, é melhor procurar um dermatologista para avaliação da pele. E, para se prevenir, a regra é caprichar na dobradinha hidratação e proteção. ‘O mercado tem muitas opções de FPS com hidratantes’, diz Luciana.

A limpeza também é importante, uma vez que, nesse clima, a pele fica mais vulnerável à poluição. Os especialistas indicam o uso de sabonetes neutros, que tenham o Ph baixo. ‘Do contrário, o quadro piora. Também não é bom lavar-se com água quente’, adverte a médica.

Segundo o dermatologista Marcelo Bellini, membro da Academia Americana de Dermatologia, os lábios são outra área sensível ao tempo seco, principalmente se a pessoa insiste em molhá-los com a saliva, que tem um Ph ácido. ‘A sensação inicial é de alívio, mas depois o ressecamento piora’, afirma Bellini. Para hidratar, ele recomenda os produtos específicos para esse fim.

AÇÃO E REAÇÃO – A dermatologista Carolina Ferolla diz que todos os tipos de pele, até as mais oleosas, sofrem com a baixa umidade do ar. E de formas distintas. ‘Todas vão precisar de cuidados’, afirma. Confira as diferentes reações:

– Peles finas, sensíveis e muito brancas: surgem manchas com aspecto ressecado e avermelhado e erupções similares à acne;

– Muito oleosas: também apresentam ressecamento, pois a pele perde água, não óleo. Se não tratadas, a oleosidade pode aumentar, como uma defesa da pele;

– Mistas: ressecam e podem descamar em áreas mais sensíveis e expostas.


30 de setembro de 2010 0

As DSTs (Doenças sexualmente transmissíveis) são causadas por diversos agentes, sendo o principal o sexo sem camisinha. As primeiras manifestações aparecem em uma ou duas semanas após o contágio, pois é o tempo que o organismo leva para criar anticorpos em números significativos.

Algumas DSTs podem não apresentar sintomas e isso requer, no casos de sexo sem proteção, visitas periódicas ao médico. Essas doenças quando não diagnosticadas e tratadas a tempo, podem evoluir para complicações graves, como infertilidade, câncer e até a morte.

Ainda que assustadora, as DSTs são os problemas de saúde mais comuns em todo o mundo e estão entre as cinco principais causas de procura dos serviços de saúde nos países em desenvolvimento, segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde). Além disso, as DSTs são a porta de entrada para infecção pelo vírus HIV podendo, conforme o tipo de lesão, facilitar em até 18 vezes essa infecção.

Confira a seguir orientações sobre as principais DSTs, seus sintomas, tratamentos e prevenção. As informações são do médico RICARDO SHIRATSU, coordenador do ambulatório de doenças sexualmente transmissíveis da Universidade Federal de São Paulo e assessor do departamento de DST da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

AIDS

Outras formas de contágio – Pelo sexo, contato com sangue contaminado por meio de agulha ou transfusão e transmissão de mãe para filho na gravidez ou amamentação.

Sintomas – No início, gripe, emagrecimento, febre e diarréia. Depois, doenças oportunistas ligadas à baixa imunidade, como tuberculose.

Tratamento – Não tem cura, mas o coquetel anti-retroviral inibe a reprodução do HIV.

Prevenção – Fazer sexo com camisinha e não compartilhar o uso de seringas.

CANDIDÍASE

Outras formas de contágio – O fungo está presente na maioria das pessoas e a doença pode ser causada pela queda de resistência do organismo.

Sintomas – Corrimento semelhante à nata de leite, coceira intensa na região genital e também dor durante o sexo.

Tratamento – Antifúngicos via oral e/ou cremes vaginais.

Prevenção – Fazer sexo com camisinha e evitar roupas sintéticas e justas, como lycra.

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28 de setembro de 2010 0

Pouco conhecida no país, a cirurgia micrográfica é o melhor tratamento contra o câncer de pele Com a chegada do calor e o apelo do sol em praias e piscinas, é bom saber o que é cirurgia micrográfica. Pouco difundida no país, a técnica que remove tumores cutâneos de forma extremamente precisa, porque além de retirar o câncer, evitando a remoção excessiva de tecido sadio peritumoral, também avalia microscopicamente todas as margens da lesão durante a cirurgia. Quem dá algumas seguras dicas sobre a doença e a técnica é Luís Fernando Kopke, ex-presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD) e integrante do Grupo Brasileiro de Melanoma (GBM) e da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

1– O QUE É A CIRURGIA MICROGRÁFICA?

Cirurgia micrográfica é um método cirúrgico e laboratorial que permite ao cirurgião retirar apenas o tumor, controlando microscopicamente todo o procedimento.

2– A CIRURGIA MICROGRÁFICA PODE SER INDICADA PARA QUAIS TIPOS DE DOENÇAS?

Ela é indicada em cânceres da pele, principalmente aqueles com margens clínicas pouco definidas, ou em situações em que poupar milímetros tem importância estética ou funcional, como no caso dos tumores na face, e em todo câncer que volta depois de ser operado (recidiva).

3– COMO É REALIZADA ESTA TÉCNICA? QUANDO COMEÇOU A SER UTILIZADA?

A cirurgia micrográfica surgiu na década de 30, descoberta por Frederic Mohs. Atualmente, é realizada geralmente de forma ambulatorial, sob anestesia local. O cirurgião retira o tumor sem margens de segurança alargada, de forma a preservar o máximo de tecido sadio possível. O exame micrográfico analisa toda a margem cirúrgica e decide se há ou não a necessidade de retirar mais tecido acometido pelo tumor e assim por diante. Ou seja, a cirurgia é feita por ciclos ou estágios até que todo o câncer seja retirado.

4– QUAIS SÃO OS TUMORES QUE PODEM SER RETIRADOS COM A CIRURGIA MICROGRÁFICA?

O tipo de câncer mais operado com cirurgia micrográfica é o carcinoma basocelular (câncer de pele mais comum entre pessoas de pele clara). Mas, uma grande variedade de outros tumores, como espinocelulares (tumor de pele maligno, mais invasivo e com desenvolvimento mais rápido que o do carcinoma basocelular), certos tipos de melanoma, tumores de anexos, o dermatofibrossarcoma e outros tumores do tecido fibroso. Também é indicada para tumores com margens mal delimitadas e áreas críticas, como ao redor dos olhos, nariz, boca e outras regiões em que a extensão do tumor pode provocar deformidades depois da cirurgia.

5– TODO DERMATOLOGISTA ESTÁ APTO A REALIZAR ESTA TÉCNICA?

Não. A cirurgia micrográfica necessita de um aprendizado especial. Do ponto de vista técnico, ela é um procedimento complexo. Da&i…


22 de setembro de 2010 0

Se existisse uma lista de inimigos das mulheres mais (ou menos) vaidosas, a celulite com certeza estaria nos primeiros lugares.

Por isso, muita gente vive atrás de dicas para fugir das marcas indesejadas. A internet, é claro, está cheinha delas. Mas atenção, porque nem tudo é verdade.

Por exemplo: você já ouviu falar que o café causa a celulite? Apesar de o assunto ainda ser controverso, estudos já provaram que essa afirmação é mito, como explica Tatiane Zago Curi, dermatologista membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (Regional São Paulo). “A cafeína é um composto classificado como alcalóide, pertencente ao grupo das xantinas. Estas são responsáveis por manter o indivíduo no estado de alerta, agindo sobre o sistema nervoso central e é considerado um agente lipolítico (capaz de quebrar gordura)”.

A cafeína, aliás, é um princípio ativo eficaz em cremes que combatem a celulite. “A aplicação de produtos a base de cafeína para tratar áreas afetadas por celulite pode sim melhorar a vascularização (pelo aumento local do fluxo sanguíneo) dessas áreas em questão, permitindo uma desagregação mais fácil das células de gordura e um potencial efeito antioxidante e anti-inflamatório”, diz Tatiane.

Se engana também quem toma outros líquidos, como chás e refrigerantes, pensando que o pior na composição deles é a cafeína. “O problema da ingestão de chás e refrigerantes não está nesse ato, e sim na ingestão concomitante de açúcares e gorduras que vão levar a um aumento da insulina no sangue e assim a um maior acúmulo de gorduras no tecido”, explica a dermatologista.

Mas, não vá achando que tudo bem sair por aí tomando litros e litros de café. Ele deve ser ingerido com moderação. Quem não respeitar essa regrinha e tomar mais de duas xícaras por dia corre o risco de ter dificuldade para dormir, palpitações cardíacas e até desidratação das células. Então, vale a velha máxima: tudo o que é demais faz mal. Não é preciso parar de tomar aquele cafezinho, desde que a pessoa consuma um pouco por dia, sem exageros. “Uma a duas xícaras de café podem realmente contribuir com a quantidade de antioxidantes que precisamos para combater essa degradação de células”, afirma Tatiane.

Agora, para não errar e nem prejudicar seu corpo em geral, o bom é procurar orientação de um médico capacitado. Ele poderá avaliar a melhor maneira para ingerir qualquer alimento ou substância.


22 de setembro de 2010 0

A ligação das moléculas de açúcar a proteínas no organismo, conhecido como glicação, é um processo natural que provoca o enrijecimento celular. Na pele, seu efeito é percebido com a perda da elasticidade e firmeza da derme, causando flacidez e favorecendo o envelhecimento da pele, além do surgimento de marcas de expressão – como as rugas.

Segundo a Dra Flávia Addor, dermatologista e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia, regional de São Paulo, estudos recentes sobre o uso da carnosina se mostram promissores no combate ao envelhecimento cutâneo.

‘A carnosina é um nutriente natural que existe no organismo, mas cuja presença diminui com o passar do tempo. O uso de cremes, séruns e filtros solares contendo carnosina impede a ligação do açúcar com moléculas de colágeno – responsável por manter a integridade da derme – garantindo que a pele permaneça saudável por mais tempo’, explica.

A melhor maneira para evitar a ocorrência exagerada da glicação é manter uma dieta sem excesso de açucares. ‘É necessário evitar ao máximo esse processo, pois ele pode gerar problemas em todo o organismo, como leucoma e doenças vasculares (como embolias e tromboses) devido às alterações da parede dos vasos sanguíneos. Além disso, a ingestão de grandes quantidades de açúcar pode gerar obesidade, além de diversas doenças crônicas, como diabetes e hipertensão’, alerta Dra. Flávia.

‘Hábitos de vida saudáveis, exercícios físicos moderados, alimentação balanceada e medidas de fotoproteção adequadas – como evitar exposição direta ao sol quando não se estiver devidamente protegido, usar camisetas, chapéus, e aplicar protetor solar com no mínimo FPS 30 a cada 2 horas quando estiver exposto aos raios solares – ainda são as melhores medidas para prevenção’, orienta a dermatologista.

Para quem já apresenta problemas de envelhecimento da pele, Dra. Flávia afirma que o Brasil está na rota das tecnologias mais avançadas para tratamentos estéticos e clínicos, com o uso difundido de técnicas de laser, peeling, raios infravermelhos, radiofreqüência e preenchedores.


22 de setembro de 2010 0

Pode causar espanto, mas os dermatologistas garantem que a calvície feminina é um problema comum. O transtorno, debatido no 65° Congresso da Sociedade Brasileira de Dermatologia, que aconteceu neste fim de semana no Rio, tem as causas mais diversas. Entre as mais comuns estão as mudanças hormonais, a genética e distúrbios como a anemia e o hipotireoidismo. Segundo o dermatologista Marcio Rutowitsch, chefe do setor de dermatologia no Hospital dos Servidores do Estado, cerca de 30% das mulheres com 50 anos têm algum grau de calvície. É preciso ficar atento aos sinais, já que a queda de cabelo no sexo feminino costuma ser diferente da no masculino.

– São raras as mulheres que ficam completamente carecas. O que acontece é um afinamento progressivo, geralmente a partir dos 30 anos – explica Rutowitsch.

O dermatologista Celso Tavares Sodré, professor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), alerta que as mulheres devem ficar atentas a alguns sinais especiais, já que, todo dia, as pessoas perdem cerca de 100 fios. Essa perda só preocupa se os fios começam a se acumular no ralo da pia ou do chuveiro, na escova, nas roupas ou no travesseiro. Quando todo o cabelo fica mais ralo, caem tufos ou há um afinamento onde os fios são repartidos, é hora de procurar um médico. Os tratamentos respondem melhor quando a calvície está em fase inicial e vai variar de acordo com o tipo de queda. Para um diagnóstico completo, os médicos costumam recomendar exames clínicos e laboratoriais, como o tricograma (análise dos fios). Em alguns casos, é necessário fazer a biópsia do couro cabeludo.

Um dos tipos mais comuns de queda de cabelo é o eflúvio telógeno, caracterizado pela diminuição dos fios em toda a cabeça. A queda pode ser aguda ou crônica e geralmente é causada por febres altas, dengue, anemias (causadas por menstruações intensas ou deficiências nutricionais), dietas radicais, medicamentos e no pós-parto.

– Doenças endocrinológicas, como as da tireoide, e estresses importantes também podem fazer o cabelo cair. Em geral, o distúrbio se resolve espontaneamente ou em até seis meses quando a causa é corrigida – afirma Sodré.

Outra causa comum é a alopecia androgenética – a calvície hereditária – que chega a atingir uma em cada cinco mulheres, de acordo com a Academia Americana de Dermatologia, nos Estados Unidos. Rutowitsch explica que, nesses casos, os fios da linha da testa são preservados e a mulher não ganha entradas, mas o cabelo da parte de trás e no alto da cabeça vai ficando mais ralo. A predisposição genética é que vai determinar o grau de queda, mas o excesso de hormônios masculinos, muitas vezes elevados por problemas no ovário ou nas glândulas suprarrenal e hipófise, pode contribuir para o seu agravamento.

Foi o que aconteceu com a organizadora de eventos Julia Andrade, de 29 anos, que passou quase um ano lutando contra a rarefação dos fios. A culpa era da síndrome dos ovários pol…


22 de setembro de 2010 0

Técnicas apresentadas em Congresso apostam em laser e radiofrequência, com ótimos resultados para as gordurinhas

As mais recentes conquistas da medicina na área de dermatologia foram apresentadas durante o 65º Congresso da Sociedade Brasileira de Dermatologia que reuniu 5 mil dermatologistas no Rio de Janeiro.

Entre as novidades mais discutidas estiveram o uso de aparelhos de radiofrequência, de infravermelho, laser fracionados, tecnologias combinadas e luz intensa pulsada para tratar flacidez, gordura localizada e celulite.

A nova tecnologia Tripollar, terceira geração da radiofreqüência, é capaz de tratar ao mesmo tempo os três problemas e ainda atua na regeneração do colágeno, melhorando a textura da pele – além de ser capaz de reduzir as rugas e linhas finas.

Segundo Alexandre Felippo, coordenador do Departamento de Laser da Sociedade Brasileira de Dermatologia, o Tripollar tem a vantagem de ser um tratamento indolor, mas com grande poder de penetração nas camadas mais profundas da pele e na gordura subcutânea. “O calor, que chega a 44°C na pele, não queima, não incomoda e não apresenta riscos de complicação. São em média de 6 a 8 sessões, que podem ser semanais ou quinzenais”, explica o dermatologista.

A dermatologista Doris Hexel aponta que é possível conseguir excelentes resultados com a subcisão, técnica cirúrgica para combater a celulite.





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