Simples Nacional: alíquotas do novo regime tributário passarão a valer em 2018




16 de maio de 2017 0

Médicos brasileiros começam a se beneficiar, a partir de janeiro de 2018, de uma importante conquista do ponto de vista tributário: a aprovação da Lei Complementar nº 155, de 27 de outubro de 2016, que atualiza as regras para o enquadramento das empresas no Simples Nacional e beneficia diretamente a categoria, que tem sua tributação reduzida.

O Simples Nacional é um regime simplificado de pagamento de tributos que beneficia microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP). Como as mudanças positivas para a categoria médica entram em vigor em 1º de janeiro de 2018, este ano (2017) será o ano-calendário que definirá as receitas a serem auferidas para fins de opção e permanência nesse regime.

O teto para microempresa ser enquadrada aumentou cerca de 150%, passando de R$ 360 mil de receita bruta anual para R$ 900 mil. Para empresa de pequeno porte, o aumento foi de 33%: de 3,6 milhões para R$ 4,8 milhões. O parcelamento de débitos do Simples Nacional apurados até maio de 2016 também aumentou de 60 para 120 meses para os pedidos de extensão realizados de 12 de dezembro de 2016 a 10 de março de 2017.

A atividade médica, inclusive laboratorial, passou do Anexo VI (que será extinto) para o III – o que é uma mudança benéfica. Para aproveitar a mudança, a razão entre folha de salários e receita bruta da pessoa jurídica deve ser igual ou superior a 28%. Caso contrário, as empresas serão tributadas na forma do Anexo V (menos vantajosa).

As empresas micro e de pequeno porte já em atividade que tenham interesse em ingressar no regime só poderão fazê-lo em janeiro do próximo ano, até o seu último dia útil. Já as empresas desses portes e recém-constituídas podem efetuar de imediato a opção.

Fonte: Conselho Federal de Medicina


16 de maio de 2017 0
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Foto Danilo Verpa/Folhapress

 

Uma mancha escura salta aos olhos do designer gráfico Jonas Lobo, 32, quando ele se olha no espelho pela manhã. “Dependendo do dia, chega a ser assustador.”

Depois de testar rodelas de pepino e batata sobre as olheiras, na tentativa de amenizá-las, optou por “pintar” a área arroxeada com a micropigmentação, técnica oferecida em clínicas de estética para preencher e desenhar as sobrancelhas.

“Doeu para caramba”, diz. “É como se você fizesse uma tatuagem na pálpebra.”

Mas há quem faça exatamente isso para tratar olheiras.

“Adaptei a arte da tatuagem para um procedimento permanente que resolve definitivamente o problema”, diz o tatuador de São Paulo Rodolpho Torres, que atende majoritariamente mulheres.

Ele, que batizou sua técnica de “agulha mágica”, usa a tatuagem para aplicar pigmento na região das olheiras.

Já a tinta da micropigmentação sai depois de cerca de dois anos.

“É uma técnica bastante difícil”, diz Vanessa Silveira, que é formada em relações públicas e, após fazer cursos de estética, fundou a rede de micropigmentação que leva seu nome, presente em oito Estados do país. Ela afirma ser a criadora do método.

“Se a pessoa não souber fazer, há um risco gravíssimo. Recebemos várias pessoas para corrigir a técnica feita de maneira errada.”

A micropigmentação de olheiras custa cerca de R$ 2.300 (aplicação e retoque). Torres não quis comentar quanto cobra pela sua técnica –disse apenas que o preço é semelhante ao de um implante de silicone nos seios, coisa que pode variar entre R$ 7.000 e R$ 15 mil.

É SEGURO?

Ambas as técnicas são alvo de preocupação entre especialistas da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

Especialistas ouvidos pela Folha dizem que a sensibilidade ao redor dos olhos pede cuidado na hora de realizar qualquer tipo de procedimento na região e citam riscos, como os de alergia.

Para Tatiana Gabbi, médica dermatologista da SBD, não se justifica usar a tatuagem para cobrir um problema que pode ser solucionado com medidas menos drásticas.

Torres discorda: “Na verdade, eu estou resolvendo um problema que os dermatologistas e cirurgiões plásticos não resolvem”.

A dermatologista da SBD rebate e afirma que o problema estético deve ser avaliado por especialistas e que, com as técnicas existentes (veja infográfico), é possível resolver quase todos os tipos de olheiras.

Segundo Daniel Coimbra, coordenador do Departamento de Cosmiatria da SBD, a micropigmentação e a tatuagem podem dificultar tratamentos futuros, como os que usam laser. Pode haver também o risco de alergias.

Mário Motta, membro da Sociedade Brasileira de Oftalmologia, também levanta ressalvas quanto às novas opções contra olheiras. Ele afirma que há um risco de as práticas provocarem crescimento anormal dos cílios –que poderiam chegar a ferir o olho– e criarem distúrbios nas glândulas que auxiliam na lubrificação dos olhos.

“Esses problemas são raros, mas, se o procedimento for feito por uma pessoa que não conhece a anatomia de pálpebra, a chance de ter problemas é maior” diz.

Ainda segundo Coimbra, as técnicas só se concentram na questão da pigmentação e não tratam da profundidade das olheiras, que pode ser causada pela flacidez da pele e pelo envelhecimento.

Também é preciso considerar o que causou as manchas, que podem ser de melanina, hemossiderina (substância presente no sangue) ou até mesmo da presença de muitos vasos sanguíneos na área (olheiras vasculares).

O que os tratamentos dermatológicos fazem é basicamente tentar desgastar essas substâncias.

O fator hereditário conta bastante para a aparição das olheiras. Alergias e o ato de coçar muito a região também podem causar as manchas.

Já as olheiras provocadas pelo cansaço e pela falta de sono costumam ser mais passageiras.

Os especialistas ouvidos pela Folha preferem ser cautelosos com os novos tratamentos e afirmam que são necessários estudos para comprovar a segurança dos mesmos.

“As pessoas precisam ter um pé atrás com tudo que parecer milagre”, afirma Daniel Coimbra.

 

Fonte: Folha de S.Paulo

 


16 de maio de 2017 0

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Após 17 anos, a Bahia volta a ser sede do maior Congresso de Dermatologia do País. De 7 a 10 de setembro, Costa do Sauípe receberá o 72º Congresso da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Dermato Bahia 2017. O evento, que irá reunir dermatologistas de todo o Brasil, discutirá a clínica médica, com enfoque nas doenças negligenciadas como a leishmaniose, a hanseníase, os cânceres cutâneos e várias outras que se beneficiam do desenvolvimento de novas drogas ou intervenções. A cirurgia dermatológica e a cosmiatria também fazem parte da programação.

O Congresso, além do cunho científico, tem compromisso com a comunidade que o acolhe. Por isso, inicia com quatro meses de antecedência, parcerias na área de responsabilidade social e ambiental, garantindo legado de educação e saúde para a população local.

A primeira parceria foi firmada com a Federação dos Pescadores e Aquicultores do Estado da Bahia (FEPESBA). A Federação reúne 94 Colônias de Pescadores sob sua jurisdição, espalhadas pelos 27 Territórios de Identidade do Estado. Juntas, a Federação e suas afiliadas assistem diretamente mais de 100 mil pescadores artesanais e marisqueiras, auxiliando-os na busca, acesso e manutenção de seus direitos.

No dia 18 de maio, serão realizadas palestras nas colônias de Pescadores Z-14 e Z-6, Arembepe e Itapuã, respectivamente. O médico dermatologista Dr. Vidal Haddad Jr., professor e pesquisador da Faculdade de Medicina da UNESP e responsável pelo Projeto Pescadores do Brasil, falará sobre “Animais dos mares e rios que podem ferir pescadores e seus familiares: o que fazer na hora do acidente?”. A proposta da iniciativa é fornecer fundamentos para os pescadores e suas famílias para que estes sejam capazes de enfrentar ferimentos e envenenamentos causados pelos diversos animais marinhos presentes no seu cotidiano.

Segundo Dr. Vidal, “essas emergências constituem os acidentes de trabalho mais comuns nas duas profissões, podendo ser provocadas por diversos animais, como os ouriços-do-mar pretos (pindaúnas), as águas-vivas e caravelas e por peixes venenosos como os bagres, arraias, niquins, peixes-pedra ou beatriz e outros. Acidentes traumáticos também ocorrem provocados por siris e caranguejos, bordas afiadas de conchas, espinhas de peixes etc.”, explica o médico dermatologista.

Durante as palestras, através da discussão dos problemas citados com as comunidades envolvidas e distribuição de material didático de linguagem simples e direta para os associados da Federação (que incluirá também informações sobre animais fluviais para as colônias de rios e lagos), serão fornecidas as medidas de primeiros socorros e de prevenção dos ferimentos, envenenamentos e infecções que podem acontecer nessas situações. A iniciativa já foi realizada em várias colônias de pescadores em diversos locais do país, obtendo êxito na prevenção desse tipo de acidente nas comunidades envolvidas.

Mais informações: http://www.sbd.org.br/orientacao/acidentes-com-animais-aquaticos/   Serviço: Arembepe: Colônia de Pescadores Z-14 Rua Manoel Coelho, s/n – Distrito de Arembepe Horário: 9h30 Capacidade: 100 pessoas   Itapuã: Colônia de Pescadores Z-06 Rua Aristides Milton, s/n  Largo da Sereia – Itapuã Horário: 15h30 Capacidade: 100 pessoas   Assessoria de Imprensa Maria del Carmen González – mdcazevedo@gmail.com Rogéria Lemos – rogeria.lemos@fsb.com.br – (21)2217-6522 Tayná Almeida – tayna.almeida@fsb.com.br – (21) 2217-6534


11 de maio de 2017 0
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A Câmara Técnica de Dermatologia reuniu-se na manhã desta quinta-feira (11/5), na sede do Conselho Federal de Medicina (CFM), em Brasília, para debater assuntos de interesse da área, visando a promoção e proteção da saúde da população. Durante o encontro, foram analisadas as ações positivas no Senado em relação ao Projeto de Lei da Câmara (PLC) 77/2016, que regulamenta as profissões de esteticista; discutidas a nova ação conjunta das entidades médicas em desfavor do CFO; além da liminar pelo TRF que suspende, em âmbito nacional, a resolução n. 529/2016 do Cofen, que invade as atribuições dispostas de maneira exclusiva ao profissional médico.

Participaram os dermatologistas José Antonio Sanches Jr. (presidente da SBD), Sérgio Palma (vice-presidente da SBD), Gabriel Gontijo e Denise Steiner (ex-presidentes da SBD), Débora Ormond, Elza Garcia, Ewalda Stahlke e o coordenador da Câmara Técnica de Dermatologia, José Fernando Vinagre.

Essa foi a segunda reunião do ano do grupo técnico. O próximo encontro está marcado para agosto.

 


10 de maio de 2017 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) vem a público e, principalmente, aos seus associados, informar que protocolou no último dia 8 de maio de 2017 uma ação judicial com pedido liminar (autos nº 20776-45.2017.4.01.3400)* objetivando a imediata suspensão, em âmbito nacional, dos efeitos da Resolução nº 529/2016 do Cofen que aprova a atuação do enfermeiro na área de estética. Os fundamentos jurídicos do pedido judicial da SBD estão pautados: 

(1) nos limites legais de atuação regulamentar dos conselhos profissionais;

(2) na lei do ato médico –  que define como ato médico a indicação da execução e execução de procedimentos invasivos – sejam diagnósticos, terapêuticos ou estéticos;

e

(3) na defesa à saúde da população colocada em risco caso haja atendimento por profissional não médico inabilitado cientifico e legalmente. Também foi alegado que o Cofen e vários outros conselhos de fiscalização profissional já tiveram resoluções como essas anuladas pelo Poder Judiciário, mas ignoram essa proibição e continuaram editando normas à margem da legalidade e que invadem a área de atuação exclusiva e privativa do médico, especialmente o dermatologista. Imbuída do mesmo espírito e buscando seus objetivos na defesa do ato médico e da saúde da população brasileira, a SBD por meio de seu Departamento Jurídico, requereu na ação, cautelarmente, a imediata suspensão da resolução nº 529/2016 do Cofen. Sendo assim, na data de 10 de maio de 2017, o juiz federal titular da 4ª Vara Federal do Distrito Federal proferiu decisão liminar** de âmbito nacional suspendendo a resolução Cofen 529/2016.

Em sua decisão, o juiz federal Itagiba Catta Preta Neto ressaltou que foram outorgadas atribuições típicas do profissional da medicina, com anamnese e prescrição de tratamento, prescrição e aplicação de substâncias no corpo humano, intervenção no sistema linfático e outras que, em regra e princípio, fogem à alçada dos enfermeiros. Ressaltamos que essa decisão é fruto do trabalho da atual Diretoria da SBD, por meio do seu Departamento Jurídico.

A atual gestão reestruturou seu Departamento Jurídico, primando pela defesa das prerrogativas profissionais dos médicos dermatologistas e na defesa do ato médico, em consonância com as diretrizes jurídicas estabelecidas pela Comissão Jurídica de defesa do ato médico, criada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).  

 

Departamento Jurídico da SBD

Diretoria da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD)

Gestão 2017/2018

 

 

 * Consulte o processo

 

** Decisão judicial


10 de maio de 2017 0

A Diretoria da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) gestão 2017/2018 informa aos seus associados que nesta quarta-feira (10/5), acaba de obter junto à Justiça Federal do Distrito Federal a suspensão imediata da Resolução Cofen 529/2016, que autorizava a atuação de enfermeiros na área de estética. O juiz federal Itagiba Catta Preta Neto acolheu todas as alegações da SBD e decidiu que "ao enfermeiro foram outorgadas atribuições típicas do profissional da medicina". Dessa forma, a SBD dá mais um passo importante e de vanguarda na defesa da saúde da população e na defesa das prerrogativas médicas. Em seguida, enviaremos um informe detalhado, mas por ora segue a íntegra da decisão judicial, proferida hoje às 12:38!

 

Departamento Jurídico da SBD

Diretoria da Sociedade Brasileira de Dermatologia

Gestão 2017/2018


8 de maio de 2017 0

Para tratar o tema de forma lúdica, dois personagens foram criados para interagir com a população. Dr. e Dra. Pele vão explicar as complicações e tirar as dúvidas mais frequentes nos consultórios dermatológicos

Sob o slogan “Quem cuida da pele é o médico dermatologista”, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) lança a campanha de valorização profissional e chama a atenção para a qualidade da assistência da saúde no país. O objetivo é informar e esclarecer a população sobre os riscos e consequências à saúde ao se submeter a procedimentos com profissionais não médicos e não habilitados, ampliando combate contra o exercício ilegal da profissão de médico.

As peças da campanha já estão sendo divulgadas nas redes sociais da SBD. Nas publicações, o Dr. Pele e a Dra. Pele reproduzem situações de atendimento tirando dúvidas sobre todas as áreas da dermatologia: clínica, cirúrgica, sanitária e cosmiátrica (estética), além das doenças de alcance social (DST, câncer da pele), reforçam a relação médico-paciente e o compromisso com sua atuação nas redes pública e privada.

Divulgue as peças nas suas redes sociais com a hashtag #medicodermatologista e amplie o alcance da campanha!

 

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8 de maio de 2017 0

A matéria de capa do JSBD (março/abril) traz os eixos norteadores do trabalho desenvolvido pelo Departamento Jurídico da SBD; os debates que a Sociedade têm participado conjuntamente com entidades médicas nacionais em prol da qualidade assistencial e da saúde da população; e as frentes de trabalho e o engajamento na orientação aos dermatologistas com relação aos valores praticados por muitos atos que desvalorizam o médico especialista.

A edição também apresenta os destaques do Congresso Americano de Dermatologia (AAD) e presta informações úteis a respeito do Congresso Brasileiro de Dermatologia para os associados que estarão em Sauípe em setembro.

Estão presentes ainda na publicação assuntos institucionais, como a reunião entre a Diretoria da SBD com o secretário de atenção à Saúde, Francisco de Assis Figueiredo, para a estruturação de parceria para campanhas de conscientização sobre a hanseníase e de trabalhos conjuntos visando a erradicação da doença, além da incorporação de medicamentos no SUS e na saúde suplementar; e uma orientação sobre a vacinação contra a febre amarela para dermatologistas, num material exclusivo elaborado pela SBD-RJ, e que está disponível no site da Regional.

Os temas de ensino médico e ética também ganham destaque. Especialistas da SBD e do CFM foram convidados para dar sua opinião sobre a qualidade dos recém-formados nas escolas médicas brasileiras e comentar sobre a ética no ensino médico.

Leia e faça o download da edição de março/abril.

 


7 de maio de 2017 0

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A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) informa, com pesar, o falecimento do médico associado Nilton Nasser Filho, ocorrido na manhã de sábado (6/5), aos 39 anos. Filho do dermatologista Nilton Nasser, ex-presidente da Regional de Santa Catarina da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD-SC) e membro da Comissão Científica da SBD, Niltinho, como era conhecido, se formou em Medicina pela Universidade da Região de Joinville e trabalhava com seu pai, em Blumenau, Santa Catarina. Aos familiares e amigos, a SBD Nacional, em nome de todos os associados, externa suas condolências e solidariedade neste momento tão difícil de suas vidas.      


6 de maio de 2017 0

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Fotos: Adriana Ranalli

A cidade de São Paulo sediou, pela nona vez, o Teraderm da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), entre 5 e 6 de maio, no Centro de Convenções Frei Caneca, com a presença de cerca de 2 mil participantes. No discurso de abertura, o vice-presidente da SBD, Sérgio Palma, comentou sobre a importância do encontro, consolidado no calendário da dermatologia brasileira, destacando que o aprimoramento técnico-científico continuado dos médicos especialistas é o melhor caminho para a valorização da profissão e para uma assistência de qualidade à saúde dos cidadãos. Entre as temáticas abordadas figuraram a fotoproteção; biológicos (uso além da psoríase); melanoma; evoluções inestésicas de tratamentos estéticos, manejo da dengue, zika; HPV e zoster; dermatoses com indicação de fototerapia; toxina botulínica, entre outros.

“O Teraderm teve pleno êxito. É um evento objetivo, com foco em manter atualizado o dermatologista em geral e também fomentar o crescimento dos residentes. O público tem a oportunidade de discutir com os palestrantes sobre todos os temas, promovendo uma maior sinergia entre os participantes. Essa é a marca do Teraderm, cuja a fórmula foi muito bem estabelecida pela Comissão Organizadora, com palestras curtas em formato de talk-show e ênfase no debate”, comentou o presidente da SBD-Resp, Ricardo Shiratsu, um dos coordenadores do evento ao lado de Clarisse Zaitz, Flavia Bittencourt e Jayme Oliveira Filho.  

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Um momento de destaque foi o bloco “Evoluções inestéticas de procedimentos estéticos”, coordenado por Marcia Cristina Linhares, em que os especialistas discutiram diversos tipos de complicações causadas por preenchimentos, muitas vezes realizados por não médicos. “O assunto alerta que mais importante do que fazer o preenchimento é saber conduzir e tratar a complicação. O paciente acaba recorrendo ao médico especialista, que é o dermatologista, para tratar a complicação, que pode surgir até mesmo alguns anos depois da realização do procedimento”, disse. A médica explicou que um exame simples como a ultrassonografia do local afetado define o tipo de preenchedor que foi utilizado no paciente e norteia o melhor tratamento a ser conduzido para a resolução da complicação.

Já o tratamento multidisciplinar do melanoma foi ressaltado pelo coordenador do bloco, Carlos Barcauí. "A dermatologia tem muito a aprender com a oncologia clínica, com os cirurgiões oncológicos e com o médico dermatologista que está mais habituado a lidar com o melanoma", frisou.

No bloco “Complicações de cirurgias de consultório” os especialistas reforçaram o quanto dermatologia avançou na cirurgia dermatológica, com técnicas mais eficazes e completas para a correção, melhora estética e diagnóstico de lesões de pele. “Estamos vivenciando uma fase mais madura na cirurgia dermatológica, que está sabendo lidar com os possíveis complicações pós-operatórias”, disse o dermatologista Érico Pampado, que ministrou aula sobre lipoaspiração.  

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Na abertura do encontro, o vice-presidente da SBD, Sérgio Palma, ressaltou o sucesso do I Simpósio de Imunobiológicos e IX Simpósio de Psoríase, e solicitou o engajamento dos associados na campanha da SBD pela valorização da dermatologia e qualidade da saúde no país

Além da qualidade científica comprovada há nove anos, o Teraderm é uma oportunidade para os dermatologistas travarem contato com profissionais experientes em suas áreas.

“É um evento interessante, tradicional, e participar desta edição me deixa muito honrado. As aulas foram muito bem conduzidas e organizadas”, salienta o dermatologista Alexandre Gripp, que participou da mesa “Dermatologia hospitalar (manejo do paciente)”.

 

Estande institucional

No estande da SBD, os associados puderam se inscrever para os demais eventos da Sociedade, como o 2º Simpósio Internacional de Cabelos e Unhas; o Dermato Bahia; e o 10° Simpósio Nacional de Cosmiatria e Laser e & 22a Radesp.

 





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