Atualização prática sobre o corticoide oral é a temática do episódio desta semana do SBDcast



zz-2.jpg

22 de setembro de 2021 0

22/09/2021 04:00


 

Quem acompanhar o episódio do SBDcast dedicado ao corticoide oral terá acesso a uma atualização prática sobre como fazer o uso dessa substância. São abordados aspectos como critérios para escolha do medicamento, definição das doses para pacientes com dermatoses graves e exames solicitados para tratamento de longo prazo.

Neste programa, a professora Celina Wakisaka Maruta, do Departamento de Dermatologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, compartilhou sua experiência no uso da corticoterapia em bate-papo com Flávia Vasques Bittencourt, coordenadora científica da SBD.

Apaixonada pelo tema, Celina Maruta ainda fez uma abordagem ampla sobre os efeitos colaterais do corticoide oral e os fatores de risco para seu surgimento, assim como o esquema para a redução do uso deste medicamento.

O SBDcast é um serviço exclusivo e gratuito para associados da SBD criado pela gestão 2021-2022. Toda quarta-feira é disponibilizado um novo episódio no aplicativo ou na área do associado no site da Sociedade.

jsbd-site-noticia_545x381.jpg

2 de setembro de 2021 0

23/06/2021 05:40


 

A associação entre covid-19 e manifestações de pele, tema que vem ganhando cada vez mais relevância na investigação clínica dos pacientes acometidos pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), é o principal destaque da nova edição do Jornal da Sociedade Brasileira de Dermatologia (JSBD). A publicação online já está disponível para acesso exclusivo dos associados.

Clique aqui para conferir o Jornal da SBD

A SBD divulgou, recentemente, documento científico com ampla revisão de estudos nacionais e internacionais relacionados ao tema. O texto foi disponibilizado para ajudar na atualização dos médicos dermatologistas implicados no tratamento de pacientes com covid-19 ou em fase de recuperação da doença. Nesta edição do JSBD, é apresentado aos leitores um resumo desse documento.

Entrevista – Além disso, na coluna “Entrevista”, a dermatologista Lília Guadanhim discorre sobre a suplementação oral de colágeno, demanda crescente nos consultórios de todo o Brasil. A edição do JSBD aborda ainda outros assuntos de relevância para os associados. Dentre eles, estão: a disponibilização da EBSCO como plataforma exclusiva de atualização do associado; a relação entre os psicofármacos e a dermatologia; e a realização do curso de capacitação para prevenção, diagnóstico e tratamento da hanseníase, como resultado de parceria com o Ministério da Saúde (MS), a Organização Pan-americana de Saúde (Opas) e a DAHW Brasil (ONG alemã).

noticiasbdcast23-06_545x381.jpg

2 de setembro de 2021 0

24/06/2021 10:35


 

Dúvidas sobre como encaminhar pacientes com psoríase são comuns. Por isso, o SBDcast realiza mais uma edição sobre esse tema. Dessa vez, Ricardo Romiti, coordenador do Ambulatório de Psoríase do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP), foi o escalado para trazer informação atualizada para o associado da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

OUÇA AQUI O SBDCAST COMPLETO

No programa já disponível, ele aborda questões como a indicação de tratamentos para as manifestações da psoríase nas regiões palmoplantar, genital, ungueal e do couro cabeludo. Em sua participação, ele fornece valiosas dicas para diferenciar o problema de outras doenças com sinais e sintomas semelhantes, como a dermatite seborreica e a onicomicose. O episódio contou com a moderação do vice-presidente da SBD, Heitor de Sá Gonçalves.

O SBDcast é uma iniciativa da Gestão 2021-2022 lançada no início do ano no intuito de fornecer exposições de expert sobre assuntos de amplo interesse dos dermatologistas. Toda quarta-feira, um novo episódio é disponibilizado de forma exclusiva para os associados. Para conferir o programa desta semana e edições anteriores, basta acessar o aplicativo da SBD ou a área restrita no portal.

istock-536619922_545x381.jpg

2 de setembro de 2021 0

28/06/2021 01:00


 

A abordagem de temáticas e necessidades específicas da população transgênero está sendo incorporada aos programas de formação de médicos especialistas na prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças de pele, cabelos e unhas. A iniciativa é da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) que, com o apoio de serviços de Residência Médica credenciados, passou a estimular essa qualificação durante essa fase. Atualmente, há 90 desses cursos ligados à entidade, com aproximadamente 900 residentes inscritos.

Além desse cuidado com os futuros especialistas, a SBD também tem realizado iniciativas com foco nos mais de 10 mil dermatologistas brasileiros já em atividade. O atendimento à população transgênero no País tem sido discutido em congressos e atividades de educação continuada. Isso acontece porque esse segmento populacional, sobretudo durante a fase de transição, está sujeito a uma série de manifestações dermatológicas que exigem um profissional capacitado para atendê-lo.
“Acreditamos numa dermatologia de todos, e para todos. Nesse sentido, os médicos da nossa especialidade estão sempre buscando aperfeiçoamento técnico e clínico para dar respostas aos pacientes em suas demandas. É que acontece também nas questões envolvendo a população trans, que merece respeito e um atendimento adequado às suas necessidades”, disse o presidente da SBD, Mauro Enokihara.

As peculiaridades da assistência aos transgêneros resultam quase sempre de efeitos dos tratamentos hormonais, estéticos e cirúrgicos para feminização ou masculinização da face e do corpo. Por exemplo, as mulheres trans, que usam estradiol em combinação com um antiandrogênico (espironolactona ou um inibidor da 5-alfa redutase), podem apresentar redução rápida e persistente na produção de sebo e, por isso, desenvolver xerodermia, prurido e alterações eczematosas.

Além disso, é muito comum que mulheres trans procurem tratamentos para remoção de pelos, como a depilação a laser, e outros procedimentos minimamente invasivos para feminização da face. Já entre os homens trans, que usam testosterona com regularidade, são frequentes os quadros de alopecia androgenética e de acne. O uso incorreto de binders, ou de outros métodos para comprimir e ocultar os seios, também pode acarretar problemas na pele.

Procedimentos – Além da hormonioterapia, alguns indivíduos trans podem necessitar do suporte dos médicos dermatologistas para reparar cicatrizes inestéticas, deixadas por procedimentos cirúrgicos de afirmação de gênero, como a retiradas das mamas (mastectomia), em homens trans, e a depilação pré-operatória nas mulheres trans que passarão pela vaginoplastia. Os dermatologistas também são capazes de tratar dermatoses nas neogenitálias e de lidar com outras questões comuns enfrentadas pela população transgênero, como as possíveis complicações do uso de silicone industrial.

“Hoje em dia esses problemas continuam acontecendo, pois parte das mulheres trans ainda vive marginalizada, devido ao estigma social e com dificuldade de acesso aos serviços de saúde. Isso as leva a recorrerem a não médicos no processo de transição, iniciado por conta própria, por meio do uso de hormônios sem prescrição e de injeções de silicone industrial, principalmente como preenchedor corporal”, disse Marcio Serra, um dos coordenadores do Departamento de Infecções Sexualmente Transmissíveis e Aids da SBD e professor colaborador do Serviço de Dermatologia do Hospital Universitário Gaffrée Guinle (RJ) da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio).

Infecções – Segundo aponta Márcio Serra, a maior parte das desordens dermatológicas nos transgêneros estão relacionadas à terapia hormonal, que também pode causar xerose e eczemas nas mulheres trans, além de complicações em cirurgias de afirmação de gênero. No entanto, o cuidado dermatológico dessas pessoas não se limita apenas aos aspectos da transição.

“Mulheres trans, por exemplo, têm maior risco de contaminação por infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e HIV, que podem apresentar sinais e sintomas por meio de manifestações dermatológicas”, completa Felipe Aguinaga, também coordenador do Departamento de IST e Aids da SBD e chefe do Ambulatório de Dermatologia e Diversidade de Gênero, do Instituto de Dermatologia Professor Rubem David Azulay, da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro (RJ).

Desafios – Pessoas trans possuem as mesmas necessidades básicas de saúde de quaisquer outras, mas precisam de uma série de cuidados que exigem competências adicionais do médico dermatologista, sem contar com maior tato no processo de atendimento, afirmam os especialistas.

Infelizmente, em decorrência do despreparo de alguns profissionais de saúde para acolher essa parcela da sociedade, ainda há relatos de situações de homofobia e transfobia. Por isso, os coordenadores do Departamento da SBD acreditam que há pacientes que evitam procurar o Sistema Único de Saúde (SUS) com receio de serem vítimas de preconceito e discriminação. Estudos apontam que dois terços dos pacientes LGBTQIA+ referem problemas desse tipo, inclusive pela dificuldade de se identificarem.

“É preciso ter sensibilidade na hora de colher informações, como orientação sexual, identidade de gênero e comportamentos sexuais, já que são dados clinicamente relevantes. Algumas recomendações simples têm amplo impacto na melhora da relação com esses pacientes: respeito ao nome social, uso de pronomes corretos, utilização de formulários que sejam inclusivos e oferecimento de opções de identidade de gênero não binárias (pessoas que não se identificam com o gênero masculino ou o feminino)”, afirma Aguinaga.

Serra lamenta a falta de médicos e membros das equipes de saúde preparados para lidar com as questões particulares da população LGBTQIA+. São profissionais às vezes com dificuldades de assimilar e tratar as demandas específicas. Por isso, Aguinaga considera “essencial a promoção de iniciativas educacionais para que esse grupo – médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos, dentistas e até os integrantes das equipes administrativas, entre outros – sejam capacitados para lidar com esses pacientes, oferecendo-lhes a melhor assistência possível”.

População trans – Em janeiro, a revista científica Nature, publicou artigo que afirma que 1,9% da população brasileira (aproximadamente 4 milhões de pessoas) se identifica como transgênero ou não binário. Apesar desse grande número, os canais para atendimento das demandas específicas são poucos. Segundo o Ministério da Saúde (MS), hoje existem apenas cinco centros no SUS que oferecem atendimentos complexos à população trans, como cirurgias de redesignação sexual e acompanhamento pré e pós-operatório.

São eles: Hospital das Clínicas de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul; Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás, em Goiânia; Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, em Recife; Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, na capital paulista; e Hospital Universitário Pedro Ernesto, no Rio de Janeiro. Devido à insuficiência na rede pública para a realização desse e de outros tipos de procedimentos, muitas pessoas trans recorrem ao atendimento na rede particular para agilizar o processo de transição.

Por isso, a demanda tem sido cada vez mais comum nos consultórios dermatológicos. Diante desse panorama, a SBD investe na atualização dos seus especialistas para viabilizar assistência de excelência à população trans, considerando suas necessidades e demandas específicas.

Na avaliação de Felipe Aguinaga, é importante que a população trans consiga reconhecer os médicos dermatologistas como profissionais prontos e capacitados para amenizar as disparidades de saúde e melhorar sua qualidade de vida. Afinal, aponta, é uma especialidade com interface direta com a autoestima e com os efeitos decorrentes do processo de afirmação de gênero que tem inúmeras interseções com a pele.

“Há compromisso crescente de todas as áreas da medicina para compreender e melhorar a saúde e o bem-estar das pessoas trans e de outras minorias. Neste sentido, a dermatologia, em seus diversos campos de atuação, desponta como uma especialidade essencial para acolher várias dessas demandas”, salienta o especialista que, apenas na unidade pública onde trabalha, recebe cerca de 30 pacientes com esse perfil por mês.

Conexão SBD – O tema “Dermatologia e Saúde LGBT” também foi abordado na primeira edição do Conexão SBD, iniciativa da entidade que discute, por meio de encontros online, tópicos de interesse da especialidade. As principais infecções sexualmente transmissíveis (IST) na população LGBT, aspectos dermatológicos no paciente transgênero e procedimentos cosmiátricos foram alguns assuntos debatidos pelos médicos dermatologistas Felipe Aguinaga e Márcio Serra. Também esteve em pauta a necessidade de se ter formas de promoção de cuidado mais acolhedoras para pacientes que fazem parte de minorias sexuais ou de gênero.

“Como identidade de gênero e a orientação sexual são informações autodeclaradas, durante o atendimento é importante o médico evitar fazer suposições. Enquanto identidade de gênero se refere a como o indivíduo se identifica (masculino e/ou feminino), a orientação sexual está ligada a como o indivíduo se relaciona sexual e afetivamente”, explica Aguinaga.

Clique aqui para assistir ao Conexão SBD

Em 2011, o Ministério da Saúde reconheceu identidade de gênero e orientação sexual como determinantes sociais de saúde. Por meio da Política Nacional de Saúde Integrada População LGBT, propõe diferentes ações de eliminação das iniquidades e desigualdades dessa população e de acolhimento das necessidades de saúde.

“Pessoas que fazem parte de minorias sexuais são mais vulneráveis ao HIV e às infecções sexualmente transmissíveis, isso porque essas pessoas têm práticas sexuais e hábitos específicos. Se nós, como médicos, desconhecermos essas necessidades, podemos deixar de fazer alguns diagnósticos”, informa.

sitesbdcast30-06_545x381.jpg

2 de setembro de 2021 0

29/06/2021 05:46


 

Quer saber como interpretar os resultados do FAN? Conhecer quais são seus padrões e em que doenças pode estar presente? O que fazer em caso de resultado positivo? Para responder essas e outras perguntas, o SBDcast recebeu Ana Luísa Sampaio, coordenadora do Departamento de Medicina Interna da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Regional Rio de Janeiro (SBD-RJ).

CLIQUE AQUI PARA OUVIR O SBD CAST

Em sua participação, Ana Luísa explicou ainda em que situações a solicitação do FAN é indicada e tratou de dúvidas recorrentes, como o fato desse exame, quando positivo, estar associado também a alguns perfis de pacientes, mesmo que sem doença.  Numa conversa leve e descontraída com Cláudia Alcântara Gomes, secretária-geral da SBD, a convidada deixou orientações úteis à prática clínica diária.

Criado pela Gestão 2021-2022, o SBDcast é um serviço de educação continuada, exclusivo para associados. Toda quarta-feira, é exibido um episódio inédito sobre tema de interesse para a rotina do dermatologista. Para conferir este programa e as edições anteriores, basta acessar o aplicativo ou a área do associado no portal da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

 

istock-1210089390_545x381.jpg

2 de setembro de 2021 0

06/07/2021 06:02


 

Não tem neve, como costumamos ver no hemisfério Norte, mas no Brasil o inverno não deixa de fazer com que muita gente trema de frio. Além da queda na temperatura, sobretudo nos estados do Sul, a população passa a conviver com a baixa umidade do ar, escassez das chuvas e ventos fortes. E com um agravante: a associação desses fatores causa danos à pele e aos cabelos, exigindo cuidados recomendados pelos médicos dermatologistas.

Neste ano, no Brasil, o período do inverno, que começou em 21 de junho, vai até 23 de setembro. Até lá, a atenção deve ser redobrada para que sua autoestima, saúde geral e da pele sejam conservadas. Os especialistas da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) enumeram a seguir uma série de dicas simples para serem incorporadas à rotina diária. Mas avisam: se perceber situações fora da normalidade ou lesões na pele, marque uma consulta médica para uma avaliação mais criteriosa.

Além dos cuidados específicos nesta época do ano, detalhados abaixo, os médicos dermatologistas reiteram outros que valem para todos os meses:  mantenha uma alimentação saudável e equilibrada; tome sempre água; pratique atividades físicas; e adote o hábito do uso diário e contínuo do protetor solar, ao sair ao sol e em todas as áreas da pele não cobertas pela roupa. A seguir, confira as recomendações extras para o inverno.

Cuidados com os cabelos – Nesta época do ano, em que os banhos quentes são mais comuns, a SBD reforça a necessidade da hidratação extra para conter danos aos cabelos. Isso porque o calor excessivo da água altera as características dos fios e do couro cabeludo, podendo provocar um aumento da queda de cabelos e/ou da caspa.

A coordenadora do Departamento de Cabelos da SBD, Fabiane Brenner, explica que a água quente retira a proteção dos fios, deixando-os mais ressecados e sem hidratação natural. “Para proteger os fios e preservar o brilho nos cabelos, devem ser adotadas medidas simples, que incluem banhos rápidos e com água morna, além do uso de condicionadores que favoreçam a hidratação. Pessoas com tendência à seborreia (oleosidade excessiva) devem utilizar xampus anticaspa pelo menos uma vez por semana”, explica.

Os xampus adstringentes não são aconselháveis, pois ressecam mais a haste capilar. “Uma opção são os xampus micelares e cremes limpadores para eliminar a sujeira sem remover a camada de gordura que auxilia na manutenção dos fios saudáveis e do couro cabeludo hidratado”, afirma Fabiane Brenner. O uso mensal dos óleos vegetais, como os de coco, argan, uva, manteiga de karité e amêndoas, também é recomendado.

Cuidados com a pele – Vento frio, banhos demorados, com excesso de sabonete e água muito quente. Essa é a combinação que pode piorar ou predispor a pele ao ressecamento neste período do ano. A coordenadora do Departamento de Cosmiatria Dermatológica da SBD, Edileia Bagatin, avisa que, diante desse cenário, a pele mais seca não é uma condição grave, mas pode gerar coceira, descamação e dermatite irritativa (a pele fica rosada ou avermelhada), sobretudo no rosto, nos braços e nas pernas. Portanto, é necessária atenção redobrada.

Entre os cuidados básicos recomendados pela especialista da SBD, destacam-se o uso diário de hidratante e os banhos rápidos, de preferência mornos e pouco sabonete. “A orientação é fazer a hidratação logo após sair da ducha. Esse é o momento no qual a pele úmida absorve melhor o creme e são obtidos os benefícios dos produtos. Além disso, é importante evitar o uso de buchas, já que elas esfoliam pele, retiram a proteção natural ou o manto hidrolipídico superficial, danificando a barreira cutânea”, orienta Edileia.

Pessoas com pele oleosa devem utilizar hidratantes oil free em áreas específicas, como rosto e tórax, acrescenta a coordenadora do Departamento da SBD. Já pacientes que possuem dermatoses inflamatórias  como psoríase, dermatite atópica, eczema e rosácea – precisam ser ainda mais cautelosos nesta época do ano, pois o clima mais frio é um fator que pode levar à piora dessas doenças.

Cuidados com os lábios – Outra parte do corpo que merece um cuidado extra durante o inverno são os lábios, que são muito sensíveis ao frio e, sem cuidados, podem apresentar rachaduras. “Para cuidar dos lábios, existem hidratantes específicos que previnem o ressecamento, quando aplicados várias vezes ao dia. Alguns deles podem inclusive conter proteção solar (FPS) e substâncias eficientes na hidratação, a exemplo da manteiga de karité e a vitamina E. Nunca se deve molhar os lábios com a saliva quando houver a sensação de secura, pois pode piorar e causar irritação”, afirmou a coordenadora do Departamento de Cosmiatria Dermatológica da SBD.

Ainda de acordo com Edileia Bagatin, é recomendável beber muita água por dia. Não há um limite bem estabelecido, mas é importante não esquecer de beber água, várias vezes ao dia, mesmo que não sinta sede.

Segundo ela, as pessoas tendem a sentir menos sede em dias frios. “No entanto, manter o equilíbrio hídrico do corpo é essencial, sobretudo para crianças e idosos. Nesse sentido, vale ressaltar também a importância de uma alimentação balanceada, contendo frutas, legumes, verduras e proteínas para evitar as deficiências nutricionais, em qualquer época do ano, para manter a saúde como um todo”, informa. Para saber mais, visite o portal: www.sbd.org.br

sitenoticia-manual-teledermatologia_545x381.jpg

2 de setembro de 2021 0

06/07/2021 06:08


 

É recomendável o uso do WhatsApp numa consulta médica por telemedicina? Quais são os cuidados na hora de mostrar uma lesão de pele via webcam? No atendimento à distância, o paciente tem direito a retorno? Há limites para o atendimento mediado via online? Essas são algumas das perguntas que encontram respostas em um guia lançado, nesta semana, pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). O documento de 84 páginas chega para ajudar os profissionais e a população no manejo dessa nova abordagem.

O Manual de boas práticas em teledermatologia também oferece orientações importantes para a condução dos encontros. Na avaliação da SBD, esse tipo de consulta deve acontecer, idealmente, após um primeiro encontro presencial entre médico e paciente, que, juntos, definem sobre a possibilidade de dar seguimento ao atendimento via online. No texto, também são destacadas a importância da identificação do paciente (certificar se é mesmo a pessoa que se apresenta) e de se registrar tudo em prontuário, inclusive a autorização prévia do paciente para o exercício da teledermatologia, com referências à plataforma utilizada e ao horário (com início e término) de cada sessão.

Outro tema abordado são os pacientes vulneráveis. Quanto a isto, recomenda-se que idosos e crianças, em especial menores de 12 anos, contem com um acompanhante nas sessões, como nas consultas presenciais. O direito do paciente ao retorno de consulta também é tratado pelo Manual, que sugere que o tema seja acordado entre as partes, respeitando-se as normas e leis vigentes (Resolução CFM nº 1.958/2010).

Critérios – No entendimento da SBD, para que a telemedicina no diagnóstico e tratamento de doenças dermatológicas ocorra de forma segura e eficaz devem ser observados, por médicos e pacientes, alguns critérios técnicos e éticos, como o uso de plataformas adequadas para esta finalidade, o preenchimento de condições mínimas na hora da consulta ou exame (iluminação, áudio, imagem, etc) e a garantia de sigilo no trato de dados e informações.

Os esclarecimentos sobre esses tópicos, e outros, aparecem ao longo do Manual de boas práticas em teledermatologia, que aborda – de forma clara e objetiva – aspectos que fazem a diferença durante consultas e exames à distância. Autorizada no Brasil desde o início da pandemia, sem a necessidade de médicos nas duas pontas, a telemedicina tem crescido significativamente nos últimos meses, o que exige dos profissionais e da população preparo para uma nova realidade.

“Acreditamos que a prática médica será afetada definitivamente pela telemedicina. É um contexto que deve perdurar, mesmo após o fim da pandemia. Por isso, cabe aos médicos dermatologistas estarem preparados para oferecer aos pacientes os melhores resultados possíveis”, afirma o presidente da SBD, Mauro Enokihara. Ele conta que, além do Manual, a Gestão 2021-2022 já organizou lives e cursos sobre o tema, com boa adesão por parte dos especialistas.

Limites e cuidados – Para a eficiência da teledermatologia, o Manual recomenda que para o envio de imagens sejam seguidas dicas práticas que cobrem do registro das lesões (com orientações sobre iluminação e ângulo para tirar a fotografia) até os cuidados durante a transmissão e as configurações recomendadas para os equipamentos.  Sobre esse assunto, o documento alerta para as fragilidades da teledermatologia no mapeamento de nevos, na visualização de áreas com pelos e de lesões pigmentadas e em mucosas.

Além das orientações gerais, o Manual apresenta um breve histórico sobre o emprego da telemedicina pela dermatologia. De acordo com os registros, os Estados Unidos sediaram as primeiras experiências de atendimento dessa especialidade à distância, em 1967. No Brasil, a inovação chegou quase três décadas depois, em 1995, em discussões realizadas no âmbito da Regional São Paulo da SBD. Em 2002, com o envolvimento da Universidade de São Paulo (USP) foi realizada uma campanha multicêntrica, baseada na troca de dados à distância.

No Manual da SBD, o leitor encontrará ainda a definição dos principais termos adotados pela área e as referências legais e éticas para realização dos atendimentos. Também são esclarecidas, objetivamente, dúvidas de médicos e pacientes, como, por exemplo, se uma consulta dermatológica por ser feita com o suporte do Whatsapp ou se um profissional que oferece atendimento à distância precisa contar com um serviço de suporte técnico à disposição permanente.

Documento – “Todo conteúdo foi baseado nas principais a legislações atualmente em vigor no Brasil e no mundo, bem como na expertise de alguns dos maiores especialistas no tema no País. Esse Manual expressa a preocupação da SBD em fornecer as melhores referências técnicas e éticas com vistas à proteção e segurança dos médicos e dos pacientes”, ressaltou Daniel Holthausen Nunes, coordenador do Departamento de Teledermatologia da SBD, que participou da elaboração do documento.

Além dele, contribuíram com a iniciativa os médicos Fabiane Noronha Bergonse, mestre pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP); Marcelo Caldeira Guimarães Wieser, ex-presidente da SBD-RESP; e Omar Lupi, ex-presidente da SBD. Também participaram as assessoras do Departamento: Aline Lissa Okita e Karen Scherer Bastos. A revisão ficou a cargo de Chao Lung Wen, chefe da disciplina de Telemedicina do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).

sbdcastlogo_545x381.jpg

2 de setembro de 2021 0

07/07/2021 08:00


 

O SBDcast traz um episódio feito sob medida para os médicos dermatologistas que querem se aprofundar na prescrição de antioxidantes orais. Convidada especial do programa, Marcelle Nogueira, assessora do Departamento de Dermatologia Geriátrica, ajuda a esclarecer inúmeras dúvidas relacionadas ao tema.

As doses e possíveis efeitos adversos da coenzima q10 e vitaminas C e E, assim como a pertinência do uso do ácido hialurônico oral, estão entre os tópicos abordados. Numa conversa leve e descontraída com Beni Grinblat, 2º secretário da SBD, ela falou ainda sobre a importância de critérios na prescrição. Segundo Marcelle Nogueira, o médico dermatologista deve ter atenção redobrada nas dosagens e indicações dos antioxidantes orais, em especial porque uma mesma pessoa pode estar sendo exposta a substâncias semelhantes, receitadas por especialistas de diferentes áreas da medicina.

Criado pela Gestão 2021-2022, o SBDcast é um espaço de atualização exclusivo para os associados. Sempre às quartas-feiras uma nova edição é disponibilizada. Para ouvir todas os episódios, basta acessar a área restrita do portal ou o aplicativo da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

 

credito-prostock-studio_545x381.png

2 de setembro de 2021 0

15/07/2021 04:48


 

Os homens são as principais vítimas de câncer da pele no Brasil. Essa é a conclusão de levantamento da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) divulgado nesta quinta-feira (15), Dia do Homem. No período analisado, de 2010 a 2019, do total de óbitos decorrentes de complicações dessa doença, 57,5% (20.959) ocorreram na população masculina. Entre as mulheres foram 42,5% (15.517 mortes). Os dados analisados são os fornecidos pelo Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e pelo Sistema de Informações Ambulatoriais (SIA/SUS) – ambos do Ministério da Saúde.

CLIQUE PARA VISUALIZAR DADOS DE MORTALIDADE POR CÂNCER DE PELE

O trabalho revela outra situação preocupante no que se refere à saúde da população masculina: a prevenção ao câncer da pele não tem muita repercussão dentro deste segmento. Um exemplo é o que revelam números de exames realizados na rede pública para diagnóstico do câncer da pele. No período de janeiro de 2012 a abril de 2021, do total de pacientes que fizeram exames para diagnosticar a doença, somente 28% (567.940) eram do sexo masculino, em oposição a 45% (914.090) de mulheres, sendo que em 27% dos exames o sexo não foi informado/exigido no prontuário.

“O câncer da pele é um exemplo dos problemas de saúde no campo da dermatologia que são mais prevalentes entre os homens. Mas há outros, como a sífilis e a hanseníase. Todas essas são doenças com prevalência maior dentro da população masculina. Infelizmente, esse grupo ainda tem resistência em buscar orientação e ajuda nos consultórios médicos”, afirma Heitor de Sá Gonçalves, vice-presidente da SBD.

CLIQUE PARA VISUALIZAR DADOS DE EXAMES PARA CÂNCER DE PELE

Carcinomas – O crescimento descontrolado das células que compõem a pele provoca o câncer de pele, que tem diferentes tipos. Os mais comuns são os carcinomas basocelulares e os espinocelulares. Porém, mais raro e letal que os carcinomas, o melanoma é o tipo mais agressivo de câncer de pele, devido à alta possibilidade de provocar metástase.

Segundo Heitor Gonçalves, os homens desenvolvem mais chances de desenvolver o câncer da pele por conta de hábitos que o colocam em risco. “O homem sai muito mais de casa para trabalhar e para lazer. Assim, acaba se expondo muito mais ao sol, principalmente na zona rural”, destacou o vice-presidente. No entanto, esse não é o único problema de saúde relacionado à assistência dermatológica envolvendo a população masculina.

Sífilis – Números analisados pela SBD revelam que entre janeiro de 2010 e junho de 2020 um total de 468.759 homens foram diagnosticados com sífilis no Brasil. Segundo as informações do Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde, até o ano passado, a quantidade de homens contaminados era quase duas vezes maior do que de mulheres.

Em 2020, do total de casos de sífilis diagnosticados 62,6% eram na população masculina e 37,4% na feminina. “Essa doença é mais comum no homem, provavelmente, porque são indivíduos que adotam um comportamento de risco do ponto de vista sexual. Isso aumenta a possibilidade de adquirir a infecção pelo treponema, que é o causador da sífilis”, explica Heitor Gonçalves.

Hanseníase – As bases analisadas pela SBD ainda revelam que a população masculina também se destaca nas estatísticas de hanseníase. No Brasil, os homens representam 55% do total de casos novos detectados na última década. Os números são informados pelo Ministério da Saúde, por meio do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).

O vice-presidente da SBD reitera que “a hanseníase acomete mais o homem no mundo todo. Não há nenhuma diferença imunológica, genética e hormonal que justifique esse fenômeno. Acredita-se que esta alta incidência decorre de fatores como o homem ter que sair mais de casa para trabalhar e sua maior exposição em aglomerações, o que facilita contágio desta doença. Por exemplo, isso ocorre nos meios de transporte urbanos”.

Para prevenção dessas doenças, Gonçalves é enfático em afirmar que a mudança de hábitos é essencial. “Neste sentido, o homem deve evitar comportamento de risco. No campo sexual, deve ter o hábito de usar o preservativo. Quando o assunto é câncer de pele a grande estratégia é usar o filtro solar logo ao acordar, aliado à redução da exposição sol, sobretudo no período de 9h às 15h”.

Queixas – Mas câncer de pele, sífilis e hanseníase não são os únicos problemas dermatológicos que afetam os homens. Os especialistas também citam outros que costumam levar homens aos consultórios. Segundo Fabiane Mulinari Brenner, coordenadora do Departamento de Cabelos e Unhas da SBD, um dos principais motivos é a necessidade de tratar alopecias.

“Esse quadro se divide em dois tipos: cicatriciais e não cicatriciais. As mais comuns são a androgenética, conhecida popularmente como calvície, e a areata. Além dos eflúvios telógenos, que são períodos temporários de queda e rarefação”, explica a especialista. Ela destacou ainda que há manifestações que têm origem genética, autoimune ou decorrentes de episódios de estresse, por remédios ou outras doenças, como a covid-19. No entanto, afirmou Fabiane Brenner, em geral, o tratamento para a alopecia é longo. “Por isso, é importante o paciente ir ao dermatologista, para que o médico o acompanhe”, frisou.

Ela explica ainda que todo paciente, independentemente da alopecia, deve manter cuidados rotineiros para ter cabelos saudáveis. “Entre as medidas, estão: usar xampu adequado ao tipo de cabelo; evitar tratamentos químicos, como alisamento e tintura; cortar o cabelo de forma frequente; desembaraçar os fios no banho e adotar pentes de dentes largos na hora de se arrumar”, disse.

Procedimentos estéticos – Além do tratamento da calvície, as linhas de expressão preocupam o público masculino. Melhorar a qualidade de pele, amenizar a perda de volume facial e remover os pelos também são demandas frequentes em consultórios dermatológicos, relatam os especialistas. Outra dúvida comum é como fazer uma boa hidratação.

“O uso frequente de hidratantes auxilia na manutenção da barreira cutânea íntegra, amenizando o ressecamento da pele. A fotoproteção também não deve ser esquecida pelos homens. O uso diário e contínuo dos filtros solares ajuda a evitar envelhecimento precoce e o câncer da pele”, assinalou a coordenadora do Departamento de Cosmiatria Dermatológica da SBD, Edileia Bagatin.

Segundo a médica, as alterações relacionadas à idade e à exposição solar incluem a flacidez da pele e o aparecimento de rugas e manchas. De maneira geral, Edileia afirma que tratamentos voltados para o público masculino podem ser associados aos cuidados diários. No entanto, para evitar efeitos adversos e complicações é importante que os procedimentos sejam prescritos por médicos, em especial dermatologistas ou cirurgiões plásticos, após uma avaliação clínica e definição de diagnóstico.

 

imgnoticiaprogramaresidente2021_545x381.jpg

2 de setembro de 2021 0

09/08/2021 05:35


 

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), por meio do seu Departamento de Cosmiatria, promove o “Projeto Residente: inspirando a especialização”, que visa apresentar de forma prática e teórica aos residentes e especializandos de serviços credenciados temas relevantes da Cosmiatria. Tudo isso com o acompanhamento de profissionais gabaritados na temática.

Esse ano, a iniciativa ocorre em duas frentes diferentes: uma em parceria com a Merz Aesthetics e a outra com a Galderma.

MERZ – A Merz oferecerá 1 Xeomin e 1 Belotero Intense por Residente (R3), além de 02 Radiesse Duo por serviço credenciado.  Os produtos serão enviados diretamente ao serviço, local onde acontecerá o treinamento prático.

GALDERMA – Já a Galderma promoverá o 1º SUMMIT GALDERMA PARA RESIDENTES (evento para R1, R2 e R3) O evento acontecerá nos dias 11, 12 e 18 de agosto de 2021, a partir das 19h30min. A programação abordará  anatomia e assessment do paciente estético, além de aulas e live injections sobre tratamento com toxina botulínica, preenchedores de ácido hialurônico e bioestimuladores de colágeno. Haverá ainda a participação de consultores que discorrerão sobre a carreira do médico jovem e seus aspectos importantes, marketing e branding. Haverá também aula sobre tendências no tratamento da rosácea e a importância da barreira cutânea em diversas fisiopatogenias. (https://www.academiaderesidentes.com.br/)

Para os residentes do terceiro ano que tiverem participado dos três dias de evento*, a  Galderma oferecerá 1 Restylane Lido e 1 Dysport 300 para uso em atividade científica de treinamento a ser realizada dentro do serviço credenciado da SBD**.

*É necessário estar presente nos 3 dias de evento e assistir a pelo menos 75% do tempo previsto de programação científica, em cada dia.

**Os produtos serão enviados diretamente ao serviço, o qual terá acesso a lista de participantes.

Para participar do Projeto Residentes, devido à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), é necessária a inscrição com o preenchimento do “Termo de Consentimento para o Projeto Residentes” para liberação dos seus dados pessoais.

CLIQUE AQUI E FAÇA A SUA INSCRIÇÃO NO PROJETO RESIDENTES 2021 ATÉ O DIA 10/08





SBD

Sociedade Brasileira de Dermatologia

Av. Rio Branco, 39 – Centro, Rio de Janeiro – RJ, 20090-003

Copyright Sociedade Brasileira de Dermatologia – 2021. Todos os direitos reservados