Força na Peruca, projeto da Fundação Laço Rosa, percorre cinco cidades brasileiras em um caminhão escola




8 de agosto de 2017 0

Criado pela Fundação Laço Rosa para resgatar a autoestima de mulheres em tratamento de quimioterapia, o programa Força na Peruca, para formação de profissionais capacitados para a confecção de perucas, este ano expande seu alcance cruzando regiões. Com o apoio da campanha #fortalizese (www.fortalizese.com.br) – idealizada por Exímia, unidade de negócios da FQM Farmoquímica, em parceria com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) –, do governo australiano e da Truckvan, empresa especializada na fabricação de soluções sobre rodas, um caminhão escola iniciou seu percurso em Curitiba e agora segue para Goiânia, onde permanecerá entre 9 e 31 de agosto, no Buriti Shopping, e posteriormente, segue viagem para outras três cidades brasileiras: Salvador, Rio de Janeiro e São Paulo. Além de possibilitar a entrega de perucas a pacientes em tratamento do câncer, o projeto vai capacitar 100 novos profissionais pelo Brasil para a confecção do acessório.

O presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), José Antônio Sanches, ressalta que a instituição cumpre suas finalidades em mais um projeto social que procura melhorar a autoestima de pacientes em tratamento de câncer. “A queda dos cabelos durante os tratamentos para o câncer, geralmente, causa perda significativa da autoestima. E pode ser minimizada por todos nós com compreensão, tolerância, mas, principalmente, com solidariedade”, ressalta.

Todos os locais escolhidos para receber a unidade móvel também contarão com postos de coleta de cabelos e doação de perucas para pacientes da Fundação Laço Rosa.

No ano passado, o programa recebeu a adesão de mais de 13 mil doadores em sua plataforma on-line, transformando a vida de 20 alunos e ampliando em 30% a fabricação das perucas.

Sobre o Força na Peruca em Goiânia

Durante os 22 dias em que o projeto Força na Peruca estará em Goiânia, de segunda a segunda, os alunos participarão de aulas práticas, nas quais terão a oportunidade de aprender todo o processo produtivo das perucas. Em seguida, eles poderão fixar o conteúdo teórico à distância e obter informações pertinentes à geração de renda, por meio de uma plataforma on-line que possibilitará contato com disciplinas relacionadas a finanças pessoais, marketing e empreendedorismo.

Segundo a presidente voluntária da Laço Rosa, Marcelle Medeiros, ao final do curso, os participantes, estimulados por metodologias de Design Thinking e Canva, estarão capacitados para se tornarem empreendedores, donos de seu próprio negócio localmente e aptos a ajudarem as ONGs locais na produção de perucas.

Logo após a passagem pela cidade, o caminhão escola faz uma rápida parada no Distrito Federal, e depois segue para Salvador (BA), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP). Em cada uma dessas praças, o projeto terá um parceiro de perucas local para certificar os alunos e elegerá uma ONG para receber a doação das perucas.


SERVIÇO

Goiânia

Data: 9/8 a 30/8

Instituição amiga: Cora (Centro de Diagnóstico do Câncer de Mama)

Local: Buriti Shopping (Avenida Rio Verde, Quadras 102/104, Vila São Tomaz)

Salvador

Data: 7/9 a 30/9

ONG Amiga: Naspec

Local: Salvador Shopping (Avenida Tancredo Neves, 3133, Caminho das Árvores)

Rio de Janeiro

Data: 3/10 – Cristo Redentor – Paineiras (Iluminação Cristo e Coquetel Outubro Rosa)

5/10 a 27/10 – Barra Shopping (Av. das Américas, 4.666, Barra da Tijuca)

Niterói: 28./10 a 20/11 (MAC – Mirante da Boa Viagem, s/nº – Boa Viagem, Niterói)

São Paulo

Data: 22.11 a 17.12 – Shopping Jardim das Acácias (Av. Roque Petroni Júnior, 1.089, Vila Gertrudes)

18/12 a 23/12 e 26/12 a 29/12 – hospitais (a definir)

2/1 a 7/1 – litoral paulista (a definir)

ONG Amiga: (a definir)

 


8 de agosto de 2017 0

Publicações

Os associados da SBD e assinantes têm acesso às edições digitais das revistas Anais Brasileiros de Dermatologia, Surgical & Cosmetic Dermatology, além do Jornal da SBD, Consenso Brasileiro de Fotoproteção e livro O Segundo Século.


5 de agosto de 2017 0

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Foliculite dissecante, novidades no tratamento da alopecia cicatricial, dermatoscopia ungueal, síndrome das unhas frágeis, FUE e FUT no transplante capilar, update em cosmética ungueal, alisamentos e Anvisa, foram alguns temas abordados no último dia do II Simpósio Internacional de Cabelos e Unhas da SBD (5/8), no Rio de Janeiro.

Um dos pontos altos foi a homenagem ao Professor Ival Peres Rosa, considerado um dos precursores da cirurgia dermatológica no Brasil ao lado dos Profs. Sebastião Sampaio, Luiz Henrique Camargo Paschoal, Carlos Machado, Bogdana Kadunc e Cássio Villaça, além de pioneiro da cirurgia da restauração capilar no país.

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Segundo a coordenadora do Departamento de Cabelos e Unhas e do encontro, Bruna Duque Estrada, os resultados do Simpósio vão muito além dos dois dias de evento. “Minha expectativa foi que os dermatologistas entendessem os mecanismos recentemente descritos nas doenças para aplicar esses conhecimentos em sua prática diária, já que muitas mudanças ocorreram nesses campos nos últimos anos. Era possível prever a grande adesão do público, dada a qualidade da grade científica, a participação de nomes importantes para ministrar aulas, incluindo a escolha dos palestrantes nacionais e internacionais”, ressalta.

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Dentre as apresentações, três palestras ganharam destaque: “Dermatoscopia ungueal”, ministrada pelo especialista Sérgio Hirata (SP) (foto). A aula “FUE e FUT no tratamento capilar”, conduzida pelo especialista José Rogério Régis Júnior (MG) abordou um assunto bastante atual. As técnicas FUE (extração da unidade folicular, em inglês) e FUT (transplante de unidade folicular) são as mais utilizadas para o transplante capilar. Na primeira, os folículos são extraídos do couro cabeludo um a um, sem cortes e pontos. Já a FUT apresenta maior eficiência para tratar a calvície, pois rende mais fios, porém é mais agressiva. Uma faixa de couro cabeludo é retirada e os folículos separados e depois reimplantados. E a palestra “Update in nail cosmetics”, de Antonella Tosti, que mostrou diversas novidades em cosméticos para unhas e necessidade de escolhê-los sabiamente para manter ou melhorar a qualidade da unha.

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Em seu discurso de encerramento, Bruna Duque Estrada disse estar orgulhosa da participação de mais de 1.000 dermatologistas, agradecendo a todos e à organização. Este é apenas o segundo ano do evento, que tem ganhado a adesão maciça não só do público participante, mas também dos palestrantes, importantes profissionais nacionais e de fora do país.

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  Leia mais:

http://www.sbd.org.br/noticia/doencas-de-cabelos-e-unhas-sao-destaques-em-evento-no-rio/

http://www.sbd.org.br/noticia/cursos-praticos-de-cirurgia-da-unha-transplante-capilar-e-supercilios-abrem-programacao-do-ii-simposio-internacional-de-cabelos-e-unhas-da-sbd/


4 de agosto de 2017 0

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Pesquisas e abordagens terapêuticas atuais permearam o 2o Simpósio Internacional de Cabelos e Unhas da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), que vai até sábado (5/8), no Windsor Barra, no Rio de Janeiro. O evento conta com o apoio da SBD-RJ e reúne cerca de 1.000 dermatologistas associados de várias partes do país e renomados profissionais das doenças de cabelos e unhas.

O vice-presidente da entidade, Sérgio Palma, após dar as boas-vindas aos presentes, falou em seu discurso de abertura sobre a reestruturação do Departamento Jurídico da SBD; a ação de defesa jurídica movida para a suspensão da Resolução n.529/2016, do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen); as últimas discussões sobre a PLC 77/2016, que trata dos esteticistas, cosmetólogos e técnicos em estética; além da Campanha de Revalorização do Dermatologista e a reestruturação do site, projetos com lançamentos previstos para setembro, durante o Congresso Brasileiro.

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Os palestrantes que participaram do primeiro dia de apresentação abordaram as onicomicoses, doenças ungueais inflamatórias, alopecias difusas e androgenéticas, a citologia do couro cabeludo na visão do patologista, microagulhamento nas alopecias, síndrome das unhas frágeis, alopecia areata, cirurgia de Mohs na onicologia, melanoma ungueal e linfonodo sentinela, entre outros assuntos.

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O simpósio promoveu uma troca de experiências entre brasileiros e experts internacionais da especialidade, como o alemão Eckart Haneke, especialista em dermatopatologia, cirurgia dermatológica e doenças ungueais, com  numerosas publicações nesses campos; e as americanas Antonella Tosti, uma das pioneiras na pesquisa clínica das doenças das unhas e dos cabelos, que veio ao evento para falar sobre tricoscopia; e Maria Hordinsky, que aborda as novas terapêuticas para alopecia areata, líquen plano pilar e envelhecimento capilar.

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Celso Tavares Sodré (RJ)

Pesquisa sobre Vitamina D

Cerca de cem congressistas foram voluntários para participar do projeto de pesquisa para avaliar a influência do filtro solar e de outros possíveis fatores na produção da vitamina D após exposição ao sol. Eles fizeram exame de sangue para medir os níveis de vitamina D no organismo e depois tomaram sol por alguns minutos. Os pesquisadores dividiram os participantes em grupos: parte deles aplicou o protetor solar com fator de proteção 30 no rosto e o restante dos participantes se expôs sem usar a proteção solar.

Os resultados esperam reforçar que o uso regular de protetor solar não impacta na produção de vitamina D. "Devemos ter mais preocupação com os riscos relacionados à exposição solar do que com os da não exposição", disse a dermatologista envolvida no projeto, Clívia Carneiro. A médica afirma que a exposição solar deve ser feita de forma consciente, de acordo com medidas de fotoproteção recomendadas pela SBD. A principal responsável pelo estudo é Luiza A. Pereira, do Serviço de Dermatologia do Hospital Universitário Antonio Pedro.

 

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Cursos pré-congresso

Sob a coordenação de Bruna Duque Estrada, do Departamento de Cabelos e Unhas da SBD, foram realizados nesta quinta-feira (3/8), cinco cursos pré-congresso com excelente aceitação do público: de tricoscopia e de cosmiatria de cabelos e unhas (teóricos); de cirurgia da unha, de transplante capilar e de supercílios (práticos). As aulas ocorreram no Instituto de Dermatologia Professor Rubem David Azulay, da Santa Casa da Misericórdia; no Americas Medical City; e no Windsor Barra.

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Da esq. para a dir.: O vice-presidente da SBD, Sérgio Palma, a coordenadora do Departamento de Cabelos e Unhas da SBD, Bruna Duque Estrada, a professora Antonella Tosti (centro) e palestrantes do Curso Teórico de Tricoscopia, ocorrido nesta quinta-feira (3/8)

  Programação  

Onde: Windsor Barra Av. Lúcio Costa, 2630 – Barra da Tijuca

Quando: até amanhã (sábado)

Programação: Amanhã será debatido temas como “Síndrome das unhas frágeis”, “Estágio atual do FUE e FUT no transplante capilar”, “Update in nail cosmetics”, “O que há de novo na cirurgia robótica?”.  

A programação completa pode ser encontrada aqui.


3 de agosto de 2017 0

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O II Simpósio Internacional de Cabelos e Unhas da SBD teve início nesta quinta-feira (3/8), no Rio de Janeiro. O encontro vai até sábado (5/8) e conta com a participação de experts do Brasil e do mundo no tratamento dos dois campos da dermatologia. No primeiro dia de evento, a programação científica contemplou cinco cursos pré-simpósio, sendo três práticos (cirurgia da unha, de transplante capilar e de supercílios) e dois teóricos (tricoscopia e cosmiatria de cabelos e unhas).

Coordenado por Leonardo Spagnol Abraham (DF) e Rodrigo Pirmez (RJ), o Curso Teórico de Tricoscopia, realizado na parte da manhã, discutiu a importância da tricoscopia no diagnóstico diferencial das tricoses e mostrou as principais causas de alopecia e distúrbios da haste capilar. "Também abordamos os equipamentos e diferentes métodos de tricoscopia existentes com a participação de especialistas de referência. Foi bastante proveitoso", considera Leonardo Spagnol.

Na aula “Cosméticos para unhas e cutículas”, a dermatologista Renata Brandão Villa Verde (RJ) falou sobre a importância da hidratação e das vitaminas para o cuidado e fortalecimento da região. Em “Cuidados com o cabelo afro”, Aline Tanus Luz Martins (RJ) lembrou que o formol, que ainda vem sendo utilizado de forma ilegal por profissionais de salão de beleza e consumidores para o alisamento de cabelos, é proibido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), podendo causar irritação, descamação do couro cabeludo e até mesmo o câncer.

“A Anvisa libera apenas dois tipos de alisante: os hidróxidos e o tioglicolato de amônio. O formol não é autorizado como uso de alisante capilar em nenhuma concentração. Ele é autorizado para o uso de conservante de cosméticos até 0,2% e como fortalecedor de unhas”, enfatiza.

Os "Oninutracêuticos e seus potenciais efeitos adversos" foram abordados por Tatiana Villas Boas Gabbi (SP), coordenadora do Curso Teórico Cosmiatria de Cabelos e Unhas. Em sua apresentação, ela falou sobre o uso de vitaminas, como a biotina; e de microolementos, como o silício orgânico; no tratamento dos problemas das unhas. O principal ponto destacado foi em relação às alterações de exames laboratoriais que podem surgir com o uso de biotina acima de três vezes do valor da ingestão diária recomendada e as recomendações de como proceder nesses casos.

O II Simpósio Internacional de Cabelos e Unhas conta com o apoio da SBD-RJ e está sob a coordenação das dermatologistas responsáveis pelo Departamento de Cabelos e Unhas, Bruna Duque Estrada Pinto (RJ), Fabiane Andrade Mulinari Brenner (PR), Giselle Martins Pinto (RS) e Robertha Carvalho de Nakamura (RJ).

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1 de agosto de 2017 0

O presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), José Antonio Sanches, e o vice-presidente da SBD, Sérgio Palma, participaram na manhã da terça-feira (1/8) da terceira reunião da Câmara Técnica de Dermatologia do Conselho Federal de Medicina (CFM). O encontro da CT de Dermatologia ocorreu na sede do Conselho, em Brasília, e foi conduzido pelo médico José Fernando Maia Vinagre (coordenador). Participaram também os dermatologistas e membros da Câmara: Gabriel Gontijo, Denise Steiner (ex-presidentes da SBD), Débora Ormond, Elza Garcia, Vicente Pacheco e Ewalda Stahlke.

No início da reunião, Vinagre solicitou atualização sobre o andamento do PLC 77/2016, que trata dos esteticistas, cosmetólogos e técnicos em estética. O assunto foi relatado por Sérgio Palma, que representou a SBD em duas reuniões, realizadas no gabinete da senadora e relatora Ana Amélia, para a elaboração de novo texto, juntamente com profissionais da fisioterapia e estética. O projeto está sendo analisado na Comissão de Assuntos Sociais do Senado (CAS).

“O texto proposto objetiva regulamentar a profissão dos esteticistas, cosmetólogos e técnicos em estética e garantir a proteção da saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas relativas ao fornecimento de produtos e serviços. Também considera a Lei 12.842/2013, que regulamenta a atividade médica”, enfatizou.

O avanço do projeto está nas mãos da relatora, que deve apresentar um relatório na forma de substitutivo. Se aprovado na CAS, terá obrigatoriamente que ser apreciado ainda pelo plenário do Senado. “A expectativa é de que tenhamos um desfecho favorável que atenda as partes envolvidas, pelo melhor da saúde brasileira e do nosso dermatologista”, disse o presidente da SBD, Jose Antonio Sanches.

Outro ponto debatido foi a invasão do ato médico por outras profissões de saúde e o crescente número de complicações que vêm chegando aos consultórios dos dermatologistas e também no serviço público após procedimentos estéticos invasivos realizados por profissionais não médicos.

“Em função disso, a Diretoria da SBD por intermédio de seu Departamento Jurídico está elaborando um Termo de Consentimento Informado que orientará a condução do dermatologista no acolhimento desses casos e, em breve, será publicado nos canais de comunicação da SBD”, adiantou Sérgio Palma.

Segundo o dermatologista, a Câmara Técnica ainda ficou encarregada de organizar e divulgar aos médicos informações com as orientações para a condução de casos de complicações realizadas por profissionais não habilitados e não médicos. A dermatologista Ewalda Stahlke aproveitou para apresentar um modelo de termos sugeridos pelo Conselho Regional de Medicina (CRM) do Paraná para orientar essa questão.

Pela imprensa, a SBD e o CFM vão reforçar a divulgação de que os procedimentos invasivos das áreas dermatológica/cosmiátrica devem ter sua indicação e execução feitas exclusivamente por médicos, de acordo com a Lei 12842/2013.

Uma ação da Diretoria da SBD apresentada durante o encontro é a realização de estudo de revisão sistemática para determinação do nível de evidência de vários procedimentos, como microagulhamento, mesoterapia, carboxiterapia, plasma rico em plaquetas, drug delivery, entre outros.

“As revisões sistemáticas são recursos importantes diante do crescimento acelerado da informação científica e ajudam a sintetizar a evidência disponível na literatura sobre uma intervenção, auxiliando os profissionais no seu trabalho cotidiano. O resultado desse estudo será encaminhado para a Comissão para a Avaliação de Novos Procedimentos em Medicina, uma das comissões do CFM”, salienta o presidente José Antonio Sanches.

O diálogo entre os especialistas tem sido constante, com a discussão de propostas de linhas de ação para todo o ano. A próxima reunião da CT está marcada para 19 de outubro.

 


31 de julho de 2017 0

Neste sábado (29/7), os dermatologistas e coordenadores do Departamento de Medicina Interna e Geriatria da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Paulo Ricardo Criado (FMABC) e Silvia Marcondes Pereira (Unifesp), representaram a entidade no 22o Congresso Brasileiro Multidisciplinar de Diabetes da Associação Nacional de Assistência ao Diabético (Anad), em São Paulo. Os especialistas coordenaram sessões e ministraram palestras.

“Foi uma honra atender ao convite de Fadlo Fraige Filho, meu ex-professor de endocrinologia na FMABC, e do Professor e presidente da SBD, José Antonio Sanches e sua Diretoria. É sempre muito gratificante elevar o nome da dermatologia brasileira aos nossos pares de outras áreas e demais profissionais da saúde”, disse.

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28 de julho de 2017 0

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Envelhecimento da pele foi o tema abordado por dermatologistas da SBD na edição de julho do Bem Estar Global. O evento ocorreu nesta sexta-feira (28), das 8h às 14h, no Centro de Convenções e Exposições Expoville, em Joinville, e contou com a participação de dermatologistas associados da Regional Santa Catarina. Preparados para orientar os cidadãos, os especialistas explicaram os sinais de alerta das doenças cutâneas, especialmente na pele do idoso, e recomendaram cuidados específicos evitar os casos de câncer da pele. Até o fim da ação foram detectados seis casos suspeitos da doença entre os mais de 300 atendimentos.

Desenvolver o hábito diário de usar o filtro solar em todas as áreas expostas do corpo, além de prevenir o câncer da pele, ajuda a reduzir os sinais de envelhecimento. No entanto, para uma proteção eficaz contra a radiação UVA e UVB, o produto deve ter fator de proteção solar (FPS) 30, no mínimo.

Depois de passar boa parte da vida tomando sol sem proteção adequada, a aposentada Leontina Wolf decidiu mudar seus hábitos. “Vim ver as manchas e só passava protetor quando ia caminhar. Agora, após ouvir as explicações de um especialista sobre as consequências da radiação solar, vou passar todos os dias”, disse.

Já o caso de Nair Pereira Horst é mais delicado. Há cinco anos, passou por cirurgia para a retirada de um carcinoma basocelular (CBC), o tipo mais comum de câncer da pele, porém não fez acompanhamento permanente com dermatologista. Durante a ação, foi avaliada para saber se estava tudo bem e descobriu que há suspeita de retorno da doença.

 

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Especialista analisa pele de paciente. Também foi utilizado o exame de dermatoscopia digital para o diagnóstico mais preciso

Para o presidente da Companhia de Desenvolvimento e Urbanização de Joinville (Conurb), Ivo Vanderlinde, essa conscientização sempre existiu. “Já uso protetor solar, mas quis vir conversar com um dermatologista para cuidar ainda melhor da minha pele”, salienta.

 

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Ivo segue a orientação dos dermatologistas e usa protetor mesmo em dias nublados[/caption]  

Participaram os dermatologistas Valéria Lisboa, Eoda Steglich, Fernanda Bebber Douat, Mariane Aquim, Vanessa Cristina Soares e Rodrigo Moritz (foto), além de Juliana Viesi e Patrícia Silva Farah. A próxima edição do Bem Estar Global será Fortaleza, no dia 18 de agosto, e a SBD estará presente com seus especialistas para a prestação de serviços de saúde à população.

 

“A SBD Nacional, por meio da SBD-SC, inaugurou nesse evento a temática do envelhecimento, abrindo espaço na mídia para o I Simpósio Nacional sobre o Envelhecimento: além das rugas, que vai ocorrer conjuntamente com a 26a Jornada Sul-Brasileira de Dermatologia, no CentroSul, em Florianópolis, de 22 a 24 de março de 2018. Convido todos os dermatologistas a participar desse evento inédito e com temática em sintonia com os novos tempos”, destacou o presidente da Regional Santa Catarina, Maurício Conti.


25 de julho de 2017 0

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Maior e mais visível órgão do corpo humano, a pele é o limite entre uma pessoa e o mundo. É ela que garante a percepção de tato, temperatura, pressão, calor e dor. É por meio desse órgão que podemos distinguir texturas e manifestar carinho tocando outro ser. Para compreender determinadas emoções, dizem que é preciso “sentir na pele”, esse órgão vital sem o qual seria impossível sobreviver. “A pele reveste todo o nosso corpo atuando com uma eficaz barreira de proteção contra as agressões externas. É uma grande capa de proteção contra fungos, bactérias, produtos químicos, físicos e fatores ambientais, como o sol, por exemplo. A pele, como qualquer órgão, sofre modificações com o passar do tempo, e essas alterações ocorrem de forma variável em todas as estruturas provocando a aparência de envelhecida. O envelhecimento cutâneo se traduz principalmente por perda da hidratação, diminuição da oleosidade, diminuição da defesa imunológica contra agressores e, além disso, se torna mais frágil perdendo a capacidade de atuar como barreira protetora. Medidas simples diárias como limpeza, uso de protetor solar e hidratação podem garantir o envelhecimento com uma pele mais saudável”, destaca coordenadora do Departamento de Dermatologia Geriátrica da SBD, Silvia Marcondes Pereira.

A pele do idoso apresenta uma menor atividade das glândulas produtoras de sebo e de suor, por isso é uma pele mais ressecada e desidratada. Além disso, a menor atividade de células produtoras de colágeno e elastina, as fibras que dão firmeza e sustentação à pele, deixam a pele mais fina, mais flácida e com sulcos, e linhas de expressão, mais marcadas. Uma pele muito fina e ressecada costuma causar coceira. Não é incomum que os idosos sofram com esse tipo de problema. Outra coisa que pode piorar o quadro de secura e coceira é o uso de algumas medicações, o uso inadequado de produtos na pele e o hábito de banhos quentes, demorados e com buchas.

Entre os cuidados diários da pele envelhecida, a médica recomenda banhos mornos, com sabonetes delicados que não façam tanta espuma, e hidratação com cremes emolientes.

“Esses cremes devem ser passados, de preferência, com a pele ainda úmida, logo após o banho. Dependendo da característica de cada um, é possível utilizar hidratantes a base de glicerina, ureia ou mesmo alguns mais sofisticados, que contêm as gorduras normalmente encontradas na pele humana. Isso ajuda a manter a pele hidratada e evita a coceira. Também a torna mais resistente a infecções oportunistas, por diminuir o trauma e, portanto, reduzir microlesões que facilitariam a penetração de agentes infecciosos”, disse a médica dermatologista.

Atenção ao câncer da pele

A diminuição da atividade imunológica, comum na pele do idoso, torna a pele mais suscetível a infecções como micoses e viroses, tipo herpes zoster – que é, em geral, uma lesão que surge de repente, sendo muito dolorida e podendo apresentar bolhas ou manchas vermelhas, normalmente apenas de um lado do corpo. O excesso de sol tomado a vida toda também pode acarretar o câncer da pele em idosos. Qualquer lesão persistente na pele, que não esteja cicatrizando, ou pinta ou mancha que se modificam, devem ser examinadas por um dermatologista para descartar ou confirmar esses diagnósticos.

É importante que a pele do idoso seja examinada ativamente, uma vez por ano, em busca de lesões malignas e pré-malignas, para que haja diagnóstico e tratamento precoces, evitando assim, cirurgias maiores e mais traumáticas.

Leia mais sobre o envelhecimento cutâneo.

Busque um dermatologista associado: http://www.sbd.org.br/buscar-associados.

 





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