Em ação conjunta, SBD esclarece sobre a divulgação de imagens de pacientes antes e depois das cirurgias




6 de agosto de 2019 0

JSBD – Ano 23 – N.03 – 04

Nesta segunda-feira (8/7), a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) juntou forças com a Associação Médica Brasileira (AMB) e a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) para fazer um esclarecimento público sobre o resultado do julgamento de um pedido de liminar que autorizou uma médica de Minas Gerais a usar imagens de seus pacientes do tipo antes e depois.

As entidades informam que estão em contato permanente com o Conselho Federal de Medicina (CFM) para tratar do assunto, inclusive colocando seus departamentos jurídicos à disposição do CFM para contribuir com o necessário. No texto, é destacado que essa decisão tem caráter provisório e não gera efeito a terceiros, já que é voltada a um pleito individual.

O assunto tem circulado na forma de posts e mensagens em grupos de WhatsApp e em redes sociais referindo-se ao processo judicial 1016872-29.2019.4.01.3400, em curso na Seção Judiciária do Distrito Federal. O presidente da SBD, Sergio Palma, prometeu empenho para esclarecer a questão.

“Nesta semana pretendo ir ao CFM, em Brasília, onde quero discutir o assunto, que afeta diretamente a atuação de milhares de dermatologistas e de membros de outras especialidades. No encontro com representantes da diretoria do Conselho, pretendo apresentar a visão de nosso segmento e reiterar o interesse e a disponibilidade de nossa Sociedade de contribuir no processo”, frisou.

Leia a íntegra da nota:
 

NOTA CONJUNTA SBD – AMB – SBCP
 

A Associação Médica Brasileira, Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e Sociedade Brasileira de Dermatologia externam a preocupação sobre a notícia veiculada em grupos de WhatsApp e em Redes Sociais referente ao processo judicial 1016872-29.2019.4.01.3400, em curso na Seção Judiciária do Distrito Federal, que permitiu a uma médica, em caráter liminar, a divulgação de imagens de pacientes em situações prévias e posteriores à realização de procedimentos.

A decisão tem caráter provisório e não gera efeito a terceiros, já que é voltada a um pleito individual. Cabe destacar que estamos envolvidos com o tema de forma extremamente criteriosa, uma vez que há divergência entre esta decisão judicial e as resoluções do CFM nº 1974/2011 e 2126/2015.

A AMB, a SBCP e a SBD estão em contato permanente com o Conselho Federal de Medicina, ante toda desorientação criada pelas notícias veiculadas nos últimos dias, inclusive colocando seus departamentos jurídicos à disposição do CFM para contribuir com o necessário.

Diante de uma imprescindível condução ética no exercício das boas práticas da medicina, até que haja posicionamento pelo CFM, é importante destacar a necessidade de cautela pelos associados das instituições que assinam conjuntamente a presente nota.

Aguardamos as manifestações do CFM, que é quem detém a competência para supervisionar a ética médica no Brasil.
 

São Paulo, 8 de Julho de 2019.

Associação Médica Brasileira (AMB)

Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP)

Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD)


6 de agosto de 2019 0

JSBD – Ano 23 – N.03 – 04

“O Programa Médicos pelo Brasil, que acaba de ser lançado pelo Governo Federal, incorpora uma nova lógica na contratação de profissionais da medicina que atuarão em unidades básicas de saúde de áreas de difícil provimento. Ao contrário do Mais Médicos, que foi implementado nas gestões anteriores, a iniciativa atual propõe remuneração diferenciada e vínculo empregatício com carteira assinada. 

“Em princípio, as condições são melhores para atrair e fixar o médico na rede pública. Acreditamos que um passo importante foi dado, mas é preciso acompanhar de perto para nos certificarmos que tudo será realizado conforme a proposta”, disse o presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Sergio Palma, que acompanhou a solenidade de lançamento, no Palácio do Planalto, em Brasília (DF). 

Critérios – Ao todo, serão 18 mil vagas previstas, sendo cerca de 13 mil em municípios de difícil provimento. O Governo Federal priorizará a participação de municípios em regiões carentes. Para isso, adotou metodologia do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), baseada em estudo da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) que classifica as cidades em espaços rurais e urbanos, considerando o tamanho da população, densidade demográfica e distância de grandes centros urbanos. Assim, os municípios foram divididos em 5 categorias: rurais remotos, rurais adjacentes, intermediários remotos, intermediários adjacentes e urbanos.

Todas as regras constam da Medida Provisória que dá escopo legal à iniciativa e que deverá ser votada pelo Congresso Nacional. Pela MP, os médicos serão selecionados por meio de processo seletivo eliminatório e classificatório que contemplará duas funções diferentes: médicos de família e comunidade e tutor médico. Para a função de Médico de Família e Comunidade, serão selecionados médicos com registro no Conselho Regional de Medicina (CRM). Se aprovados na prova escrita, serão alocados em USF pré-definidas pelo Ministério da Saúde para realização do curso de especialização em Medicina de Família e Comunidade.

Para a função de Tutor Médico serão selecionados especialistas em Medicina de Família e Comunidade ou de Clínica Médica com CRM. Nessa modalidade, os profissionais aprovados na prova escrita já ingressam, por meio de contratação via CLT, e ficam responsáveis pelo atendimento à população nas USF a que foram designados e pela supervisão dos demais médicos ingressantes no Programa Médicos pelo Brasil, durante o período do curso de especialização.

Remuneração – Ao longo dos dois primeiros anos no Programa Médicos pelo Brasil, os profissionais realizarão o curso de especialização, recebendo bolsa-formação no valor de R$ 12 mil mensais líquidos, com gratificação de R$ 3 mil adicionais para locais remotos (rurais e intermediários) e de R$ 6 mil adicionais para Distritos Sanitários Indígenas (DSEIs), além de localidades ribeirinhas e fluviais. Se aprovados no curso, os médicos realizarão uma prova para adquirirem titulação de especialista em Medicina de Família e Comunidade e poderão ser contratados via Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), permanecendo nas USF em que realizaram a formação.

A contratação via CLT apresenta quatro níveis salariais, com progressão a cada três anos de participação no programa, além de gratificação por desempenho vinculada ao alcance de indicadores de qualidade de atendimento e satisfação das pessoas atendidas. Este adicional por desempenho pode variar entre 11% e 30% em relação ao salário. O primeiro nível salarial pode chegar até R$ 21 mil e, gradativamente, até R$ 31 mil, considerando o acréscimo máximo da gratificação por desempenho e local de difícil provimento. Esses valores também incluem gratificação de R$ 1 mil mensais para os médicos que acumularem o cargo de tutor.

Durante a participação no programa, os médicos serão avaliados através de métodos científicos e indicadores de saúde da população, a partir da valorização da opinião das pessoas e de critérios de desempenho clínico. O médico também avaliará a estrutura de USF e da rede de serviços do município em que trabalha. Essa avaliação ajudará no fortalecimento da qualidade da Atenção Primária à Saúde no Brasil.

Especialização – O curso de especialização em Medicina de Família e Comunidade será obrigatório para a contratação federal via CLT. O médico cumprirá jornada semanal de 60 horas, sendo 40 horas voltadas à integração ensino-serviço, desenvolvendo atividades de atendimento direto à população, e 20 horas de atividades teóricas.

Os médicos serão supervisionados por seus respectivos tutores e passarão uma semana, a cada dois meses, na Unidade de Saúde da Família do tutor, realizando atendimentos em conjunto. Além disso, o tutor deverá estar disponível para supervisão de casos à distância a qualquer momento. Os médicos também contarão com a possibilidade de discussão de casos via telessaúde, de médico para médico, utilizando os recursos já ofertados pelo Ministério da Saúde.

O componente teórico será realizado por instituição de ensino superior parceira, com a participação da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC), na modalidade de ensino à distância. As avaliações serão semestrais, com aprovação obrigatória para continuidade no Programa. Ao final do curso, o médico deverá realizar um trabalho de conclusão que consistirá na identificação e priorização de um problema existente na população vinculada a sua USF, acompanhado da intervenção para a melhoria desse problema.

Com informações da Agência Saúde
 


6 de agosto de 2019 0

JSBD – Ano 23 – N.03 – 04

“O Programa Médicos pelo Brasil, que acaba de ser lançado pelo Governo Federal, abre uma nova perspectiva para o trabalho do profissional da medicina dentro do Sistema Único de Saúde (SUS). Diferentemente de outras propostas, há um eixo estruturante que permite que aquele que ingressar conte com mais estímulos para realizar um bom trabalho”. Essa foi a avaliação do presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Sérgio Palma, após assistir a solenidade no Palácio do Planalto, em Brasília (DF), na qual a iniciativa foi apresentada à população. Com a novo Programa, o Ministério da Saúde espera ampliar a oferta de serviços médicos em locais de difícil provimento ou de alta vulnerabilidade, além de formar especialistas em Medicina de Família e Comunidade.

A estratégia ampliará em cerca de 7 mil vagas a oferta de médicos em municípios onde há os maiores vazios assistenciais na comparação com o programa Mais Médicos, sendo que as regiões Norte e Nordeste juntas têm 55% do total dessas vagas. Ao todo, serão 18 mil vagas previstas, sendo cerca de 13 mil em municípios de difícil provimento.


O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e o presidente da SBD, Sérgio Palma

Comunidade – A Atenção Primária à Saúde (APS), em que os médicos do Programa Médicos pelo Brasil vão atuar, é a base do Sistema Único de Saúde (SUS), onde as doenças mais frequentes são acompanhadas, como diabetes, hipertensão e tuberculose. A proximidade da Equipe de Saúde da Família (ESF) com a comunidade permite que se conheça melhor o cidadão, garantindo maior adesão aos tratamentos e às intervenções médicas propostas. Assim, nesse nível de atenção, é possível resolver cerca de até 80% dos problemas de saúde, sem a necessidade de intervenção na emergência de Unidades de Pronto-Atendimento (UPA 24h) ou de hospitais.

“A ampliação do acesso a esses serviços nas Unidades de Saúde da Família é prioridade do Governo Federal. Assim, vamos promover a qualidade de vida da população e intervir nos fatores que colocam a saúde em risco, como falta de atividade física, má alimentação, uso de tabaco, dentre outros. Também vai trazer para perto da comunidade serviços como consultas médicas, exames, vacinas, radiografias e pré-natal para gestantes”, destacou o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.

O Governo Federal priorizará a participação de municípios em regiões carentes. Para isso, adotou metodologia do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), baseada em estudo da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) que classifica as cidades em espaços rurais e urbanos, considerando o tamanho da população, densidade demográfica e distância de grandes centros urbanos. Assim, os municípios foram divididos em cinco categorias: rurais remotos, rurais adjacentes, intermediários remotos, intermediários adjacentes e urbanos.


O primeiro vice-presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Mauro Ribeiro, agradece em nome dos 466 mil médicos brasileiros, pela implementação do programa que levará profissionais de medicina ao interior. O programa terá novo critério para distribuição de vagas entre os municipios e novas regras para seleção dos profissionais

Prioridades – Serão priorizados os municípios rurais remotos, rurais adjacentes e intermediários remotos, que concentram 3,4 mil cidades, e poderão incluir todas as equipes de Saúde da Família no Programa Médicos pelo Brasil. Todas as Unidades de Saúde da Família ribeirinhas e fluviais e os Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs) também serão consideradas como prioritárias.

Os municípios intermediários adjacentes e urbanos receberão médicos em USF consideradas de alta vulnerabilidade, a partir de critérios como proporção de pessoas cadastradas que recebam benefício financeiro do Programa Bolsa Família, Benefício de Prestação Continuada (BPC) ou qualquer benefício previdenciário até o limite de dois salários-mínimos. Os municípios que quiserem participar do Programa Médicos Pelo Brasil deverão assinar Termo de Adesão onde serão definidas pelo Ministério da Saúde as responsabilidades dos gestores municipais, especialmente quanto à oferta de estrutura adequada para a realização do trabalho do médico.

A saída dos municípios e das Unidades de Saúde da Família do programa devem ocorrer na medida em que forem sendo alcançados melhores indicadores de desempenho no cuidado à saúde da população, influenciados ainda pela melhoria da economia. Isso porque a prioridade do Médicos pelo Brasil é levar médicos para áreas mais carentes.

Para apoiar a atenção à saúde em municípios de médio e grande porte, o Ministério da Saúde lançou em maio deste ano o programa Saúde na Hora, que oferece incentivo financeiro para Unidades de Saúde da Família que ampliarem horário de atendimento à população, aumentando o acesso da população aos serviços da Atenção Primária, como consultas médicas e odontológicas, coleta de exames laboratoriais, aplicação de vacinas e acompanhamento pré-natal.

Com informações da Agência Saúde

* Fotos Antonio Cruz – AG Brasil e Marcos Corrêa/PR – Palácio do Planalto


6 de agosto de 2019 0

JSBD – Ano 23 – N.03 – 04

 

Já foi o tempo em que o dermatologista realizava procedimentos de portes variados em consultório. Muitos de nós aprendemos dessa forma a realizar cirurgias, mas os tempos mudaram. Os cuidados com assepsia, antissepsia e biossegurança evoluíram dramaticamente e, à luz das boas práticas atuais, não há mais espaço para a realização de cirurgias sem ambiente adequado, materiais compatíveis e corretamente esterilizados, bem como ser assistido durante o procedimento por profissional qualificado.

Uma situação, todavia, não evoluiu de acordo: muitos dos planos de saúde insistem em não ressarcir o dermatologista dos custos referente às boas práticas. A realização dos procedimentos no consultório envolve inúmeros custos, materiais descartáveis, materiais de uso, espaço adequado com equipe treinada e equipamentos de segurança. Estes devem estar cobertos, com as taxas pertinentes (de sala e de esterilização) incluídas, bem como os devidos aluguéis (material cirúrgico, bisturi elétrico, equipamentos de segurança etc.). Uma biopsia, por exemplo, envolve em torno de R$ 120 em materiais, medicamentos, taxas e aluguéis. Um retalho pode envolver até R$ 450.

Em meio a essa confusão, veio o CFM tentar estabelecer ordem no pedaço. Infelizmente, apesar da boa vontade, foi uma regulamentação que já chega defasada, exagera nos detalhes, muitos deles irrelevantes, e não se detém nos quesitos essenciais, especialmente os relacionados à biossegurança.

O dermatologista precisa valorizar seus procedimentos e ser valorizado por eles. A execução da cirurgia dermatológica deve ser feita observando os padrões modernos de assepsia, antissepsia e biossegurança com o intuito de se obterem os melhores resultados e nossa especialidade ser conhecida pelo êxito e os bons resultados de seus procedimentos

Evoluir é salutar, especialmente no que se refere à segurança e eficácia. A dermatologia está evoluindo como especialidade, assim como a maneira de realizar os procedimentos dermatológicos. Cabe à regulamentação estar de acordo com esse desenvolvimento, ajudando a zelar pelas melhores práticas, não criando exigências ineficazes, e cabe às operadoras de saúde oferecer a seus médicos os meios materiais para que eles possam agir adequadamente. Precisamos estar capacitados e preparados para atuar dentro dos preceitos do século 21, mas não há espaço para o dermatologista que trabalha nesse ambiente tão competitivo arcar sozinho com os custos da modernidade.

 


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JSBD – Ano 23 – N.03 – 04

“Definitivamente, os brasileiros são, de forma geral, bons clínicos, só que não têm cultura na pesquisa científica. O grande talento do nosso associado é o atendimento clínico. O que é maravilhoso e não tem nenhum demérito. Mas não existe nem na graduação médica, nem na residência a cultura de gerar inovação científica”. Essas são as palavras de Hélio Miot, médico dermatologista, pesquisador da Unesp e um dos especialistas da SBD que mais fazem pesquisas no Brasil, com trabalhos publicados, especialmente, sobre doenças pigmentares, como melasma; câncer da pele e campo de cancerização; e cosmiatria. E ele está certo. Se por um lado o país está entre as três maiores comunidades de dermatologistas do mundo, o mesmo não se pode dizer quando o assunto é produção científica. A inexistência de grandes institutos de pesquisas privados e a falta de vínculo com laboratórios científicos tornam o assunto complexo e merecedor de atenção.
 
Fomentado quase sempre apenas nas pós-graduações, em mestrados e doutorados, a pesquisa científica não costuma chamar a atenção dos médicos quando ainda estudantes nas faculdades de medicina. Consequentemente, com menos especialistas interessados pela pesquisa, o Brasil acaba produzindo poucas publicações e inovações.
 
“Nós não temos pesquisadores de carreira. E os poucos, no país, são ligados às instituições de ensino. Acredito que isso aconteça por vários motivos. O primeiro problema é a cultura. Na escola médica ou durante a residência, a pesquisa científica não é promovida ou incentivada, não existe o sonho de virar cientista”, define Miot. E continua: “A remuneração da assistência privada ainda é superior à do pesquisador puro. E isso não deveria acontecer. Em países com grande volume de publicações, os pesquisadores têm remuneração mais homogênea. O segundo motivo é o pouco investimento financeiro. É importante lembrar que ainda são muito recentes as fontes de financiamento da SBD Nacional e RESP, com o Fundo de Apoio à Dermatologia (FUNADERM) e o Fundo de Apoio à Dermatologia de São Paulo – Sebastião Sampaio  (FUNADERSP) no patrocínio de pesquisas em nosso território”, pontua, enfatizando que esses incentivos devem, com o tempo, alavancar de forma efetiva a produção científica da dermatologia brasileira.
 
Para aumentar o interesse dos médicos nesse segmento e o número de trabalhos publicados na área de dermatologia, o pesquisador argumenta que algumas iniciativas devam ser tomadas para apoiar o profissional que opta por seguir no campo da pesquisa, como a premiação anual de Destaque de Pesquisa Dermatológica, que mostra para a comunidade os estudos que estão sendo realizados no país. Além disso, é fundamental que os trabalhos de pesquisa sejam divulgados nas duas mais importantes revistas brasileiras da área: os Anais Brasileiros de Dermatologia (ABD) e a Surgical & Cosmetic Dermatology. “A grande vitrine da pesquisa científica em dermatologia no Brasil é formada por essas duas revistas. Nós fazemos muitas coisas importantes para a medicina dermatológica no país e internacionalmente. Portanto, sempre que tivermos uma pesquisa relevante, que mude a prática clínica, isso deve, sim, ser divulgado. E não apenas em veículos impressos, mas também nas redes sociais oficiais das publicações”, complementa.
 
Miot também ressalta o papel da SBD no que tange à valorização da pesquisa. “Nossos congressos têm mudado, mas ainda são comandados, com poucas exceções, por pessoas que não são os grandes líderes nacionais de formação de inovação na área. Então, o que a SBD pode fazer é começar a divulgar mais os pesquisadores e os resultados de seus estudos, por exemplo”, afirma, acrescentando que a pesquisa científica pode, aliás, ser uma forma de diferenciação intelectual do dermatologista nesse momento de conflito, de tanta concorrência com outras áreas não médicas.
 
“Não estou dizendo que todo associado tenha que sair fazendo pesquisa. Mas quanto mais científica for a nossa atuação e nosso posicionamento, mais diferenciado e apreciado será o trabalho do dermatologista”, determina.

 


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JSBD – Ano 23 – N.03 – 04

Sinésio Talhari, editor chefe ABD

Em junho, o Journal Citation Reports aumentou o fator de impacto dos Anais Brasileiros de Dermatologia de 0,884 para 1.050. Com o resultado, a publicação melhorou quatro colocações no ranking mundial, passando para a 56a posição e fortalecendo a produção científica dermatológica do país. Para falar sobre o assunto, o JSBD convidou o editor chefe da publicação, Sinésio Talhari. Leia a entrevista a seguir.

A que atribui esse aumento do FI? Precisão científica? Rápida avaliação dos trabalhos, bem como sua relevância e originalidade? Revisão por pares?

Desde a indexação dos ABD, há aproximadamente 10 anos, todos os editores sempre trabalharam no sentido de a revista melhorar a qualidade de suas publicações, adotando critérios rigorosos para a aceitação de trabalhos e estimulando os profissionais das diversas áreas dermatológicas para a submissão de originais relacionados a pesquisas, artigos relevantes de revisão e educação médica continuada, entre outros.  

Nos últimos dois anos criamos novas seções e suprimimos outras, acompanhando a evolução das principais revistas dermatológicas internacionais. Entre as mudanças destacamos as seções voltadas para as doenças tropicais/infecciosas, carta pesquisa, aumento do número de casos para Qual o seu diagnóstico?, e carta ao editor. Reduzimos o número de casos clínicos, só aceitando aqueles de especial relevância para o aprendizado. Também reduzimos o número de publicações – a revista ficou mais condensada.

As modificações acima mencionadas, acreditamos, foram decisivas para o aumento do fator de impacto e, mais recentemente, a reclassificação da revista pela Capes – somos Qualis B2. Éramos B3. Aumento do Qualis significa mais respeitabilidade e pontuação dos trabalhos publicados.

Artigos originais recebem mais citação seguidos dos de revisão?

Sim, pelo fato de termos menor fator de impacto e sermos B3, temos recebido pequeno número de artigos inéditos, de pesquisa. Essa foi uma das principais razões para criarmos a seção de dermatologia tropical/infecciosas. Esse é um nicho em que podemos ser mais fortes em comparação com outras revistas. Além disso, estimulamos os profissionais a ficar mais atentos para essas enfermidades, a maioria negligenciada e, em muitos serviços dermatológicos de nosso país, praticamente abandonada no ensino de graduação, residência médica e pós-graduação. Por exemplo, são pouquíssimos os serviços que diagnosticam, tratam e acompanham pacientes com hanseníase. As DST/Aids, leishmanioses e outras doenças cutâneas de relevância na saúde pública não têm merecido a devida atenção no dia a dia do ensino da dermatologia. Investigar nessas áreas e publicar nos ABD certamente tornarão a revista mais visível e respeitada no universo dermatológico.

O que pode ser feito fazer para que o FI da revista aumente ainda mais, assim como o número de citações?

Além do que mencionamos acima, temos enorme potencial de publicar em outras áreas do conhecimento dermatológico. É preciso que os ABD façam parte do grupo das revistas importantes na hora de os autores fazerem a escolha para submeter seus artigos. Infelizmente, ainda não somos lembrados na hora da escolha dos bons periódicos para enviar os melhores trabalhos. É importante mencionar que, além de todas as mudanças realizadas e das conquistas obtidas até agora, teremos ainda maior visibilidade, pois, migramos para a Editora Elsevier. Teremos ahead of print, os artigos terão visibilidade similar à oferecida pelas principais revistas dermatológicas.

Qual é a importância da produção científica em dermatologia no país?
Além da respeitabilidade que os dermatologistas brasileiros merecem, é importante ressaltar que a qualidade de tudo que publicamos refletirá no melhor conhecimento dermatológico dos profissionais e, claro, nossos pacientes serão os principais beneficiados.

 


6 de agosto de 2019 0

JSBD – Ano 23 – N.03 – 04

 

O trabalho realizado pela atual gestão da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), com apoio amplo à produção de publicações científicas, tem dado resultado. Entre janeiro e maio de 2019, o grupo assegurou o lançamento de duas novas edições (nº 94, volumes 1 e 2) e um suplemento do periódico Anais Brasileiros de Dermatologia (ABD), contribuiu-se para que o título alcançasse uma grande conquista em junho. 

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Naquele mês, o Journal Citation Reports – base que apresenta indicadores bibliométricos – elevou o fator de impacto da revista ABD de 0,884 para 1.050. Com o resultado, a publicação saltou da 60º colocação no ranking mundial para a 56º posição, uma conquista significativa para a produção científica dermatológica do País. Em julho, mais uma edição (nº 94, volume 3) da revista ABD, com 27 artigos inéditos, estará disponível aos associados.

A publicação conta com artigos científicos apresentados na revista – de periodicidade bimestral e com versões em português e inglês – que já somam cerca de dez mil acessos. Entre os textos com maior número de visualizações estão os artigos: “Acne da mulher adulta: um guia para a prática clínica” (1.014); “Participação e responsabilidade” (639); “Mudanças nos Anais Brasileiros de Dermatologia. Iniciativas inadiáveis” (421); “Leishmaniose disseminada: aspectos clínicos, patogênicos e terapêuticos” (348); e “Penfigoide bolhoso” (302).

Revista – No período dos primeiros 150 dias de gestão, a SBD publicou ainda uma nova edição (volume 11, nº 1) da Surgical and Cosmetic Dermatology, publicação destinada a difundir conhecimento e experiência nas áreas de Cirurgia Dermatológica, Oncologia Cutânea, Estudo de Imagens, Tecnologia em Dermatologia e Dermatologia Cosmética.

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Desde seu lançamento, a edição acumulou cerca de 1,2 mil visualizações, tendo como artigos mais acessados: “Biomodulação celular. O futuro da Dermatologia” (344); “Avaliação da eficácia e segurança do microagulhamento com 5-fluorouracil para o tratamento de estrias albas: ensaio clínico randomizado duplo-cego” (185); “O lado negro dos clareadores cutâneos” (126)”; “Uso do cloridrato de lisina na profilaxia do herpes simples nos procedimentos faciais com tecnologias” (93); e “Toxina botulínica para o tratamento de hidrocistomas faciais” (57). A próxima edição do periódico está prevista para ser disponibilizada na primeira quinzena de julho.

Consensos – Outro ponto-chave na produção científica da SBD e atualização dos associados é a liberação de novos consensos, que apresentam o estado da arte para o exercício da dermatologia no País. Somente em maio, a SBD divulgou cinco consensos nos Anais Brasileiros de Dermatologia, que conquistaram mais de 400 acessos desde a sua publicação: “Hidradenite supurativa” (187); “Dermatite atópica” (76); “Dermatoses bolhosas” (70); “Urticária” (51); e “Psoríase” (23). 

“A SBD entende que deve protagonizar a definição de consensos, diretrizes e artigos de posicionamento para construir uma assistência sólida. A medicina, sobretudo a dermatologia, sofre modificações profundas quanto ao conhecimento fisiopatológico, exames complementares e tratamentos. O associado, longe dos serviços de formação, conta com a SBD como sua principal fonte de conhecimento respaldada”, enfatiza Hélio Miot, coordenador científico da SBD, no período. 

Funaderm – Para difundir e apoiar projetos de pesquisas científicas, a SBD conta também com o Fundo de Apoio à Dermatologia (Funaderm). Criado em 2015 pelo Conselho Deliberativo da entidade, a ação incentiva e fomenta projetos de dermatologistas associados ou de serviços credenciados. A cada ano, a Diretoria Executiva da SBD e um Conselho Curador analisa, com base nas regras do edital, uma série de trabalhos submetidos à concorrência. Atualmente, existem nove pesquisas em andamento, com prazos de entrega entre outubro de 2019 e junho de 2020.

Os projetos versam sobre temas como “Estudo da transição epitélio-mesenquimal na alopecia de padrão feminino”; “Padronização de cultura organoide cutânea e avaliação da resposta melanogênica no melasma ao UVB, UVA e luz visível"; “Alterações imunohistoquímicas com o peeling de fenol-croton não Baker & Gordon em rítides periorais”; entre outros.

Biblioteca – Além dessas iniciativas, a atual gestão tem apoiado o funcionamento da biblioteca da entidade, uma das mais completas da especialidade na América Latina na área da dermatologia física. O acervo inclui cerca de 30 mil itens disponíveis para a consulta, com livros, pesquisas e acervo raro do século 18.  Os serviços da biblioteca incluem também acesso a bases de dados nacionais e estrangeiras, entre elas: Lilacs, Medline, EBSCO e Rima. 

Clique aqui para acessar mais informações sobre a Biblioteca da SBD (é necessário fazer o login)

“A produção e a disseminação do conhecimento são pilares para o desenvolvimento da prática médica, em especial dos dermatologistas. Por este motivo, a atual gestão da SBD tem investido na área. A atualização médica, associada à crítica do conhecimento científico, representa um dos maiores investimentos de valorização do especialista. Como consequência direta há aumento da competência técnica e melhor competitividade no mercado”, ressaltou o presidente da SBD, Sergio Palma. 


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JSBD – Ano 23 – N.03 – 04

Entre os meses de janeiro e maio de 2019, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) foi citada por mais de 3.110 reportagens publicadas em todo o país. As menções, em sua quase totalidade positivas, aconteceram em sites, blogs, jornais, revistas e programas de rádio e de TV. O resultado alcançado graças ao trabalho das equipes de comunicação da SBD reforça a importância estratégica dessas ferramentas para defender os interesses da especialidade.  Esse é mais um marco dos primeiros seis meses de atividade da nova gestão da entidade. 

Como essas inserções aconteceram em conteúdo editorial espontâneo, ou seja, sem custo para a SBD, esse trabalho gerou economia para a instituição. Calcula-se que se esses espaços tivessem sido cobrados, representariam uma despesa de mais de R$ 20 milhões. “A questão não reside apenas nos valores monetários, mas no valor simbólico. Ao ver a posição da Sociedade numa reportagem ou editorial, o leitor tende a dar mais credibilidade à informação. Isso é importante no momento em que os médicos enfrentam as tentativas de invasão de competências promovidas por outras categorias”, disse o presidente Sergio Palma. 

Estética – Só na área de Defesa Profissional foram mais de 50 reportagens veiculadas e destacando as atividades da diretoria da SBD no Congresso Nacional. Foram abordados temas como a mudança no Projeto de Lei (PL) que permite a prática da estética por outras categorias; a apresentação das sugestões dos médicos para modernizar a tabela SUS; as denúncias feitas ao Ministério Público sobre a ação dos não-médicos na área de estética; entre outros. 

Além do trabalho com a grande imprensa (nacional e regional), a comunicação com os associados e a sociedade civil por meio de canais alternativos é um pilar defendido e promovido pela atual gestão da SBD. As redes sociais (Facebook e Instagram) são os meios utilizados pela instituição para levar informações confiáveis e de qualidade aos especialistas e à população. 

“Em primeiro lugar, a atual gestão da SBD tem acompanhado de perto o que se faz e se fala nas redes sociais. Essa preocupação ajuda a entender o universo do dermatologista e as preocupações dos pacientes. Assim, fica mais fácil fazer um diagnóstico das ações necessárias para atingir ambos os públicos. Em segundo lugar, a entidade conta com empresas e colaboradores experientes e motivados para definir boas estratégias focadas nos profissionais e na população em geral”, declara Cláudia Alcantara Gomes, secretária-geral da SBD.

Redes sociais – Atualmente, a SBD conta com perfis no Facebook e Instagram e com a inserção diária de pelo menos um post nessas plataformas em suas diferentes páginas. Entre janeiro e maio deste ano foram publicados mais de 180 posts, que conquistaram mais de 170 mil interações nas redes, seja por meio de cliques, curtidas, comentários, compartilhamentos e reações. Neste período, também foram capturadas mais de 19 mil menções sobre a entidade, sendo a maior parte positiva.

Além disso, foi possível observar ainda um aumento dos números de fãs/seguidores das redes sociais da instituição. O Instagram foi a rede que mais apresentou crescimento, com um aumento de 4,7% de seguidores nos últimos meses, passando de 78.337, em janeiro, para 82.063 seguidores em abril. 

Outra ação promovida pela SBD nas redes é a manutenção de um grupo voltado aos dermatologistas. Na comunidade são compartilhadas ações, campanhas, eventos e entrevistas dos especialistas da entidade. Entre janeiro e maio foram feitas por volta de 150 publicações, que estimularam a participação dos membros e permitiram que os especialistas estivessem atualizados sobre os acontecimentos mais recentes da área. 

“Esse universo das mídias digitais está em evolução constante, e a Sociedade ainda está procurando compreender e se adequar, mas cujos limites precisam ser muito bem estabelecidos para não comprometer questões éticas fundamentais que regem a relação médico-paciente”, explica Cláudia. 

Outro caráter importante do trabalho da SBD nas redes sociais é seu teor educativo, de promoção da saúde e de prevenção de doenças. Segundo Claudia, com o apoio dos colaboradores, temos conseguido ocupar espaço relevante para esclarecer a população sobre diversos temas. 

“Dessa forma, consolidamos o respeito junto aos leitores, que nos identificam como profissionais realmente preparados para lhes oferecer cuidados. Outra frente de ação tem sido ampliar a divulgação de temas com foco na defesa da categoria, abordando questões como a realização de procedimentos estéticos invasivos por profissionais não qualificados e a necessidade de melhor remuneração dos valores pagos pelo SUS e pelas operadoras de saúde”, conclui. 


6 de agosto de 2019 0

JSBD – Ano 23 – N.03 – 04

Os chefes de Serviços Credenciados pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) participaram de reunião na sexta-feira (28/6), em São Paulo (SP), com a Diretoria-Executiva da entidade. Na oportunidade, foram discutidos aspectos relacionados à nova matriz de competência da especialidade, recentemente publicada pelo Ministério da Educação. O encontro aconteceu um dia antes da reunião do Conselho Deliberativo. 

Outro tema abordado no encontro foi o estabelecimento de acordo de cooperação entre a Sociedade e o MEC para fiscalização dos programas de residência na especialidade. Os participantes compartilharam suas percepções sobre as medidas e avaliaram os avanços possíveis. “Ao tomarmos a iniciativa de que colocar ambos os assuntos em debate, procuramos valorizar a participação do grupo no fortalecimento da formação na especialidade”, ressaltou o presidente da SBD, Sergio Palma, que coordenou os trabalhos.

Matriz – Os termos da nova matriz de competência dos programas de residência em dermatologia estão previstos na Resolução n. 8/2019, da Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação (SES/MEC). O texto publicado no Diário Oficial da União de 11 de abril estabelece que a partir de 1º de março de 2020 os critérios previstos deverem ser obrigatoriamente implementados pelos Serviços Credenciados.

A norma fixa ainda a jornada semanal dos Programas de Residência Médica, incluídas as atividades de plantão e teórico-práticas, e define que a formação em dermatologia deverá possuir a duração de três anos, com acesso direto, respeitando-se a carga horária semanal conforme legislação vigente. 

Para conhecer a íntegra da Resolução n. 8/2019, acesse aqui.

Fiscalização – Com relação ao acordo de cooperação, as bases estão elencadas na Resolução n. 25/2019, também da SES/MEC, que saiu na edição do Diário Oficial da União de 18 de abril. A regra estabelece que, conforme decidido pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM), as sociedades de especialidade, como a SBD, interessadas farão parte de um fluxo de visitas aos programas de Residência Médica com finalidades de regulação, supervisão e avaliação.

Pelo acordado, dentre outros pontos, o calendário de visitas será estabelecido pela CNRM e a CEREM (instância auxiliar). A coordenação da visita será a cargo da CEREM, a qual será a responsável pelo cumprimento dos prazos de visita. De cada missão, farão parte, no mínimo, dois avaliadores por PRM: um designado pela CNRM ou CEREM e outro pela Sociedade de Especialidade Cooperada.

Para conhecer a íntegra da Resolução n.25/2019, acesse aqui

Durante o debate com os chefes de Serviços Credenciados, o ex-presidente da entidade José Antônio Sanches (foto acima) ressaltou que os textos foram elaborados a partir das contribuições das entidades médicas ao longo dos anos. Por sua vez, o atual presidente Sergio Palma reiterou o significado normativo de ambas as Resoluções que, em sua avaliação, poderão implicar em importantes aperfeiçoamentos do processo de formação de especialistas. 


6 de agosto de 2019 0

JSBD – Ano 23 – N.03 – 04

A SBD-RS, juntamente com o Conselho Regional de Medicina do Estado (Cremers), no intuito de alertar as autoridades sobre os riscos do exercício ilegal da medicina, organizou um Fórum de Debate, no dia 24 de agosto. Estiveram presentes representantes de sete especialidades médicas: dermatologia, cirurgia plástica, cirurgia vascular, endocrinologia, ginecologia e obstetrícia, oftalmologia e traumatologia). Autoridades convidadas do Ministério Público, da Polícia Civil, das Secretarias de Saúde Municipal e Estadual e da Vigilância Sanitária discutiram, juntamente com a classe médica, medidas de enfrentamento do exercício ilegal da medicina a fim de resguardar a saúde da população gaúcha.

Em agosto a Regional lançou nova campanha publicitária, “Dermatologia: a diferença se sente na pele”, que terá divulgação em três rádios FM, no Caderno Donna do jornal Zero Hora, no Google e em outdoors e backbus na cidade de Porto Alegre.

 





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