Atualização terapêutica no tratamento da hidradenite é o destaque do novo episódio do SBDcast
Para quem tem dúvidas sobre questões relacionadas à hidradenite, é importante ficar atento à edição do SBDcast que entra no ar na quarta-feira (10/3). Sob o tema “Hidradenite: atualização terapêutica”, os ouvintes terão a oportunidade de saber mais sobre as dificuldades e a importância do diagnóstico precoce, os fatores de risco, tratamentos disponíveis, dentre outras questões, desse problema de saúde.
A convidada para participar desse episódio do projeto é a Renata Magalhães, membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e chefe do Serviço de Dermatologia da Unicamp. A moderação fica por conta da coordenadora científica da SBD, Flávia Vasques Bittencourt.
Evolução – “O paciente com hidradenite pode ter uma longa jornada até chegar ao seu diagnóstico, com passagens por diversos médicos. Muitas vezes, segundo estudos, isso pode levar de 7 a 12 anos. É essencial que o médico diagnostique o mais cedo possível, para orientar condutas que possam suavizar a evolução da doença”, analisa Renata. Ela ressalta, ainda, que a extensão do espectro da hidradenite pode ser um fator complicador para o dermatologista identificar a doença em suas formas atípicas.
“Quanto mais cedo for o diagnóstico – ainda na fase inicial, mais inflamatória, sem que haja grande destruição e deformação do tecido – melhor para o paciente. Dessa forma, ele passará por menos cirurgias e terá menos impactos na sua qualidade de vida. É essencial classificar logo a gravidade da doença para podermos pensar no melhor tratamento, já que isso muda conforme o estágio no qual a doença se encontra”, explica.
Fator de risco – Durante o programa, Renata Magalhães destacou também fatores que podem contribuir negativamente no tratamento dos pacientes. Segundo ela, é sempre importante reforçar a importância do controle do peso, pois a obesidade é o principal fator de risco em crianças, adolescentes e adultos, aumentando a gravidade da hidradenite, a refratariedade ao tratamento e gerando comorbidades. Outro problema citado é o tabagismo, que também deve ser combatido, pois piora a evolução da doença, influencia no papel da imunidade inata e atrapalha a resposta ao tratamento.
O SBDcast foi lançado em fevereiro deste ano, e é o novo canal de conhecimento, ciência e informação da SBD. A iniciativa inédita da entidade, entra no ar sempre às quartas-feiras, exclusivamente para os associados, com o conteúdo disponibilizado na área do sócio no site da SBD e também no aplicativo da instituição. O objetivo do projeto é ser um espaço permanente de atualizações sobre temas de interesse para o atendimento em dermatologia.